Vi esse filme no My French Film Festival no Belas Artes à la Carte e me surpreendi. Não sabia bem o que esperar, mas gostei bastante. Nos 40 minutos iniciais parece não acontecer muita coisa, mas depois a história engata. Eu jamais imaginaria esse enredo. E em algum ponto do filme, pensei algo do tipo "Desvirginar alguém é um momento sublime, se for feito com carinho, mas desvirginar um coração [que nunca amou de verdade] está num outro patamar...".
Não sabia bem o que esperar desse filme, mas fiquei curiosa, pois não devem existir muitas capitãs de navios de grande porte no mundo. Gostei muito das cenas silenciosas nas geleiras. É de uma beleza impressionante, me senti em paz.
Gostei do curta, pois me identifiquei um pouco com a personagem: às vezes tudo que eu queria era ficar longe de barulho, pessoas barulhentas e apreciar um pouco de silêncio e paz. Adorei especialmente a cena no teleférico, achei sublime esse momento de PAZ de que ela pôde desfrutar.
Assisti, porque um amigo é comissário e queria ver como foi retratado esse ambiente de voos, comissários, pilotos e tal e o filme bate com o que ele disse. E um comentário nada a ver, mas a atriz Adèle Exarchopoulos de novo faz o papel de uma pessoa desencaixada e "largada" (cabelo com aparência ensebada, mesmo em cenas em que ela talvez precisaria estar alinhada, pois é uma comissária de bordo?). Não sei se faz parte da "composição da personagem", pra passar a impressão de que ela nem liga mais pras aparências (?). Me lembrou do papel dela em Azul é a cor mais quente.
Sobre o filme, me parece que esse ambiente de trabalho (sempre em viagens, não ter rotina, poder estar cada hora num lugar) também traz essa solidão que a personagem parece carregar assim como carrega a bagagem dela.
O filme mistura vários tipos de sentimentos (melancolia, tristeza, breves momentos de alegria, empatia, esperança), como em vários filmes franceses atuais, e gosto disso.
Um amigo me recomendou este filme, pois ele disse que eu me identificaria. Bingo! Talvez quem não tenha problemas com os pais/ família no geral não tenha a percepção que tive, mas senti muita verdade na história. Essa coisa de manter a raiva só nos destrói e destrói relacionamentos ao redor. Meu amigo me fez ver e entender que perdoar não é fácil e não significa que estejamos de boa com as coisas ruins do passado, mas entender as outras pessoas (as motivações, a evolução delas) e de repente entender que elas também têm fraquezas, elas erram, são imperfeitas (assim como nós também somos), nos ajuda a liberar esse perdão para nos libertar e libertar as pessoas que odiamos também.
Visto no "Volta ao Mundo: Suíça", no streaming Belas Artes à la carte, em 02/08/23.
Que documentário maravilhoso. Por causa dele, quero ver um espetáculo de kabuki pessoalmente em algum momento. As reflexões do onnagata Tamasaburo Bando sobre o feminino, como ele consegue interpretar (tão bem) personagens femininas, são muito interessantes.
Vi esse filme por recomendação de um cientista de dados, logo depois de assistir à palestra dele, e amei! Estou me sentindo inspirada e apta a continuar na área da computação (hahaha). Já peguei o livro emprestado na biblioteca BibliON [é grátis, fica a dica!].
Em pensar que tanto tempo depois, as mulheres ainda estão em busca de igualdade, ainda mais se pensar nas mulheres negras. Para mim é surreal pensar em banheiros para negros e bancos no ônibus reservados para essas pessoas também. Minha cabeça buga. E também pensei onde se enquadrariam as pessoas amarelas e indígenas nesse contexto sociopolítico norte-americano.
Não intencionalmente, assisti a uma parte do filme (mais ou menos 1h), depois precisei parar para fazer outras coisas, acabei lendo o conto homônimo do Haruki Murakami (é o primeiro conto do livro "Homens sem mulheres"), imaginando os personagens com a aparência e o jeito dos atores do filme, depois voltei para assistir mais 2h de filme. Gostei mais do conto, por ser mais sucinto e o enfoque ser completamente diferente, embora conto e filme se complementem. Entendo que são linguagens diferentes, mas gosto mais quando ficam "lacunas" pra gente imaginar, no filme parece que detalhes foram entregues pra gente mastigados.
No filme às vezes parece que Kafuku não se importa de a esposa estar transando com outros homens, mas no conto isso o dilacera e, para mim, é importante na trama literária. Mas ambas as obras também se centram na questão: será possível conhecer bem alguém mesmo amando muito essa pessoa?
"- Mas será que nós conseguimos compreender alguém por completo? Mesmo que amemos esse alguém profundamente?" (p. 37)
O filme me deixou angustiada o tempo todo (os pais do recém-nascido fumando na cara dele, as trambicagens do Bruno [a criança do título também poderia se referir a ele, né?], o fato de Sonia esperar algo de bom desse namorado de quem ela gostava...), mas o fim é muito bonito!
Talvez por já haver outras produções com temática LGBTQIA+, esse filme não me impressionou no sentido de trazer alguma novidade ou sensação diferente, pois acredito ter visto outros filmes que me tocaram mais (Boys, por exemplo), mas na época do lançamento, meados dos anos 1990, deve ter sido mais impactante.
Fiquei com a sensação de filme "barulhento", todo mundo, principalmente a mãe do Jamie, grita muito... filmes assim têm me deixado perturbada ultimamente, pois contrastam demais com filmes com mais silêncios que falas que prefiro/ gosto de assistir.
[Visto em 06/05/23 no streaming À la carte, do Belas Artes.]
Revi esse filme depois de muito tempo e não lembrava que era irritante ver/ouvir várias personagens gritando ou falando de um jeito irritado/nervoso. Quase todo mundo parece não ter paciência pra nada, muito menos pras crianças, e estar à beira de um colapso. Precisa mesmo disso, gente? Achei agressiva a forma com que as crianças do filme são tratadas (o menino foi fisicamente agredido pelo pai, será??), é chocante. De qualquer forma, o filme retoma desejos infantis que parecem "bobos" e simples, mas para as crianças têm muita importância. Sei que não existiria filme sem o problema, mas já que a mãe ia comprar o peixe de qualquer forma, por que não comprou logo? Pra que tanto estresse para todos? Às vezes dá a impressão de que as pessoas nos filmes e também na vida não querem resolver as coisas da forma mais prática e fácil e menos estressante...
Esse filme foi recomendado por uma amiga há anos e só fui ver agora. Gostei muito do filme, principalmente do momento em que Ben se sente perdido na vida depois de voltar da faculdade. Senti algo parecido na época em que me formei. Várias pessoas dando palpites sobre o que eu deveria fazer, quando, no fundo, eu ainda não sabia exatamente onde investir meu tempo. Entendi que como Ben estava perdido, se deixou distrair com Mrs. Robinson. O triste é que, com exceção da única cena um pouco mais íntima dos dois na cama, ela aparentemente só estava entediada e não tinha interesse em desenvolver nada além daquilo que os dois tinham.
As cenas de mudança de universos e de ação são caóticas (lembrei por que não vejo filmes de ação haha) e me deixaram perdida, mas gostei muito das atuações e também do fato de os protagonistas serem de origem asiática.
Talvez sempre haja na nossa cabeça questionamentos do tipo "e se eu tivesse escolhido tal coisa em vez de tal coisa, o que teria acontecido?", mas, no fim, sempre fazemos as melhores escolhas que podemos conforme a vida acontece, e ter essa autonomia é algo maravilhoso, embora às vezes tenhamos a sensação de que outras alternativas, outros caminhos, seriam melhores.
Mesmo não tendo sido uma garota problemática nem tendo amigos problemáticos, é fácil ter empatia pela Shana (Eva Huault). É bastante humano passar por momentos de confusão e não saber o que fazer diante da vida que nos cerca, que decisões tomar, para onde ir. Ainda mais para quem já vem de um lar desestruturado. Às vezes dá vontade de abraçar a Shana e falar que vai ficar tudo bem. Mas talvez, no fim, ela mesma tenha percebido que a força para mudar a vida dela está nela mesma e ela consegue fazer isso.
Que angústia ver esse filme! No começo demora um pouco para entender a situação da Nahid, mas depois as coisas vão vindo à tona e parece que o caso dela não tem solução (é desesperador). Tudo é muito complicado e burocrático (se livrar do ex-marido drogado, resolver a situação com o atual que ela ama, resolver os problemas de grana - no fim, o que será que ela fez com todo o dinheiro que o atual deu pra ela?). Edi Neves comentou abaixo que ficou difícil sentir empatia pela Nahid pelas mentiras que ela conta - no meu caso, só achei desnecessário ela mentir coisas bobas, ainda mais que o marido atual amava ela e estava do lado dela ("não precisa mentir, vamos resolver isso juntos"), apesar de ter traços machistas também. Talvez, no Irã, seja meio normalizado as mulheres terem que mentir para evitar prolongar explicações que elas nem deveriam ter que dar aos homens e também o cansaço. Ao mesmo tempo que o atual marido era compreensivo e amável, também tinha um lado machista, né?
Nossa, que filme angustiante. Concordo com o comentário da Ana Luiza... "todas as personagens principais são igualmente horríveis - mesmo que cada uma à sua maneira". Talvez seja o retrato de uma época, mas ver as mulheres se prestando a papéis tão submissos me deu náuseas.
Visto no Festival de Cinema Italiano no Belas Artes À la carte on-line em 04/12/22. Esse filme me lembrou um pouco "Ensaio sobre a cegueira". Acho que o tanto de histórias paralelas não me ajudou a conectar com os personagens, mas, ainda assim, uma bela fábula.
Só ao meu Desejo
3.7 6 Assista AgoraVi esse filme no My French Film Festival no Belas Artes à la Carte e me surpreendi. Não sabia bem o que esperar, mas gostei bastante.
Nos 40 minutos iniciais parece não acontecer muita coisa, mas depois a história engata. Eu jamais imaginaria esse enredo.
E em algum ponto do filme, pensei algo do tipo "Desvirginar alguém é um momento sublime, se for feito com carinho, mas desvirginar um coração [que nunca amou de verdade] está num outro patamar...".
Polaris
3.0 1Não sabia bem o que esperar desse filme, mas fiquei curiosa, pois não devem existir muitas capitãs de navios de grande porte no mundo.
Gostei muito das cenas silenciosas nas geleiras. É de uma beleza impressionante, me senti em paz.
As Férias de Verão
3.3 2Gostei do curta, pois me identifiquei um pouco com a personagem: às vezes tudo que eu queria era ficar longe de barulho, pessoas barulhentas e apreciar um pouco de silêncio e paz. Adorei especialmente a cena no teleférico, achei sublime esse momento de PAZ de que ela pôde desfrutar.
Vinil Verde
3.7 172 Assista AgoraGostei demais!!
Não sei como se chama esse tipo de filmagem feita a partir de fotos, mas achei que combinou com a narrativa.
Vale a pena.
Bem-Vindos a Bordo
3.3 35 Assista AgoraAssisti, porque um amigo é comissário e queria ver como foi retratado esse ambiente de voos, comissários, pilotos e tal e o filme bate com o que ele disse.
E um comentário nada a ver, mas a atriz Adèle Exarchopoulos de novo faz o papel de uma pessoa desencaixada e "largada" (cabelo com aparência ensebada, mesmo em cenas em que ela talvez precisaria estar alinhada, pois é uma comissária de bordo?). Não sei se faz parte da "composição da personagem", pra passar a impressão de que ela nem liga mais pras aparências (?). Me lembrou do papel dela em Azul é a cor mais quente.
Sobre o filme, me parece que esse ambiente de trabalho (sempre em viagens, não ter rotina, poder estar cada hora num lugar) também traz essa solidão que a personagem parece carregar assim como carrega a bagagem dela.
O filme mistura vários tipos de sentimentos (melancolia, tristeza, breves momentos de alegria, empatia, esperança), como em vários filmes franceses atuais, e gosto disso.
Um Lindo Dia Na Vizinhança
3.5 273 Assista AgoraUm amigo me recomendou este filme, pois ele disse que eu me identificaria. Bingo!
Talvez quem não tenha problemas com os pais/ família no geral não tenha a percepção que tive, mas senti muita verdade na história. Essa coisa de manter a raiva só nos destrói e destrói relacionamentos ao redor.
Meu amigo me fez ver e entender que perdoar não é fácil e não significa que estejamos de boa com as coisas ruins do passado, mas entender as outras pessoas (as motivações, a evolução delas) e de repente entender que elas também têm fraquezas, elas erram, são imperfeitas (assim como nós também somos), nos ajuda a liberar esse perdão para nos libertar e libertar as pessoas que odiamos também.
The Written Face
4.2 1Visto no "Volta ao Mundo: Suíça", no streaming Belas Artes à la carte, em 02/08/23.
Que documentário maravilhoso. Por causa dele, quero ver um espetáculo de kabuki pessoalmente em algum momento. As reflexões do onnagata Tamasaburo Bando sobre o feminino, como ele consegue interpretar (tão bem) personagens femininas, são muito interessantes.
A Arte da Felicidade
4.0 8Que animação maravilhosa!
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraVi esse filme por recomendação de um cientista de dados, logo depois de assistir à palestra dele, e amei! Estou me sentindo inspirada e apta a continuar na área da computação (hahaha).
Já peguei o livro emprestado na biblioteca BibliON [é grátis, fica a dica!].
Em pensar que tanto tempo depois, as mulheres ainda estão em busca de igualdade, ainda mais se pensar nas mulheres negras. Para mim é surreal pensar em banheiros para negros e bancos no ônibus reservados para essas pessoas também. Minha cabeça buga. E também pensei onde se enquadrariam as pessoas amarelas e indígenas nesse contexto sociopolítico norte-americano.
Drive My Car
3.8 382 Assista AgoraNão intencionalmente, assisti a uma parte do filme (mais ou menos 1h), depois precisei parar para fazer outras coisas, acabei lendo o conto homônimo do Haruki Murakami (é o primeiro conto do livro "Homens sem mulheres"), imaginando os personagens com a aparência e o jeito dos atores do filme, depois voltei para assistir mais 2h de filme.
Gostei mais do conto, por ser mais sucinto e o enfoque ser completamente diferente, embora conto e filme se complementem. Entendo que são linguagens diferentes, mas gosto mais quando ficam "lacunas" pra gente imaginar, no filme parece que detalhes foram entregues pra gente mastigados.
No filme às vezes parece que Kafuku não se importa de a esposa estar transando com outros homens, mas no conto isso o dilacera e, para mim, é importante na trama literária. Mas ambas as obras também se centram na questão: será possível conhecer bem alguém mesmo amando muito essa pessoa?
"- Mas será que nós conseguimos compreender alguém por completo? Mesmo que amemos esse alguém profundamente?" (p. 37)
[Vi em 04/06/23 no mubi]
A Criança
3.8 91O filme me deixou angustiada o tempo todo (os pais do recém-nascido fumando na cara dele, as trambicagens do Bruno [a criança do título também poderia se referir a ele, né?], o fato de Sonia esperar algo de bom desse namorado de quem ela gostava...), mas o fim é muito bonito!
Assistido em DVD em 27/05/23.
Uma Nova Paixão
1.8 3 Assista AgoraJesus amado, média 1,8, nem vou adicionar pra ver depois.
Delicada Atração
4.0 374 Assista AgoraTalvez por já haver outras produções com temática LGBTQIA+, esse filme não me impressionou no sentido de trazer alguma novidade ou sensação diferente, pois acredito ter visto outros filmes que me tocaram mais (Boys, por exemplo), mas na época do lançamento, meados dos anos 1990, deve ter sido mais impactante.
Fiquei com a sensação de filme "barulhento", todo mundo, principalmente a mãe do Jamie, grita muito... filmes assim têm me deixado perturbada ultimamente, pois contrastam demais com filmes com mais silêncios que falas que prefiro/ gosto de assistir.
[Visto em 06/05/23 no streaming À la carte, do Belas Artes.]
O Balão Branco
4.0 80Revi esse filme depois de muito tempo e não lembrava que era irritante ver/ouvir várias personagens gritando ou falando de um jeito irritado/nervoso.
Quase todo mundo parece não ter paciência pra nada, muito menos pras crianças, e estar à beira de um colapso. Precisa mesmo disso, gente?
Achei agressiva a forma com que as crianças do filme são tratadas (o menino foi fisicamente agredido pelo pai, será??), é chocante.
De qualquer forma, o filme retoma desejos infantis que parecem "bobos" e simples, mas para as crianças têm muita importância.
Sei que não existiria filme sem o problema, mas já que a mãe ia comprar o peixe de qualquer forma, por que não comprou logo? Pra que tanto estresse para todos? Às vezes dá a impressão de que as pessoas nos filmes e também na vida não querem resolver as coisas da forma mais prática e fácil e menos estressante...
A Primeira Noite de Um Homem
4.1 810 Assista AgoraEsse filme foi recomendado por uma amiga há anos e só fui ver agora.
Gostei muito do filme, principalmente do momento em que Ben se sente perdido na vida depois de voltar da faculdade. Senti algo parecido na época em que me formei. Várias pessoas dando palpites sobre o que eu deveria fazer, quando, no fundo, eu ainda não sabia exatamente onde investir meu tempo.
Entendi que como Ben estava perdido, se deixou distrair com Mrs. Robinson. O triste é que, com exceção da única cena um pouco mais íntima dos dois na cama, ela aparentemente só estava entediada e não tinha interesse em desenvolver nada além daquilo que os dois tinham.
[visto no mubi em 24/04/23]
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraAs cenas de mudança de universos e de ação são caóticas (lembrei por que não vejo filmes de ação haha) e me deixaram perdida, mas gostei muito das atuações e também do fato de os protagonistas serem de origem asiática.
Talvez sempre haja na nossa cabeça questionamentos do tipo "e se eu tivesse escolhido tal coisa em vez de tal coisa, o que teria acontecido?", mas, no fim, sempre fazemos as melhores escolhas que podemos conforme a vida acontece, e ter essa autonomia é algo maravilhoso, embora às vezes tenhamos a sensação de que outras alternativas, outros caminhos, seriam melhores.
[visto em 09/04/23 no Amazon Prime]
Ingresso Para o Paraíso
3.1 108Depretensioso e engraçado! Vi com amigas virtualmente, nos divertimos :)
Paloma
3.9 5Amei demais esse curta!
O fato de Paloma ser uma drag queen é só um detalhe. Queria ser amiga dela!! <3
Vi em 11/02/23 no My French Film Festival
O Rei David
3.2 2Mesmo não tendo sido uma garota problemática nem tendo amigos problemáticos, é fácil ter empatia pela Shana (Eva Huault).
É bastante humano passar por momentos de confusão e não saber o que fazer diante da vida que nos cerca, que decisões tomar, para onde ir. Ainda mais para quem já vem de um lar desestruturado. Às vezes dá vontade de abraçar a Shana e falar que vai ficar tudo bem. Mas talvez, no fim, ela mesma tenha percebido que a força para mudar a vida dela está nela mesma e ela consegue fazer isso.
Visto em 08/02/23 no My French Film Festival.
Nahid - Amor e Liberdade
3.4 29 Assista AgoraQue angústia ver esse filme!
No começo demora um pouco para entender a situação da Nahid, mas depois as coisas vão vindo à tona e parece que o caso dela não tem solução (é desesperador). Tudo é muito complicado e burocrático (se livrar do ex-marido drogado, resolver a situação com o atual que ela ama, resolver os problemas de grana - no fim, o que será que ela fez com todo o dinheiro que o atual deu pra ela?).
Edi Neves comentou abaixo que ficou difícil sentir empatia pela Nahid pelas mentiras que ela conta - no meu caso, só achei desnecessário ela mentir coisas bobas, ainda mais que o marido atual amava ela e estava do lado dela ("não precisa mentir, vamos resolver isso juntos"), apesar de ter traços machistas também. Talvez, no Irã, seja meio normalizado as mulheres terem que mentir para evitar prolongar explicações que elas nem deveriam ter que dar aos homens e também o cansaço.
Ao mesmo tempo que o atual marido era compreensivo e amável, também tinha um lado machista, né?
[Visto no À la carte do Belas Artes em 05/02/23.]
Luxúria
3.2 5 Assista AgoraNossa, que filme angustiante.
Concordo com o comentário da Ana Luiza... "todas as personagens principais são igualmente horríveis - mesmo que cada uma à sua maneira".
Talvez seja o retrato de uma época, mas ver as mulheres se prestando a papéis tão submissos me deu náuseas.
Amor Maldito
3.3 18 Assista AgoraAs intepretações são meio caricatas, mas gostei por ser um filme corajoso numa época pesada da história brasileira.
O Garoto Escondido
3.9 2Vi no Festival de Cinema Italiano online (Belas Artes À la carte) em dezembro de 2022 e me surpreendi!
Seca
3.3 3Visto no Festival de Cinema Italiano no Belas Artes À la carte on-line em 04/12/22.
Esse filme me lembrou um pouco "Ensaio sobre a cegueira". Acho que o tanto de histórias paralelas não me ajudou a conectar com os personagens, mas, ainda assim, uma bela fábula.