Teatrólogo pernambucano, Vital Santos iniciou a carreira na cidade de Caruaru, Pernambuco, onde em 1966 foi um dos fundadores do Grupo Evolução. Em 1967, escreveu sua primeira peça: "Feira de Caruaru".
Com a peça "Rua do Lixo 24", escrita em 1968, ganhou cinco prêmios no Festival Nacional de Teatro (realizado em 1969) e percorreu o Brasil inteiro. Com a peça "O Auto das Sete Luas de Barro" (uma biografia do ceramista Mestre Vitalino) ganhou vários prêmios, entre os quais o Prêmio Molière; Mambembe; da Associação dos Críticos de Arte de São Paulo e o Prêmio Governador do Estado do Rio de Janeiro. Outra peça ganhadora de vários festivais nacionais de teatro foi "O Sol Feriu a Terra e a Chaga se Alastrou".
Principais obras: "A Menor Pausa" (traduzida para o francês); "O Demônio Está de Branco" (traduzida para o espanhol); "A Noite dos Tambores Silenciosos"; "A Árvore dos Mamulengos". Também dirigiu o Teatro de Comédia do Paraná, o Projeto Pixinguinha (da Fundação Nacional de Arte - Funarte), além de shows dos cantores Alceu Valença, Elba Ramalho e Jackson do Pandeiro.