Do tipo ame ou odeie, tem um ritmo lento, fica baseado nas interpretações e nos diálogos e isso vai cansar muitos, o tema vai soar lacrador e desinteressante para muitos e como não traz mudanças de ritmo e nem uma mudança no plot perderá força com o público mais óbvio e preguiçoso. Porém pra mim foi um show de argumentação, uma aula de retórica, atuações e diálogos impecáveis ainda que pouco realistas e críveis, mas o tema é tão relevante e odrama tão profundo que me tocou, ainda que eu seja só um rapaz branco sem nenhuma ideia de como é ser negro, ainda mais naquela época e naquele país. Pra mim é quase perfeito nota 9 de 10.
Atemporal, necessário e impactante. A nota sobe mais pela relevância do tema do que pelo modelo do documentário, ao meu ver faltou um trabalho mais profundo de outras coisas importantes que ele só raspa na superfície e peca também por ser algo tendencioso enfraquecendo a imparcialidade. Ainda assim tem um material forte, uma conclusão chocante e uma mensagem poderosa
TENET está para Nolan como "Virginia" está para Coppola, "Era uma vez em Hollywood" para Tarantino, "Indiana Jones Reino da Caveira de Cristal" de Spilberg, "Lolita" para Kubrick... entre tantos outros! Até os gênios erram.
Até os gênios erram, Tarantino faz aqui um acúmulo dos seus maiores erros, falhas e defeitos e ainda quando tenta acertar emulando seus grandes feitos também erra pela falta de originalidade, repetição e diria até prejudicado pela falta de coragem. É nítido que neste filme ele cresceu como diretor basta ver a seleção de atores, o que ele extrai deles (interpretações viscerais), o figurino, designe de produção e a fotografia deste filme são impecáveis. Trilha sonora sempre foi seu forte e neste até acho que não foi tudo isso. No entanto, acho seu trabalho menos inspirado, mais simplista e até errático como roteirista. O filme na minha opinião fracassa em ritmo, quebra de expectativas/surpresas, escolhas bobas de alívios (maior exemplo final), falta de coragem, excesso de futilidades e histórias desinteressantes que se alongam enquanto que coisas menores mas que despertam interesse deixam um gosto de "queria saber como isso acaba/onde ia dar", tenta costurar uma trama que não precisava ter encaixe e o final já foi visto em Bastardos Inglórios só que muito melhor executado e com a vantagem de lá ter sido surpreendente e aqui não. O fantasma Sharon Tate é de fato algo que assombrou o filme e ainda por cima se apresenta numa Margot Robbie que apenas desfila em tela e... nada mais. Que fique claro que a atriz foi prejudicada por pouco ter a apresentar num roteiro tão raso e que se limita a explorar somente sua beleza. Perdoável ninguém acerta a vida toda. O Oscar colocar este filme como concorrente a melhor roteiro original e melhor filme é descabível e ultrajante! Tarantino surfou do seu prestígio para arrecadar bilheteria, indicações a premiações e melhores avaliações de público e crítica. Se fosse outro certeza que seria malhado e teria uma nota 3,0 aqui no filmow (alavancado pela maestria técnica).
Cheio de devaneios, ensaios, ideias, ideais e valores é um filme com muito a dizer e ainda assim com um arco meramente coerente que faz tudo ter sentido. Este filme traz os diálogos mais incomuns e profundos que já assisti. O diretor Linklater sempre tem o que dizer e ainda que seja bastante estranho, experimental e incomum faz com maestria e inteligência. Só adjetivos é a melhor forma de explicar este filme e o que ele causa.
A Marvel entrega uma fase boa e outra ruim, começou excelente com a primeira, na segunda foi mal pq surfou numa certa arrogância e satisfação de ver a DC flopando,. Na terceira subiu novamente pq focou na apresentação de bons novos personagens e na minha opinião vem errando muito nessa fase 4. Não quer dizer que não tenha bons filmes como Pantera Negra e Guerra Infinita, mas Guardiões 2, Thor Ragnarock e Homem Formiga e Vespa erraram feio. Este último é o mais fraco deles, Homem formiga e Vespa tem um roteiro confuso e bobo, uma comédia que funciona em alguns momentos mas em outros é muito forçada (parece sessão da tarde no nível esqueceram de mim que é bom mas muito infantil), perde o foco com momentos emulados e copiados da película anterior, muitas subtramas mal desenvolvidas, uma antagonista terrível, atores coadjuvantes desperdiçados, ficção científica nada verossímil e muito pouco compreensível, além de uma história principal levada a solavancos. Para piorar aquelas formigas em laboratório são péssimas e o efeito especial horroroso. O que salva o filme de ser uma porcaria são: as cenas de ação, o efeito especial relacionado aos poderes dos heróis, as boas atuações dos atores principais (super a vontade nos papeis) e a cena pós crédito. Ainda assim é um filme fraco. Se fosse na DC seria achincalhado, realmente público e crítica são mais tolerantes com a fórmula Marvel e seus produtos. E não sou DCnauta pq odeio Batman vs Superman e Esquadrão Suicida, acho Homem de Aço e Mulher Maravilha apenas ok (no máximo nota 7) e apenas Liga da Justiça acho legal ainda assim seria um 7,5. Mas este aqui ficou nota 4,5.
>>>O filme tem algumas qualidades inegáveis: designe de produção, figurino, fotografia, caracterização de personagens e maquiagem todos lindos, detalhados e com influências africanas evidentes. As coreografias de luta não são muito inovadoras mas são bem executadas e com funcionalidade sem exageros (ação na medida certa). Já a história apesar de ter um bom argumento carece de um bom roteiro. Falta algo que desse sentido de "uma jornada épica", que causasse a sensação ao telespectador de que será edificante para personagem e/ou história o que está sendo contado, mas em Pantera Negra o protagonista parece iniciar e terminar no mesmo ponto e a trama se movimenta através de seu inimigo que busca poder e vingança. Uma outra opção seria uma abordagem mais surpreendente. Mas direção e roteiro acabam por optar por uma história simples, formulaica (chegando a ser óbvia) e comum. Pantera Negra tem no seu âmago um tema importante e uma mensagem verdadeiramente de conteúdo mas perde a chance de ser uma obra marcante por não inovar e nem proporcionar uma história realmente profunda seguindo por um território seguro mas que quase chega ao superficial. Outro problema do roteiro, mas também da edição e da direção, é que o filme peca no seu ritmo (a segunda parte é arrastada, repetitiva e inchada), criando um período total de película muito alongado, e as motivações do protagonista e do antagonista ainda que muito interessantes são construídas de forma claudicante e um pouco apressadas acabando por recorrer aos clichês e só não ficam ruins porque em alguns momentos o filme traz bons diálogos elevando a qualidade do que está sendo apresentado. As piadas felizmente estão bem raras, são colocadas de forma discreta sem exageros e com o tom certo. Ao meu ver a maior falha do filme é ter seu melhor discurso e a importância do personagem com sua jornada concluída justo na cena pós crédito quando praticamente todos já saíram do cinema.
>>>Uma observação de gosto pessoal... me desagradou muito a americanização e estereotipia da trilha sonora em boa parte não dialogando entre si e por vezes nem com o filme. Tenta ser de "raiz" e exaltar a cultura negra mas exagera misturando música orquestrada com o bater proeminente do tambor africano e mesclando raps da periferia americana sem qualquer possibilidade de inserção de algo "não negro". As vezes menos é mais.
>>>No fim é mais um filme da cansada fórmula dos super heróis que surgem principalmente no Universo Marvel Studios, mas que se eleva e destaca por errar pouco. Nota>>> 8,1
Roteiro cheio de furos e implorando por nostalgia *ok Ideias bizarras e sem sentido para avançar a história *ok Soluções esdrúxulas (por vezes mágicas) e conveniências em todo o filme *ok Atores em atuações no piloto automático *ok Personagens que ninguém se importa *ok Vilões unidimensionais e heróis conforme cartilha *ok Direção preocupada só com estética e cenas de ação grandiloquentes *ok Efeitos especiais que nem são de ponta *ok Momentos de humor involuntário e total suspensão da descrença *ok Longas e entediantes cenas de ação que eram para ser OMG *ok Piadinhas e comédias fora de contexto e de tom *ok Jornada onde ninguém cresce (nem personagens e nem história) *ok Criaturas que não hajem como animais e muito menos com inteligência aceitável *ok
Assim é a receita para o pior filme da franquia "Jurassic" e a maior decepção que já tive com um filme tão aguardado e com tanto dinheiro investido. O que mais me incomoda é que ele foi tão elogiado por alguns sites e críticos de respeito e teve uma bilheteria tão grande que já garantiu uma sequência ainda mais caça níquel que esta. Meu conforto é que assisti na Netflix e não no cinema.
Um dos filmes mais originais e inventivos que já assisti, tem uma sensibilidade ímpar, uma história terna e ao mesmo tempo dolorosa. A história fala de redenção, amor, tristeza, medo, solidão e principalmente da estranheza. Mas elogiá-lo sobre a qualidade do roteiro e do argumento é minimizar todas as qualidades técnicas de: direção, cast, atuação, efeitos especiais, música, direção de arte e edição. Tudo aqui é perfeitamente bem encaixado. Um filme especial que diria ser a melhor coisa que assisti em 2017 justo no finalzinho do ano. Oscar filme estrangeiro? Eu daria!!!
As irmãs Wachowski erram simplesmente tudo neste filme... cast, direção, roteiro, diálogos, edição, ação, designe de arte e ritmo. Para não dizer que nada se salva Os efeitos especiais, a concepção de ALGUNS alienígenas e de ALGUMAS tecnologias até são interessantes, plausíveis e bem empregadas. O enredo no que tange a "presença humana no universo" envolvendo quem somos e para que servimos até tem algo interessante, promissor e original, mas não consegue se sustentar com todo o resto tão mal feito. Essa bagunça que eles chamam de filme recheada com tantos erros e exageros me fizeram pensar em como essas diretoras\roteiristas fizeram a trilogia Matrix diante de tanta coisa ruim que chegou depois?!
Pena que demorei para postar sobre este filme já que saí de férias por quase 20 dias. Para quem ainda (burramente) duvida do cinema nacional temos mais um bom exemplar de como podemos fazer bons trabalhos. Acho que este ano de 2017 temos um dos melhores anos do Brasil na sétima arte para balancear com o péssimo ano de Hollywood. Este filme traz boas atuações, uma história dramática e cômica, um protagonista destacado e muito humano e um brilhantismo nos aspectos técnicos poucas vezes visto por nossas "bandas". Para mim os maiores destaques do filme estão na: fotografia, montagem e narrativa que fazem deste filme uma "quase obra prima", diria até que se não fosse o fato do seu argumento ser tão convencional, ainda que bem escrito, Bingo seria um forte concorrente ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Uma pena que esta história tenha muito apelo direcionado para uma determinada geração (80 e 90) e cultura (brasileiros) o que o enfraquecerá para uma premiação mais relevante e estrangeira. Ainda assim vale a pena prestigiarmos o que é de qualidade e é nosso indo pagar um ingresso para assisti-lo ainda em cartaz nos cinemas.
O filme tem um roteiro ousado, sarcástico e provocativo, uma história cômica e com uma dose de auto paródia muito interessante. Há números musicais hilários e divertidíssimos, a atuação de Tim Curry é excepcional com um bom tempo cômico, boa voz, atuação acertada e um ar provocativo como nunca se viu no cinema. Mas meu problema com este filme (o que não é o mesmo que dizer "o problema do filme" e sim da minha relação com ele) é que o filme fica galhofa em excesso, não consegue propor momentos de respiro soltando uma metralhadora de bobagens, piadas e ironias. Para piorar não gosto muito de musicais e este é outro recurso em uso abusivo no filme e com muitos musicais fracos ou chatos. Ok que é um musical, mas há números demais e com qualidades de menos... são muitos porque são músicas curtinhas e ainda causam um problema ao telespectador porque decide dar uma cena musical para cada personagem mesmo quando estão "falando" do mesmo assunto ou dividindo a mesma cena, não dando aquele ar de continuidade ou fluência e sim de cansaço. Para piorar este filme era algo que eu tinha uma expectativa altíssima tanto pela nota do filmow quanto pelas críticas especializadas que o enaltecem, e para mim não rolou. Não é um filme ruim, só não é um filme para mim (e nem para muitos cinéfilos).
Um relato perturbador... uma realidade explodindo na cara de todos deixando qualquer um absorto não importa o que defenda ou pense. Por vezes perde o foco e faz críticas que não estou plenamente de acordo, mas que respeito. Certos temas precisam ser elucidadas para ampliar o debate e podem desdobrar em novos documentários. O arco final é um pouco enviesado, mas não deixa de ter verdades que precisamos ouvir. Somos todos culpados sobre o mal que cresce contra certas comunidades sejam elas minorias ou maiorias (mas sem voz).
É um filme um tanto quanto formulaico, nada inovador, mas redondinho e muito bem executado (sem ser brilhante na maior parte do tempo). Seus diminutos problemas estão no roteiro, mais precisamente na construção de personagens coadjuvantes um tanto quanto limitada (eles são bons impulsos para continuidade da história e para destacar a importância do personagem principal, mas pecam miseravelmente em ter uma trama própria) e na maneira como recorre a frases de efeito e situações exageradas para destacar o feito do soldado socorrista Desmond Doss, isso acaba por tirar um pouco o espectador do realismo da história que está sendo contada. Dito isso parece que não gostei do filme quando na verdade dei 5 estrelas e favoritei. Explico, para mim os aspectos técnicos deste filme tem grandes destaques: a começar pelas melhores, mais chocantes e realistas cenas de guerra que já vi no cinema. São realmente perturbadoras. Outro aspecto é que embora escorregue vez ou outra em pieguices e clichês há momentos de pura ternura na película, assim como dramas tensos e muito profundos. Destaco as cenas de Desmond na prisão, a cena do pai se fardando e o depoimento final do filme.... não especificarei nada para não dar spoiler. De fato o que mais me fez favoritar este filme é o fato de que estava sendo contada a história de um mito que vale muito a pena ser ouvida e vista, isto me lembrou muito a ocasião em que fui assistir "o jogo da imitação" em 2015. Heróis desta envergadura não podem ser esquecidos e precisam ser exaltados. Por fim menciono aqui Andrew Garfield que está longe de ser um ator que agrade meu gosto, mas aqui faz um ótimo trabalho que pode alçá-lo para algo mais do que um frequentador de blockbusters e comédias românticas.
Nas mãos competentes de um diretor e um roteirista seria um filme 5 estrelas, do jeito que saiu... tá louco... é ruim de doer. A história é muito original e tem algumas ideias muito interessantes, mas a execução o tornou catastrófico. As atuações ruins são um misto de direção incompetente e atores fracos num cast que da até vergonha, o roteiro subverte clichês e é até desafiador, mas a construção de diálogos é risível e as conveniências são uma vergonha de tão ridículas e frequentes. O que falar das cenas de tensão, violência e medo que não causam nada disso?! Não tem ambientação musical, não trabalha com o mínimo de profissionalismo o som, os takes são comuns e as vezes até zoados e por fim não consegue manter um ritmo correto. A nota 2 estrelas só não é zero porque tinha muito potencial e podemos encontrar ali escondido uma boa história em meio a toda essa enxurrada de más escolhas e execuções amadoras.
O filme é excelente nas cenas de ação com momentos genuinamente inventivos, o uso do som e do silêncio são tensos, há sofisticação na movimentação de câmera e nos takes de gravação que transitam do claro pro escuro, os sustos são bem colocados e há um suspense bem construído ao longo da história com um ótimo (e realmente surpreendente) plot twist do personagem cego e suas motivações. O que ajuda no sucesso do filme é o "pé no chão" do roteirista que em vários momentos cria situações possíveis de violência e desespero que são melhorados pela direção do casting e pelo trabalho competente dos atores em passar essas sensações, com destaque as cenas em que o cachorro é a ameaça principal. No entanto o filme perde pontos no terceiro ato onde o roteiro recorre a exageros e clichês desnecessários com um final muito fraco e previsível (tenho a sensação que foi a mão dos produtores que pesou nisso porque o último terço destoa demais do restante do filme). Algumas pequenas falhas aceitáveis da película são: a pressa em apresentar os personagens (a tríade de invasores) e a construção destes que é fundada em arquétipos clichês e motivações simplistas. Há também algumas falhas de continuidade (problemas na edição) e o maior erro do filme para mim foi a vontade de querer agradar e ser politicamente correto com públicos específicos sem compreendê-los (explico melhor no SPOILER).
Para quem ainda não compreendeu (ou percebeu) existe uma nova tendência cinematográfica em querer aumentar a relevância de protagonistas femininas e homens geeks. É por isso que vemos uma mulher vencendo o antagonista do filme que é uma forma tola e distorcida de tentar agradar as feministas (notem que a mesma personagem que aparece como guerreira e vingadora no final passa boa parte do filme ou sendo menosprezada por um namorado rebelde, grosseiro e que a trata como propriedade, ou jogando charminho pro outro garoto babaca afim de conseguir sua ajuda por sentir-se incompetente para algo sozinha). Já os interesses de marketing com o grupo geek, busca aumentar a relevância de personagens mais inteligentes, sensíveis e que não tem grande vantagem física para agradar deste modo o público que hoje é o maior consumidor do mercado cinematográfico (filmes e séries). Quebrar esse ciclo é que realmente seria uma mudança de paradigmas como por exemplo fez o filme - Circle
No final recomendo ir assistir o filme sem grandes expectativas é a melhor forma de curti-lo.
Vou enumerar por ordem de grandeza todos os espantos de ver este documentário... 1º Como é possível haver tantos casos de estupro no sistema escolar universitário americano? 2º Como pode ninguém fazer nada? 3º Como pode demorar tanto para ficar aparente o problema? 4º Como pode tudo seguir igual mesmo com as denuncias? 5º Como pode este documentário não vencer em nenhuma premiação de cinema do mundo? 6º Como pode este ótimo documentário, muito bem produzido, realizado, e de um assunto da mais alta importância nem sequer ter sido mencionado como concorrente em nenhuma premiação de cinema mundial? 7º Como pode não darem nem se quer o Oscar de melhor canção como redenção a esta obra? Para responder todas as perguntas acima uma única resposta: PODER & DINHEIRO!!! O próprio filme deixa isso claro... então por favor assistam e prestigiem este tesouro.
Nunca fiquei tão emocionado ao ver um documentário, ele está no TOP3 dos melhores que vi na minha vida!!!! Ele me fez pensar que a história é realmente composta por pessoas comuns dispostas a morrer por seus ideais ao ter que viver com conforto, porém com culpa. É incrível saber que o povo tem tal poder... chegará o dia que seremos testados e daí saberemos do que é feito cada um. Eu sempre quis conhecer a Rússia, mas depois do que vi... a Ucrânia passou a ser o local prioridade da minha lista e a praça Maidan será ponto indispensável!
Acredito já ter visto muitos filmes de boxe, inclusive os melhores deles (ou mais populares): Campeão, Rocky 1 e 2, Touro Indomável... com exceção de Menina de Ouro que para mim é uma obra prima acima de qualquer um dos citados, Creed está exatamente no nível dos destaques. O filme tem um drama correto, personagens com carisma e lutas empolgantes. É claro que o filme não e perfeito e peca principalmente por caricaturar seu antagonista além de mal aproveitá-lo, o filme também se apoia fortemente na mitologia do personagem Rocky e usa e abusa de seus recursos nostálgicos para não deixar o telespectador esquecer a que mundo esta história pertence e o que você gosta tanto nesta franquia, porém essa direção e este roteiro tem personalidade e qualidade capazes de dar o acabamento necessário para tornar este filme um belo representante do rol da fama do gênero. Um ótimo entretenimento que ainda te faz pensar sobre a vida. Nota: 8,9 PS: Sem qualquer preconceito ou exagero fanático... academia entregue o Oscar de melhor ator coadjuvante a Sylvester Stallone, ninguém foi melhor que ele.
É o filme de romance menos romântico que já vi, mas o mérito está justamente no quanto é verossímil, embora pudesse ser um conto menos decadente, me agradou a história que o filme quis contar. Tem o tom certo pois traz sensualidade, química e sensibilidade na parte de amor/paixão. E traz drama, melancolia e tristeza na parte da separação. E consegue acertar em todas esses sentimentos com ritmo certo, bons diálogos, construção de personagens cuidadosa, excelentes atuações e edição brilhante.
O filme tem muitos pontos positivos e outros tantos negativos. Vou começar com a premissa: a obra literária é ótima, mas o filme nem tanto.... a história tem como personagem principal um homem comum, correto, humilde e muito trabalhador que é engolido por uma vida simples, sem emoção, com derrotas no âmbito profissional, pessoal e social que acaba por dar de cara com seu alter ego alguém que fisicamente é igual a ele, porém é totalmente ao contrário do personagem.... ele não só é um sucesso no trabalho como também com as mulheres e repleto de festas e amigos por possuir qualidades sociais muito amplas, o problema é que o conjunto de predicados do antagonista traz também muitos defeitos que ferem a ética e a moral do personagem protagonista. É um verdadeiro exercício de reflexão do que é a mudança, do que são escolhas e porque somos o que somos. O Duplo como filme tem os seguintes méritos: elenco e suas atuações (tudo ótimo), fotografia (reflete bem o sumiço do personagem principal, sua presença quase invisível, através de closes, claro e escuro, natureza a noite e com neblinas, etc), direção de arte magnânima (sci-fi com pegada retrô, numa dinâmica muito original e interessante) e metáforas e diálogos profundos e referenciais. Os defeitos são: Roteiro (embora com bons diálogos, construção cuidadosa de personagens e ritmo correto) ele é muito arrastado em vários momentos, uma pegada de comédia que por vezes é exagerada e inibe o drama existencial da história, o romance falha por momentos e até mesmo a nostalgia dos personagens do romance não conseguem ficar amarrados pelo tom do filme. As metáforas são tão repetitivas e por vezes tão escrachadas que poderiam sem cortadas, o que nos leva a Edição que além de arrastada é repetitiva e com erros de tom. Por último Direção: todas essas escolhas são do diretor e o final falhou... estendeu o que não devia e cortou o que tinha muito valor, mesmo que alguém diga que é igual ao livro o diretor pode e deve fazer adaptações sempre em busca de melhorar sua obra. No final é nota: 6,0
Sempre achei a série 007 desinteressante, um escapismo que não funciona e muito démodé. Há um culto ao machismo que já não se encaixa mais no mundo moderno, um forçoso e constrangedor uso de tecnologia que é incrível demais até para os aficionados em ficção científica, personagens descartáveis as pencas e vilões megalomaníacos com um roteiro preguiçoso e muito polarizado. Uma intriga de espiões que quase nunca traz plot twist, suspense ou uma história realmente desafiadora para seu telespectador. Alguém então pergunta, mas porque vc foi ver então??? Simples por três motivos: 1º Eu não tinha visto nenhum Bond de Daniel Craig e como o primeiro e o último filme tinham boas críticas imaginei que valia dar uma chance para a série que poderia ter se renovado. 2º Achei que poderiam ter melhorado a fórmula com o tempo e com um cinema mais moderno esperava que houvesse ali um filme de puro entretenimento de bom gosto, porque algumas vezes vc só quer se divertir. 3º Assisti semana passada Ponte de Espiões de Spielberg e me empolguei com a possibilidade de ver filme de espiões. Mas o que encontrei foi todas as falhas já citadas na série e alguns problemas que também são EXCLUSIVOS DESTE FILME. O elenco é muito bom então suas atuações no piloto automático são certamente demérito do diretor combinado com um desinteressante roteiro que não aprofunda nenhum personagem e propõem diálogos chatos e situações vergonhosas. A polarização dos protagonistas e antagonistas continua e os interesses inverossímeis e megalomaníacos do vilão também. As Bond girls que antes eram lindas, sensuais, mas descerebradas e pouco funcionais para a história agora só são a parte ruim. As cenas de ação são frenéticas, grandiosas e nada críveis. Só não são ruins pq ainda usam muito dublê, aparatos mecânicos e explosões reais sem aquele estupro visual de CGI e cortes abruptos a cada milésimo de segundo. Por fim uma história previsível, chata, cheia de furos, nada lógica, preguiçosa e recheada de clichês. Combina a isso uma comédia fraca (de time cômico ainda pior), um romance que não convence (com uma Léa Seydoux sem sal e com uma personagem mal desenvolvida), sem qualquer drama ou suspense como muleta e uma ação apenas ok. NOTA: 4,5
As três maiores qualidades de Gaspar Noé estão nesse filme: BOA EDIÇÃO com um característico jogo de misturas de linhas de tempo (seus filmes nunca são lineares) e este usa e abusa dos flashbacks, misturas de tempo e terminar a história do filme com o começo da história que conta. Depois temos o DESENVOLVIMENTO DE PERSONAGENS DE MODO SIMPLES há sempre uma pitada de crueza, naturalismo, sem abertura para diálogos ou pensamentos elaborados e com uma presença de sentimentos de modo muito cru. E por último o USO DE RECURSOS TÉCNICOS DISFARÇADOS COMO ELEMENTOS NATURAIS DO AMBIENTE, ou seja ele não usa filtros, mas carrega nas luzes para colocar estado de espírito dos personagens numa fotografia, ou demonstra a leveza ou peso de certas cenas com o uso de claro e escuro, até mesmo a música em alguns momentos estão no ambiente. Seria mais um filme maravilhoso do diretor se não fosse todo o resto... E todo o resto é uma simples interligação de más escolhas do diretor>>>> 1º Não gostei de todos os pensamentos do personagem principal serem narrados, esse recurso por vezes é enfadonho em outros filmes, aqui ele é usado a cada minuto e como o diretor queria montar um personagem odioso metade dos pensamentos do cara são escrotos o que torna o elemento ainda mais cansativo, desnecessário e negativo. O que nos leva ao problema 2. Quando o personagem não causa empatia, não tem carisma, é chato e está numa história comum e bastante negativa NADA agrada o público e essa obra se torna uma história desinteressante de ser ouvida. Nunca a miséria humana pareceu tão artificial, é perceptível que Gaspar quer causar no seu público desdém pelo seu personagem, porém com uma cascata de sentimentos negativos é impossível que o resultado do filme também não seja positivo, não há alívios cômicos, não há momentos de empatia, não há estranhamentos e nem se quer algum fato em que vc torça para o protagonista ou para que o desfecho da história seja bom para alguém. Para piorar temos o 3º problema que é contar essa história em longas 2 horas com tantas cenas desnecessárias e repetitivas, o filme merecia uma edição que também preconizasse o tempo de exposição do filme e enxugasse o longa para no máximo 100 minutos. Por último (já foi comentado por muitos aqui no filmow, mas cabe reforçar o coro) o machismo e egocentrismo do personagem, e também do filme, são tão exagerados que causam um certo constrangimento alheio e fica a dúvida do que se pretendia com tanta auto-referência e exposição sexual. Seria um filme nota 7, mas como é de um diretor consagrado e com potencial para bem mais acho que 6 é justo!
Uma Noite em Miami...
3.7 189 Assista AgoraDo tipo ame ou odeie, tem um ritmo lento, fica baseado nas interpretações e nos diálogos e isso vai cansar muitos, o tema vai soar lacrador e desinteressante para muitos e como não traz mudanças de ritmo e nem uma mudança no plot perderá força com o público mais óbvio e preguiçoso. Porém pra mim foi um show de argumentação, uma aula de retórica, atuações e diálogos impecáveis ainda que pouco realistas e críveis, mas o tema é tão relevante e odrama tão profundo que me tocou, ainda que eu seja só um rapaz branco sem nenhuma ideia de como é ser negro, ainda mais naquela época e naquele país. Pra mim é quase perfeito nota 9 de 10.
Privacidade Hackeada
3.8 119 Assista AgoraAtemporal, necessário e impactante. A nota sobe mais pela relevância do tema do que pelo modelo do documentário, ao meu ver faltou um trabalho mais profundo de outras coisas importantes que ele só raspa na superfície e peca também por ser algo tendencioso enfraquecendo a imparcialidade. Ainda assim tem um material forte, uma conclusão chocante e uma mensagem poderosa
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraTENET está para Nolan como "Virginia" está para Coppola, "Era uma vez em Hollywood" para Tarantino, "Indiana Jones Reino da Caveira de Cristal" de Spilberg, "Lolita" para Kubrick... entre tantos outros! Até os gênios erram.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraAté os gênios erram, Tarantino faz aqui um acúmulo dos seus maiores erros, falhas e defeitos e ainda quando tenta acertar emulando seus grandes feitos também erra pela falta de originalidade, repetição e diria até prejudicado pela falta de coragem. É nítido que neste filme ele cresceu como diretor basta ver a seleção de atores, o que ele extrai deles (interpretações viscerais), o figurino, designe de produção e a fotografia deste filme são impecáveis. Trilha sonora sempre foi seu forte e neste até acho que não foi tudo isso. No entanto, acho seu trabalho menos inspirado, mais simplista e até errático como roteirista. O filme na minha opinião fracassa em ritmo, quebra de expectativas/surpresas, escolhas bobas de alívios (maior exemplo final), falta de coragem, excesso de futilidades e histórias desinteressantes que se alongam enquanto que coisas menores mas que despertam interesse deixam um gosto de "queria saber como isso acaba/onde ia dar", tenta costurar uma trama que não precisava ter encaixe e o final já foi visto em Bastardos Inglórios só que muito melhor executado e com a vantagem de lá ter sido surpreendente e aqui não. O fantasma Sharon Tate é de fato algo que assombrou o filme e ainda por cima se apresenta numa Margot Robbie que apenas desfila em tela e... nada mais. Que fique claro que a atriz foi prejudicada por pouco ter a apresentar num roteiro tão raso e que se limita a explorar somente sua beleza. Perdoável ninguém acerta a vida toda. O Oscar colocar este filme como concorrente a melhor roteiro original e melhor filme é descabível e ultrajante! Tarantino surfou do seu prestígio para arrecadar bilheteria, indicações a premiações e melhores avaliações de público e crítica. Se fosse outro certeza que seria malhado e teria uma nota 3,0 aqui no filmow (alavancado pela maestria técnica).
Acordar para a Vida
4.3 789Cheio de devaneios, ensaios, ideias, ideais e valores é um filme com muito a dizer e ainda assim com um arco meramente coerente que faz tudo ter sentido. Este filme traz os diálogos mais incomuns e profundos que já assisti. O diretor Linklater sempre tem o que dizer e ainda que seja bastante estranho, experimental e incomum faz com maestria e inteligência. Só adjetivos é a melhor forma de explicar este filme e o que ele causa.
Homem-Formiga e a Vespa
3.6 989 Assista AgoraA Marvel entrega uma fase boa e outra ruim, começou excelente com a primeira, na segunda foi mal pq surfou numa certa arrogância e satisfação de ver a DC flopando,. Na terceira subiu novamente pq focou na apresentação de bons novos personagens e na minha opinião vem errando muito nessa fase 4. Não quer dizer que não tenha bons filmes como Pantera Negra e Guerra Infinita, mas Guardiões 2, Thor Ragnarock e Homem Formiga e Vespa erraram feio. Este último é o mais fraco deles, Homem formiga e Vespa tem um roteiro confuso e bobo, uma comédia que funciona em alguns momentos mas em outros é muito forçada (parece sessão da tarde no nível esqueceram de mim que é bom mas muito infantil), perde o foco com momentos emulados e copiados da película anterior, muitas subtramas mal desenvolvidas, uma antagonista terrível, atores coadjuvantes desperdiçados, ficção científica nada verossímil e muito pouco compreensível, além de uma história principal levada a solavancos. Para piorar aquelas formigas em laboratório são péssimas e o efeito especial horroroso.
O que salva o filme de ser uma porcaria são: as cenas de ação, o efeito especial relacionado aos poderes dos heróis, as boas atuações dos atores principais (super a vontade nos papeis) e a cena pós crédito. Ainda assim é um filme fraco. Se fosse na DC seria achincalhado, realmente público e crítica são mais tolerantes com a fórmula Marvel e seus produtos. E não sou DCnauta pq odeio Batman vs Superman e Esquadrão Suicida, acho Homem de Aço e Mulher Maravilha apenas ok (no máximo nota 7) e apenas Liga da Justiça acho legal ainda assim seria um 7,5.
Mas este aqui ficou nota 4,5.
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista Agora>>>O filme tem algumas qualidades inegáveis: designe de produção, figurino, fotografia, caracterização de personagens e maquiagem todos lindos, detalhados e com influências africanas evidentes. As coreografias de luta não são muito inovadoras mas são bem executadas e com funcionalidade sem exageros (ação na medida certa).
Já a história apesar de ter um bom argumento carece de um bom roteiro. Falta algo que desse sentido de "uma jornada épica", que causasse a sensação ao telespectador de que será edificante para personagem e/ou história o que está sendo contado, mas em Pantera Negra o protagonista parece iniciar e terminar no mesmo ponto e a trama se movimenta através de seu inimigo que busca poder e vingança. Uma outra opção seria uma abordagem mais surpreendente. Mas direção e roteiro acabam por optar por uma história simples, formulaica (chegando a ser óbvia) e comum. Pantera Negra tem no seu âmago um tema importante e uma mensagem verdadeiramente de conteúdo mas perde a chance de ser uma obra marcante por não inovar e nem proporcionar uma história realmente profunda seguindo por um território seguro mas que quase chega ao superficial. Outro problema do roteiro, mas também da edição e da direção, é que o filme peca no seu ritmo (a segunda parte é arrastada, repetitiva e inchada), criando um período total de película muito alongado, e as motivações do protagonista e do antagonista ainda que muito interessantes são construídas de forma claudicante e um pouco apressadas acabando por recorrer aos clichês e só não ficam ruins porque em alguns momentos o filme traz bons diálogos elevando a qualidade do que está sendo apresentado. As piadas felizmente estão bem raras, são colocadas de forma discreta sem exageros e com o tom certo.
Ao meu ver a maior falha do filme é ter seu melhor discurso e a importância do personagem com sua jornada concluída justo na cena pós crédito quando praticamente todos já saíram do cinema.
>>>Uma observação de gosto pessoal... me desagradou muito a americanização e estereotipia da trilha sonora em boa parte não dialogando entre si e por vezes nem com o filme. Tenta ser de "raiz" e exaltar a cultura negra mas exagera misturando música orquestrada com o bater proeminente do tambor africano e mesclando raps da periferia americana sem qualquer possibilidade de inserção de algo "não negro". As vezes menos é mais.
>>>No fim é mais um filme da cansada fórmula dos super heróis que surgem principalmente no Universo Marvel Studios, mas que se eleva e destaca por errar pouco.
Nota>>> 8,1
Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros
3.6 3,0K Assista AgoraRoteiro cheio de furos e implorando por nostalgia *ok
Ideias bizarras e sem sentido para avançar a história *ok
Soluções esdrúxulas (por vezes mágicas) e conveniências em todo o filme *ok
Atores em atuações no piloto automático *ok
Personagens que ninguém se importa *ok
Vilões unidimensionais e heróis conforme cartilha *ok
Direção preocupada só com estética e cenas de ação grandiloquentes *ok
Efeitos especiais que nem são de ponta *ok
Momentos de humor involuntário e total suspensão da descrença *ok
Longas e entediantes cenas de ação que eram para ser OMG *ok
Piadinhas e comédias fora de contexto e de tom *ok
Jornada onde ninguém cresce (nem personagens e nem história) *ok
Criaturas que não hajem como animais e muito menos com inteligência aceitável *ok
Assim é a receita para o pior filme da franquia "Jurassic" e a maior decepção que já tive com um filme tão aguardado e com tanto dinheiro investido. O que mais me incomoda é que ele foi tão elogiado por alguns sites e críticos de respeito e teve uma bilheteria tão grande que já garantiu uma sequência ainda mais caça níquel que esta. Meu conforto é que assisti na Netflix e não no cinema.
Corpo e Alma
3.6 222 Assista AgoraUm dos filmes mais originais e inventivos que já assisti, tem uma sensibilidade ímpar, uma história terna e ao mesmo tempo dolorosa. A história fala de redenção, amor, tristeza, medo, solidão e principalmente da estranheza. Mas elogiá-lo sobre a qualidade do roteiro e do argumento é minimizar todas as qualidades técnicas de: direção, cast, atuação, efeitos especiais, música, direção de arte e edição. Tudo aqui é perfeitamente bem encaixado. Um filme especial que diria ser a melhor coisa que assisti em 2017 justo no finalzinho do ano. Oscar filme estrangeiro? Eu daria!!!
O Destino de Júpiter
2.5 1,3K Assista AgoraAs irmãs Wachowski erram simplesmente tudo neste filme... cast, direção, roteiro, diálogos, edição, ação, designe de arte e ritmo.
Para não dizer que nada se salva Os efeitos especiais, a concepção de ALGUNS alienígenas e de ALGUMAS tecnologias até são interessantes, plausíveis e bem empregadas. O enredo no que tange a "presença humana no universo" envolvendo quem somos e para que servimos até tem algo interessante, promissor e original, mas não consegue se sustentar com todo o resto tão mal feito.
Essa bagunça que eles chamam de filme recheada com tantos erros e exageros me fizeram pensar em como essas diretoras\roteiristas fizeram a trilogia Matrix diante de tanta coisa ruim que chegou depois?!
Bingo - O Rei das Manhãs
4.1 1,1K Assista AgoraPena que demorei para postar sobre este filme já que saí de férias por quase 20 dias.
Para quem ainda (burramente) duvida do cinema nacional temos mais um bom exemplar de como podemos fazer bons trabalhos. Acho que este ano de 2017 temos um dos melhores anos do Brasil na sétima arte para balancear com o péssimo ano de Hollywood. Este filme traz boas atuações, uma história dramática e cômica, um protagonista destacado e muito humano e um brilhantismo nos aspectos técnicos poucas vezes visto por nossas "bandas". Para mim os maiores destaques do filme estão na: fotografia, montagem e narrativa que fazem deste filme uma "quase obra prima", diria até que se não fosse o fato do seu argumento ser tão convencional, ainda que bem escrito, Bingo seria um forte concorrente ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Uma pena que esta história tenha muito apelo direcionado para uma determinada geração (80 e 90) e cultura (brasileiros) o que o enfraquecerá para uma premiação mais relevante e estrangeira. Ainda assim vale a pena prestigiarmos o que é de qualidade e é nosso indo pagar um ingresso para assisti-lo ainda em cartaz nos cinemas.
The Rocky Horror Picture Show
4.1 1,3K Assista AgoraO filme tem um roteiro ousado, sarcástico e provocativo, uma história cômica e com uma dose de auto paródia muito interessante. Há números musicais hilários e divertidíssimos, a atuação de Tim Curry é excepcional com um bom tempo cômico, boa voz, atuação acertada e um ar provocativo como nunca se viu no cinema. Mas meu problema com este filme (o que não é o mesmo que dizer "o problema do filme" e sim da minha relação com ele) é que o filme fica galhofa em excesso, não consegue propor momentos de respiro soltando uma metralhadora de bobagens, piadas e ironias. Para piorar não gosto muito de musicais e este é outro recurso em uso abusivo no filme e com muitos musicais fracos ou chatos. Ok que é um musical, mas há números demais e com qualidades de menos... são muitos porque são músicas curtinhas e ainda causam um problema ao telespectador porque decide dar uma cena musical para cada personagem mesmo quando estão "falando" do mesmo assunto ou dividindo a mesma cena, não dando aquele ar de continuidade ou fluência e sim de cansaço. Para piorar este filme era algo que eu tinha uma expectativa altíssima tanto pela nota do filmow quanto pelas críticas especializadas que o enaltecem, e para mim não rolou. Não é um filme ruim, só não é um filme para mim (e nem para muitos cinéfilos).
Nerve: Um Jogo Sem Regras
3.3 1,2K Assista AgoraÉ tudo o que as pessoas imaginam do jogo da baleia azul numa versão super hi-tech e totalmente high school.
A 13ª Emenda
4.6 354 Assista AgoraUm relato perturbador... uma realidade explodindo na cara de todos deixando qualquer um absorto não importa o que defenda ou pense. Por vezes perde o foco e faz críticas que não estou plenamente de acordo, mas que respeito. Certos temas precisam ser elucidadas para ampliar o debate e podem desdobrar em novos documentários. O arco final é um pouco enviesado, mas não deixa de ter verdades que precisamos ouvir. Somos todos culpados sobre o mal que cresce contra certas comunidades sejam elas minorias ou maiorias (mas sem voz).
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraÉ um filme um tanto quanto formulaico, nada inovador, mas redondinho e muito bem executado (sem ser brilhante na maior parte do tempo). Seus diminutos problemas estão no roteiro, mais precisamente na construção de personagens coadjuvantes um tanto quanto limitada (eles são bons impulsos para continuidade da história e para destacar a importância do personagem principal, mas pecam miseravelmente em ter uma trama própria) e na maneira como recorre a frases de efeito e situações exageradas para destacar o feito do soldado socorrista Desmond Doss, isso acaba por tirar um pouco o espectador do realismo da história que está sendo contada. Dito isso parece que não gostei do filme quando na verdade dei 5 estrelas e favoritei. Explico, para mim os aspectos técnicos deste filme tem grandes destaques: a começar pelas melhores, mais chocantes e realistas cenas de guerra que já vi no cinema. São realmente perturbadoras. Outro aspecto é que embora escorregue vez ou outra em pieguices e clichês há momentos de pura ternura na película, assim como dramas tensos e muito profundos. Destaco as cenas de Desmond na prisão, a cena do pai se fardando e o depoimento final do filme.... não especificarei nada para não dar spoiler. De fato o que mais me fez favoritar este filme é o fato de que estava sendo contada a história de um mito que vale muito a pena ser ouvida e vista, isto me lembrou muito a ocasião em que fui assistir "o jogo da imitação" em 2015. Heróis desta envergadura não podem ser esquecidos e precisam ser exaltados. Por fim menciono aqui Andrew Garfield que está longe de ser um ator que agrade meu gosto, mas aqui faz um ótimo trabalho que pode alçá-lo para algo mais do que um frequentador de blockbusters e comédias românticas.
Ninguém Sobrevive
3.0 249Nas mãos competentes de um diretor e um roteirista seria um filme 5 estrelas, do jeito que saiu... tá louco... é ruim de doer. A história é muito original e tem algumas ideias muito interessantes, mas a execução o tornou catastrófico. As atuações ruins são um misto de direção incompetente e atores fracos num cast que da até vergonha, o roteiro subverte clichês e é até desafiador, mas a construção de diálogos é risível e as conveniências são uma vergonha de tão ridículas e frequentes. O que falar das cenas de tensão, violência e medo que não causam nada disso?! Não tem ambientação musical, não trabalha com o mínimo de profissionalismo o som, os takes são comuns e as vezes até zoados e por fim não consegue manter um ritmo correto. A nota 2 estrelas só não é zero porque tinha muito potencial e podemos encontrar ali escondido uma boa história em meio a toda essa enxurrada de más escolhas e execuções amadoras.
O Homem nas Trevas
3.7 1,9K Assista AgoraO filme é excelente nas cenas de ação com momentos genuinamente inventivos, o uso do som e do silêncio são tensos, há sofisticação na movimentação de câmera e nos takes de gravação que transitam do claro pro escuro, os sustos são bem colocados e há um suspense bem construído ao longo da história com um ótimo (e realmente surpreendente) plot twist do personagem cego e suas motivações.
O que ajuda no sucesso do filme é o "pé no chão" do roteirista que em vários momentos cria situações possíveis de violência e desespero que são melhorados pela direção do casting e pelo trabalho competente dos atores em passar essas sensações, com destaque as cenas em que o cachorro é a ameaça principal. No entanto o filme perde pontos no terceiro ato onde o roteiro recorre a exageros e clichês desnecessários com um final muito fraco e previsível (tenho a sensação que foi a mão dos produtores que pesou nisso porque o último terço destoa demais do restante do filme). Algumas pequenas falhas aceitáveis da película são: a pressa em apresentar os personagens (a tríade de invasores) e a construção destes que é fundada em arquétipos clichês e motivações simplistas. Há também algumas falhas de continuidade (problemas na edição) e o maior erro do filme para mim foi a vontade de querer agradar e ser politicamente correto com públicos específicos sem compreendê-los (explico melhor no SPOILER).
Para quem ainda não compreendeu (ou percebeu) existe uma nova tendência cinematográfica em querer aumentar a relevância de protagonistas femininas e homens geeks. É por isso que vemos uma mulher vencendo o antagonista do filme que é uma forma tola e distorcida de tentar agradar as feministas (notem que a mesma personagem que aparece como guerreira e vingadora no final passa boa parte do filme ou sendo menosprezada por um namorado rebelde, grosseiro e que a trata como propriedade, ou jogando charminho pro outro garoto babaca afim de conseguir sua ajuda por sentir-se incompetente para algo sozinha). Já os interesses de marketing com o grupo geek, busca aumentar a relevância de personagens mais inteligentes, sensíveis e que não tem grande vantagem física para agradar deste modo o público que hoje é o maior consumidor do mercado cinematográfico (filmes e séries). Quebrar esse ciclo é que realmente seria uma mudança de paradigmas como por exemplo fez o filme - Circle
No final recomendo ir assistir o filme sem grandes expectativas é a melhor forma de curti-lo.
The Hunting Ground
4.5 161Vou enumerar por ordem de grandeza todos os espantos de ver este documentário... 1º Como é possível haver tantos casos de estupro no sistema escolar universitário americano? 2º Como pode ninguém fazer nada? 3º Como pode demorar tanto para ficar aparente o problema? 4º Como pode tudo seguir igual mesmo com as denuncias? 5º Como pode este documentário não vencer em nenhuma premiação de cinema do mundo? 6º Como pode este ótimo documentário, muito bem produzido, realizado, e de um assunto da mais alta importância nem sequer ter sido mencionado como concorrente em nenhuma premiação de cinema mundial? 7º Como pode não darem nem se quer o Oscar de melhor canção como redenção a esta obra?
Para responder todas as perguntas acima uma única resposta: PODER & DINHEIRO!!!
O próprio filme deixa isso claro... então por favor assistam e prestigiem este tesouro.
Winter on Fire: Ukraine's Fight for Freedom
4.3 184 Assista AgoraNunca fiquei tão emocionado ao ver um documentário, ele está no TOP3 dos melhores que vi na minha vida!!!! Ele me fez pensar que a história é realmente composta por pessoas comuns dispostas a morrer por seus ideais ao ter que viver com conforto, porém com culpa. É incrível saber que o povo tem tal poder... chegará o dia que seremos testados e daí saberemos do que é feito cada um. Eu sempre quis conhecer a Rússia, mas depois do que vi... a Ucrânia passou a ser o local prioridade da minha lista e a praça Maidan será ponto indispensável!
Creed: Nascido para Lutar
4.0 1,1K Assista AgoraAcredito já ter visto muitos filmes de boxe, inclusive os melhores deles (ou mais populares): Campeão, Rocky 1 e 2, Touro Indomável... com exceção de Menina de Ouro que para mim é uma obra prima acima de qualquer um dos citados, Creed está exatamente no nível dos destaques. O filme tem um drama correto, personagens com carisma e lutas empolgantes. É claro que o filme não e perfeito e peca principalmente por caricaturar seu antagonista além de mal aproveitá-lo, o filme também se apoia fortemente na mitologia do personagem Rocky e usa e abusa de seus recursos nostálgicos para não deixar o telespectador esquecer a que mundo esta história pertence e o que você gosta tanto nesta franquia, porém essa direção e este roteiro tem personalidade e qualidade capazes de dar o acabamento necessário para tornar este filme um belo representante do rol da fama do gênero.
Um ótimo entretenimento que ainda te faz pensar sobre a vida.
Nota: 8,9
PS: Sem qualquer preconceito ou exagero fanático... academia entregue o Oscar de melhor ator coadjuvante a Sylvester Stallone, ninguém foi melhor que ele.
Namorados para Sempre
3.6 2,5K Assista AgoraÉ o filme de romance menos romântico que já vi, mas o mérito está justamente no quanto é verossímil, embora pudesse ser um conto menos decadente, me agradou a história que o filme quis contar. Tem o tom certo pois traz sensualidade, química e sensibilidade na parte de amor/paixão. E traz drama, melancolia e tristeza na parte da separação. E consegue acertar em todas esses sentimentos com ritmo certo, bons diálogos, construção de personagens cuidadosa, excelentes atuações e edição brilhante.
O Duplo
3.5 518 Assista AgoraO filme tem muitos pontos positivos e outros tantos negativos. Vou começar com a premissa: a obra literária é ótima, mas o filme nem tanto.... a história tem como personagem principal um homem comum, correto, humilde e muito trabalhador que é engolido por uma vida simples, sem emoção, com derrotas no âmbito profissional, pessoal e social que acaba por dar de cara com seu alter ego alguém que fisicamente é igual a ele, porém é totalmente ao contrário do personagem.... ele não só é um sucesso no trabalho como também com as mulheres e repleto de festas e amigos por possuir qualidades sociais muito amplas, o problema é que o conjunto de predicados do antagonista traz também muitos defeitos que ferem a ética e a moral do personagem protagonista. É um verdadeiro exercício de reflexão do que é a mudança, do que são escolhas e porque somos o que somos.
O Duplo como filme tem os seguintes méritos: elenco e suas atuações (tudo ótimo), fotografia (reflete bem o sumiço do personagem principal, sua presença quase invisível, através de closes, claro e escuro, natureza a noite e com neblinas, etc), direção de arte magnânima (sci-fi com pegada retrô, numa dinâmica muito original e interessante) e metáforas e diálogos profundos e referenciais.
Os defeitos são: Roteiro (embora com bons diálogos, construção cuidadosa de personagens e ritmo correto) ele é muito arrastado em vários momentos, uma pegada de comédia que por vezes é exagerada e inibe o drama existencial da história, o romance falha por momentos e até mesmo a nostalgia dos personagens do romance não conseguem ficar amarrados pelo tom do filme. As metáforas são tão repetitivas e por vezes tão escrachadas que poderiam sem cortadas, o que nos leva a Edição que além de arrastada é repetitiva e com erros de tom. Por último Direção: todas essas escolhas são do diretor e o final falhou... estendeu o que não devia e cortou o que tinha muito valor, mesmo que alguém diga que é igual ao livro o diretor pode e deve fazer adaptações sempre em busca de melhorar sua obra.
No final é nota: 6,0
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista AgoraSempre achei a série 007 desinteressante, um escapismo que não funciona e muito démodé. Há um culto ao machismo que já não se encaixa mais no mundo moderno, um forçoso e constrangedor uso de tecnologia que é incrível demais até para os aficionados em ficção científica, personagens descartáveis as pencas e vilões megalomaníacos com um roteiro preguiçoso e muito polarizado. Uma intriga de espiões que quase nunca traz plot twist, suspense ou uma história realmente desafiadora para seu telespectador.
Alguém então pergunta, mas porque vc foi ver então??? Simples por três motivos: 1º Eu não tinha visto nenhum Bond de Daniel Craig e como o primeiro e o último filme tinham boas críticas imaginei que valia dar uma chance para a série que poderia ter se renovado. 2º Achei que poderiam ter melhorado a fórmula com o tempo e com um cinema mais moderno esperava que houvesse ali um filme de puro entretenimento de bom gosto, porque algumas vezes vc só quer se divertir. 3º Assisti semana passada Ponte de Espiões de Spielberg e me empolguei com a possibilidade de ver filme de espiões.
Mas o que encontrei foi todas as falhas já citadas na série e alguns problemas que também são EXCLUSIVOS DESTE FILME. O elenco é muito bom então suas atuações no piloto automático são certamente demérito do diretor combinado com um desinteressante roteiro que não aprofunda nenhum personagem e propõem diálogos chatos e situações vergonhosas. A polarização dos protagonistas e antagonistas continua e os interesses inverossímeis e megalomaníacos do vilão também. As Bond girls que antes eram lindas, sensuais, mas descerebradas e pouco funcionais para a história agora só são a parte ruim. As cenas de ação são frenéticas, grandiosas e nada críveis. Só não são ruins pq ainda usam muito dublê, aparatos mecânicos e explosões reais sem aquele estupro visual de CGI e cortes abruptos a cada milésimo de segundo. Por fim uma história previsível, chata, cheia de furos, nada lógica, preguiçosa e recheada de clichês. Combina a isso uma comédia fraca (de time cômico ainda pior), um romance que não convence (com uma Léa Seydoux sem sal e com uma personagem mal desenvolvida), sem qualquer drama ou suspense como muleta e uma ação apenas ok. NOTA: 4,5
Love
3.5 883As três maiores qualidades de Gaspar Noé estão nesse filme: BOA EDIÇÃO com um característico jogo de misturas de linhas de tempo (seus filmes nunca são lineares) e este usa e abusa dos flashbacks, misturas de tempo e terminar a história do filme com o começo da história que conta. Depois temos o DESENVOLVIMENTO DE PERSONAGENS DE MODO SIMPLES há sempre uma pitada de crueza, naturalismo, sem abertura para diálogos ou pensamentos elaborados e com uma presença de sentimentos de modo muito cru. E por último o USO DE RECURSOS TÉCNICOS DISFARÇADOS COMO ELEMENTOS NATURAIS DO AMBIENTE, ou seja ele não usa filtros, mas carrega nas luzes para colocar estado de espírito dos personagens numa fotografia, ou demonstra a leveza ou peso de certas cenas com o uso de claro e escuro, até mesmo a música em alguns momentos estão no ambiente.
Seria mais um filme maravilhoso do diretor se não fosse todo o resto... E todo o resto é uma simples interligação de más escolhas do diretor>>>>
1º Não gostei de todos os pensamentos do personagem principal serem narrados, esse recurso por vezes é enfadonho em outros filmes, aqui ele é usado a cada minuto e como o diretor queria montar um personagem odioso metade dos pensamentos do cara são escrotos o que torna o elemento ainda mais cansativo, desnecessário e negativo. O que nos leva ao problema 2. Quando o personagem não causa empatia, não tem carisma, é chato e está numa história comum e bastante negativa NADA agrada o público e essa obra se torna uma história desinteressante de ser ouvida. Nunca a miséria humana pareceu tão artificial, é perceptível que Gaspar quer causar no seu público desdém pelo seu personagem, porém com uma cascata de sentimentos negativos é impossível que o resultado do filme também não seja positivo, não há alívios cômicos, não há momentos de empatia, não há estranhamentos e nem se quer algum fato em que vc torça para o protagonista ou para que o desfecho da história seja bom para alguém. Para piorar temos o 3º problema que é contar essa história em longas 2 horas com tantas cenas desnecessárias e repetitivas, o filme merecia uma edição que também preconizasse o tempo de exposição do filme e enxugasse o longa para no máximo 100 minutos. Por último (já foi comentado por muitos aqui no filmow, mas cabe reforçar o coro) o machismo e egocentrismo do personagem, e também do filme, são tão exagerados que causam um certo constrangimento alheio e fica a dúvida do que se pretendia com tanta auto-referência e exposição sexual. Seria um filme nota 7, mas como é de um diretor consagrado e com potencial para bem mais acho que 6 é justo!