Do tipo ame ou odeie, tem um ritmo lento, fica baseado nas interpretações e nos diálogos e isso vai cansar muitos, o tema vai soar lacrador e desinteressante para muitos e como não traz mudanças de ritmo e nem uma mudança no plot perderá força com o público mais óbvio e preguiçoso. Porém pra mim foi um show de argumentação, uma aula de retórica, atuações e diálogos impecáveis ainda que pouco realistas e críveis, mas o tema é tão relevante e odrama tão profundo que me tocou, ainda que eu seja só um rapaz branco sem nenhuma ideia de como é ser negro, ainda mais naquela época e naquele país. Pra mim é quase perfeito nota 9 de 10.
Atemporal, necessário e impactante. A nota sobe mais pela relevância do tema do que pelo modelo do documentário, ao meu ver faltou um trabalho mais profundo de outras coisas importantes que ele só raspa na superfície e peca também por ser algo tendencioso enfraquecendo a imparcialidade. Ainda assim tem um material forte, uma conclusão chocante e uma mensagem poderosa
TENET está para Nolan como "Virginia" está para Coppola, "Era uma vez em Hollywood" para Tarantino, "Indiana Jones Reino da Caveira de Cristal" de Spilberg, "Lolita" para Kubrick... entre tantos outros! Até os gênios erram.
Até os gênios erram, Tarantino faz aqui um acúmulo dos seus maiores erros, falhas e defeitos e ainda quando tenta acertar emulando seus grandes feitos também erra pela falta de originalidade, repetição e diria até prejudicado pela falta de coragem. É nítido que neste filme ele cresceu como diretor basta ver a seleção de atores, o que ele extrai deles (interpretações viscerais), o figurino, designe de produção e a fotografia deste filme são impecáveis. Trilha sonora sempre foi seu forte e neste até acho que não foi tudo isso. No entanto, acho seu trabalho menos inspirado, mais simplista e até errático como roteirista. O filme na minha opinião fracassa em ritmo, quebra de expectativas/surpresas, escolhas bobas de alívios (maior exemplo final), falta de coragem, excesso de futilidades e histórias desinteressantes que se alongam enquanto que coisas menores mas que despertam interesse deixam um gosto de "queria saber como isso acaba/onde ia dar", tenta costurar uma trama que não precisava ter encaixe e o final já foi visto em Bastardos Inglórios só que muito melhor executado e com a vantagem de lá ter sido surpreendente e aqui não. O fantasma Sharon Tate é de fato algo que assombrou o filme e ainda por cima se apresenta numa Margot Robbie que apenas desfila em tela e... nada mais. Que fique claro que a atriz foi prejudicada por pouco ter a apresentar num roteiro tão raso e que se limita a explorar somente sua beleza. Perdoável ninguém acerta a vida toda. O Oscar colocar este filme como concorrente a melhor roteiro original e melhor filme é descabível e ultrajante! Tarantino surfou do seu prestígio para arrecadar bilheteria, indicações a premiações e melhores avaliações de público e crítica. Se fosse outro certeza que seria malhado e teria uma nota 3,0 aqui no filmow (alavancado pela maestria técnica).
Cheio de devaneios, ensaios, ideias, ideais e valores é um filme com muito a dizer e ainda assim com um arco meramente coerente que faz tudo ter sentido. Este filme traz os diálogos mais incomuns e profundos que já assisti. O diretor Linklater sempre tem o que dizer e ainda que seja bastante estranho, experimental e incomum faz com maestria e inteligência. Só adjetivos é a melhor forma de explicar este filme e o que ele causa.
A Marvel entrega uma fase boa e outra ruim, começou excelente com a primeira, na segunda foi mal pq surfou numa certa arrogância e satisfação de ver a DC flopando,. Na terceira subiu novamente pq focou na apresentação de bons novos personagens e na minha opinião vem errando muito nessa fase 4. Não quer dizer que não tenha bons filmes como Pantera Negra e Guerra Infinita, mas Guardiões 2, Thor Ragnarock e Homem Formiga e Vespa erraram feio. Este último é o mais fraco deles, Homem formiga e Vespa tem um roteiro confuso e bobo, uma comédia que funciona em alguns momentos mas em outros é muito forçada (parece sessão da tarde no nível esqueceram de mim que é bom mas muito infantil), perde o foco com momentos emulados e copiados da película anterior, muitas subtramas mal desenvolvidas, uma antagonista terrível, atores coadjuvantes desperdiçados, ficção científica nada verossímil e muito pouco compreensível, além de uma história principal levada a solavancos. Para piorar aquelas formigas em laboratório são péssimas e o efeito especial horroroso. O que salva o filme de ser uma porcaria são: as cenas de ação, o efeito especial relacionado aos poderes dos heróis, as boas atuações dos atores principais (super a vontade nos papeis) e a cena pós crédito. Ainda assim é um filme fraco. Se fosse na DC seria achincalhado, realmente público e crítica são mais tolerantes com a fórmula Marvel e seus produtos. E não sou DCnauta pq odeio Batman vs Superman e Esquadrão Suicida, acho Homem de Aço e Mulher Maravilha apenas ok (no máximo nota 7) e apenas Liga da Justiça acho legal ainda assim seria um 7,5. Mas este aqui ficou nota 4,5.
>>>O filme tem algumas qualidades inegáveis: designe de produção, figurino, fotografia, caracterização de personagens e maquiagem todos lindos, detalhados e com influências africanas evidentes. As coreografias de luta não são muito inovadoras mas são bem executadas e com funcionalidade sem exageros (ação na medida certa). Já a história apesar de ter um bom argumento carece de um bom roteiro. Falta algo que desse sentido de "uma jornada épica", que causasse a sensação ao telespectador de que será edificante para personagem e/ou história o que está sendo contado, mas em Pantera Negra o protagonista parece iniciar e terminar no mesmo ponto e a trama se movimenta através de seu inimigo que busca poder e vingança. Uma outra opção seria uma abordagem mais surpreendente. Mas direção e roteiro acabam por optar por uma história simples, formulaica (chegando a ser óbvia) e comum. Pantera Negra tem no seu âmago um tema importante e uma mensagem verdadeiramente de conteúdo mas perde a chance de ser uma obra marcante por não inovar e nem proporcionar uma história realmente profunda seguindo por um território seguro mas que quase chega ao superficial. Outro problema do roteiro, mas também da edição e da direção, é que o filme peca no seu ritmo (a segunda parte é arrastada, repetitiva e inchada), criando um período total de película muito alongado, e as motivações do protagonista e do antagonista ainda que muito interessantes são construídas de forma claudicante e um pouco apressadas acabando por recorrer aos clichês e só não ficam ruins porque em alguns momentos o filme traz bons diálogos elevando a qualidade do que está sendo apresentado. As piadas felizmente estão bem raras, são colocadas de forma discreta sem exageros e com o tom certo. Ao meu ver a maior falha do filme é ter seu melhor discurso e a importância do personagem com sua jornada concluída justo na cena pós crédito quando praticamente todos já saíram do cinema.
>>>Uma observação de gosto pessoal... me desagradou muito a americanização e estereotipia da trilha sonora em boa parte não dialogando entre si e por vezes nem com o filme. Tenta ser de "raiz" e exaltar a cultura negra mas exagera misturando música orquestrada com o bater proeminente do tambor africano e mesclando raps da periferia americana sem qualquer possibilidade de inserção de algo "não negro". As vezes menos é mais.
>>>No fim é mais um filme da cansada fórmula dos super heróis que surgem principalmente no Universo Marvel Studios, mas que se eleva e destaca por errar pouco. Nota>>> 8,1
Roteiro cheio de furos e implorando por nostalgia *ok Ideias bizarras e sem sentido para avançar a história *ok Soluções esdrúxulas (por vezes mágicas) e conveniências em todo o filme *ok Atores em atuações no piloto automático *ok Personagens que ninguém se importa *ok Vilões unidimensionais e heróis conforme cartilha *ok Direção preocupada só com estética e cenas de ação grandiloquentes *ok Efeitos especiais que nem são de ponta *ok Momentos de humor involuntário e total suspensão da descrença *ok Longas e entediantes cenas de ação que eram para ser OMG *ok Piadinhas e comédias fora de contexto e de tom *ok Jornada onde ninguém cresce (nem personagens e nem história) *ok Criaturas que não hajem como animais e muito menos com inteligência aceitável *ok
Assim é a receita para o pior filme da franquia "Jurassic" e a maior decepção que já tive com um filme tão aguardado e com tanto dinheiro investido. O que mais me incomoda é que ele foi tão elogiado por alguns sites e críticos de respeito e teve uma bilheteria tão grande que já garantiu uma sequência ainda mais caça níquel que esta. Meu conforto é que assisti na Netflix e não no cinema.
Um dos filmes mais originais e inventivos que já assisti, tem uma sensibilidade ímpar, uma história terna e ao mesmo tempo dolorosa. A história fala de redenção, amor, tristeza, medo, solidão e principalmente da estranheza. Mas elogiá-lo sobre a qualidade do roteiro e do argumento é minimizar todas as qualidades técnicas de: direção, cast, atuação, efeitos especiais, música, direção de arte e edição. Tudo aqui é perfeitamente bem encaixado. Um filme especial que diria ser a melhor coisa que assisti em 2017 justo no finalzinho do ano. Oscar filme estrangeiro? Eu daria!!!
As irmãs Wachowski erram simplesmente tudo neste filme... cast, direção, roteiro, diálogos, edição, ação, designe de arte e ritmo. Para não dizer que nada se salva Os efeitos especiais, a concepção de ALGUNS alienígenas e de ALGUMAS tecnologias até são interessantes, plausíveis e bem empregadas. O enredo no que tange a "presença humana no universo" envolvendo quem somos e para que servimos até tem algo interessante, promissor e original, mas não consegue se sustentar com todo o resto tão mal feito. Essa bagunça que eles chamam de filme recheada com tantos erros e exageros me fizeram pensar em como essas diretoras\roteiristas fizeram a trilogia Matrix diante de tanta coisa ruim que chegou depois?!
Pena que demorei para postar sobre este filme já que saí de férias por quase 20 dias. Para quem ainda (burramente) duvida do cinema nacional temos mais um bom exemplar de como podemos fazer bons trabalhos. Acho que este ano de 2017 temos um dos melhores anos do Brasil na sétima arte para balancear com o péssimo ano de Hollywood. Este filme traz boas atuações, uma história dramática e cômica, um protagonista destacado e muito humano e um brilhantismo nos aspectos técnicos poucas vezes visto por nossas "bandas". Para mim os maiores destaques do filme estão na: fotografia, montagem e narrativa que fazem deste filme uma "quase obra prima", diria até que se não fosse o fato do seu argumento ser tão convencional, ainda que bem escrito, Bingo seria um forte concorrente ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Uma pena que esta história tenha muito apelo direcionado para uma determinada geração (80 e 90) e cultura (brasileiros) o que o enfraquecerá para uma premiação mais relevante e estrangeira. Ainda assim vale a pena prestigiarmos o que é de qualidade e é nosso indo pagar um ingresso para assisti-lo ainda em cartaz nos cinemas.
Finalmente terminei aquela que até a 4ª temporada era minha série favorita mas pouco a pouco foi me perdendo, se tornando uma repetição de si mesma temporada após temporada, com pouca profundidade nos personagens novos e com decisões ruins sobre os personagens antigos muito desse prejuízo justificado pela saída repentina ou abandono de projeto de alguns dos melhores atores. Essa 8ª temporada (e ultima) é sem dúvida a pior de toda a série; com capítulos arrastadas e chatos, sem o fôlego para desafios nos casos, com roteiros no piloto automático e principalmente com uma equipe que não deixará saudades (apenas os restos das melhores equipes do passado e duas aquisições pouco interessantes) fiquei muito triste com o final que a série ganhou. Senti falta também de uma relação amorosa mais consistente para o protagonista (como a que acompanhamos entre House e Cuddy durante todos estes anos) e a cereja do bolo azedo foi emancipar Foreman como chefe do hospital. Para mim ficou a sensação de que produtores e roteiristas se reuniram para juntar uma colcha de retalho e tentar dar um final digno mas pouco inspirado para a série que já estava cansada de si mesma e mantinha consigo apenas um grupo que aceitou permanecer no projeto até o final. Um desfecho que achei medíocre! O último capítulo foi todo mal elaborado que nem de longe parecia Dr. House. Essa bobagem que fizeram de deixar todo o pensamento do médico explicadinho para tentar tornar fácil compreender a mais incrível mente em diagnosticar doenças e compreender o comportamento humano foi muito mal executada e desnecessária, personagens antigos voltando para fazer uma ponta cheia de mimimi e sem nada de relevante para fazer era para ser nostálgico e ficou tragicômico, sem contar a total falta de coragem nos últimos 15 minutos e dar uma morte para um ou outro personagem (aos que assistirem entenderão). É uma pena porque a série poderia ter terminado no auge se tivesse mantido um grupo mais coeso e finalizado sua história em 5 temporadas condensando as melhores ideias e episódios da 5ª, 6ª, 7ª e 8ª temporada tudo numa só. Ainda brilhante pelo que fez no início a série Dr. House não conseguirá assumir o hall das melhores séries por erros tão básicos justamente em alongar o desnecessário. O que segurou até este momento foi o carisma de Hugh Laurie (House) e o arco do Dr. Wilson. Uma pena.... nota 8 para a série e 5 para essa temporada.
O filme tem um roteiro ousado, sarcástico e provocativo, uma história cômica e com uma dose de auto paródia muito interessante. Há números musicais hilários e divertidíssimos, a atuação de Tim Curry é excepcional com um bom tempo cômico, boa voz, atuação acertada e um ar provocativo como nunca se viu no cinema. Mas meu problema com este filme (o que não é o mesmo que dizer "o problema do filme" e sim da minha relação com ele) é que o filme fica galhofa em excesso, não consegue propor momentos de respiro soltando uma metralhadora de bobagens, piadas e ironias. Para piorar não gosto muito de musicais e este é outro recurso em uso abusivo no filme e com muitos musicais fracos ou chatos. Ok que é um musical, mas há números demais e com qualidades de menos... são muitos porque são músicas curtinhas e ainda causam um problema ao telespectador porque decide dar uma cena musical para cada personagem mesmo quando estão "falando" do mesmo assunto ou dividindo a mesma cena, não dando aquele ar de continuidade ou fluência e sim de cansaço. Para piorar este filme era algo que eu tinha uma expectativa altíssima tanto pela nota do filmow quanto pelas críticas especializadas que o enaltecem, e para mim não rolou. Não é um filme ruim, só não é um filme para mim (e nem para muitos cinéfilos).
A série tem qualidades técnicas impressionantes, a direção de arte é sensacional possibilitando que o público viaje por várias culturas, eras e lugares de forma simples mas crível há caprichos nos cenários, maquiagem e vestuário e nestes elementos vemos onde, quando e com quem está se passando a história e nelas há simbolismos que brotam em cada cena e tudo está devidamente distribuído para traduzir ao telespectador sensações ímpares. O designer gráfico é muito imaginativo e nos transmitem a ideia original da série apresentando divindades e mitologias de forma contemporânea sendo bastante críveis, inovadoras e pouco óbvias, mas sem ser totalmente estranhas. É preciso destacar que alguém sem um bom background de mitologias e fantasia prévios pode ficar "boiando" com as suaves referências. A fotografia é lindamente contemplativa com enquadramentos, close-ups e câmeras lentas bem executadas e com uso muito controlado. Maquiagem muito funcional e que tem algo a dizer complementando a história. Outro grande mérito esta nos atores e a direção deles. O cast é muito qualificado e as interpretações todas muito acima da média com algumas chegando ao patamar de excepcional, mesmo os personagens mais caricaturizados são assim por um motivo desejado e não caem na falha de parecem bobos. A história tem uma mitologia fantástica muito própria, apresenta um cuidado apurado com cada um dos personagens e suas crônicas, o protagonista principal traz dúvidas reais e sensíveis do seu drama pessoal tanto quanto da aventura que está vivenciando. Mas nem tudo é alegria nesta série. Maior problema dela sem dúvida é o ritmo. Muito cautelosa em tentar não deixar seus telespectadores tão perdidos na fantasia e nas variadas mitologias do universo de Neil Gaiman por vezes a série se perdeu em alguns capítulos estendendo demais nesse por menores deixando de lado a história principal dando a impressão que não há avanços e que o capítulo foi desperdiçado ou extremamente lento. Há alguns erros em estender diálogos superficiais e cenas contemplativas demais o que aumenta essa sensação de "não estar havendo nada de importante". Isso cria um estilo próprio, mas paga um alto preço para um público que atualmente não tem por cultura tanta paciência. Por fim, o problema do protagonista. São múltiplos os fatores que o prejudicam. O primeiro deles é a escolha do ator que não é ruim e até tem uma atuação convincente, mas a sua imposição física nos vende a imagem de que será exigido em muitas cenas de ação e luta e infelizmente isso só ocorre no primeiro capítulo deixando o público confuso da sua escolha. Outro problema é a história se passar em três arcos diferentes reduzindo muito o avanço da história de Shadow Moon. Ainda tem o fato de que das três histórias a única em que o personagem não é fantástico é a de seu protagonista e mesmo andando do lado de um deus e passando por muitas divindades e milagres ele parece ser o único "a não acreditar no que está ocorrendo" desligando o vínculo entre personagem principal e público, ele parece limitado beirando ao idiota. Se desde o início não tivéssemos as frentes fantásticas dos outros dois arcos ocorrendo simultaneamente ao do protagonista poderíamos até comprar a dúvida e mais além o questionamento da sanidade deste personagem por estar vendo o mundo apenas através do olhar de seu protagonista. Do jeito que o enredo é apresentado não dá para passar do terceiro episódio imaginando porque tanta demora para este idiota não ver o óbvio. Para finalizar queria saber mais da história do personagem Shadow previamente a sua prisão (quem são seus pais, onde foi sua infância e adolescência) e também o motivo de ser tão especial para o senhor Wednesday e como pode ser uma ameaça para todos os outros inimigos? A primeira temporada não se preocupa em responder nenhuma dessas e outras questões. Algumas destas perguntas citadas aparecem em dois minutos do último capítulo ampliando ainda mais a desconexão do público com o protagonista. Vale a pena, mas não é para todos. nota: 7,7
Um relato perturbador... uma realidade explodindo na cara de todos deixando qualquer um absorto não importa o que defenda ou pense. Por vezes perde o foco e faz críticas que não estou plenamente de acordo, mas que respeito. Certos temas precisam ser elucidadas para ampliar o debate e podem desdobrar em novos documentários. O arco final é um pouco enviesado, mas não deixa de ter verdades que precisamos ouvir. Somos todos culpados sobre o mal que cresce contra certas comunidades sejam elas minorias ou maiorias (mas sem voz).
É um filme um tanto quanto formulaico, nada inovador, mas redondinho e muito bem executado (sem ser brilhante na maior parte do tempo). Seus diminutos problemas estão no roteiro, mais precisamente na construção de personagens coadjuvantes um tanto quanto limitada (eles são bons impulsos para continuidade da história e para destacar a importância do personagem principal, mas pecam miseravelmente em ter uma trama própria) e na maneira como recorre a frases de efeito e situações exageradas para destacar o feito do soldado socorrista Desmond Doss, isso acaba por tirar um pouco o espectador do realismo da história que está sendo contada. Dito isso parece que não gostei do filme quando na verdade dei 5 estrelas e favoritei. Explico, para mim os aspectos técnicos deste filme tem grandes destaques: a começar pelas melhores, mais chocantes e realistas cenas de guerra que já vi no cinema. São realmente perturbadoras. Outro aspecto é que embora escorregue vez ou outra em pieguices e clichês há momentos de pura ternura na película, assim como dramas tensos e muito profundos. Destaco as cenas de Desmond na prisão, a cena do pai se fardando e o depoimento final do filme.... não especificarei nada para não dar spoiler. De fato o que mais me fez favoritar este filme é o fato de que estava sendo contada a história de um mito que vale muito a pena ser ouvida e vista, isto me lembrou muito a ocasião em que fui assistir "o jogo da imitação" em 2015. Heróis desta envergadura não podem ser esquecidos e precisam ser exaltados. Por fim menciono aqui Andrew Garfield que está longe de ser um ator que agrade meu gosto, mas aqui faz um ótimo trabalho que pode alçá-lo para algo mais do que um frequentador de blockbusters e comédias românticas.
Nas mãos competentes de um diretor e um roteirista seria um filme 5 estrelas, do jeito que saiu... tá louco... é ruim de doer. A história é muito original e tem algumas ideias muito interessantes, mas a execução o tornou catastrófico. As atuações ruins são um misto de direção incompetente e atores fracos num cast que da até vergonha, o roteiro subverte clichês e é até desafiador, mas a construção de diálogos é risível e as conveniências são uma vergonha de tão ridículas e frequentes. O que falar das cenas de tensão, violência e medo que não causam nada disso?! Não tem ambientação musical, não trabalha com o mínimo de profissionalismo o som, os takes são comuns e as vezes até zoados e por fim não consegue manter um ritmo correto. A nota 2 estrelas só não é zero porque tinha muito potencial e podemos encontrar ali escondido uma boa história em meio a toda essa enxurrada de más escolhas e execuções amadoras.
Todos os episódios contam com boas atuações, roteiros inovadores, direção de fotografia primorosa. Os temas abordados são sempre sobre criticas relacionados a humanidade, viver de aparência, problemas da inovação tecnológica, dramas pessoais que impactam no todo e a massificação.
Nota 8 pela média geral (observem que nenhum episódio é continuidade do outro podendo então ser visto em qualquer ordem).
8,6 para o primeiro episódio, 7,3 para o segundo e 8,1 pro terceiro.
O filme é excelente nas cenas de ação com momentos genuinamente inventivos, o uso do som e do silêncio são tensos, há sofisticação na movimentação de câmera e nos takes de gravação que transitam do claro pro escuro, os sustos são bem colocados e há um suspense bem construído ao longo da história com um ótimo (e realmente surpreendente) plot twist do personagem cego e suas motivações. O que ajuda no sucesso do filme é o "pé no chão" do roteirista que em vários momentos cria situações possíveis de violência e desespero que são melhorados pela direção do casting e pelo trabalho competente dos atores em passar essas sensações, com destaque as cenas em que o cachorro é a ameaça principal. No entanto o filme perde pontos no terceiro ato onde o roteiro recorre a exageros e clichês desnecessários com um final muito fraco e previsível (tenho a sensação que foi a mão dos produtores que pesou nisso porque o último terço destoa demais do restante do filme). Algumas pequenas falhas aceitáveis da película são: a pressa em apresentar os personagens (a tríade de invasores) e a construção destes que é fundada em arquétipos clichês e motivações simplistas. Há também algumas falhas de continuidade (problemas na edição) e o maior erro do filme para mim foi a vontade de querer agradar e ser politicamente correto com públicos específicos sem compreendê-los (explico melhor no SPOILER).
Para quem ainda não compreendeu (ou percebeu) existe uma nova tendência cinematográfica em querer aumentar a relevância de protagonistas femininas e homens geeks. É por isso que vemos uma mulher vencendo o antagonista do filme que é uma forma tola e distorcida de tentar agradar as feministas (notem que a mesma personagem que aparece como guerreira e vingadora no final passa boa parte do filme ou sendo menosprezada por um namorado rebelde, grosseiro e que a trata como propriedade, ou jogando charminho pro outro garoto babaca afim de conseguir sua ajuda por sentir-se incompetente para algo sozinha). Já os interesses de marketing com o grupo geek, busca aumentar a relevância de personagens mais inteligentes, sensíveis e que não tem grande vantagem física para agradar deste modo o público que hoje é o maior consumidor do mercado cinematográfico (filmes e séries). Quebrar esse ciclo é que realmente seria uma mudança de paradigmas como por exemplo fez o filme - Circle
No final recomendo ir assistir o filme sem grandes expectativas é a melhor forma de curti-lo.
Deixando de fora os filers da primeira temporada é uma série animada muito boa e que cresce com o avanço das temporadas. Mesmo a terceira sendo totalmente de fillers eles são bem mais qualificados e nota-se que montaram uma nova história inferior a original, mas bastante atrativa e decente. 1ª Temporada (episódios 1 a 27) os filers são: 13, 14, 15, 16, 17, 18, 22, 25, 26 e 27 >>> eu dou 3,5 estrelas para esta que é prejudicada por estes filers desinteressantes com exceção do episódio 13 "O lutador de sumô" que é bom e os episódios filers 14 e 18 sobre as personagens Megumi e Yahiko respectivamente que dão andamento para o anime. 2ª Temporada (episódios 28 a 62) sem filers :) e com certeza a melhor do desenho eu dou 4,5 estrelas para esta que tem um final épico. 3ª Temporada somente filers :( porém muito respeitosa e com melhora no traço, para está eu dou 3,5 estrelas. Uma dica: os filmes japoneses são muito bons e resumem muito bem a série animada, li alguns Mangás no início dos anos 2000 mas pela dificuldade de conseguir comprar na época não consegui seguir o mesmo, só posso dizer que o pouco que li achei superior ao anime da primeira temporada e obviamente sem enrolação.
Vou enumerar por ordem de grandeza todos os espantos de ver este documentário... 1º Como é possível haver tantos casos de estupro no sistema escolar universitário americano? 2º Como pode ninguém fazer nada? 3º Como pode demorar tanto para ficar aparente o problema? 4º Como pode tudo seguir igual mesmo com as denuncias? 5º Como pode este documentário não vencer em nenhuma premiação de cinema do mundo? 6º Como pode este ótimo documentário, muito bem produzido, realizado, e de um assunto da mais alta importância nem sequer ter sido mencionado como concorrente em nenhuma premiação de cinema mundial? 7º Como pode não darem nem se quer o Oscar de melhor canção como redenção a esta obra? Para responder todas as perguntas acima uma única resposta: PODER & DINHEIRO!!! O próprio filme deixa isso claro... então por favor assistam e prestigiem este tesouro.
Nunca fiquei tão emocionado ao ver um documentário, ele está no TOP3 dos melhores que vi na minha vida!!!! Ele me fez pensar que a história é realmente composta por pessoas comuns dispostas a morrer por seus ideais ao ter que viver com conforto, porém com culpa. É incrível saber que o povo tem tal poder... chegará o dia que seremos testados e daí saberemos do que é feito cada um. Eu sempre quis conhecer a Rússia, mas depois do que vi... a Ucrânia passou a ser o local prioridade da minha lista e a praça Maidan será ponto indispensável!
Acredito já ter visto muitos filmes de boxe, inclusive os melhores deles (ou mais populares): Campeão, Rocky 1 e 2, Touro Indomável... com exceção de Menina de Ouro que para mim é uma obra prima acima de qualquer um dos citados, Creed está exatamente no nível dos destaques. O filme tem um drama correto, personagens com carisma e lutas empolgantes. É claro que o filme não e perfeito e peca principalmente por caricaturar seu antagonista além de mal aproveitá-lo, o filme também se apoia fortemente na mitologia do personagem Rocky e usa e abusa de seus recursos nostálgicos para não deixar o telespectador esquecer a que mundo esta história pertence e o que você gosta tanto nesta franquia, porém essa direção e este roteiro tem personalidade e qualidade capazes de dar o acabamento necessário para tornar este filme um belo representante do rol da fama do gênero. Um ótimo entretenimento que ainda te faz pensar sobre a vida. Nota: 8,9 PS: Sem qualquer preconceito ou exagero fanático... academia entregue o Oscar de melhor ator coadjuvante a Sylvester Stallone, ninguém foi melhor que ele.
Uma Noite em Miami...
3.7 189 Assista AgoraDo tipo ame ou odeie, tem um ritmo lento, fica baseado nas interpretações e nos diálogos e isso vai cansar muitos, o tema vai soar lacrador e desinteressante para muitos e como não traz mudanças de ritmo e nem uma mudança no plot perderá força com o público mais óbvio e preguiçoso. Porém pra mim foi um show de argumentação, uma aula de retórica, atuações e diálogos impecáveis ainda que pouco realistas e críveis, mas o tema é tão relevante e odrama tão profundo que me tocou, ainda que eu seja só um rapaz branco sem nenhuma ideia de como é ser negro, ainda mais naquela época e naquele país. Pra mim é quase perfeito nota 9 de 10.
Privacidade Hackeada
3.8 119 Assista AgoraAtemporal, necessário e impactante. A nota sobe mais pela relevância do tema do que pelo modelo do documentário, ao meu ver faltou um trabalho mais profundo de outras coisas importantes que ele só raspa na superfície e peca também por ser algo tendencioso enfraquecendo a imparcialidade. Ainda assim tem um material forte, uma conclusão chocante e uma mensagem poderosa
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraTENET está para Nolan como "Virginia" está para Coppola, "Era uma vez em Hollywood" para Tarantino, "Indiana Jones Reino da Caveira de Cristal" de Spilberg, "Lolita" para Kubrick... entre tantos outros! Até os gênios erram.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraAté os gênios erram, Tarantino faz aqui um acúmulo dos seus maiores erros, falhas e defeitos e ainda quando tenta acertar emulando seus grandes feitos também erra pela falta de originalidade, repetição e diria até prejudicado pela falta de coragem. É nítido que neste filme ele cresceu como diretor basta ver a seleção de atores, o que ele extrai deles (interpretações viscerais), o figurino, designe de produção e a fotografia deste filme são impecáveis. Trilha sonora sempre foi seu forte e neste até acho que não foi tudo isso. No entanto, acho seu trabalho menos inspirado, mais simplista e até errático como roteirista. O filme na minha opinião fracassa em ritmo, quebra de expectativas/surpresas, escolhas bobas de alívios (maior exemplo final), falta de coragem, excesso de futilidades e histórias desinteressantes que se alongam enquanto que coisas menores mas que despertam interesse deixam um gosto de "queria saber como isso acaba/onde ia dar", tenta costurar uma trama que não precisava ter encaixe e o final já foi visto em Bastardos Inglórios só que muito melhor executado e com a vantagem de lá ter sido surpreendente e aqui não. O fantasma Sharon Tate é de fato algo que assombrou o filme e ainda por cima se apresenta numa Margot Robbie que apenas desfila em tela e... nada mais. Que fique claro que a atriz foi prejudicada por pouco ter a apresentar num roteiro tão raso e que se limita a explorar somente sua beleza. Perdoável ninguém acerta a vida toda. O Oscar colocar este filme como concorrente a melhor roteiro original e melhor filme é descabível e ultrajante! Tarantino surfou do seu prestígio para arrecadar bilheteria, indicações a premiações e melhores avaliações de público e crítica. Se fosse outro certeza que seria malhado e teria uma nota 3,0 aqui no filmow (alavancado pela maestria técnica).
Acordar para a Vida
4.3 789Cheio de devaneios, ensaios, ideias, ideais e valores é um filme com muito a dizer e ainda assim com um arco meramente coerente que faz tudo ter sentido. Este filme traz os diálogos mais incomuns e profundos que já assisti. O diretor Linklater sempre tem o que dizer e ainda que seja bastante estranho, experimental e incomum faz com maestria e inteligência. Só adjetivos é a melhor forma de explicar este filme e o que ele causa.
Homem-Formiga e a Vespa
3.6 990 Assista AgoraA Marvel entrega uma fase boa e outra ruim, começou excelente com a primeira, na segunda foi mal pq surfou numa certa arrogância e satisfação de ver a DC flopando,. Na terceira subiu novamente pq focou na apresentação de bons novos personagens e na minha opinião vem errando muito nessa fase 4. Não quer dizer que não tenha bons filmes como Pantera Negra e Guerra Infinita, mas Guardiões 2, Thor Ragnarock e Homem Formiga e Vespa erraram feio. Este último é o mais fraco deles, Homem formiga e Vespa tem um roteiro confuso e bobo, uma comédia que funciona em alguns momentos mas em outros é muito forçada (parece sessão da tarde no nível esqueceram de mim que é bom mas muito infantil), perde o foco com momentos emulados e copiados da película anterior, muitas subtramas mal desenvolvidas, uma antagonista terrível, atores coadjuvantes desperdiçados, ficção científica nada verossímil e muito pouco compreensível, além de uma história principal levada a solavancos. Para piorar aquelas formigas em laboratório são péssimas e o efeito especial horroroso.
O que salva o filme de ser uma porcaria são: as cenas de ação, o efeito especial relacionado aos poderes dos heróis, as boas atuações dos atores principais (super a vontade nos papeis) e a cena pós crédito. Ainda assim é um filme fraco. Se fosse na DC seria achincalhado, realmente público e crítica são mais tolerantes com a fórmula Marvel e seus produtos. E não sou DCnauta pq odeio Batman vs Superman e Esquadrão Suicida, acho Homem de Aço e Mulher Maravilha apenas ok (no máximo nota 7) e apenas Liga da Justiça acho legal ainda assim seria um 7,5.
Mas este aqui ficou nota 4,5.
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista Agora>>>O filme tem algumas qualidades inegáveis: designe de produção, figurino, fotografia, caracterização de personagens e maquiagem todos lindos, detalhados e com influências africanas evidentes. As coreografias de luta não são muito inovadoras mas são bem executadas e com funcionalidade sem exageros (ação na medida certa).
Já a história apesar de ter um bom argumento carece de um bom roteiro. Falta algo que desse sentido de "uma jornada épica", que causasse a sensação ao telespectador de que será edificante para personagem e/ou história o que está sendo contado, mas em Pantera Negra o protagonista parece iniciar e terminar no mesmo ponto e a trama se movimenta através de seu inimigo que busca poder e vingança. Uma outra opção seria uma abordagem mais surpreendente. Mas direção e roteiro acabam por optar por uma história simples, formulaica (chegando a ser óbvia) e comum. Pantera Negra tem no seu âmago um tema importante e uma mensagem verdadeiramente de conteúdo mas perde a chance de ser uma obra marcante por não inovar e nem proporcionar uma história realmente profunda seguindo por um território seguro mas que quase chega ao superficial. Outro problema do roteiro, mas também da edição e da direção, é que o filme peca no seu ritmo (a segunda parte é arrastada, repetitiva e inchada), criando um período total de película muito alongado, e as motivações do protagonista e do antagonista ainda que muito interessantes são construídas de forma claudicante e um pouco apressadas acabando por recorrer aos clichês e só não ficam ruins porque em alguns momentos o filme traz bons diálogos elevando a qualidade do que está sendo apresentado. As piadas felizmente estão bem raras, são colocadas de forma discreta sem exageros e com o tom certo.
Ao meu ver a maior falha do filme é ter seu melhor discurso e a importância do personagem com sua jornada concluída justo na cena pós crédito quando praticamente todos já saíram do cinema.
>>>Uma observação de gosto pessoal... me desagradou muito a americanização e estereotipia da trilha sonora em boa parte não dialogando entre si e por vezes nem com o filme. Tenta ser de "raiz" e exaltar a cultura negra mas exagera misturando música orquestrada com o bater proeminente do tambor africano e mesclando raps da periferia americana sem qualquer possibilidade de inserção de algo "não negro". As vezes menos é mais.
>>>No fim é mais um filme da cansada fórmula dos super heróis que surgem principalmente no Universo Marvel Studios, mas que se eleva e destaca por errar pouco.
Nota>>> 8,1
Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros
3.6 3,0K Assista AgoraRoteiro cheio de furos e implorando por nostalgia *ok
Ideias bizarras e sem sentido para avançar a história *ok
Soluções esdrúxulas (por vezes mágicas) e conveniências em todo o filme *ok
Atores em atuações no piloto automático *ok
Personagens que ninguém se importa *ok
Vilões unidimensionais e heróis conforme cartilha *ok
Direção preocupada só com estética e cenas de ação grandiloquentes *ok
Efeitos especiais que nem são de ponta *ok
Momentos de humor involuntário e total suspensão da descrença *ok
Longas e entediantes cenas de ação que eram para ser OMG *ok
Piadinhas e comédias fora de contexto e de tom *ok
Jornada onde ninguém cresce (nem personagens e nem história) *ok
Criaturas que não hajem como animais e muito menos com inteligência aceitável *ok
Assim é a receita para o pior filme da franquia "Jurassic" e a maior decepção que já tive com um filme tão aguardado e com tanto dinheiro investido. O que mais me incomoda é que ele foi tão elogiado por alguns sites e críticos de respeito e teve uma bilheteria tão grande que já garantiu uma sequência ainda mais caça níquel que esta. Meu conforto é que assisti na Netflix e não no cinema.
Corpo e Alma
3.6 223 Assista AgoraUm dos filmes mais originais e inventivos que já assisti, tem uma sensibilidade ímpar, uma história terna e ao mesmo tempo dolorosa. A história fala de redenção, amor, tristeza, medo, solidão e principalmente da estranheza. Mas elogiá-lo sobre a qualidade do roteiro e do argumento é minimizar todas as qualidades técnicas de: direção, cast, atuação, efeitos especiais, música, direção de arte e edição. Tudo aqui é perfeitamente bem encaixado. Um filme especial que diria ser a melhor coisa que assisti em 2017 justo no finalzinho do ano. Oscar filme estrangeiro? Eu daria!!!
O Destino de Júpiter
2.5 1,3K Assista AgoraAs irmãs Wachowski erram simplesmente tudo neste filme... cast, direção, roteiro, diálogos, edição, ação, designe de arte e ritmo.
Para não dizer que nada se salva Os efeitos especiais, a concepção de ALGUNS alienígenas e de ALGUMAS tecnologias até são interessantes, plausíveis e bem empregadas. O enredo no que tange a "presença humana no universo" envolvendo quem somos e para que servimos até tem algo interessante, promissor e original, mas não consegue se sustentar com todo o resto tão mal feito.
Essa bagunça que eles chamam de filme recheada com tantos erros e exageros me fizeram pensar em como essas diretoras\roteiristas fizeram a trilogia Matrix diante de tanta coisa ruim que chegou depois?!
Bingo - O Rei das Manhãs
4.1 1,1K Assista AgoraPena que demorei para postar sobre este filme já que saí de férias por quase 20 dias.
Para quem ainda (burramente) duvida do cinema nacional temos mais um bom exemplar de como podemos fazer bons trabalhos. Acho que este ano de 2017 temos um dos melhores anos do Brasil na sétima arte para balancear com o péssimo ano de Hollywood. Este filme traz boas atuações, uma história dramática e cômica, um protagonista destacado e muito humano e um brilhantismo nos aspectos técnicos poucas vezes visto por nossas "bandas". Para mim os maiores destaques do filme estão na: fotografia, montagem e narrativa que fazem deste filme uma "quase obra prima", diria até que se não fosse o fato do seu argumento ser tão convencional, ainda que bem escrito, Bingo seria um forte concorrente ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Uma pena que esta história tenha muito apelo direcionado para uma determinada geração (80 e 90) e cultura (brasileiros) o que o enfraquecerá para uma premiação mais relevante e estrangeira. Ainda assim vale a pena prestigiarmos o que é de qualidade e é nosso indo pagar um ingresso para assisti-lo ainda em cartaz nos cinemas.
Dr. House (8ª Temporada)
4.4 436 Assista AgoraFinalmente terminei aquela que até a 4ª temporada era minha série favorita mas pouco a pouco foi me perdendo, se tornando uma repetição de si mesma temporada após temporada, com pouca profundidade nos personagens novos e com decisões ruins sobre os personagens antigos muito desse prejuízo justificado pela saída repentina ou abandono de projeto de alguns dos melhores atores. Essa 8ª temporada (e ultima) é sem dúvida a pior de toda a série; com capítulos arrastadas e chatos, sem o fôlego para desafios nos casos, com roteiros no piloto automático e principalmente com uma equipe que não deixará saudades (apenas os restos das melhores equipes do passado e duas aquisições pouco interessantes) fiquei muito triste com o final que a série ganhou. Senti falta também de uma relação amorosa mais consistente para o protagonista (como a que acompanhamos entre House e Cuddy durante todos estes anos) e a cereja do bolo azedo foi emancipar Foreman como chefe do hospital. Para mim ficou a sensação de que produtores e roteiristas se reuniram para juntar uma colcha de retalho e tentar dar um final digno mas pouco inspirado para a série que já estava cansada de si mesma e mantinha consigo apenas um grupo que aceitou permanecer no projeto até o final. Um desfecho que achei medíocre! O último capítulo foi todo mal elaborado que nem de longe parecia Dr. House. Essa bobagem que fizeram de deixar todo o pensamento do médico explicadinho para tentar tornar fácil compreender a mais incrível mente em diagnosticar doenças e compreender o comportamento humano foi muito mal executada e desnecessária, personagens antigos voltando para fazer uma ponta cheia de mimimi e sem nada de relevante para fazer era para ser nostálgico e ficou tragicômico, sem contar a total falta de coragem nos últimos 15 minutos e dar uma morte para um ou outro personagem (aos que assistirem entenderão). É uma pena porque a série poderia ter terminado no auge se tivesse mantido um grupo mais coeso e finalizado sua história em 5 temporadas condensando as melhores ideias e episódios da 5ª, 6ª, 7ª e 8ª temporada tudo numa só. Ainda brilhante pelo que fez no início a série Dr. House não conseguirá assumir o hall das melhores séries por erros tão básicos justamente em alongar o desnecessário. O que segurou até este momento foi o carisma de Hugh Laurie (House) e o arco do Dr. Wilson.
Uma pena.... nota 8 para a série e 5 para essa temporada.
The Rocky Horror Picture Show
4.1 1,3K Assista AgoraO filme tem um roteiro ousado, sarcástico e provocativo, uma história cômica e com uma dose de auto paródia muito interessante. Há números musicais hilários e divertidíssimos, a atuação de Tim Curry é excepcional com um bom tempo cômico, boa voz, atuação acertada e um ar provocativo como nunca se viu no cinema. Mas meu problema com este filme (o que não é o mesmo que dizer "o problema do filme" e sim da minha relação com ele) é que o filme fica galhofa em excesso, não consegue propor momentos de respiro soltando uma metralhadora de bobagens, piadas e ironias. Para piorar não gosto muito de musicais e este é outro recurso em uso abusivo no filme e com muitos musicais fracos ou chatos. Ok que é um musical, mas há números demais e com qualidades de menos... são muitos porque são músicas curtinhas e ainda causam um problema ao telespectador porque decide dar uma cena musical para cada personagem mesmo quando estão "falando" do mesmo assunto ou dividindo a mesma cena, não dando aquele ar de continuidade ou fluência e sim de cansaço. Para piorar este filme era algo que eu tinha uma expectativa altíssima tanto pela nota do filmow quanto pelas críticas especializadas que o enaltecem, e para mim não rolou. Não é um filme ruim, só não é um filme para mim (e nem para muitos cinéfilos).
Deuses Americanos (1ª Temporada)
4.1 515 Assista AgoraA série tem qualidades técnicas impressionantes, a direção de arte é sensacional possibilitando que o público viaje por várias culturas, eras e lugares de forma simples mas crível há caprichos nos cenários, maquiagem e vestuário e nestes elementos vemos onde, quando e com quem está se passando a história e nelas há simbolismos que brotam em cada cena e tudo está devidamente distribuído para traduzir ao telespectador sensações ímpares. O designer gráfico é muito imaginativo e nos transmitem a ideia original da série apresentando divindades e mitologias de forma contemporânea sendo bastante críveis, inovadoras e pouco óbvias, mas sem ser totalmente estranhas. É preciso destacar que alguém sem um bom background de mitologias e fantasia prévios pode ficar "boiando" com as suaves referências. A fotografia é lindamente contemplativa com enquadramentos, close-ups e câmeras lentas bem executadas e com uso muito controlado. Maquiagem muito funcional e que tem algo a dizer complementando a história.
Outro grande mérito esta nos atores e a direção deles. O cast é muito qualificado e as interpretações todas muito acima da média com algumas chegando ao patamar de excepcional, mesmo os personagens mais caricaturizados são assim por um motivo desejado e não caem na falha de parecem bobos.
A história tem uma mitologia fantástica muito própria, apresenta um cuidado apurado com cada um dos personagens e suas crônicas, o protagonista principal traz dúvidas reais e sensíveis do seu drama pessoal tanto quanto da aventura que está vivenciando.
Mas nem tudo é alegria nesta série. Maior problema dela sem dúvida é o ritmo. Muito cautelosa em tentar não deixar seus telespectadores tão perdidos na fantasia e nas variadas mitologias do universo de Neil Gaiman por vezes a série se perdeu em alguns capítulos estendendo demais nesse por menores deixando de lado a história principal dando a impressão que não há avanços e que o capítulo foi desperdiçado ou extremamente lento. Há alguns erros em estender diálogos superficiais e cenas contemplativas demais o que aumenta essa sensação de "não estar havendo nada de importante". Isso cria um estilo próprio, mas paga um alto preço para um público que atualmente não tem por cultura tanta paciência.
Por fim, o problema do protagonista. São múltiplos os fatores que o prejudicam. O primeiro deles é a escolha do ator que não é ruim e até tem uma atuação convincente, mas a sua imposição física nos vende a imagem de que será exigido em muitas cenas de ação e luta e infelizmente isso só ocorre no primeiro capítulo deixando o público confuso da sua escolha. Outro problema é a história se passar em três arcos diferentes reduzindo muito o avanço da história de Shadow Moon. Ainda tem o fato de que das três histórias a única em que o personagem não é fantástico é a de seu protagonista e mesmo andando do lado de um deus e passando por muitas divindades e milagres ele parece ser o único "a não acreditar no que está ocorrendo" desligando o vínculo entre personagem principal e público, ele parece limitado beirando ao idiota. Se desde o início não tivéssemos as frentes fantásticas dos outros dois arcos ocorrendo simultaneamente ao do protagonista poderíamos até comprar a dúvida e mais além o questionamento da sanidade deste personagem por estar vendo o mundo apenas através do olhar de seu protagonista. Do jeito que o enredo é apresentado não dá para passar do terceiro episódio imaginando porque tanta demora para este idiota não ver o óbvio. Para finalizar queria saber mais da história do personagem Shadow previamente a sua prisão (quem são seus pais, onde foi sua infância e adolescência) e também o motivo de ser tão especial para o senhor Wednesday e como pode ser uma ameaça para todos os outros inimigos? A primeira temporada não se preocupa em responder nenhuma dessas e outras questões. Algumas destas perguntas citadas aparecem em dois minutos do último capítulo ampliando ainda mais a desconexão do público com o protagonista.
Vale a pena, mas não é para todos. nota: 7,7
Nerve: Um Jogo Sem Regras
3.3 1,2K Assista AgoraÉ tudo o que as pessoas imaginam do jogo da baleia azul numa versão super hi-tech e totalmente high school.
A 13ª Emenda
4.6 354 Assista AgoraUm relato perturbador... uma realidade explodindo na cara de todos deixando qualquer um absorto não importa o que defenda ou pense. Por vezes perde o foco e faz críticas que não estou plenamente de acordo, mas que respeito. Certos temas precisam ser elucidadas para ampliar o debate e podem desdobrar em novos documentários. O arco final é um pouco enviesado, mas não deixa de ter verdades que precisamos ouvir. Somos todos culpados sobre o mal que cresce contra certas comunidades sejam elas minorias ou maiorias (mas sem voz).
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraÉ um filme um tanto quanto formulaico, nada inovador, mas redondinho e muito bem executado (sem ser brilhante na maior parte do tempo). Seus diminutos problemas estão no roteiro, mais precisamente na construção de personagens coadjuvantes um tanto quanto limitada (eles são bons impulsos para continuidade da história e para destacar a importância do personagem principal, mas pecam miseravelmente em ter uma trama própria) e na maneira como recorre a frases de efeito e situações exageradas para destacar o feito do soldado socorrista Desmond Doss, isso acaba por tirar um pouco o espectador do realismo da história que está sendo contada. Dito isso parece que não gostei do filme quando na verdade dei 5 estrelas e favoritei. Explico, para mim os aspectos técnicos deste filme tem grandes destaques: a começar pelas melhores, mais chocantes e realistas cenas de guerra que já vi no cinema. São realmente perturbadoras. Outro aspecto é que embora escorregue vez ou outra em pieguices e clichês há momentos de pura ternura na película, assim como dramas tensos e muito profundos. Destaco as cenas de Desmond na prisão, a cena do pai se fardando e o depoimento final do filme.... não especificarei nada para não dar spoiler. De fato o que mais me fez favoritar este filme é o fato de que estava sendo contada a história de um mito que vale muito a pena ser ouvida e vista, isto me lembrou muito a ocasião em que fui assistir "o jogo da imitação" em 2015. Heróis desta envergadura não podem ser esquecidos e precisam ser exaltados. Por fim menciono aqui Andrew Garfield que está longe de ser um ator que agrade meu gosto, mas aqui faz um ótimo trabalho que pode alçá-lo para algo mais do que um frequentador de blockbusters e comédias românticas.
Ninguém Sobrevive
3.0 249Nas mãos competentes de um diretor e um roteirista seria um filme 5 estrelas, do jeito que saiu... tá louco... é ruim de doer. A história é muito original e tem algumas ideias muito interessantes, mas a execução o tornou catastrófico. As atuações ruins são um misto de direção incompetente e atores fracos num cast que da até vergonha, o roteiro subverte clichês e é até desafiador, mas a construção de diálogos é risível e as conveniências são uma vergonha de tão ridículas e frequentes. O que falar das cenas de tensão, violência e medo que não causam nada disso?! Não tem ambientação musical, não trabalha com o mínimo de profissionalismo o som, os takes são comuns e as vezes até zoados e por fim não consegue manter um ritmo correto. A nota 2 estrelas só não é zero porque tinha muito potencial e podemos encontrar ali escondido uma boa história em meio a toda essa enxurrada de más escolhas e execuções amadoras.
Black Mirror (1ª Temporada)
4.4 1,3K Assista AgoraTodos os episódios contam com boas atuações, roteiros inovadores, direção de fotografia primorosa. Os temas abordados são sempre sobre criticas relacionados a humanidade, viver de aparência, problemas da inovação tecnológica, dramas pessoais que impactam no todo e a massificação.
Nota 8 pela média geral (observem que nenhum episódio é continuidade do outro podendo então ser visto em qualquer ordem).
8,6 para o primeiro episódio, 7,3 para o segundo e 8,1 pro terceiro.
O Homem nas Trevas
3.7 1,9K Assista AgoraO filme é excelente nas cenas de ação com momentos genuinamente inventivos, o uso do som e do silêncio são tensos, há sofisticação na movimentação de câmera e nos takes de gravação que transitam do claro pro escuro, os sustos são bem colocados e há um suspense bem construído ao longo da história com um ótimo (e realmente surpreendente) plot twist do personagem cego e suas motivações.
O que ajuda no sucesso do filme é o "pé no chão" do roteirista que em vários momentos cria situações possíveis de violência e desespero que são melhorados pela direção do casting e pelo trabalho competente dos atores em passar essas sensações, com destaque as cenas em que o cachorro é a ameaça principal. No entanto o filme perde pontos no terceiro ato onde o roteiro recorre a exageros e clichês desnecessários com um final muito fraco e previsível (tenho a sensação que foi a mão dos produtores que pesou nisso porque o último terço destoa demais do restante do filme). Algumas pequenas falhas aceitáveis da película são: a pressa em apresentar os personagens (a tríade de invasores) e a construção destes que é fundada em arquétipos clichês e motivações simplistas. Há também algumas falhas de continuidade (problemas na edição) e o maior erro do filme para mim foi a vontade de querer agradar e ser politicamente correto com públicos específicos sem compreendê-los (explico melhor no SPOILER).
Para quem ainda não compreendeu (ou percebeu) existe uma nova tendência cinematográfica em querer aumentar a relevância de protagonistas femininas e homens geeks. É por isso que vemos uma mulher vencendo o antagonista do filme que é uma forma tola e distorcida de tentar agradar as feministas (notem que a mesma personagem que aparece como guerreira e vingadora no final passa boa parte do filme ou sendo menosprezada por um namorado rebelde, grosseiro e que a trata como propriedade, ou jogando charminho pro outro garoto babaca afim de conseguir sua ajuda por sentir-se incompetente para algo sozinha). Já os interesses de marketing com o grupo geek, busca aumentar a relevância de personagens mais inteligentes, sensíveis e que não tem grande vantagem física para agradar deste modo o público que hoje é o maior consumidor do mercado cinematográfico (filmes e séries). Quebrar esse ciclo é que realmente seria uma mudança de paradigmas como por exemplo fez o filme - Circle
No final recomendo ir assistir o filme sem grandes expectativas é a melhor forma de curti-lo.
Samurai X
4.3 124Deixando de fora os filers da primeira temporada é uma série animada muito boa e que cresce com o avanço das temporadas. Mesmo a terceira sendo totalmente de fillers eles são bem mais qualificados e nota-se que montaram uma nova história inferior a original, mas bastante atrativa e decente.
1ª Temporada (episódios 1 a 27) os filers são: 13, 14, 15, 16, 17, 18, 22, 25, 26 e 27 >>> eu dou 3,5 estrelas para esta que é prejudicada por estes filers desinteressantes com exceção do episódio 13 "O lutador de sumô" que é bom e os episódios filers 14 e 18 sobre as personagens Megumi e Yahiko respectivamente que dão andamento para o anime.
2ª Temporada (episódios 28 a 62) sem filers :) e com certeza a melhor do desenho eu dou 4,5 estrelas para esta que tem um final épico.
3ª Temporada somente filers :( porém muito respeitosa e com melhora no traço, para está eu dou 3,5 estrelas.
Uma dica: os filmes japoneses são muito bons e resumem muito bem a série animada, li alguns Mangás no início dos anos 2000 mas pela dificuldade de conseguir comprar na época não consegui seguir o mesmo, só posso dizer que o pouco que li achei superior ao anime da primeira temporada e obviamente sem enrolação.
The Hunting Ground
4.5 161Vou enumerar por ordem de grandeza todos os espantos de ver este documentário... 1º Como é possível haver tantos casos de estupro no sistema escolar universitário americano? 2º Como pode ninguém fazer nada? 3º Como pode demorar tanto para ficar aparente o problema? 4º Como pode tudo seguir igual mesmo com as denuncias? 5º Como pode este documentário não vencer em nenhuma premiação de cinema do mundo? 6º Como pode este ótimo documentário, muito bem produzido, realizado, e de um assunto da mais alta importância nem sequer ter sido mencionado como concorrente em nenhuma premiação de cinema mundial? 7º Como pode não darem nem se quer o Oscar de melhor canção como redenção a esta obra?
Para responder todas as perguntas acima uma única resposta: PODER & DINHEIRO!!!
O próprio filme deixa isso claro... então por favor assistam e prestigiem este tesouro.
Winter on Fire: Ukraine's Fight for Freedom
4.3 184 Assista AgoraNunca fiquei tão emocionado ao ver um documentário, ele está no TOP3 dos melhores que vi na minha vida!!!! Ele me fez pensar que a história é realmente composta por pessoas comuns dispostas a morrer por seus ideais ao ter que viver com conforto, porém com culpa. É incrível saber que o povo tem tal poder... chegará o dia que seremos testados e daí saberemos do que é feito cada um. Eu sempre quis conhecer a Rússia, mas depois do que vi... a Ucrânia passou a ser o local prioridade da minha lista e a praça Maidan será ponto indispensável!
Creed: Nascido para Lutar
4.0 1,1K Assista AgoraAcredito já ter visto muitos filmes de boxe, inclusive os melhores deles (ou mais populares): Campeão, Rocky 1 e 2, Touro Indomável... com exceção de Menina de Ouro que para mim é uma obra prima acima de qualquer um dos citados, Creed está exatamente no nível dos destaques. O filme tem um drama correto, personagens com carisma e lutas empolgantes. É claro que o filme não e perfeito e peca principalmente por caricaturar seu antagonista além de mal aproveitá-lo, o filme também se apoia fortemente na mitologia do personagem Rocky e usa e abusa de seus recursos nostálgicos para não deixar o telespectador esquecer a que mundo esta história pertence e o que você gosta tanto nesta franquia, porém essa direção e este roteiro tem personalidade e qualidade capazes de dar o acabamento necessário para tornar este filme um belo representante do rol da fama do gênero.
Um ótimo entretenimento que ainda te faz pensar sobre a vida.
Nota: 8,9
PS: Sem qualquer preconceito ou exagero fanático... academia entregue o Oscar de melhor ator coadjuvante a Sylvester Stallone, ninguém foi melhor que ele.