Stryx

1978

Stryx

Dirigido por:
Média geral 4.0
baseado em 1 votos
Sua avaliação:
salvando

O tema de zombar do diabo, dos sincretismos, dos demônios, do submundo e outras do folclore do medo, era o principal mote da série, Stryx, claro, assustou a maior galera. Tanto que foram gravados apenas sete episódios – e desses sete, um nunca chegou a ir ao ar. Aparentemente, telespectadores indignados com o conteúdo blasfemo da atração, e que levaram muito a sério os temas, enviaram várias cartas pedindo a retirada do programa da grade. E aliás, não custa lembrar: a Itália era um imenso barril de pólvora naquele momento. Berço do catolicismo, o país passava por conflitos sociais, atos de terrorismo e altas merdas até mesmo em shows de música pop.
O show foi produzido na era discoteca, portanto esse gênero dominava a formação quase que total da parte musical do Stryx.
Entre as atrações que o telespectador mais saidinho poderia ver no Stryx naquele momento, estava a aparição triunfal de Amanda Lear, a apresentadora, modelo, atriz, cantora e musa de capa de disco do Roxy Music, chegou para abalar, dançou e cantou sensualmente, dividiu o palco com goblins e feiticeiros (era o “corpo de baile” da atração) e acariciou três gatinhos pretos, perguntando se os bichanos eram anjos ou demônios.
Para chocar o espectador (aliás, naquela época a TV, em cores estava popularíssima na Itália) ,valia tudo.
Abusando de efeitos em 3D, o programa abriu com gritos de “senhoras e senhores, o diabo!”, e na sequência, uma procissão de demônios, goblins, odaliscas e dançarinos. A diva Grace Jones também foi uma das atrações do programa, esteve lá acariciando peles de leopardo e cantando músicas como Fame e Anima e cuore, aliás, temas como quiromancia, cabala e sacrifícios humanos estavam entre os assuntos.
Aliás, teve brasileiro lá, ou melhor, brasileira, olha a diva Gal Costa no Stryx cantando O Vento, Relance e Rainha do Mar, entre outras em um cenário repleto de bichos chifrudos, goblins e índios, e muita sensualidade, e até uma dança ousada, ao som de outro brasileiro Naná Vasconcelos.
A cantora italiana Patty Pravo, soltando a voz em Bello, versão em italiano de Love goes building on fire, dos Talking Heads, ela é carregada por goblins e, no fundo, uma mulher sacrificada aparece amarrada num tronco de árvore, aliás, Patty é tida por muita gente séria como uma espécie de versão local feminina de David Bowie.
O programa foi feito, e exibido em horário nobre, assustou geral e saiu do ar rapidamente, dizem que no último capitulo não exibido e excomungado pela Igreja, tinha Gal Costa, Grace Jones e Amanda Lear, chicoteado e espancando o coisa ruim.
O espetáculo envolveu muitas polêmicas em sociedades mais conservadoras, principalmente por sua temática considerada diabólica e referente ao submundo além de expor a nudez, devido a muitos protestos, o programa foi retirado da transmissão e foi cancelada, não podendo exibir também o sétimo episódio.

Estreia Mundial:
1978
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