Conhecido pelo personagem Pedrinho do Sítio do Picapau Amarelo, o ator Júlio Cesar Vieira começou a carreira ainda menino, na novela infantil "A Patota", de Maria Clara Machado, em 1972.

Participou, depois, das novelas "O Bem Amado", "O Semideus", "O Espigão", "O Professor vai Embora", "Escalada", até entrar, em 1977, no Sítio do Picapau Amarelo, de onde só saiu em 1980.

Depois do Pedrinho, Júlio César fez a novela "O Amor é Nosso" e a peça "Blue Jeans", abandonando a carreira artística em seguida.

No cinema, Júlio César atuou em "O Marginal" (1974), "Costinha - O Rei da Selva" (1975) e "O Jeca e a Égua Milagrosa", de Mazaroppi, em 1980.

Com o fim da carreira artística, Júlio resolveu estudar Filosofia. "Não completei o curso, mas foram dois anos que me abriram a cabeça", afirmou. Abandonou a carreira e hoje é sócio de uma empresa de transportes de carga. Júlio César foi casado, separou-se e tem uma filha, Fernanda, de 5 anos, com quem vê as reprises do Sítio na TV Educativa do Rio de Janeiro. Mora num apartamento com a mãe e a irmã. Recentemente foi convidado por uma revista gay para posar nu, mas recusou.

Ele acredita que não tenha voltado a fazer sucesso na tevê porque sua imagem ficou bastante associada à de Pedrinho. "Eu me sinto honrado por ter feito parte da infância de muitos", disse ele em uma entrevista.

De vez em quando, Júlio César participa de programas de TV relembrando seus tempos de Sítio.