Nossa, terminei de ver. É o anime mais perturbador que já assisti (antes era "Perfect Blue").
Do ponto de vista da cultura ocidental, tudo é doentio e abjeto para pessoas mental e emocionalmente saudáveis, mas fiquei refletindo que, como um todo, o anime talvez represente uma metáfora de um Japão decadente... as relações humanas estão deterioradas e deturpadas e isso só tende a piorar. É um dos países mais "avançados" do mundo, porém, no quesito relações humanas talvez precisem avançar muito ainda.
Como alguns temas são recorrentes em mangás e animes (abandono de crianças - Kotaro, gente, o que é aquilo? triste demais, chorei -, violência doméstica, abuso psicológico, físico, sexual), imagino que isso reflete algo cultural, assim como livros e filmes brasileiros refletem questões que fazem parte da nossa sociedade.
Tem a ver e ao mesmo tempo não tem: lembrei de um documentário que vi na Netflix há alguns anos, sobre homens solitários e solteiros (na faixa dos 30, 40 anos ou mais) que curtem bandas de meninas ou adolescentes... esses homens são "fãs" e compram convites de "meet & greet" para conversar alguns minutos com elas. É nojento haver uma indústria para isso e isso ser considerado "normal", incluindo os pais que permitem que as filhas menores de idade, às vezes crianças, conversem com homens adultos, muito mais velhos que elas. Então, bom, concluo que, de certa forma, no Japão, a pedofilia, o "amor" por crianças, não seja considerado algo tão grave quanto deveria porque a sociedade não está tão conscientizada sobre o quanto isso é doentio e errado. Outra coisa em que pensei foi que, até onde sei, japoneses preferem manter "coisas privadas no privado" - ou seja, quando alguém sofre abusos, violência etc., é comum isso ficar no âmbito familiar, é vergonhoso expor problemas pessoais publicamente, então imagino que isso dificulte a conscientização de que essas coisas não são normais e que as pessoas precisam denunciar, se revoltar, falar sobre isso.
Vários personagens são perturbados devido a várias violências, negligências e abusos cometidos por adultos no passado e sequer conseguem ter consciência da própria condição; isso não justifica os erros e escolhas erradas deles, mas é possível entender por que eles se comportam dessa forma ("certo" e "errado" talvez não estejam muito claros na mente deles).
Vai ter segunda temporada, né? Por favor! A série é dramática, mas não apela para o dramalhão. Os conflitos internos de Cassandra, Gersinho e Leide são muito verossímeis. Como disseram nos comentários abaixo, a amiga do Gersinho é muito maravilhosa mesmo!! "Para de chamar a Cassandra de pai, né?" <3 <3
Chorei quando a Leide comenta que tá dando o sangue pelo Gersinho há dez anos, chega a Cassandra e vira a heroína do filho. Deve ser essa a sensação que muitas mães têm quando o pai é ausente (ainda que presente), mas é o ídolo dos filhos. Achei essa personagem bem construída, ela é trambiqueira, mas dá mesmo o sangue e o melhor que ela pode pro filho.
A Cassandra também é bem verossímil, muito humana, eu gostaria de ser amiga dela.
Comecei a ver esse anime porque na sinopse dizia que a protagonista escrevia cartas e tenho uma ligação emocional forte com cartas (sempre escrevi, hoje em dia é muito demodê haha). A parte da guerra pra mim é um pouco confusa (não entendi direito a razão da guerra - apenas tomada de território para ter mais poder?), mas a evolução da Violet dentro da trama é linda demais. Me emocionei e chorei com ela. Que venha a segunda temporada! <3
Provavelmente é para criança (como indica a Netflix e também porque sempre que eu ia assistir começava a passar a versão dublada em português), mas achei esse desenho ótimo e inteligente.
Comecei a ver a série depois de ter lido o livro "O ano em que disse sim", da Shonda Rhimes, a roteirista. Entre outras milhares de coisas, no livro, ela comenta um pouco sobre essa série, que, parece, fez muito sucesso, e fiquei curiosa para ver. A personagem preferida da Shonda é a Cristina Yang, que ainda não me cativou por ter um comportamento muito racional e competitivo (e muitas vezes frio em relação aos pacientes ou familiares de pacientes), mas vamos ver... acho que, como todo ser humano, como todos nós, ela está aprendendo com as experiências - apesar de tudo, gosto da sinceridade dela, ela fala tudo que tem que falar na cara das pessoas. Senti empatia pela Izzie; ela parece se colocar na pele dos pacientes, o que deve ser doloroso e desgastante às vezes, mas se sente realizada quando consegue ajudar, acho bonito isso nela.
Estou gostando do misto de humor e drama da série; só o romancinho entre Meredith e o dr. Sheperd me entedia. E concordo com a Maria, que escreveu abaixo que as vidas dos pacientes poderiam ser melhor exploradas, porque são interessantes... embora talvez a série saísse do foco inicial (explorar a vida dos internos no hospital). Enfim, vou continuar vendo.
Quem nunca conheceu uma pessoa muito fofa e inteligente? Ou mais séria e tímida? Uma "urussai" (barulhenta) e folgada? Uma meio "lenta" e viajada? Outra muito boa em esportes? Juntas essas garotas formam um grupo ótimo!
Adoro a Osaka e me identifico muito com ela! Hahaha
Façam o teste: http://www.allthetests.com/quiz23/quiz/1183160369/Which-character-from-Azumanga-Daioh-are-you
O fim foi meio decepcionante! =( "Eu acho que o amor é lindo não quando você percebe os próprios sentimentos, mas quando está prestes a percebê-los." <3
Happy Sugar Life
3.1 12Nossa, terminei de ver. É o anime mais perturbador que já assisti (antes era "Perfect Blue").
Do ponto de vista da cultura ocidental, tudo é doentio e abjeto para pessoas mental e emocionalmente saudáveis, mas fiquei refletindo que, como um todo, o anime talvez represente uma metáfora de um Japão decadente... as relações humanas estão deterioradas e deturpadas e isso só tende a piorar. É um dos países mais "avançados" do mundo, porém, no quesito relações humanas talvez precisem avançar muito ainda.
Como alguns temas são recorrentes em mangás e animes (abandono de crianças - Kotaro, gente, o que é aquilo? triste demais, chorei -, violência doméstica, abuso psicológico, físico, sexual), imagino que isso reflete algo cultural, assim como livros e filmes brasileiros refletem questões que fazem parte da nossa sociedade.
Tem a ver e ao mesmo tempo não tem: lembrei de um documentário que vi na Netflix há alguns anos, sobre homens solitários e solteiros (na faixa dos 30, 40 anos ou mais) que curtem bandas de meninas ou adolescentes... esses homens são "fãs" e compram convites de "meet & greet" para conversar alguns minutos com elas. É nojento haver uma indústria para isso e isso ser considerado "normal", incluindo os pais que permitem que as filhas menores de idade, às vezes crianças, conversem com homens adultos, muito mais velhos que elas. Então, bom, concluo que, de certa forma, no Japão, a pedofilia, o "amor" por crianças, não seja considerado algo tão grave quanto deveria porque a sociedade não está tão conscientizada sobre o quanto isso é doentio e errado. Outra coisa em que pensei foi que, até onde sei, japoneses preferem manter "coisas privadas no privado" - ou seja, quando alguém sofre abusos, violência etc., é comum isso ficar no âmbito familiar, é vergonhoso expor problemas pessoais publicamente, então imagino que isso dificulte a conscientização de que essas coisas não são normais e que as pessoas precisam denunciar, se revoltar, falar sobre isso.
Vários personagens são perturbados devido a várias violências, negligências e abusos cometidos por adultos no passado e sequer conseguem ter consciência da própria condição; isso não justifica os erros e escolhas erradas deles, mas é possível entender por que eles se comportam dessa forma ("certo" e "errado" talvez não estejam muito claros na mente deles).
Happy Sugar Life
3.1 12Estou assistindo e achando bastante doentio... do jeito que eu gosto hahaha
Spy x Family (1ª Temporada - Parte I)
4.4 58 Assista AgoraUm dos melhores animes que estou acompanhando esse ano!
Manhãs de Setembro (1ª Temporada)
4.3 163Vai ter segunda temporada, né? Por favor!
A série é dramática, mas não apela para o dramalhão. Os conflitos internos de Cassandra, Gersinho e Leide são muito verossímeis.
Como disseram nos comentários abaixo, a amiga do Gersinho é muito maravilhosa mesmo!! "Para de chamar a Cassandra de pai, né?" <3 <3
Chorei quando a Leide comenta que tá dando o sangue pelo Gersinho há dez anos, chega a Cassandra e vira a heroína do filho. Deve ser essa a sensação que muitas mães têm quando o pai é ausente (ainda que presente), mas é o ídolo dos filhos. Achei essa personagem bem construída, ela é trambiqueira, mas dá mesmo o sangue e o melhor que ela pode pro filho.
A Cassandra também é bem verossímil, muito humana, eu gostaria de ser amiga dela.
Amor Moderno (1ª Temporada)
4.2 587Pra quem já viu a série, fica a dica do livro. Acabei de ler há alguns dias e amei também!!
Violet Evergarden
4.3 144 Assista AgoraComecei a ver esse anime porque na sinopse dizia que a protagonista escrevia cartas e tenho uma ligação emocional forte com cartas (sempre escrevi, hoje em dia é muito demodê haha).
A parte da guerra pra mim é um pouco confusa (não entendi direito a razão da guerra - apenas tomada de território para ter mais poder?), mas a evolução da Violet dentro da trama é linda demais. Me emocionei e chorei com ela.
Que venha a segunda temporada! <3
Bom Dia, Verônica (1ª Temporada)
4.2 760 Assista AgoraAnsiosa pela próxima temporadaaa!!!
Rotten (1ª Temporada)
3.8 17 Assista AgoraÓtima série!
Ursos sem Curso (1ª temporada)
4.3 35Provavelmente é para criança (como indica a Netflix e também porque sempre que eu ia assistir começava a passar a versão dublada em português), mas achei esse desenho ótimo e inteligente.
A Anatomia de Grey (1ª Temporada)
4.5 502 Assista AgoraComecei a ver a série depois de ter lido o livro "O ano em que disse sim", da Shonda Rhimes, a roteirista. Entre outras milhares de coisas, no livro, ela comenta um pouco sobre essa série, que, parece, fez muito sucesso, e fiquei curiosa para ver. A personagem preferida da Shonda é a Cristina Yang, que ainda não me cativou por ter um comportamento muito racional e competitivo (e muitas vezes frio em relação aos pacientes ou familiares de pacientes), mas vamos ver... acho que, como todo ser humano, como todos nós, ela está aprendendo com as experiências - apesar de tudo, gosto da sinceridade dela, ela fala tudo que tem que falar na cara das pessoas. Senti empatia pela Izzie; ela parece se colocar na pele dos pacientes, o que deve ser doloroso e desgastante às vezes, mas se sente realizada quando consegue ajudar, acho bonito isso nela.
Estou gostando do misto de humor e drama da série; só o romancinho entre Meredith e o dr. Sheperd me entedia. E concordo com a Maria, que escreveu abaixo que as vidas dos pacientes poderiam ser melhor exploradas, porque são interessantes... embora talvez a série saísse do foco inicial (explorar a vida dos internos no hospital).
Enfim, vou continuar vendo.
Notas de Amor
3.5 8Estou esperando a segunda temporada, será que vai rolar?
Biblia Koshodou no Jiken Techou
4.0 2Vi dois episódios e estou ansiosa para ver a série até o fim!
Azumanga Daioh
4.3 27 Assista AgoraQuem nunca conheceu uma pessoa muito fofa e inteligente? Ou mais séria e tímida? Uma "urussai" (barulhenta) e folgada? Uma meio "lenta" e viajada? Outra muito boa em esportes? Juntas essas garotas formam um grupo ótimo!
Adoro a Osaka e me identifico muito com ela! Hahaha
Façam o teste: http://www.allthetests.com/quiz23/quiz/1183160369/Which-character-from-Azumanga-Daioh-are-you
Meu Passado Me Condena (1ª Temporada)
3.3 95 Assista AgoraMais uma comedinha nacional mais ou menos... mas é menos pior do que a maioria.
Sasameki Koto
3.8 10O fim foi meio decepcionante! =(
"Eu acho que o amor é lindo não quando você percebe os próprios sentimentos, mas quando está prestes a percebê-los." <3
Pesadelos & Paisagens Noturnas
3.6 63Muito bom, me deu vontade de ler os livros do Stephen King!
Amazing Stories (1ª Temporada)
3.9 49Eu via de madrugada quando eu era criança! Queria tanto que passasse de novo!!
Anos Incríveis (1ª Temporada)
4.6 230Excelente. Minha série preferida!!