Uma mãe e duas filhas sentem que a sua vida é demasiado monótona e previsível. Com os maridos não podem contar e com os filhos também não. E depois a carta de despedida do avô... Esta aparente calma cativa o espectador. A serenidade da câmara, da montagem, a forma nítida como a realizadora vê tudo. Em frente à sua câmara parada a tensão das personagens pode, pouco a pouco, desaparecer. Mesmo contando o drama de uma família, o tom nunca é pessimista, ficando sempre a sensação de que nada está irremediavelmente perdido.