Você está em
  1. > Home
  2. > Artistas
  3. > Silvio de Abreu

Silvio de Abreu

Nomes Alternativos: Silvio Eduardo de Abreu

36Número de Fãs

Nascimento: 20 de Dezembro de 1942 (81 years)

São Paulo - Brasil

Silvio de Abreu, nascido como Silvio Eduardo de Abreu, é um famoso ator, diretor, roteirista e autor de telenovelas, séries e minisséries brasileiro.

Formado em cenografia pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD-USP). A carreira teve início ao trabalhar como um ator, pouco conhecido, em teatro (Tchin Tchin, ao lado de Cleyde Yáconis e Stênio Garcia), telenovela (A Muralha, Os Estranhos e A Próxima Atração) e cinema (A Super Fêmea, com Vera Fischer e John Herbert). Após um período, passou a ser diretor de filmes bastante identificados com a chamada pornochanchada, gênero este bastante em evidência no cinema nacional dos anos 70, como ''A Árvore dos Sexos'' (1977) e principalmente o grande sucesso ''Mulher Objeto'' (1980), com Helena Ramos. Foi também assistente de Carlos Manga no filme O Marginal.

A estreia como autor de novelas se deu em 1977, ao adaptar em parceria com o crítico cinematográfico Rubens Ewald Filho o clássico romance ''Éramos Seis'', de Maria José Dupré, na terceira versão para a televisão, que obteve relevante sucesso e firmou parcerias com dois atores que seriam frequentes nos trabalhos posteriores: Gianfrancesco Guarnieri e Nicete Bruno. Transferiu-se para a Rede Globo em seguida, com ''Pecado Rasgado'' (1978). A novela não seria um sucesso, devido em parte à inexperiência de Silvio no meio e a desentendimentos com o diretor da trama, Régis Cardoso, o que acabou causando um afastamento do meio televisivo.

Substituiu o consagrado Cassiano Gabus Mendes, a quem vê como uma grande influência, na redação do texto de ''Plumas e Paetês'' (1980). O autor sofrera um infarto e, mesmo sem conhecê–lo pessoalmente, indicara o seu nome para substituí-lo. Silvio aceitou prontamente esta incumbência e, curiosamente sem ter visto um capítulo sequer da história, direcionou-a para índices recordes de audiência. Prosseguiu com a novela ''Jogo da Vida'' (1981), outro grande sucesso, baseada no argumento de Janete Clair, com Glória Menezes, Gianfrancesco Guarnieri, Raul Cortez, Mário Gomes, Débora Duarte, Sônia Mamede, Ney Santanna... Depois vieram inúmeras outras novelas de sucesso: ''Guerra dos Sexos'' (1983), que o consagrou nacionalmente, com um elenco estelar: Paulo Autran, Glória Menezes, Fernanda Montenegro, Tarcísio Meira, Mário Gomes, Maitê Proença, Lucélia Santos, Helena Ramos, Maria Zilda Bethlem, José Mayer, Yara Amaral, Edson Celulari, Marilu Bueno, Ary Fontoura, Paulo César Grande, Wilson Grey... ''Cambalacho'' (1986), com Fernanda Montenegro, Gianfrancesco Guarnieri, Natália do Vale, Consuelo Leandro, Cláudio Marzo, Susana Vieira, Edson Celulari, Débora Bloch, Regina Casé, Flávio Galvão, Louise Cardoso, Jaqueline Laurence, Luiz Fernando Guimarães, Paulo César Grande, Maurício Mattar, Emiliano Queiroz, Rosamaria Murtinho, João Rebello... e Sassaricando (1987).

As principais produções nos anos 90 foram ''Rainha da Sucata'' (1990), com Regina Duarte, Glória Menezes, Tony Ramos, Aracy Balabanian, Daniel Filho, Renata Sorrah, Raul Cortez, Paulo Gracindo, Cleyde Yáconis, Lolita Rodrigues..., que marcou a estreia do autor no horário nobre; ''Deus Nos Acuda'' (1992), com Glória Menezes, Francisco Cuoco, Marieta Severo, Cláudia Raia, Edson Celulari, Dercy Gonçalves, Cláudio Correia e Castro, Aracy Balabanian, Carmem Verônica, Jorge Dória, Louise Cardoso, Marisa Orth, Marcello Novaes, Paulo César Grande, Jandir Ferrari....; e a policial ''A Próxima Vítima'' (1995), com Tony Ramos, Susana Vieira, José Wilker, Aracy Balabanian, Cláudia Ohana, Natália do Vale, Glória Menezes, Paulo Betti, Tereza Rachel, Yoná Magalhães, Rosamaria Murtinho,Lima Duarte, Alexandre Borges, Zezé Motta, Selton Mello, André Gonçalves, Lui Mendes, Camila Pitanga, Roberto Bataglin, Isabel Fillardis, Vanda Lacerda..., que mostrou a público temas importantes e polêmicos como prostituição por vocação, homossexualismo masculino e adultério. Para exportá-la ao exterior, foi preciso criar outro desfecho a fim de que não se perdesse o mistério. Silvio também eliminou algumas cenas, a fim de manter a coerência da história.

A novela seguinte, ''Torre de Babel'' (1998), com Glória Menezes, Tony Ramos, Tarcísio Meira, Adriana Esteves, Letícia Sabatella, Cleyde Yáconis, Cláudia Raia, Edson Celulari, Marcos Palmeira, Juca de Oliveira, Cláudia Jimenez, Natália do Vale, Maitê Proença, Etty Fraser, Marcello Antony, Christiane Torloni, Sílvia Pfeifer, Victor Fasano, Vanda Lacerda, Carvalhinho, André Segatti, Ernani Moraes..., que recebeu muitas críticas negativas e causou polêmica devido ao excesso de cenas de violência e abordagem de temas como lesbianismo, uso de drogas, violência doméstica e assassinatos frios. Escreveu também a minissérie ''Boca do Lixo'' (1990), que consagrou a atriz Sílvia Pfeifer, então iniciante. O autor renovou a linguagem televisiva por meio da utilização de um estilo mais cinematográfico, ágil e vibrante, e pela incorporação da comédia nonsense, pastelão, como um gênero do meio.

Também escreveu a novela ''As Filhas da Mãe'' (2001), um fracasso de audiência que saiu do ar dez semanas antes do previsto. Apesar de ser aclamada pelas classes A e B, a novela não atingia o público maior - as classes D e E. Esse público simplesmente não entendia a trama, por isso não gostava.

Silvio, além de ser mestre em comédias, também é mestre no killer, desde ''A Próxima Vítima''. Outra característica importante de Silvio é a repetição de personagens nas novelas, como em Rainha da Sucata, onde a personagem Dona Armênia (Aracy Balabanian) e seus três filhos voltaram em sua novela seguinte (Deus nos Acuda), e Jamanta, de Cacá Carvalho, originalmente em Torre de Babel e posteriormente em Belíssima (2005).

Foi supervisor de texto também de Carlos Lombardi na primeira novela deste como autor titular: Vereda Tropical (1984) e de João Emanuel Carneiro em Da Cor do Pecado, também na primeira novela solo (2004), ambas com grande sucesso. Exerceu novamente esta função na primeira telenovela solo de Elizabeth Jhin, Eterna Magia (2007), embora, neste caso, a novela venha sendo marcada pelo insucesso, e em Beleza Pura (2008), de moderada repercussão, única novela da autora Andréa Maltarolli, falecida precocemente pouco tempo depois de sua exibição.

Retornou a titularidade em 2010 com a telenovela Passione.

Depois disso virou atual responsável pelo Departamento de Dramaturgia da Globo.

Cônjuge: Maria Célia de Abreu
Sem filhos.

Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.

Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.