Dizer que Stanley Kubrick foi um dos maiores gênios do cinema (se não foi o maior), é uma redundância, sou fã do trabalho deste mestre da sétima arte desde que assisti o extraordinário "2001- A Space Odyssey", que considero o melhor filme da história do cinema, além de outras obras igualmente magníficas, mas nunca quis assistir "Barry Lyndon", talvez por ter ouvido e lido algumas opiniões desfavoráveis e assim, ter receio de me decepcionar, mas sabia que um dia teria que ver o único filme que faltava da obra do Mestre. Senhoras e Senhores, depois que acabou as 3 horas de filme tive que falar aqueles velhos clichês do tipo; " se arrependimento matasse..." ou " por que eu não vi esse filme antes". Para contar a história de um pobre irlandês (Ryan O'Neal nasceu para fazer este papel) que tentou se tornar parte da nobreza do final do século XVIII,
Kubrick se utilizou de um narrador que a cada intervenção, parecia estar zombando da hipocrisia e da pompa do estilo de vida da época, uma crítica a nobreza, que utilizava os pobres, mendigos e outras classes mais desfavorecidas para fazerem suas guerras apenas para manterem o "status quo" (atualmente não é muito diferente). A história vai se desenrolando e o pobre Barry (que já era discriminado só por ser irlandês) após alguns anos de decepções, sofrimentos e batalhas, vira mestre (segundo o irônico narrador, que me fez dar algumas risadas) na arte da sobrevivência e consegue obter o "importante" sobrenome "Lyndon" ao casar-se com uma viúva de um asqueroso nobre inglês. Mas Barry, agora rico, ainda não está satisfeito, ele agora quer um título de nobreza e fará o que for possível para consegui-lo, nem que tenha que dilapidar com todo o patrimônio da "família", usando-o para corromper e bajular os seus "amigos" da falsa, perversa e imunda nobreza, pois se ficasse viúvo o herdeiro seria o seu enteado, que se transformou no seu principal inimigo. No final, Barry, que amava o seu filho, tem um verdadeiro gesto de nobreza ao não matar o enteado em um duelo, mas este não teve a mesma atitude e atira. Barry termina sua vida pobre como antes, aleijado, sem o filho (que morre em uma emocionante cena) e ganhando uma pensão da esposa que nunca mais viu.
Kubrick, o perfeccionista, nos mostra tudo isto com uma fotografia espetacular feita por John Alcott (Oscar mais que merecido), uma das melhores que já vi até hoje no cinema, (parece que cada cena é um quadro feito por algum grande pintor), com os figurinos impecáveis ( também ganhou o Oscar) que juntos combinam perfeitamente com a trilha sonora conduzida por Leonard Rosenman (mais um Oscar) com músicas de Händel, Mozart, Schubert e Vivaldi, entre outros. Finalmente,depois de mais de 40 anos de sua realização, eu posso dizer que vi "BARRY LYNDON" (antes tarde do que nunca) e afirmo com toda certeza que mesmo que achem que estou exagerando, ou que ninguém (ou até mesmo o próprio Kubrick), não tenham gostado, eu digo que o filme é um dos melhores do diretor. Obrigado Mestre por mais esta OBRA PRIMA!!!
Muito mais do que uma simples comédia estudantil (a maioria delas são idiotas demais), "Eleição" me surpreendeu bastante, principalmente ao mostrar a história pelo ponto de vista dos principais personagens e pela sutileza como foi mostrada toda a trama (a falta de ética e de moral durante uma competição entre alunos) causando assim, situações inusitadas e cômicas. No final, mesmo tendo cometido um erro grave,
o Jim McAllister (Matthew Broderick), acabou se beneficiando, pois só assim teve a coragem de mudar radicalmente (e para melhor) o tédio que era a sua vida, abandonando a cidade, seu emprego e seus relacionamentos desastrosos.
Como diz o ditado: "Há males que vem pra bem". OBS.: Repararam que no final, somente nós os espectadores,
Excelente documentário sobre a época mais sombria da história do Brasil. Que os EUA participaram do golpe, não é nenhuma novidade, mas o que me chocou mesmo foi a passividade do Jango (que fugiu e não enfrentou a situação) alegando que não queria um banho de sangue, ora, em que país do mundo, um governo que quis fazer mudanças radicais (principalmente a reforma agrária), não enfrentou guerra e violência? Se o governo queria uma revolução, tinha que estar preparado para ela, e no entanto, não houve um único tiro, nenhuma reação, nada...(pelo o que vi no documentário, parte das forças armadas ficaram aguardando ordens do presidente e elas nunca vieram). Quando parte da população quis reagir, já era tarde demais e os milicos ficaram 21 anos torturando e matando e ainda dizendo que era tudo em nome da democracia (não foi à toa que o golpe aconteceu na madrugada de 1° de abril, afinal, é o dia dos tolos). Devido a passividade do nosso povo e ao caos político e econômico atual, não seria nenhuma surpresa se os militares dessem um novo golpe e ficassem, não 21, mais 42 anos no poder, e não aconteceria nada. OBS: Se isto acontecer (e tem muita gente torcendo por isso) que pelo menos desta vez não ataquem a população, mas sim aos canalhas corruptos que estão acabando com o nosso país ( e,é claro, tudo em nome da democracia ).
Obra VISCERAL do Scorsese, com uma performance EXCEPCIONAL do DiCaprio, "O Lobo de Wall Street" nos mostra até que ponto um ser humano é capaz de chegar em sua ambição por dinheiro e as consequências de uma vida de excessos, sem regras e sem limites. O filme tem cenas contundentes que mostra a decadência não só de uma pessoa, mas de todo um sistema capitalista selvagem, cheio de lobos (não tem ovelhas neste filme e também neste mundo), com situações beirando o patético e o ridículo em uma sociedade (EUA) que, queiramos ou não, ainda é a mais democrática, justa, invejada e de oportunidades do nosso confuso planeta (alguém duvida?). A cena final resume tudo, quando Jordan Belfort é apresentado à platéia de uma palestra e dirigindo-se aos futuros vendedores, lança o desafio:
"Contact" é um ótimo filme dirigido pelo competentíssimo Robert Zemeckis, além de ser uma magnífica homenagem a Carl Sagan. "Somewhere, something incredible is waiting to be know" (Carl Sagan)
Documentário imperdível e indispensável para quem quiser entender melhor as mudanças sociais, políticas e culturais da segunda metade do século XX. É claro que não foi só a 'Playboy' que mudou o mundo, mas a revista teve uma grande participação e influência em todas essas 'revoluções' que aconteceram. Hugh Hefner era um cara que vivia muito à frente de seu tempo e mesmo as feministas de hoje (diferentemente daquelas do passado), reconhecem que a revista ajudou na emancipação e liberação das mulheres, não só sexualmente falando, mas em todas as áreas (e consequentemente ajudou os homens), pois a 'Playboy' não tinha apenas sexo e nudez, também lutou pela liberdade de expressão e pelos direitos civis, além de ter sido a primeira publicação a debater seriamente sobre os problemas da Aids, quando ninguém queria falar sobre o assunto na época. A 'Playboy' ajudou a mudar o mundo, e mudou para melhor.
Três amigos (Bateman, Sudeikis e Day) têm algo em comum (seus chefes são insuportáveis), então decidem contratar alguém para liquidá-los, um desses "assassinos"(Jamie Foxx) sugere aos três
os "crimes cruzados", ou seja, eles matariam o chefe um do outro, assim não levantariam nenhuma suspeita (em uma clara alusão ao ótimo filme "Pacto Sinistro" de Hitchcock)
, só que as coisas não saíram conforme foram planejadas, gerando assim uma série de situações muito embaraçosas e engraçadas. O trio que interpreta os chefes (nada menos que Kevin Spacey, Jennifer Aniston e Colin Farrell ) roubam a cena nesta boa comédia muito bem dirigida pelo Seth Gordon.
Incluo (com certeza) "Zodiac" entre os 5 melhores filmes de David Fincher que assisti até agora e não entendo o por quê de tantas críticas negativas. Apesar de ser um pouco longo, prendeu minha atenção até o final (que não poderia ser diferente), afinal é baseado em fatos reais e
até hoje não foi descoberto quem foi o verdadeiro "zodiac killer" pois o principal suspeito morreu (de ataque cardíaco) antes de prestar o seu depoimento, justamente quando todas as provas indicavam que era ele (Arthur Leigh Allen)
que foi muito bem interpretado pelo John Carrol Lynch. "Zodiac" é um ótimo policial/suspense/mistério.
A expectativa para ver um filme dirigido por Sydney Pollack e estrelado pelo Harrison Ford não foi totalmente satisfeita. Como romance; regular, como drama; bom, e o final do mistério foi previsível. Dá pra assistir.
Babu Santana e Robson Nunes excelentes!!! Trilha Sonora sensacional ( claro, é do Tim Maia ). Reconstituição de época muito boa! Grande direção do Mauro Lima! Ótimo filme!!! O gênio se foi, mas ficará a lenda de um dos maiores cantores de todos os tempos! É uma pena que o maior inimigo do Tim Maia, era o próprio Tim Maia.
Quando Richard Nixon renunciou à presidência dos EUA (durante o famoso caso Watergate ), a maioria da imprensa e da opinião publica da época, pichavam o Nixon, como se ele fosse o maior canalha do mundo. Passados mais de 40 anos, acho que o filme (e o tempo) serviram para resgatar um pouco da figura do ex-presidente, pois se ele era o que diziam, o JFK ( que iniciou o envolvimento dos EUA na guerra do Vietnã ) não era nenhum santo (como muitos querem crer) assim como todos os políticos de qualquer época ou lugar (são todos farinha do mesmo saco). O filme mostrou muito bem toda a podridão que existe na política, e se nos EUA foi assim, imaginem como é nos países onde não existe Democracia. Quanto ao Nixon, ele resumiu a sua gestão muito bem quando, na cena quase no final do filme, ele olha para o quadro na parede com a foto do JFK e comenta:
Teresa Wright ( estrela de "A Sombra de uma Dúvida" do Hitchcock ) e Gary Cooper (que dispensa apresentações) em uma comédia divertida, ingênua e sem malícia, que vale a pena assistir, principalmente para quem (assim como eu) gosta de filmes antigos e em preto e branco.
Bem dirigido, com boas atuações do elenco e belos efeitos especiais; "Nosso Lar" tem como principal qualidade, não apenas divulgar a doutrina espírita, mas nos fazer raciocinar e tentar entender o por quê de, apesar de vivermos em um paraíso (nosso belo planeta azul), não conseguimos resolver nossos problemas, para assim, sermos verdadeiramente felizes. Alguns reclamaram por não terem se emocionado e acho que este não era o objetivo do filme, mas sim, analisar e refletir sobre os nossos atos de cada dia, aprender com os erros e tentar melhorar como seres humanos que somos, ou seja, evoluir. Entre as perguntas que eu mesmo me fiz após assistir ao filme, a principal é: Por quê o 'Nosso Lar' não pode ser aqui mesmo em 'Nossa Terra'? Minha resposta: Depende de cada um de nós, independentemente da nossa religião, raça, cor da pele, sexo(ou opção sexual), nacionalidade ou qualquer outro tipo de diferenças que possamos ter, pois não precisamos morrer para evoluir, podemos começar a mudança a partir de agora, neste exato momento... e não custa nada tentar. Que cada um reflita e tire suas próprias conclusões.
FILMAÇO !!! Esta foi a palavra que achei para definir este filme, que une (como poucos filmes já feitos), ação, aventura, ficção-científica, terror e suspense de um jeito único e que prende a nossa atenção até o final. Acho que é um dos três melhores filmes, com o Schwarzenegger, que vi até hoje, juntamente com; "The Terminator "(1984) e "Total Recall"(1990). "Predator" (1987) é um dos melhores filmes de todos os tempos (dos gêneros citados) e que ainda é muito subestimado por parte da crítica e do público, que não enxergam que trata-se de um... CLÁSSICO! Recado para quem criticou o filme: Respeito a opinião de todos e gosto muito do cinema do Bergman, Fellini, Ford, Chaplin, Welles, Hitchcock, Kubrick,Truffault, Godard, Tarkovsky, Kurosawa, Buñuel, Allen e Glauber (entre outros)...mas gosto de "Predator" e não vejo problema algum nisso, temos que ser + democráticos e gostar da diversidade. E mesmo achando que o Arnold não é o melhor ator do mundo (muito longe disso), mas para esse tipo de filme, poucos se comparam à ele. Portanto, relaxem e divirtam-se. Cinema é antes de tudo uma diversão, concordam?
logo depois nos mostra trilhos que se cruzam (notamos então, que estamos em uma estação ferroviária), já dentro do trem (no vagão restaurante) os dois pares de sapatos se tocam e finalmente vemos os rostos dos dois homens, quando um deles pede desculpas e o outro pergunta; "o senhor não é...".
Assim tem início um dos melhores e mais sombrios trabalhos de Alfred Hitchcock, e nestas primeiras imagens ele já mostra o tema do filme; o cruzamento das linhas representa o encontro de dois estranhos em um trem (Strangers on a Train).
Um deles é o tenista Guy Haines (Farley Granger), que sabemos depois, está com um processo de divórcio (não aceito pela esposa), o outro é Bruno Anthony (Robert Walker em atuação excepcional) que ficará rico com a morte do pai que ele odeia. Bruno então, planeja o que ele mesmo chama de assassinato perfeito, os crimes cruzados (o que nos lembra, mais uma vez, do cruzamento das linhas visto no início do filme), propondo à Guy que mataria a esposa deste (deixando-o livre para casar com outra), e em troca, Guy faria o mesmo com o pai de Bruno (e assim ele receberia a herança). Guy, levando a conversa na brincadeira, não aceita a proposta sinistra, mas o psicopata leva o plano adiante, estrangulando a esposa de Guy em um parque de diversões. A partir daí, Bruno passa a cobrar de Guy, que ele cumpra sua parte no "pacto", ameaçando lhe entregar à polícia, pois tem em seu poder um isqueiro de Guy, que ele pretende colocar na cena do crime. Os dois se encontram em uma luta final no carrossel, quando a policia descobre quem é o verdadeiro culpado.
- O assassinato da esposa de Guy, visto pelo reflexo dos óculos que caíram do rosto da mulher. - A simulação de um estrangulamento feita por Bruno, enquanto fixa seus olhos em Barbara (Patricia Hitchcock em grande atuação). - Durante a partida de tênis, quando Guy quer acabar com o jogo o mais rápido possível, enquanto Bruno tenta pegar o isqueiro que deixou cair no bueiro. - O final espetacular, com a luta dos dois homens em um carrossel desgovernado.
E frases de humor negro que mostram o caráter sombrio do filme;
- Deixe-me em paz, ou você terá o mesmo que fez à Míriam ( Guy, mostrando que não é tão bonzinho assim, ameaçando Bruno). - Meu pai não se preocupa com escândalos, ele é senador...(Barbara, confortando o Guy). - Quanto seria maravilhoso ter um homem tão apaixonado que mataria até a esposa para ficar comigo.(Barbara, falando com a irmã). - Quem, algum dia, nunca pensou em se livrar de alguém. (Bruno, em uma festa na casa do senador).
O filme mostra também o Guy como (aparentemente) o representante do bem,
mas que foi beneficiado com o crime do Bruno, que representaria o mal, a tentação, ou, religiosamente falando, o diabo (ou ainda, os desejos reprimidos de Guy).
Revisto depois de muitos anos, considero "Strangers on a Train" uma pérola hitchcockiana, uma verdadeira obra-prima.
Não tenho dúvidas em dizer que "O Casarão" é a melhor novela de todos os tempos. Uma ótima história escrita por Lauro César Muniz , muito bem dirigida por Daniel Filho e Jardel Mello, uma excelente trilha sonora e com grandes atuações de todo o elenco, liderados pelo excepcional trio; Paulo Gracindo (como João Maciel),Yara Cortes (a inesquecível Carolina) e Mário Lago ( o sofrido Atílio ), muito bem interpretados por Gracindo Júnior, Sandra Barsotti e Dennis Carvalho quando jovens. A novela se passava em três épocas diferentes; 1906,1926/36 e 1976 e contava a história dos barões do café do início do século XX, os imigrantes europeus, a crise de 1929, a decadência da cultura do café, a revolução de 1930, a resposta Constitucionalista de São Paulo em 1932, a transição da república velha/nova, até chegar em 1976 (ano de produção da novela) quando restou para a família de Carolina, apenas um casarão velho e triste, em que ela ainda vivia com a filha (Aracy Balabanian ) e seu marido Atílio. Recebem então, a visita de João Maciel, agora um pintor e artista plástico famoso e que está em busca das lembranças do passado e do seu verdadeiro amor (Carolina). Em seu último capítulo tem a cena mais bem escrita, dirigida e interpretada (e emocionante) que eu já tive a oportunidade de assistir, quando vemos simultaneamente as três épocas; João Maciel convida Carolina (em 1936),
e mostra duas crianças (João Maciel e Carolina) brincando e correndo em volta do casarão onde foram criados e cresceram juntos, mas que depois foram separados pelo destino (enquanto ouvimos Elis Regina cantando 'Fascinação').
e assim surge as três letrinhas; F I M !!! Esta obra-prima inesquecível da TV Brasileira deveria ser reprisada em horário nobre!
Extraordinária série/documentário que mostra a Primeira e Segunda Guerra Mundial como sendo partes de um único conflito, que teve a duração de 31 anos (1914/1945) com um intervalo de 20 anos(1918/1938). O documentário explica as causas da guerra e destaca a participação de coadjuvantes da Primeira que se tornariam os protagonistas da Segunda;(Hitler,Stalin,Tojo,Churchill, Roosevelt,De Gaule,Mussolini,Patton e MacArthur)
Foi incrível a cena sobre o soldado britânico Henry Tandey,
que durante uma batalha (na primeira guerra) se viu frente a frente com um soldado alemão aparentemente ferido e por compaixão não o matou, se tivesse atirado mudaria o curso da história, pois este soldado era ... Adolph Hitler!!!
Ótimo entretenimento!( mesmo sabendo de todos os spoilers ). Acho que "Star Wars VII" terá uma melhor avaliação no futuro, quando assistirmos o VIII e o IX, portanto, quem não gostou, aguardem!
É claro que ninguém deve assistir este filme e fazer uma comparação com os efeitos especiais de hoje( eram outros tempos ), mas como fã da sci-fi dos anos 50 e 60 valeu a pena rever este inesquecível cult-movie. Obs.: o filme conta com a participação de Adam West ( o eterno Batman da TV ).
Espetacular documentário exibido no H2, que mostra uma maneira nova de estudar, analisar e compreender a história do Universo e da Raça Humana, do Big-Bang até nossos dias. IMPERDÍVEL!!!
Finalmente temos o Ridley Scott de volta aos bons tempos (depois de alguns fracassos) em um grande filme de ficção científica/aventura com pitadas de humor e que me fez lembrar do filme 'Robinson Crusoé em Marte', um "clássico" da sci-fi de 1964 do Byron Haskin. A grande atuação de Matt Damon, aliada à direção competente de Scott e mais esta trilha sonora ( ainda bem que lembraram de incluir "Starman" do Bowie ), fez de "The Martian" um grande acontecimento de 2015. OBS.
:Chegou a ser comovente as cenas em que todo o Mundo acompanhou o resgate de um único ser humano perdido em um planeta distante( com ajuda até dos chineses ) mesmo sabendo que aqui em nossa bela Terra, milhares de pessoas estão neste momento fugindo dos seus países de origem em busca de uma vida melhor e milhões estão passando fome ( e se dariam por satisfeitas se tivessem um punhado daquelas batatas para comerem ) e que praticamente não têm nenhuma ajuda.
A coragem e a tenacidade de Thor Heyerdahl para provar sua teoria(independentemente se estava certo ou não) é um grande exemplo para todos nós. Belo filme! OBS.: E ele provou que estava certo!
Barry Lyndon
4.2 401 Assista AgoraDizer que Stanley Kubrick foi um dos maiores gênios do cinema (se não foi o maior), é uma redundância, sou fã do trabalho deste mestre da sétima arte desde que assisti o extraordinário "2001- A Space Odyssey", que considero o melhor filme da história do cinema, além de outras obras igualmente magníficas, mas nunca quis assistir "Barry Lyndon", talvez por ter ouvido e lido algumas opiniões desfavoráveis e assim, ter receio de me decepcionar, mas sabia que um dia teria que ver o único filme que faltava da obra do Mestre.
Senhoras e Senhores, depois que acabou as 3 horas de filme tive que falar aqueles velhos clichês do tipo; " se arrependimento matasse..." ou " por que eu não vi esse filme antes".
Para contar a história de um pobre irlandês (Ryan O'Neal nasceu para fazer este papel) que tentou se tornar parte da nobreza do final do século XVIII,
Kubrick se utilizou de um narrador que a cada intervenção, parecia estar zombando da hipocrisia e da pompa do estilo de vida da época, uma crítica a nobreza, que utilizava os pobres, mendigos e outras classes mais desfavorecidas para fazerem suas guerras apenas para manterem o "status quo" (atualmente não é muito diferente). A história vai se desenrolando e o pobre Barry (que já era discriminado só por ser irlandês) após alguns anos de decepções, sofrimentos e batalhas, vira mestre (segundo o irônico narrador, que me fez dar algumas risadas) na arte da sobrevivência e consegue obter o "importante" sobrenome "Lyndon" ao casar-se com uma viúva de um asqueroso nobre inglês.
Mas Barry, agora rico, ainda não está satisfeito, ele agora quer um título de nobreza e fará o que for possível para consegui-lo, nem que tenha que dilapidar com todo o patrimônio da "família", usando-o para corromper e bajular os seus "amigos" da falsa, perversa e imunda nobreza, pois se ficasse viúvo o herdeiro seria o seu enteado, que se transformou no seu principal inimigo.
No final, Barry, que amava o seu filho, tem um verdadeiro gesto de nobreza ao não matar o enteado em um duelo, mas este não teve a mesma atitude e atira. Barry termina sua vida pobre como antes, aleijado, sem o filho (que morre em uma emocionante cena) e ganhando uma pensão da esposa que nunca mais viu.
Kubrick, o perfeccionista, nos mostra tudo isto com uma fotografia espetacular feita por John Alcott (Oscar mais que merecido), uma das melhores que já vi até hoje no cinema, (parece que cada cena é um quadro feito por algum grande pintor), com os figurinos impecáveis ( também ganhou o Oscar) que juntos combinam perfeitamente com a trilha sonora conduzida por Leonard Rosenman (mais um Oscar) com músicas de Händel, Mozart, Schubert e Vivaldi, entre outros.
Finalmente,depois de mais de 40 anos de sua realização, eu posso dizer que vi "BARRY LYNDON" (antes tarde do que nunca) e afirmo com toda certeza que mesmo que achem que estou exagerando, ou que ninguém (ou até mesmo o próprio Kubrick), não tenham gostado, eu digo que o filme é um dos melhores do diretor.
Obrigado Mestre por mais esta OBRA PRIMA!!!
Eleição
3.4 178 Assista AgoraMuito mais do que uma simples comédia estudantil (a maioria delas são idiotas demais), "Eleição" me surpreendeu bastante, principalmente ao mostrar a história pelo ponto de vista dos principais personagens e pela sutileza como foi mostrada toda a trama (a falta de ética e de moral durante uma competição entre alunos) causando assim, situações inusitadas e cômicas.
No final, mesmo tendo cometido um erro grave,
o Jim McAllister (Matthew Broderick), acabou se beneficiando, pois só assim teve a coragem de mudar radicalmente (e para melhor) o tédio que era a sua vida, abandonando a cidade, seu emprego e seus relacionamentos desastrosos.
Como diz o ditado: "Há males que vem pra bem".
OBS.: Repararam que no final, somente nós os espectadores,
ficamos sabendo que foi o Paul Metzler (Chris Klein) que deu a vitória à sua adversária, a maluquinha da Tracy Flick (Reese Witherspoon)?
"Election" é uma ótima e surpreendente comédia.
O Dia que Durou 21 Anos
4.3 226Excelente documentário sobre a época mais sombria da história do Brasil.
Que os EUA participaram do golpe, não é nenhuma novidade, mas o que me chocou mesmo foi a passividade do Jango (que fugiu e não enfrentou a situação) alegando que não queria um banho de sangue, ora, em que país do mundo, um governo que quis fazer mudanças radicais (principalmente a reforma agrária), não enfrentou guerra e violência? Se o governo queria uma revolução, tinha que estar preparado para ela, e no entanto, não houve um único tiro, nenhuma reação, nada...(pelo o que vi no documentário, parte das forças armadas ficaram aguardando ordens do presidente e elas nunca vieram).
Quando parte da população quis reagir, já era tarde demais e os milicos ficaram 21 anos torturando e matando e ainda dizendo que era tudo em nome da democracia (não foi à toa que o golpe aconteceu na madrugada de 1° de abril, afinal, é o dia dos tolos).
Devido a passividade do nosso povo e ao caos político e econômico atual, não seria nenhuma surpresa se os militares dessem um novo golpe e ficassem, não 21, mais 42 anos no poder, e não aconteceria nada.
OBS: Se isto acontecer (e tem muita gente torcendo por isso) que pelo menos desta vez não ataquem a população, mas sim aos canalhas corruptos que estão acabando com o nosso país ( e,é claro, tudo em nome da democracia ).
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraObra VISCERAL do Scorsese, com uma performance EXCEPCIONAL do DiCaprio, "O Lobo de Wall Street" nos mostra até que ponto um ser humano é capaz de chegar em sua ambição por dinheiro e as consequências de uma vida de excessos, sem regras e sem limites. O filme tem cenas contundentes que mostra a decadência não só de uma pessoa, mas de todo um sistema capitalista selvagem, cheio de lobos (não tem ovelhas neste filme e também neste mundo), com situações beirando o patético e o ridículo em uma sociedade (EUA) que, queiramos ou não, ainda é a mais democrática, justa, invejada e de oportunidades do nosso confuso planeta (alguém duvida?).
A cena final resume tudo, quando Jordan Belfort é apresentado à platéia de uma palestra e dirigindo-se aos futuros vendedores, lança o desafio:
" Tente me vender esta caneta..."
FILMAÇO!!!
Contato
4.1 804 Assista Agora"Contact" é um ótimo filme dirigido pelo competentíssimo Robert Zemeckis, além de ser uma magnífica homenagem a Carl Sagan.
"Somewhere, something incredible is waiting to be know" (Carl Sagan)
Como a Playboy Mudou o Mundo
3.9 5Documentário imperdível e indispensável para quem quiser entender melhor as mudanças sociais, políticas e culturais da segunda metade do século XX. É claro que não foi só a 'Playboy' que mudou o mundo, mas a revista teve uma grande participação e influência em todas essas 'revoluções' que aconteceram.
Hugh Hefner era um cara que vivia muito à frente de seu tempo e mesmo as feministas de hoje (diferentemente daquelas do passado), reconhecem que a revista ajudou na emancipação e liberação das mulheres, não só sexualmente falando, mas em todas as áreas (e consequentemente ajudou os homens), pois a 'Playboy' não tinha apenas sexo e nudez, também lutou pela liberdade de expressão e pelos direitos civis, além de ter sido a primeira publicação a debater seriamente sobre os problemas da Aids, quando ninguém queria falar sobre o assunto na época.
A 'Playboy' ajudou a mudar o mundo, e mudou para melhor.
Quero Matar Meu Chefe
3.4 1,7K Assista AgoraTrês amigos (Bateman, Sudeikis e Day) têm algo em comum (seus chefes são insuportáveis), então decidem contratar alguém para liquidá-los, um desses "assassinos"(Jamie Foxx) sugere aos três
os "crimes cruzados", ou seja, eles matariam o chefe um do outro, assim não levantariam nenhuma suspeita (em uma clara alusão ao ótimo filme "Pacto Sinistro" de Hitchcock)
O trio que interpreta os chefes (nada menos que Kevin Spacey, Jennifer Aniston e Colin Farrell ) roubam a cena nesta boa comédia muito bem dirigida pelo Seth Gordon.
Zodíaco
3.7 1,3K Assista AgoraIncluo (com certeza) "Zodiac" entre os 5 melhores filmes de David Fincher que assisti até agora e não entendo o por quê de tantas críticas negativas. Apesar de ser um pouco longo, prendeu minha atenção até o final (que não poderia ser diferente), afinal é baseado em fatos reais e
até hoje não foi descoberto quem foi o verdadeiro "zodiac killer" pois o principal suspeito morreu (de ataque cardíaco) antes de prestar o seu depoimento, justamente quando todas as provas indicavam que era ele (Arthur Leigh Allen)
que foi muito bem interpretado pelo John Carrol Lynch.
"Zodiac" é um ótimo policial/suspense/mistério.
Destinos Cruzados
2.9 63 Assista AgoraA expectativa para ver um filme dirigido por Sydney Pollack e estrelado pelo Harrison Ford não foi totalmente satisfeita.
Como romance; regular, como drama; bom, e o final do mistério foi previsível.
Dá pra assistir.
Tim Maia - Não Há Nada Igual
3.6 593 Assista AgoraBabu Santana e Robson Nunes excelentes!!!
Trilha Sonora sensacional ( claro, é do Tim Maia ).
Reconstituição de época muito boa!
Grande direção do Mauro Lima!
Ótimo filme!!!
O gênio se foi, mas ficará a lenda de um dos maiores cantores de todos os tempos!
É uma pena que o maior inimigo do Tim Maia, era o próprio Tim Maia.
Nixon
3.4 38 Assista AgoraQuando Richard Nixon renunciou à presidência dos EUA (durante o famoso caso Watergate ), a maioria da imprensa e da opinião publica da época, pichavam o Nixon, como se ele fosse o maior canalha do mundo. Passados mais de 40 anos, acho que o filme (e o tempo) serviram para resgatar um pouco da figura do ex-presidente, pois se ele era o que diziam, o JFK ( que iniciou o envolvimento dos EUA na guerra do Vietnã ) não era nenhum santo (como muitos querem crer) assim como todos os políticos de qualquer época ou lugar (são todos farinha do mesmo saco).
O filme mostrou muito bem toda a podridão que existe na política, e se nos EUA foi assim, imaginem como é nos países onde não existe Democracia.
Quanto ao Nixon, ele resumiu a sua gestão muito bem quando, na cena quase no final do filme, ele olha para o quadro na parede com a foto do JFK e comenta:
-"Quando eles olham para você, veem o que querem ser, quando olham para mim, veem o que são, por isso me odeiam tanto".
Oliver Stone excelente e Anthony Hopkins genial como sempre.
Casanova Júnior
3.2 6Teresa Wright ( estrela de "A Sombra de uma Dúvida" do Hitchcock ) e Gary Cooper (que dispensa apresentações) em uma comédia divertida, ingênua e sem malícia, que vale a pena assistir, principalmente para quem (assim como eu) gosta de filmes antigos e em preto e branco.
Te Amarei Para Sempre
3.7 1,4K Assista Agora"The Time Traveler's Wife" vai agradar mais aos fãs de romance do que aos fãs de ficção científica, nesta mistura que, acabou dando um bom filme.
Nosso Lar
3.2 1,4K Assista AgoraBem dirigido, com boas atuações do elenco e belos efeitos especiais; "Nosso Lar" tem como principal qualidade, não apenas divulgar a doutrina espírita, mas nos fazer raciocinar e tentar entender o por quê de, apesar de vivermos em um paraíso (nosso belo planeta azul), não conseguimos resolver nossos problemas, para assim, sermos verdadeiramente felizes.
Alguns reclamaram por não terem se emocionado e acho que este não era o objetivo do filme, mas sim, analisar e refletir sobre os nossos atos de cada dia, aprender com os erros e tentar melhorar como seres humanos que somos, ou seja, evoluir.
Entre as perguntas que eu mesmo me fiz após assistir ao filme, a principal é:
Por quê o 'Nosso Lar' não pode ser aqui mesmo em 'Nossa Terra'?
Minha resposta:
Depende de cada um de nós, independentemente da nossa religião, raça, cor da pele, sexo(ou opção sexual), nacionalidade ou qualquer outro tipo de diferenças que possamos ter, pois não precisamos morrer para evoluir, podemos começar a mudança a partir de agora, neste exato momento... e não custa nada tentar.
Que cada um reflita e tire suas próprias conclusões.
Filme recomendadíssimo!!!
O Predador
3.8 820 Assista AgoraFILMAÇO !!!
Esta foi a palavra que achei para definir este filme, que une (como poucos filmes já feitos), ação, aventura, ficção-científica, terror e suspense de um jeito único e que prende a nossa atenção até o final. Acho que é um dos três melhores filmes, com o Schwarzenegger, que vi até hoje, juntamente com; "The Terminator "(1984) e "Total Recall"(1990).
"Predator" (1987) é um dos melhores filmes de todos os tempos (dos gêneros citados) e que ainda é muito subestimado por parte da crítica e do público, que não enxergam que trata-se de um... CLÁSSICO!
Recado para quem criticou o filme:
Respeito a opinião de todos e gosto muito do cinema do Bergman, Fellini, Ford, Chaplin, Welles, Hitchcock, Kubrick,Truffault, Godard, Tarkovsky, Kurosawa, Buñuel, Allen e Glauber (entre outros)...mas gosto de "Predator" e não vejo problema algum nisso, temos que ser + democráticos e gostar da diversidade. E mesmo achando que o Arnold não é o melhor ator do mundo (muito longe disso), mas para esse tipo de filme, poucos se comparam à ele. Portanto, relaxem e divirtam-se.
Cinema é antes de tudo uma diversão, concordam?
Pacto Sinistro
4.1 293 Assista AgoraA câmera mostra dois sapatos brancos vindo de um lado e dois sapatos pretos vindo em sentido contrário,
logo depois nos mostra trilhos que se cruzam (notamos então, que estamos em uma estação ferroviária), já dentro do trem (no vagão restaurante) os dois pares de sapatos se tocam e finalmente vemos os rostos dos dois homens, quando um deles pede desculpas e o outro pergunta; "o senhor não é...".
Assim tem início um dos melhores e mais sombrios trabalhos de Alfred Hitchcock, e nestas primeiras imagens ele já mostra o tema do filme; o cruzamento das linhas representa o encontro de dois estranhos em um trem (Strangers on a Train).
Um deles é o tenista Guy Haines (Farley Granger), que sabemos depois, está com um processo de divórcio (não aceito pela esposa), o outro é Bruno Anthony (Robert Walker em atuação excepcional) que ficará rico com a morte do pai que ele odeia. Bruno então, planeja o que ele mesmo chama de assassinato perfeito, os crimes cruzados (o que nos lembra, mais uma vez, do cruzamento das linhas visto no início do filme), propondo à Guy que mataria a esposa deste (deixando-o livre para casar com outra), e em troca, Guy faria o mesmo com o pai de Bruno (e assim ele receberia a herança). Guy, levando a conversa na brincadeira, não aceita a proposta sinistra, mas o psicopata leva o plano adiante, estrangulando a esposa de Guy em um parque de diversões. A partir daí, Bruno passa a cobrar de Guy, que ele cumpra sua parte no "pacto", ameaçando lhe entregar à polícia, pois tem em seu poder um isqueiro de Guy, que ele pretende colocar na cena do crime.
Os dois se encontram em uma luta final no carrossel, quando a policia descobre quem é o verdadeiro culpado.
O filme tem cenas memoráveis;
- O assassinato da esposa de Guy, visto pelo reflexo dos óculos que caíram do rosto da mulher.
- A simulação de um estrangulamento feita por Bruno, enquanto fixa seus olhos em Barbara (Patricia Hitchcock em grande atuação).
- Durante a partida de tênis, quando Guy quer acabar com o jogo o mais rápido possível, enquanto Bruno tenta pegar o isqueiro que deixou cair no bueiro.
- O final espetacular, com a luta dos dois homens em um carrossel desgovernado.
E frases de humor negro que mostram o caráter sombrio do filme;
- Deixe-me em paz, ou você terá o mesmo que fez à Míriam ( Guy, mostrando que não é tão bonzinho assim, ameaçando Bruno).
- Meu pai não se preocupa com escândalos, ele é senador...(Barbara, confortando o Guy).
- Quanto seria maravilhoso ter um homem tão apaixonado que mataria até a esposa para ficar comigo.(Barbara, falando com a irmã).
- Quem, algum dia, nunca pensou em se livrar de alguém. (Bruno, em uma festa na casa do senador).
O filme mostra também o Guy como (aparentemente) o representante do bem,
mas que foi beneficiado com o crime do Bruno, que representaria o mal, a tentação, ou, religiosamente falando, o diabo (ou ainda, os desejos reprimidos de Guy).
Revisto depois de muitos anos, considero "Strangers on a Train" uma pérola hitchcockiana, uma verdadeira obra-prima.
O Casarão
4.0 2Não tenho dúvidas em dizer que "O Casarão" é a melhor novela de todos os tempos. Uma ótima história escrita por Lauro César Muniz , muito bem dirigida por Daniel Filho e Jardel Mello, uma excelente trilha sonora e com grandes atuações de todo o elenco, liderados pelo excepcional trio; Paulo Gracindo (como João Maciel),Yara Cortes (a inesquecível Carolina) e Mário Lago ( o sofrido Atílio ), muito bem interpretados por Gracindo Júnior, Sandra Barsotti e Dennis Carvalho quando jovens.
A novela se passava em três épocas diferentes; 1906,1926/36 e 1976 e contava a história dos barões do café do início do século XX, os imigrantes europeus, a crise de 1929, a decadência da cultura do café, a revolução de 1930, a resposta Constitucionalista de São Paulo em 1932, a transição da república velha/nova, até chegar em 1976 (ano de produção da novela) quando restou para a família de Carolina, apenas um casarão velho e triste, em que ela ainda vivia com a filha (Aracy Balabanian ) e seu marido Atílio. Recebem então, a visita de João Maciel, agora um pintor e artista plástico famoso e que está em busca das lembranças do passado e do seu verdadeiro amor (Carolina).
Em seu último capítulo tem a cena mais bem escrita, dirigida e interpretada (e emocionante) que eu já tive a oportunidade de assistir, quando vemos simultaneamente as três épocas;
João Maciel convida Carolina (em 1936),
já casada com Atílio,para um encontro (acho que era na confeitaria Colombo, no Rio ), ele à espera, mas ela não vai,
a cena corta para 1976
ele faz um novo convite e desta vez ela (já viúva) aparece e pergunta;
- Te fiz esperar muito?
Ele responde;
- Quarenta anos...
A cena agora volta para 1906 ( ou um pouco depois)
e mostra duas crianças (João Maciel e Carolina) brincando e correndo em volta do casarão onde foram criados e cresceram juntos, mas que depois foram separados pelo destino (enquanto ouvimos Elis Regina cantando 'Fascinação').
e assim surge as três letrinhas;
F I M !!!
Esta obra-prima inesquecível da TV Brasileira deveria ser reprisada em horário nobre!
Guerras Mundiais
4.4 29Extraordinária série/documentário que mostra a Primeira e Segunda Guerra Mundial como sendo partes de um único conflito, que teve a duração de 31 anos (1914/1945) com um intervalo de 20 anos(1918/1938).
O documentário explica as causas da guerra e destaca a participação de coadjuvantes da Primeira que se tornariam os protagonistas da Segunda;(Hitler,Stalin,Tojo,Churchill, Roosevelt,De Gaule,Mussolini,Patton e MacArthur)
Foi incrível a cena sobre o soldado britânico Henry Tandey,
que durante uma batalha (na primeira guerra) se viu frente a frente com um soldado alemão aparentemente ferido e por compaixão não o matou, se tivesse atirado mudaria o curso da história, pois este soldado era ... Adolph Hitler!!!
IMPERDÍVEL!!!
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraÓtimo entretenimento!( mesmo sabendo de todos os spoilers ).
Acho que "Star Wars VII" terá uma melhor avaliação no futuro, quando assistirmos o VIII e o IX, portanto, quem não gostou, aguardem!
Robinson Crusoé em Marte
3.3 16 Assista AgoraÉ claro que ninguém deve assistir este filme e fazer uma comparação com os efeitos especiais de hoje( eram outros tempos ), mas como fã da sci-fi dos anos 50 e 60 valeu a pena rever este inesquecível cult-movie.
Obs.: o filme conta com a participação de Adam West ( o eterno Batman da TV ).
A Grande História (1ª Temporada)
4.1 1Espetacular documentário exibido no H2, que mostra uma maneira nova de estudar, analisar e compreender a história do Universo e da Raça Humana, do Big-Bang até nossos dias.
IMPERDÍVEL!!!
Perdido em Marte
4.0 2,3K Assista AgoraFinalmente temos o Ridley Scott de volta aos bons tempos (depois de alguns fracassos) em um grande filme de ficção científica/aventura com pitadas de humor e que me fez lembrar do filme 'Robinson Crusoé em Marte', um "clássico" da sci-fi de 1964 do Byron Haskin.
A grande atuação de Matt Damon, aliada à direção competente de Scott e mais esta trilha sonora ( ainda bem que lembraram de incluir "Starman" do Bowie ), fez de "The Martian" um grande acontecimento de 2015.
OBS.
:Chegou a ser comovente as cenas em que todo o Mundo acompanhou o resgate de um único ser humano perdido em um planeta distante( com ajuda até dos chineses ) mesmo sabendo que aqui em nossa bela Terra, milhares de pessoas estão neste momento fugindo dos seus países de origem em busca de uma vida melhor e milhões estão passando fome ( e se dariam por satisfeitas se tivessem um punhado daquelas batatas para comerem ) e que praticamente não têm nenhuma ajuda.
Premonição 5
2.9 2,1K Assista AgoraMuito bom!
Achei o melhor de todos.
Seria o final perfeito para a franquia!
Expedição Kon Tiki
3.9 282 Assista AgoraA coragem e a tenacidade de Thor Heyerdahl para provar sua teoria(independentemente se estava certo ou não) é um grande exemplo para todos nós.
Belo filme!
OBS.: E ele provou que estava certo!