Últimas opiniões enviadas
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Abigail
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Lembra bastante a vibe de "M3gan", inclusive com passinhos de dança. A ambientação e a construção da atmosfera é excelente. Uma pena que depois fique tudo muito genérico e cansativo, mas a menina é um achado, super talentosa, dá conta do recado (gratificante demais vê-la atacando um brutamonte), e o filme não poupa na violência e no sangue. Como entretenimento, vale muito a sessão.
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James Norton consegue não apenas manter a expressão desesperador em que se encontra, como também consegue evoluir na melancolia latente de seu personagem: com a mãe que abandonara a família e sofrendo de uma doença degenerativa, com sua sentença de morte sendo questão de tempo, como um limpador de janelas garantirá um futuro melhor pro seu pequeno filho?
A criança, um doce de menino, é todo o arquétipo de fofura e ternura para nos fazer emocionar, e de fato o filme consegue. Impossível não querer segurar aquela criança no colo, e por isso o filme usa e abusa das cenas fofas entre os dois, como o simples ato de atravessar a rua ou de ler uma história para o filho antes de dormir. Cada quadro é pensado para uma aproximação meiga aos dois.
Contudo, essa construção torna-se, até certo ponto, manipulativa, e contrasta de forma bem maniqueísta com os pais adotivos em potencial, um casal pra lá de estereotipados. Com isso, o filme quase nos faz suspender a imersão, mas ainda bem que a dupla de pai e filho tem um carisma tão absurdo, e o roteiro tem momentos de tamanha sensibilidade, que a emoção não se esvai, e o filme vai nos corroendo por dentro.
Muito tocante e emocionante retrato de um pai com seu filho, numa situação quase de condenação mesmo. Lindo demais.
Com muita conversinha e centrado mais na trama e no romance, a parte dois é um passo para trás ao esquecer de vez o jogo cênico dos duelos, marca registrada da história. Chato. ao menos os cenários e figurinos continuam muito bonitos de se ver, e as atuações convencem, ficando com um ar de potencial desperdiçado.