Patrice Leconte dirige um filme que foge ao que se espera dele. Para alguns pode ser mau, para outros é bom. Eu incluo-me no segundo grupo. Achei uma obra interessante, que procura caminhos diferentes, baseados na boa interacção entre os dois personagens principais, encarnados com competência por Johnny Hallyday e Jean Rochefort. Nota;3,5(0-5)
"Dôlé" é uma viagem a África, mais propriamente ao Gabão. À sua realidade social, a pobreza, a luta por sobreviver. É um filme simples (de meios técnicos limitados) com uma história igualmente simples, mesmo sendo um pouco cliché, mas que consegue manter o interesse do espectador. Nota;3(0-5)
"Peregrinação" de João Botelho é o candidato português ao Óscar de 2019. Baseado numa obra basilar da literatura clássica portuguesa com o mesmo nome, de Fernão Mendes Pinto, este filme destaca-se pela intenção ambiciosa do director de reproduzir uma aventura épica de descoberta e viagem marítima. A fotografia e ambientação (na Ásia ), a banda sonora (uma ideia original e muito bem executada) são os grandes pontos positivos da obra. No entanto, o filme é pesado( o estilo excessivamente teatral e gongórico contribui decisivamente), bem como, uma sequência narrativa confusa, prejudicam gravemente o produto final. Nota;2(0-5).
O Líbano foi fustigado por uma guerra civil, que dilacerou famílias, amigos. Este conflito teve como fundamentos a religião e a política. Neste filme de Nadine Labaki aborda-se esse cenário duro de forma graciosa e sensível. Bom filme. Nota:3,5(0-5)
Co-produção Cuba/Irlanda, dirigida por Paddy Breathnach, "Viva" é um pedaço de vida, na sua complexidade e simplicidade. Na sua dor e alegria, na coragem de viver e romper padrões estabelecidos em Havana, no nosso tempo. Ainda que incorra nalgum cliché, é um belíssimo filme. Nota:4(0-5)
Este telefilme de Xavier Durringer é sobre um tema de grande actualidade: o recrutamento de ocidentais para o ISIS. É um filme interessante e didáctico, mas por vezes, um pouco apressado e esquemático demais. Nota:3(0-5)
A minha paixão pelo cinema leva-me a querer conhecer filmes de todo o mundo. Desta vez: Taiwan, pela primeira vez, pela mão de Hsin-yao Huang. Representante daquele país ao Óscar 2019, "The Great Buddha +" é uma obra descritiva de uma determinada forma de vida na sociedade e economia do país asiático, com uma leitura social, ao mesmo tempo: crítica e irónica. Nota de realce para o excelente trabalho de fotografia. Simples, bem-humorado mas com mensagem bem definida, é daquele cinema que compensa claramente o espectador curioso. Nota: 4(0-5)
Candidato da Holanda ao Óscar deste ano, "The Resistance Banker" é baseado em fatos ocorridos durante a ocupação nazi naquele país no período de 1940-1945. É uma história interessante, a ambientação é bem-feita, no entanto, a obra tem um desenvolvimento burocrático o que resulta numa apreciação final mediana. Nota:3(0-5)
Do turco Seyfi Teoman, "Our Grand Despair" trata de temas como a amizade, e o amor inesperado de dois amigos pela mesma mulher, no entanto, é uma abordagem tranquila, razoavelmente bem-humorada. Porém, falta ao filme maior assertividade, e um final mais condizente. Mediano. Nota:3(0-5)
O neo-realismo é um movimento cinematográfico italiano que teve como expoentes, nomes como: Visconti, Rosselini ou Fellini. Esta película de Matteo Garrone é herdeira directa desta tradição, é uma obra intensa, de alguma crueza. Baseada numa história real, tem uma construção de personagens muito boa, com destaque para Marcello Fonte ( personagem principal). Belo filme. Nota:4(0-5)
Este filme de Yvan Attal parte de um pressuposto extremamente sedutor e actual: a liberdade de expressão em toda a sua plenitude, o politicamente (in)correcto. Apesar de ter alguns momentos interessantes onde se tratam do estudo da argumentação e do poder do diálogo como instrumento de avanço civilizatório, "Le Brio" fica na superficialidade, força alguns clichés, enfim, deixa um pequeno sabor a desilusão. Não é mau, mas tinha potencial para ser um excelente filme. Nota:3(0-5)
Chama-se "Invisible" (invisível) mas podia chamar-se "Silêncio", tal a incomunicabilidade de Ely (personagem principal: interpretada por Mora Arenillas). Este silêncio é plenamente justificado pela sensibilidade do tema: O aborto, ainda ilegal na Argentina, onde a trama ocorre. Não se fala do que é tabu, mesmo que continue a ocorrer debaixo do nariz, sem auxílio médico e apoio social/psicológico. O silêncio, que pode ser confundido com apatia, chega a incomodar. Ainda bem. Nota:3,5(0-5)
"Angels Wear White" da chinesa Vivian Qu é um retrato da China atual, mais concretamente, trata de uma violação a duas jovens de 12 anos. No entanto o filme divide-se em dois "sub-plots" , o primeiro, abordando uma das vítimas, é razoavelmente bem conseguido, o segundo, abordando a testemunha do ataque, é, pelo contrário, desenvolvido de forma algo confusa, o que retira força ao produto final, ficando assim na mediania. Nota:3(0-5)
Quando num filme, não conseguimos estabelecer empatia com os personagens, e, apesar da curta duração (cerca de 90 minutos), o filme parece interminável, é porque falhou tudo. Foi a minha impressão. Nota:1(0-5)
"Marvin ou la Belle Éducation" de Anne Fontaine trata de como a arte (o teatro) pode ser uma forma de superação de traumas passados, pode ser uma forma de perdão, de aprendizado. Achei isso muito tocante e bonito. Destaque para o elenco, globalmente competente, e para o luxo que é, ter Isabelle Huppert a fazer de ela própria. Um luxo. Nota:4(0-5)
Perturbador e brutal. São os adjectivos mais precisos para caracterizar o filme de Robert Schwentke "Der Hauptmann". Perturbador, porque retrata como alguns homens se submetem à ordem, mesmo que a mesma seja iníqua, amoral, obscenamente desumana. Brutal, por mostrar a facilidade como a violência e a morte são praticados. Max Hubacher, destaca-se num elenco competente. Nota:4(0-5)
"La Caméra De Claire" é uma co-produção Coreana/Francesa dirigida pelo diretor sul coreano Hong Sang-soo. É um filme gracioso, curto, simples ao qual se assiste de forma prazerosa, e que conta com desempenhos à altura das duas protagonistas: Kim Min Hee e Isabelle Huppert. Nota:3,5(0-5)
Tenho a sensação de que "Ma` Rosa" foi o primeiro filme Filipino que vi. O diretor Brillante Mendoza apresenta um retrato sombrio da sociedade filipina, na sua pobreza, no seu quotidiano caótico, no crime e corrupção policial. Filmado, muitas vezes, em planos apertados e trepidantes(no estilo câmara ao ombro) é uma obra plena de realismo. Nota:3,5(0-5)
Não vou ser original, se disser que o realismo é a grande característica distintiva do cinema da Roménia. Este filme de Radu Muntean é um exemplo dessa marca distintiva, dessa energia criativa. Em "Marti,Dupa Craciun", o espectador fica com a sensação de estar a assistir a um pedaço de vida alheia na sua crueza, na sua intimidade. Tudo se passa de uma forma pausada, mas não menos intensa. É cinema de alto gabarito. Nota:4(0-5)
Do dinamarquês Anders Thomas Jensen, "Adam´s Apples" é um filme peculiar na sua mistura de drama e comédia negra com alguns laivos de surrealismo. É por isso, um filme provocador e, por vezes, desconfortável, mas sempre, interessante. Mads Mikkelsen e Ulrich Thomsen estão em nível elevado. Nota:3,5(0-5)
"Alla Luce Del Sole" de Roberto Faenza é baseado numa história real, sobre o Padre Puglisi e a sua luta contra a máfia e os seus tentáculos de poder, em Palermo nos anos 90 do século passado. É uma obra interessante, a qual faltou, no entanto, uma maior profundidade de alguns personagens e um tom menos noveleiro. Nota:3(0-5)
Linklater e o seu cinema humano sobre gente comum. Este filme incorpora-se perfeitamente na cinematografia do norte-americano que procura, com histórias de gente comum, traçar o seu retrato da vida. Aqui, o grande destaque vai para o trio de atores principais, de grande qualidade, com a menção especial para Brian Cranston. De negativo: o filme podia ser ligeiramente mais curto. De qualquer forma, é uma obra que merece, de forma clara, nota positiva. Bom filme. Nota:3,5(0-5)
"Arábia" de Affonso Uchoa e João Dumans é um filme mineiro, e por consequência, brasileiro até à medula. Na cultura, na sociedade, na sonoridade, na paisagem, enfim, na essência. Quando um filme soa tão sincero e terno, com tanta vida dentro, só podemos aplaudir. De pé. Nota:4,5(0-5)
"Beauty and The Dogs" da tunisina Kaouther Ben Hania é uma obra baseada numa história real. Retrata de forma impressiva, o ambiente machista e opressivo em que uma mulher,vitima de violação, se vê imersa. Bom filme.Nota:3,5(0-5)
Uma Passagem Para a Vida
3.2 10Patrice Leconte dirige um filme que foge ao que se espera dele. Para alguns pode ser mau, para outros é bom. Eu incluo-me no segundo grupo. Achei uma obra interessante, que procura caminhos diferentes, baseados na boa interacção entre os dois personagens principais, encarnados com competência por Johnny Hallyday e Jean Rochefort. Nota;3,5(0-5)
Dôlè (L'argent)
3.5 4"Dôlé" é uma viagem a África, mais propriamente ao Gabão. À sua realidade social, a pobreza, a luta por sobreviver. É um filme simples (de meios técnicos limitados) com uma história igualmente simples, mesmo sendo um pouco cliché, mas que consegue manter o interesse do espectador. Nota;3(0-5)
Peregrinação
2.4 3"Peregrinação" de João Botelho é o candidato português ao Óscar de 2019. Baseado numa obra basilar da literatura clássica portuguesa com o mesmo nome, de Fernão Mendes Pinto, este filme destaca-se pela intenção ambiciosa do director de reproduzir uma aventura épica de descoberta e viagem marítima. A fotografia e ambientação (na Ásia ), a banda sonora (uma ideia original e muito bem executada) são os grandes pontos positivos da obra. No entanto, o filme é pesado( o estilo excessivamente teatral e gongórico contribui decisivamente), bem como, uma sequência narrativa confusa, prejudicam gravemente o produto final. Nota;2(0-5).
E Agora, Aonde Vamos?
4.2 144O Líbano foi fustigado por uma guerra civil, que dilacerou famílias, amigos. Este conflito teve como fundamentos a religião e a política. Neste filme de Nadine Labaki aborda-se esse cenário duro de forma graciosa e sensível. Bom filme. Nota:3,5(0-5)
Viva
3.9 60 Assista AgoraCo-produção Cuba/Irlanda, dirigida por Paddy Breathnach, "Viva" é um pedaço de vida, na sua complexidade e simplicidade. Na sua dor e alegria, na coragem de viver e romper padrões estabelecidos em Havana, no nosso tempo. Ainda que incorra nalgum cliché, é um belíssimo filme. Nota:4(0-5)
Ne M'abandonne Pas
3.3 6Este telefilme de Xavier Durringer é sobre um tema de grande actualidade: o recrutamento de ocidentais para o ISIS. É um filme interessante e didáctico, mas por vezes, um pouco apressado e esquemático demais. Nota:3(0-5)
The Great Buddha +
3.9 8A minha paixão pelo cinema leva-me a querer conhecer filmes de todo o mundo. Desta vez: Taiwan, pela primeira vez, pela mão de Hsin-yao Huang. Representante daquele país ao Óscar 2019, "The Great Buddha +" é uma obra descritiva de uma determinada forma de vida na sociedade e economia do país asiático, com uma leitura social, ao mesmo tempo: crítica e irónica. Nota de realce para o excelente trabalho de fotografia. Simples, bem-humorado mas com mensagem bem definida, é daquele cinema que compensa claramente o espectador curioso. Nota: 4(0-5)
O Banqueiro da Resistência
3.7 51 Assista AgoraCandidato da Holanda ao Óscar deste ano, "The Resistance Banker" é baseado em fatos ocorridos durante a ocupação nazi naquele país no período de 1940-1945. É uma história interessante, a ambientação é bem-feita, no entanto, a obra tem um desenvolvimento burocrático o que resulta numa apreciação final mediana. Nota:3(0-5)
Nosso Grande Desespero
2.8 6Do turco Seyfi Teoman, "Our Grand Despair" trata de temas como a amizade, e o amor inesperado de dois amigos pela mesma mulher, no entanto, é uma abordagem tranquila, razoavelmente bem-humorada. Porém, falta ao filme maior assertividade, e um final mais condizente. Mediano. Nota:3(0-5)
Dogman
3.6 113 Assista AgoraO neo-realismo é um movimento cinematográfico italiano que teve como expoentes, nomes como: Visconti, Rosselini ou Fellini. Esta película de Matteo Garrone é herdeira directa desta tradição, é uma obra intensa, de alguma crueza. Baseada numa história real, tem uma construção de personagens muito boa, com destaque para Marcello Fonte ( personagem principal). Belo filme. Nota:4(0-5)
O Orgulho
3.4 43 Assista AgoraEste filme de Yvan Attal parte de um pressuposto extremamente sedutor e actual: a liberdade de expressão em toda a sua plenitude, o politicamente (in)correcto. Apesar de ter alguns momentos interessantes onde se tratam do estudo da argumentação e do poder do diálogo como instrumento de avanço civilizatório, "Le Brio" fica na superficialidade, força alguns clichés, enfim, deixa um pequeno sabor a desilusão. Não é mau, mas tinha potencial para ser um excelente filme. Nota:3(0-5)
Invisível
3.2 60Chama-se "Invisible" (invisível) mas podia chamar-se "Silêncio", tal a incomunicabilidade de Ely (personagem principal: interpretada por Mora Arenillas). Este silêncio é plenamente justificado pela sensibilidade do tema: O aborto, ainda ilegal na Argentina, onde a trama ocorre. Não se fala do que é tabu, mesmo que continue a ocorrer debaixo do nariz, sem auxílio médico e apoio social/psicológico. O silêncio, que pode ser confundido com apatia, chega a incomodar. Ainda bem. Nota:3,5(0-5)
Anjos Vestem Branco
3.5 8"Angels Wear White" da chinesa Vivian Qu é um retrato da China atual, mais concretamente, trata de uma violação a duas jovens de 12 anos. No entanto o filme divide-se em dois "sub-plots" , o primeiro, abordando uma das vítimas, é razoavelmente bem conseguido, o segundo, abordando a testemunha do ataque, é, pelo contrário, desenvolvido de forma algo confusa, o que retira força ao produto final, ficando assim na mediania. Nota:3(0-5)
Janelas na segunda-feira
2.6 3Quando num filme, não conseguimos estabelecer empatia com os personagens, e, apesar da curta duração (cerca de 90 minutos), o filme parece interminável, é porque falhou tudo. Foi a minha impressão. Nota:1(0-5)
Marvin
3.7 71 Assista Agora"Marvin ou la Belle Éducation" de Anne Fontaine trata de como a arte (o teatro) pode ser uma forma de superação de traumas passados, pode ser uma forma de perdão, de aprendizado. Achei isso muito tocante e bonito. Destaque para o elenco, globalmente competente, e para o luxo que é, ter Isabelle Huppert a fazer de ela própria. Um luxo. Nota:4(0-5)
O Capitão
3.9 53 Assista AgoraPerturbador e brutal. São os adjectivos mais precisos para caracterizar o filme de Robert Schwentke "Der Hauptmann". Perturbador, porque retrata como alguns homens se submetem à ordem, mesmo que a mesma seja iníqua, amoral, obscenamente desumana. Brutal, por mostrar a facilidade como a violência e a morte são praticados. Max Hubacher, destaca-se num elenco competente. Nota:4(0-5)
A Câmera de Claire
3.4 73 Assista Agora"La Caméra De Claire" é uma co-produção Coreana/Francesa dirigida pelo diretor sul coreano Hong Sang-soo. É um filme gracioso, curto, simples ao qual se assiste de forma prazerosa, e que conta com desempenhos à altura das duas protagonistas: Kim Min Hee e Isabelle Huppert. Nota:3,5(0-5)
Mãe Rosa
3.7 11Tenho a sensação de que "Ma` Rosa" foi o primeiro filme Filipino que vi. O diretor Brillante Mendoza apresenta um retrato sombrio da sociedade filipina, na sua pobreza, no seu quotidiano caótico, no crime e corrupção policial. Filmado, muitas vezes, em planos apertados e trepidantes(no estilo câmara ao ombro) é uma obra plena de realismo. Nota:3,5(0-5)
Terça-feira, Depois do Natal
3.0 20Não vou ser original, se disser que o realismo é a grande característica distintiva do cinema da Roménia. Este filme de Radu Muntean é um exemplo dessa marca distintiva, dessa energia criativa. Em "Marti,Dupa Craciun", o espectador fica com a sensação de estar a assistir a um pedaço de vida alheia na sua crueza, na sua intimidade. Tudo se passa de uma forma pausada, mas não menos intensa. É cinema de alto gabarito. Nota:4(0-5)
Entre o Bem e o Mal
3.8 58Do dinamarquês Anders Thomas Jensen, "Adam´s Apples" é um filme peculiar na sua mistura de drama e comédia negra com alguns laivos de surrealismo. É por isso, um filme provocador e, por vezes, desconfortável, mas sempre, interessante. Mads Mikkelsen e Ulrich Thomsen estão em nível elevado. Nota:3,5(0-5)
À luz do sol
3.4 2"Alla Luce Del Sole" de Roberto Faenza é baseado numa história real, sobre o Padre Puglisi e a sua luta contra a máfia e os seus tentáculos de poder, em Palermo nos anos 90 do século passado. É uma obra interessante, a qual faltou, no entanto, uma maior profundidade de alguns personagens e um tom menos noveleiro. Nota:3(0-5)
A Melhor Escolha
3.4 101 Assista AgoraLinklater e o seu cinema humano sobre gente comum. Este filme incorpora-se perfeitamente na cinematografia do norte-americano que procura, com histórias de gente comum, traçar o seu retrato da vida. Aqui, o grande destaque vai para o trio de atores principais, de grande qualidade, com a menção especial para Brian Cranston. De negativo: o filme podia ser ligeiramente mais curto. De qualquer forma, é uma obra que merece, de forma clara, nota positiva. Bom filme. Nota:3,5(0-5)
Arábia
4.2 167 Assista Agora"Arábia" de Affonso Uchoa e João Dumans é um filme mineiro, e por consequência, brasileiro até à medula. Na cultura, na sociedade, na sonoridade, na paisagem, enfim, na essência. Quando um filme soa tão sincero e terno, com tanta vida dentro, só podemos aplaudir. De pé. Nota:4,5(0-5)
A Bela e os Cães
4.0 32"Beauty and The Dogs" da tunisina Kaouther Ben Hania é uma obra baseada numa história real. Retrata de forma impressiva, o ambiente machista e opressivo em que uma mulher,vitima de violação, se vê imersa. Bom filme.Nota:3,5(0-5)