Nunca li um livro de James Baldwin (falha grave, que vou procurar reparar) no entanto, já vi várias intervenções/ entrevistas do grande intelectual norte-americano, e sempre me impressionou a inteligência aguda e a incrível elegância. Este filme capta perfeitamente essa elegância, a sobriedade, sem deixar de denunciar o racismo tão comum na América dos anos 60. É uma obra igualmente poética, com desempenhos acima da média do elenco. Barry Jenkins, após "Moonlight", acertou mais uma vez. Nota:4(0-5)
O que faz uma família? O que nos liga às outras pessoas? São perguntas às quais, a arte já tentou responder de várias formas. Koreeda, sempre se interessou por este tema na sua obra, e "responde" como poucos, com subtileza, doçura e profundidade. "Shoplifters" é um grande filme. Nota:4(0-5)
Este filme de Julian Schnabel procura retratar um estado de espírito. Mais do que factos, interessa-lhe um perfil psicológico, interessa-lhe perscrutar a alma torturada e genial de Vincent Van Gogh, consegue-o, muito por conta, do desempenho brilhante de Willem Dafoe(que actor extraordinário!). O elenco de apoio é luxuoso (Amalric, Seigner, Friend, Mikkelsen, Arestrup..) ajudando a compor um filme contemplativo e belo. Nota:3,5(0-5)
"Christopher Robin" é um filme leve e agradável, visualmente bonito, no entanto, não apresenta nada de muito inovador. É uma espécie de "Toy Story meets Paddington". Nota:3(0-5)
Noah Baumbach apresenta aqui um retrato familiar nova-iorquino, elitista, meio irónico. O elenco é extremamente poderoso, com Adam Sandler a surpreender pela positiva e Dustin Hoffman delicioso. O filme perde-se um pouco na sua verborragia, de qualquer forma é uma obra interessante. Nota:3(0-5)
"Hippocrate" de Thomas Lilti é um retrato realista, sem glamour, da medicina no sector publico com carências de equipamentos, reclamações salariais e escassez de pessoal num país como a França (sim, até os países mais desenvolvidos no mundo tem problemas na saúde). Retrata igualmente a relação paciente/médico, nomeadamente, o paciente idoso e, muitas vezes, já em condição terminal. Apesar de escorregar quase no final, é um filme sólido e bastante interessante. Nota;3,5(0-5)
Natalie Portman dirige aqui a sua primeira longa-metragem e protagoniza esta obra que homenageia o grande Amos Oz (recentemente falecido):escritor e intelectual judeu, militante pela paz entre Israel e Palestina. Portman é uma actriz extraordinária, aqui compõe uma personagem melancólica e sofrida, num filme poético e com algum interesse na abordagem histórica, à criação do estado de Israel. Nota:3,5(0-5)
A enorme emotividade (a que ninguém é imune) que a música, carisma e trajecto de Fredy Mercury ( grande desempenho de Rami Malek) provocam, impulsionam o filme e conectam com o grande púbico. No entanto, não bastam, para compensar o roteiro pobre, esquemático ao extremo: as motivações dos personagens ficam sem a mínima tentativa de explicação. Nota:3(0-5)
Uma estreia de Bradley Cooper na realização, extremamente promissora. "A Star Is Born" tem início de altíssimo nível: a primeira hora de filme é esplendorosa, depois começa a ter alguns problemas, terminando, novamente, em nível elevado. A química entre Gaga e Cooper é notável, a música é arrebatadora. Belíssimo. Nota;4(0-5)
Da Estónia chega um relato(baseado numa autobiografia) da paranoia estalinista que afectou alguns habitantes daquela região báltica, anexada pela URSS. É um filme com momentos tocantes, bem executado. Nota;3,5(0-5)
Completar o livro de Stieg Larsson( estava a meio, aquando da sua morte) foi uma tarefa extremamente difícil e que requeria coragem. David Lagercrantz assumiu o risco, não se saiu propriamente mal, mas o seu papel era sempre ingrato. O mesmo podemos dizer sobre este filme de Fede Alvarez, suceder à versão sueca e ao filme de Fincher, era complicado e o resultado foi um filme de acção tecnicamente bem elaborado, entretenimento razoável, com Claire Foy competente mas com falta de profundidade na trama, e alguns desempenhos muito fracos, por exemplo: Sverrir Gudnason como Mickael Blomkvist está fraquíssimo. Nota:3(0-5)
Jonah Hill (conhecido actor, por filmes como "Moneyball" e séries como "Maniac") tem a sua primeira experiência na direcção de filmes, uma experiência prometedora. Apresenta uma obra com a nostalgia da adolescência e dos anos 90. É um filme sincero e interessante, ainda que o tema seja algo cliché. Nota:3,5 (0-5)
"Summer Interlude"(Sommarlek)aparenta ser mais leve do que a maioria dos filmes de Ingmar Bergman que já tive a oportunidade de ver. Mas é apenas uma aparência, porque a obra esconde em si, a profundidade filosófica tão característica do mestre sueco. De certa forma, este filme é uma antevisão ligeira, de obras maiores que surgiriam na imortal cinematografia "Bergmaniana".É doce, mas também amargo. Nota:3,5(0-5)
Produção espanhola, mas de cunho marcadamente Basco, este "Handia" é uma imersão no século 19 no país Basco (região espanhola). Uma imersão extremamente bem conseguida, com cenografia de qualidade. É um filme que tem uma trama de inegável interesse humano, sólida e envolvente, ainda que caia nalgum cliché. Vale a pena. Nota:3,5(0-5)
Lanthimos faz aqui, o filme de perfil mais "mainstream" da sua (ainda relativamente curta) carreira. Mas isso não é defeito, pelo contrário, é apenas uma constatação. No entanto, há elementos característicos do cinema do director grego: a acidez e uma certa teatralidade. Sobre o elenco, é muito difícil encontrar um trio de protagonistas tão poderoso e equilibrado: Colman, Stone e Weisz estão simplesmente extraordinárias. Finalmente há que dizer que a ambientação e guarda-roupa são primorosas. Grande filme. Nota:4(0-5)
Felix Van Groeningen faz neste filme a sua primeira incursão no cinema de Hollywood, sem conseguir, no entanto, atingir o brilhantismo da sua obra maior ("The Broken Circle Breakdown- Alabama Monroe"). Não atinge, porque falta alguma profundidade nas motivações do personagem principal ( interpretado pelo brilhante Timotheé Chalamet, merecedor claro de indicação pela Academia), bem como a estrutura da narrativa tem alguns problemas de fluidez. Ainda assim, é um filme sustentado por performances talentosas e sólidas do elenco (Carell mostra que é cada vez mais um actor completo) e por uma história tocante. Bom. Nota:3,5(0-5)
Co-produção Eslováquia e Republica Checa, o filme parte do ambiente de uma sala de aulas, durante o regime comunista na Checoslováquia, para, de certa forma, retratar o ambiente político e social daquele tempo. É um filme bastante competente e interessante. Nota:3,5(0-5)
A ideia e a estrutura do filme são apelativas e interessantes, no seu propósito de mostrarem o percurso de um homem, e as influências nefastas ( incluindo politicas) que o levaram até ao momento presente. No entanto, achei cansativo e incomodou-me um certo "overacting" ( exagero na actuação). Nota:2,5(0-5)
"Soni" é sólido, actual e efectivo. Cinema que apresenta uma faceta desagradável da Índia da actualidade, com corrupção, machismo. Está na Netflix e é um filme que merece ser conhecido. Nota:3,5(0-5)
Começo por dizer que adoro "American Politics" e isso pode influenciar o facto de ter gostado tanto deste filme. Achei um retrato inteligente, sarcástico e cortante de Cheney. Sobre Bale, pouco mais há a dizer do que tive a sensação estar a ver o próprio Cheney no ecrã.- Desempenho monstruoso. Gostei igualmente muito de Carell (impagável Rumsfeld) e da impecável Adams. Óptimo filme. Nota:4(0-5)
Ao ver este filme dirigido por Jon M. Chu, tive a sensação de estar a assistir a uma versão sino-americana, de 120 minutos, de uma "soap-opera" do estilo "Dynasty" ou "Dallas", com todos os clichés associados e a superficialidade adjacente. Agradável à vista ( o luxo e as bonitas imagens de Singapura ) mas esquecível no minuto seguinte. Nota:2(0-5)
Há um piscar de olhos, mais do que óbvio, entre o personagem principal: Forrest Tucker( senhor idoso que assalta bancos) e o actor Robert Redford( "senhor idoso" que faz filmes). Este piscar de olho, serve como despedida de Redford da actuação em filmes. Por isso o charme e carisma do grande actor estão perfeitos nesta interpretação, bem acompanhados por Sissy Spacek e o valioso elenco de apoio (Glover, Waits, Affleck e até Moss!). Nostálgico, elegante e gracioso são os adjectivos certos para caracterizar este filme dirigido por David Lowery( ou para caracterizar Redford? ;) ) Nota;3,5(0-5)
Baseado numa história real, numa história impressionante de sobrevivência durante a segunda guerra mundial na Polónia ocupada pelos Nazis. "Lauf Junge, Lauf!" Emociona e cativa na medida certa, porém, cai numa certa falta de arrojo de direcção e falta também conexão e profundidade entre personagens, exceptuando o belo desempenho do jovem Andrzej Tkacz. Vale a pena conhecer esta história. Nota:3,5(0-5)
Criativo e crítico com toques de surrealismo, pode ser uma definição para este filme dirigido por Boots Riley. Há uma crítica contundente e actual ao capitalismo como forma de organização económica e social. Depois o filme tem uma faceta meio surreal, bem-humorada, que não me agradou na sua totalidade, ainda que eu considere que pode ser bastante efectiva, para atingir determinado público, na difusão da mensagem crítica do filme. Obra relevante. Nota:3,5(0-5)
Se a Rua Beale Falasse
3.7 284 Assista AgoraNunca li um livro de James Baldwin (falha grave, que vou procurar reparar) no entanto, já vi várias intervenções/ entrevistas do grande intelectual norte-americano, e sempre me impressionou a inteligência aguda e a incrível elegância. Este filme capta perfeitamente essa elegância, a sobriedade, sem deixar de denunciar o racismo tão comum na América dos anos 60. É uma obra igualmente poética, com desempenhos acima da média do elenco. Barry Jenkins, após "Moonlight", acertou mais uma vez. Nota:4(0-5)
Assunto de Família
4.2 400 Assista AgoraO que faz uma família? O que nos liga às outras pessoas? São perguntas às quais, a arte já tentou responder de várias formas. Koreeda, sempre se interessou por este tema na sua obra, e "responde" como poucos, com subtileza, doçura e profundidade. "Shoplifters" é um grande filme. Nota:4(0-5)
No Portal da Eternidade
3.8 348 Assista AgoraEste filme de Julian Schnabel procura retratar um estado de espírito. Mais do que factos, interessa-lhe um perfil psicológico, interessa-lhe perscrutar a alma torturada e genial de Vincent Van Gogh, consegue-o, muito por conta, do desempenho brilhante de Willem Dafoe(que actor extraordinário!). O elenco de apoio é luxuoso (Amalric, Seigner, Friend, Mikkelsen, Arestrup..) ajudando a compor um filme contemplativo e belo. Nota:3,5(0-5)
Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível
3.9 457 Assista Agora"Christopher Robin" é um filme leve e agradável, visualmente bonito, no entanto, não apresenta nada de muito inovador. É uma espécie de "Toy Story meets Paddington". Nota:3(0-5)
Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe (Histórias Novas e Selecionadas)
3.4 257 Assista AgoraNoah Baumbach apresenta aqui um retrato familiar nova-iorquino, elitista, meio irónico. O elenco é extremamente poderoso, com Adam Sandler a surpreender pela positiva e Dustin Hoffman delicioso. O filme perde-se um pouco na sua verborragia, de qualquer forma é uma obra interessante. Nota:3(0-5)
Hipócrates
3.4 33"Hippocrate" de Thomas Lilti é um retrato realista, sem glamour, da medicina no sector publico com carências de equipamentos, reclamações salariais e escassez de pessoal num país como a França (sim, até os países mais desenvolvidos no mundo tem problemas na saúde). Retrata igualmente a relação paciente/médico, nomeadamente, o paciente idoso e, muitas vezes, já em condição terminal. Apesar de escorregar quase no final, é um filme sólido e bastante interessante. Nota;3,5(0-5)
De Amor e Trevas
3.6 88 Assista AgoraNatalie Portman dirige aqui a sua primeira longa-metragem e protagoniza esta obra que homenageia o grande Amos Oz (recentemente falecido):escritor e intelectual judeu, militante pela paz entre Israel e Palestina. Portman é uma actriz extraordinária, aqui compõe uma personagem melancólica e sofrida, num filme poético e com algum interesse na abordagem histórica, à criação do estado de Israel. Nota:3,5(0-5)
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraA enorme emotividade (a que ninguém é imune) que a música, carisma e trajecto de Fredy Mercury ( grande desempenho de Rami Malek) provocam, impulsionam o filme e conectam com o grande púbico. No entanto, não bastam, para compensar o roteiro pobre, esquemático ao extremo: as motivações dos personagens ficam sem a mínima tentativa de explicação. Nota:3(0-5)
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraUma estreia de Bradley Cooper na realização, extremamente promissora. "A Star Is Born" tem início de altíssimo nível: a primeira hora de filme é esplendorosa, depois começa a ter alguns problemas, terminando, novamente, em nível elevado. A química entre Gaga e Cooper é notável, a música é arrebatadora. Belíssimo. Nota;4(0-5)
The Little Comrade
3.6 8 Assista AgoraDa Estónia chega um relato(baseado numa autobiografia) da paranoia estalinista que afectou alguns habitantes daquela região báltica, anexada pela URSS. É um filme com momentos tocantes, bem executado. Nota;3,5(0-5)
Millennium: A Garota na Teia de Aranha
3.1 309 Assista AgoraCompletar o livro de Stieg Larsson( estava a meio, aquando da sua morte) foi uma tarefa extremamente difícil e que requeria coragem. David Lagercrantz assumiu o risco, não se saiu propriamente mal, mas o seu papel era sempre ingrato. O mesmo podemos dizer sobre este filme de Fede Alvarez, suceder à versão sueca e ao filme de Fincher, era complicado e o resultado foi um filme de acção tecnicamente bem elaborado, entretenimento razoável, com Claire Foy competente mas com falta de profundidade na trama, e alguns desempenhos muito fracos, por exemplo: Sverrir Gudnason como Mickael Blomkvist está fraquíssimo. Nota:3(0-5)
Anos 90
3.9 502Jonah Hill (conhecido actor, por filmes como "Moneyball" e séries como "Maniac") tem a sua primeira experiência na direcção de filmes, uma experiência prometedora. Apresenta uma obra com a nostalgia da adolescência e dos anos 90. É um filme sincero e interessante, ainda que o tema seja algo cliché. Nota:3,5 (0-5)
Juventude
4.2 82 Assista Agora"Summer Interlude"(Sommarlek)aparenta ser mais leve do que a maioria dos filmes de Ingmar Bergman que já tive a oportunidade de ver. Mas é apenas uma aparência, porque a obra esconde em si, a profundidade filosófica tão característica do mestre sueco. De certa forma, este filme é uma antevisão ligeira, de obras maiores que surgiriam na imortal cinematografia "Bergmaniana".É doce, mas também amargo. Nota:3,5(0-5)
Handia
3.5 38Produção espanhola, mas de cunho marcadamente Basco, este "Handia" é uma imersão no século 19 no país Basco (região espanhola). Uma imersão extremamente bem conseguida, com cenografia de qualidade. É um filme que tem uma trama de inegável interesse humano, sólida e envolvente, ainda que caia nalgum cliché. Vale a pena. Nota:3,5(0-5)
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraLanthimos faz aqui, o filme de perfil mais "mainstream" da sua (ainda relativamente curta) carreira. Mas isso não é defeito, pelo contrário, é apenas uma constatação. No entanto, há elementos característicos do cinema do director grego: a acidez e uma certa teatralidade. Sobre o elenco, é muito difícil encontrar um trio de protagonistas tão poderoso e equilibrado: Colman, Stone e Weisz estão simplesmente extraordinárias. Finalmente há que dizer que a ambientação e guarda-roupa são primorosas. Grande filme. Nota:4(0-5)
Querido Menino
3.8 471 Assista AgoraFelix Van Groeningen faz neste filme a sua primeira incursão no cinema de Hollywood, sem conseguir, no entanto, atingir o brilhantismo da sua obra maior ("The Broken Circle Breakdown- Alabama Monroe"). Não atinge, porque falta alguma profundidade nas motivações do personagem principal ( interpretado pelo brilhante Timotheé Chalamet, merecedor claro de indicação pela Academia), bem como a estrutura da narrativa tem alguns problemas de fluidez. Ainda assim, é um filme sustentado por performances talentosas e sólidas do elenco (Carell mostra que é cada vez mais um actor completo) e por uma história tocante. Bom. Nota:3,5(0-5)
A Professora
3.8 4Co-produção Eslováquia e Republica Checa, o filme parte do ambiente de uma sala de aulas, durante o regime comunista na Checoslováquia, para, de certa forma, retratar o ambiente político e social daquele tempo. É um filme bastante competente e interessante. Nota:3,5(0-5)
Peppermint Candy
4.0 23A ideia e a estrutura do filme são apelativas e interessantes, no seu propósito de mostrarem o percurso de um homem, e as influências nefastas ( incluindo politicas) que o levaram até ao momento presente. No entanto, achei cansativo e incomodou-me um certo "overacting" ( exagero na actuação). Nota:2,5(0-5)
Soni
3.3 9 Assista Agora"Soni" é sólido, actual e efectivo. Cinema que apresenta uma faceta desagradável da Índia da actualidade, com corrupção, machismo. Está na Netflix e é um filme que merece ser conhecido. Nota:3,5(0-5)
Vice
3.5 488 Assista AgoraComeço por dizer que adoro "American Politics" e isso pode influenciar o facto de ter gostado tanto deste filme. Achei um retrato inteligente, sarcástico e cortante de Cheney. Sobre Bale, pouco mais há a dizer do que tive a sensação estar a ver o próprio Cheney no ecrã.- Desempenho monstruoso. Gostei igualmente muito de Carell (impagável Rumsfeld) e da impecável Adams. Óptimo filme. Nota:4(0-5)
Podres de Ricos
3.5 509 Assista AgoraAo ver este filme dirigido por Jon M. Chu, tive a sensação de estar a assistir a uma versão sino-americana, de 120 minutos, de uma "soap-opera" do estilo "Dynasty" ou "Dallas", com todos os clichés associados e a superficialidade adjacente. Agradável à vista ( o luxo e as bonitas imagens de Singapura ) mas esquecível no minuto seguinte. Nota:2(0-5)
Um Ladrão com Estilo
3.4 86 Assista AgoraHá um piscar de olhos, mais do que óbvio, entre o personagem principal: Forrest Tucker( senhor idoso que assalta bancos) e o actor Robert Redford( "senhor idoso" que faz filmes). Este piscar de olho, serve como despedida de Redford da actuação em filmes. Por isso o charme e carisma do grande actor estão perfeitos nesta interpretação, bem acompanhados por Sissy Spacek e o valioso elenco de apoio (Glover, Waits, Affleck e até Moss!). Nostálgico, elegante e gracioso são os adjectivos certos para caracterizar este filme dirigido por David Lowery( ou para caracterizar Redford? ;) ) Nota;3,5(0-5)
Corra, Menino, Corra
3.7 14Baseado numa história real, numa história impressionante de sobrevivência durante a segunda guerra mundial na Polónia ocupada pelos Nazis. "Lauf Junge, Lauf!" Emociona e cativa na medida certa, porém, cai numa certa falta de arrojo de direcção e falta também conexão e profundidade entre personagens, exceptuando o belo desempenho do jovem Andrzej Tkacz. Vale a pena conhecer esta história. Nota:3,5(0-5)
Desculpe Te Incomodar
3.8 275Criativo e crítico com toques de surrealismo, pode ser uma definição para este filme dirigido por Boots Riley. Há uma crítica contundente e actual ao capitalismo como forma de organização económica e social. Depois o filme tem uma faceta meio surreal, bem-humorada, que não me agradou na sua totalidade, ainda que eu considere que pode ser bastante efectiva, para atingir determinado público, na difusão da mensagem crítica do filme. Obra relevante. Nota:3,5(0-5)