Levanta diversos pontos cruciais da vida em sociedade, mesmo que alguns em cenas curtas, além da pauta central. Mostra a vulnerabilidade humana ao decepcionar-se quando pensa no coletivo, a sensação de impotência e inutilidade, bem como fraquezas individuais e a decadência social, frutos do egoísmo e da apatia.
A dificuldade do personagem principal de criar laços devido a uma infância traumática, transmitida não só pelo fato de não manter-se fixo em um emprego, mas também por se distanciar da professora com a qual se envolveu, da garota que ele abrigou e da aluna que precisava de sua ajuda; a funcionária do colégio que se esgota e acaba chorando em frente a uma aluna quando essa se mostra totalmente desinteressada; os casais que, ao se encontrarem em casa no final do dia, não se sentem confortáveis para conversarem sobre o que os aflige - ou sobre qualquer coisa, simplesmente não estão confortáveis em suas próprias casas com suas próprias famílias; a prostituição; a pressão de lidar com um padrão de beleza que nos é imposto e exclui a maioria das mulheres, bem como a rejeição sofrida por quem não se encaixa nele; o consumo de remédios para conseguir encarar uma realidade inóspita; o suicídio. O filme não censura a podridão de uma sociedade que mantém uma cultura sugadora e seus danos.
Deprimentemente humano, inclusive na sutileza da fotografia simples e, ao mesmo tempo, tocante.
Uma graça de filme com um roteiro original e maravilhoso, adorei! Cada detalhe foi muito bem pensado, é fácil perceber, na sutileza das cenas, o contraste entre o mundo socialista e o mundo capitalista.
Os Sonhadores
4.1 2,0K Assista AgoraCertos diálogos e a trilha sonora mexeram com o meu coração de um jeito que poucas coisas conseguem.
Não se recebe a liberdade, a liberdade se toma.
O Substituto
4.4 1,7K Assista AgoraLevanta diversos pontos cruciais da vida em sociedade, mesmo que alguns em cenas curtas, além da pauta central. Mostra a vulnerabilidade humana ao decepcionar-se quando pensa no coletivo, a sensação de impotência e inutilidade, bem como fraquezas individuais e a decadência social, frutos do egoísmo e da apatia.
A dificuldade do personagem principal de criar laços devido a uma infância traumática, transmitida não só pelo fato de não manter-se fixo em um emprego, mas também por se distanciar da professora com a qual se envolveu, da garota que ele abrigou e da aluna que precisava de sua ajuda; a funcionária do colégio que se esgota e acaba chorando em frente a uma aluna quando essa se mostra totalmente desinteressada; os casais que, ao se encontrarem em casa no final do dia, não se sentem confortáveis para conversarem sobre o que os aflige - ou sobre qualquer coisa, simplesmente não estão confortáveis em suas próprias casas com suas próprias famílias; a prostituição; a pressão de lidar com um padrão de beleza que nos é imposto e exclui a maioria das mulheres, bem como a rejeição sofrida por quem não se encaixa nele; o consumo de remédios para conseguir encarar uma realidade inóspita; o suicídio. O filme não censura a podridão de uma sociedade que mantém uma cultura sugadora e seus danos.
Deprimentemente humano, inclusive na sutileza da fotografia simples e, ao mesmo tempo, tocante.
Adeus, Lenin!
4.2 1,1K Assista AgoraUma graça de filme com um roteiro original e maravilhoso, adorei! Cada detalhe foi muito bem pensado, é fácil perceber, na sutileza das cenas, o contraste entre o mundo socialista e o mundo capitalista.