Paul Schmidt me enviou um conjunto de cinco poemas de uma série chamada WAR SONGS. Ele trata a guerra de forma brilhante e sarcástica, evoca sua sedução. A partitura de Mark Bennett é em si provocativa, lânguida e próxima a uma valsa. A coisa toda é uma série de canções lançadas no modo de melodrama, ou seja, música em conjunto com uma narração. Minha contribuição está na sobreposição de cenas de guerra, aliadas ao que chamei de imagem de Gabriel: um soldado jovem e bonito, uma personificação do bom guerreiro, uma imagem protetora. Ele dá fortes impressões durante toda a duração do filme. Ela o faz parecer às vezes ativo e agressivo, às vezes adormecido ou acenando. O filme usa imagens da Guerra do Vietnã e da Segunda Guerra Mundial. Eles mostram soldados marchando, tanques rolando. Explosões revelam de passagem nosso querido “Gabriel”.