Elegante, sedutora e inteligente, a adaptação de Stephen Frears é uma exploração perversamente divertida da política sexual. A marquesa, interpretada de maneira a lá Bette Davis é, na verdade, o oposto de libertada: ela é um dos exemplos mais formidáveis de desprezo do inferno, que não tem fúria, como uma mulher, em toda a literatura. Sem filhos, é claro, ela é a mulher destruidora e, apesar de sua reserva, controle e racionalidade superficial, ela usa o tipo mais baixo de traição "feminina": cancela o jogo que está enfrentando com Valmont depois que ele venceu, e atribui a culpa a ele. Ela é uma mulher castradora, sedenta de poder, como concebida por um escritor masculino do século XVIII. Ela também é uma ótima personagem, da maneira que Richard III é ótimo. Ela é polida em sua selvageria, e Glenn Close, de costas retas, com aparência matriarcal e pura (até os dentes são perfeitos), proporciona um desempenho suave que é de longe o melhor trabalho na tela, alguns atores não estão tão bem e me incomodam, como a interpretação de John Malkovich, por exemplo, ele demora um pouco para se acostumar com o filme, por causa de seus olhos furtivos, lábios franzidos, seu ligeiro impedimento de fala (é um suspiro?) E seus pequenos moues. Embora ele use uma peruca em pó, ele está estranhamente longe da imagem convencional do filme de um nobre francês do período pré-revolucionário, e principalmente Keanu Reeves (lindo de morrer, mais inexpressivo que dói), vale ressaltar o último desempenho da veterana Mildred Natwick é admiravelmente direta como a tia idosa de Valmont. Despedida mais digna só a da Ingrid Bergman em Sonata de Outono de 1978. .
Mais uma tentativa frustada do Silvio Santos, salvar o horário. A Chris Flores não merece ser fantoche de Silvio Santos ela é muito mais que isso. De um lado tenho inveja de Silvio Santos que pode fazer o que quiser e se dane quem achar ruim, manda quem pode, obedece quem tem juízo...por outro lado acho que ele esta ficando e gaga com a idade que tem, já mudou o nome do programa varias vezes, mudou horário, mudou apresentador, tira isso, poe aquilo e o programa continua a mesma porcaria mas com nome diferente. Mais isso não é novidade, ele mudou o programa do Serginho Groisman, tantas vezes, até que ele se encheu e foi pra Globo,sem falar que cancela séries sem avisar e muda de horário sempre,sem nenhum respeito com os telespectadores. Eu tô fora do SBT.
A Esposa, conta com a força do desempenho de Glenn Close, para levar para casa o poder de sua história - e ela prova exaustivamente, de maneira emocionante, a tarefa. Deveria ter levado o Oscar para casa, pela segunda vez ela perde a estatueta de Atriz, o outro foi na obra-prima ''Ligações Perigosas'' (1988). Assista o rosto de Close, nesse filme ''A Esposa'' nessas cenas iniciais; imagine o que ela está sentindo, porque você imaginará algo muito diferente até o final. Ela perdeu dessa vez para a estupenda Olivia Colman, em ''A Favorita'', mas se o Oscar fosse justo, Olivia, levaria como coadjuvante. Um pequeno detalhe só fã tanto de Gleenm quanto de Olivia.
Adoro filme de época, puxei para minha mãe, é esse filme pode não ser uma obra-prima, mas Weisz e Stone estão brilhantemente espirituosas e ágeis, mas o desempenho de Colman (que é uma atriz que eu adoro) é nada menos que sublime, embora em minha modesta opinião deveria ter ganho o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante e não de atriz, seu papel é muito brilhante, mas pequeno, seria mais justo.
É extraordinário, acachapante, impressionante, como esta terceira temporada consegue, talvez até mais que as anteriores, balancear a Grande História com as histórias pessoais daqueles personagens todos, não apenas a rainha Elizabeth II como também as pessoas ao seu redor, o marido, Philip, a irmã, Margaret, os filhos mais velhos, Charles e Anne. É ao mesmo tempo um retrato fantástico da História do Reino Unido e um mergulho na intimidade da família real, na personalidade de cada um. Olivia Colman, agora como Elizabeth II, está estupenda, quase rouba o espetáculo, se o elenco não fosse escolhido a dedo. Josh O’Connor, como o jovem príncipe Charle, é extraordinário.
A segunda temporada, é também, ou sobretudo, uma absoluta maravilha como reconstituição de fatos históricos importantes, fundamentais, que marcaram o século XX. Um presente para todas as pessoas que se interessam pela História – tanto as que conhece bem os acontecimentos desse passado recente que moldaram o mundo de hoje, tanto para os que apenas ouviram falar de alguns deles. Destaque nessa temporada para Jared Harris. A princesa Margaret, a irmã mais jovem da rainha, interpretada por Vanessa Kirby, parece ter mais peso que a protagonista. O que não desmerece em nada a série.
The Crown, é um brilho, uma maravilha, um primor. Diálogos fantásticos, impressionantes, que dá vontade de ouvir de novo, e de novo, e mais uma vez, para fruir melhor a beleza, a seriedade, a profundidade.
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Ligações Perigosas
4.0 342 Assista AgoraElegante, sedutora e inteligente, a adaptação de Stephen Frears é uma exploração perversamente divertida da política sexual. A marquesa, interpretada de maneira a lá Bette Davis é, na verdade, o oposto de libertada: ela é um dos exemplos mais formidáveis de desprezo do inferno, que não tem fúria, como uma mulher, em toda a literatura. Sem filhos, é claro, ela é a mulher destruidora e, apesar de sua reserva, controle e racionalidade superficial, ela usa o tipo mais baixo de traição "feminina": cancela o jogo que está enfrentando com Valmont depois que ele venceu, e atribui a culpa a ele. Ela é uma mulher castradora, sedenta de poder, como concebida por um escritor masculino do século XVIII. Ela também é uma ótima personagem, da maneira que Richard III é ótimo. Ela é polida em sua selvageria, e Glenn Close, de costas retas, com aparência matriarcal e pura (até os dentes são perfeitos), proporciona um desempenho suave que é de longe o melhor trabalho na tela, alguns atores não estão tão bem e me incomodam, como a interpretação de John Malkovich, por exemplo, ele demora um pouco para se acostumar com o filme, por causa de seus olhos furtivos, lábios franzidos, seu ligeiro impedimento de fala (é um suspiro?) E seus pequenos moues. Embora ele use uma peruca em pó, ele está estranhamente longe da imagem convencional do filme de um nobre francês do período pré-revolucionário, e principalmente Keanu Reeves (lindo de morrer, mais inexpressivo que dói), vale ressaltar o último desempenho da veterana Mildred Natwick é admiravelmente direta como a tia idosa de Valmont. Despedida mais digna só a da Ingrid Bergman em Sonata de Outono de 1978.
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Notícias Impressionantes
1.5 1Mais uma tentativa frustada do Silvio Santos, salvar o horário. A Chris Flores não merece ser fantoche de Silvio Santos ela é muito mais que isso. De um lado tenho inveja de Silvio Santos que pode fazer o que quiser e se dane quem achar ruim, manda quem pode, obedece quem tem juízo...por outro lado acho que ele esta ficando e gaga com a idade que tem, já mudou o nome do programa varias vezes, mudou horário, mudou apresentador, tira isso, poe aquilo e o programa continua a mesma porcaria mas com nome diferente. Mais isso não é novidade, ele mudou o programa do Serginho Groisman, tantas vezes, até que ele se encheu e foi pra Globo,sem falar que cancela séries sem avisar e muda de horário sempre,sem nenhum respeito com os telespectadores. Eu tô fora do SBT.
A Esposa
3.8 557 Assista AgoraA Esposa, conta com a força do desempenho de Glenn Close, para levar para casa o poder de sua história - e ela prova exaustivamente, de maneira emocionante, a tarefa. Deveria ter levado o Oscar para casa, pela segunda vez ela perde a estatueta de Atriz, o outro foi na obra-prima ''Ligações Perigosas'' (1988). Assista o rosto de Close, nesse filme ''A Esposa'' nessas cenas iniciais; imagine o que ela está sentindo, porque você imaginará algo muito diferente até o final. Ela perdeu dessa vez para a estupenda Olivia Colman, em ''A Favorita'', mas se o Oscar fosse justo, Olivia, levaria como coadjuvante. Um pequeno detalhe só fã tanto de Gleenm quanto de Olivia.
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraAdoro filme de época, puxei para minha mãe, é esse filme pode não ser uma obra-prima, mas Weisz e Stone estão brilhantemente espirituosas e ágeis, mas o desempenho de Colman (que é uma atriz que eu adoro) é nada menos que sublime, embora em minha modesta opinião deveria ter ganho o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante e não de atriz, seu papel é muito brilhante, mas pequeno, seria mais justo.
The Crown (3ª Temporada)
4.3 217 Assista AgoraÉ extraordinário, acachapante, impressionante, como esta terceira temporada consegue, talvez até mais que as anteriores, balancear a Grande História com as histórias pessoais daqueles personagens todos, não apenas a rainha Elizabeth II como também as pessoas ao seu redor, o marido, Philip, a irmã, Margaret, os filhos mais velhos, Charles e Anne. É ao mesmo tempo um retrato fantástico da História do Reino Unido e um mergulho na intimidade da família real, na personalidade de cada um. Olivia Colman, agora como Elizabeth II, está estupenda, quase rouba o espetáculo, se o elenco não fosse escolhido a dedo. Josh O’Connor, como o jovem príncipe Charle, é extraordinário.
The Crown (2ª Temporada)
4.5 254 Assista AgoraA segunda temporada, é também, ou sobretudo, uma absoluta maravilha como reconstituição de fatos históricos importantes, fundamentais, que marcaram o século XX. Um presente para todas as pessoas que se interessam pela História – tanto as que conhece bem os acontecimentos desse passado recente que moldaram o mundo de hoje, tanto para os que apenas ouviram falar de alguns deles. Destaque nessa temporada para Jared Harris. A princesa Margaret, a irmã mais jovem da rainha, interpretada por Vanessa Kirby, parece ter mais peso que a protagonista. O que não desmerece em nada a série.
The Crown (1ª Temporada)
4.5 389 Assista AgoraThe Crown, é um brilho, uma maravilha, um primor. Diálogos fantásticos, impressionantes, que dá vontade de ouvir de novo, e de novo, e mais uma vez, para fruir melhor a beleza, a seriedade, a profundidade.