Um bom filme, com interpretações magníficas e ambientado na era viking, que é a época em que se passa essa história do príncipe exilado que volta para se vingar do.tio usurpador. Quem percebeu semelhanças com o Hamlet de Shakespeare, não é mera coincidência, o bardo se inspirou na antiga lenda nórdica para escrever a peça do príncipe dinamarquês. Dinamarca, Suécia, Islândia, Noruega, etc, eram territórios viking.
Antoine Fuqua, diretor do até hoje icônico Dia de Treinamento e de outros bons filmes de 'tiras', não faz feio nessa adaptação norte-americana de um suspense nórdico claustrofóbico. Achei o Jake bem convincente no papel.
O filme é anos luz aquém do livro de Daniel Keyes, sem falar na incômoda cena de quase violência sexual. Assisti cheia de expectativa, mas me decepcionei. O livro é sublime, mas o filme mutila demais a história, pula partes essenciais pra se entender o comportamento de Charlie, elimina totalmente toda a parte das memórias dele da infância com uma mãe abusiva e um pai omisso. Flores para Algernon precisa de uma adaptação à sua altura.
'O que é justiça e quando é que deixa de ser justiça e vira desejo de vingança? É legítimo querer vingança ou é perpetuar um ciclo infinito de violência?' As perguntas estão no podcast Crime e Castigo, da rádio Novelo, e ilustradas com maestria nesse filme.
Uma misturinha de sci-fi e aventura bem com cara de sessão da tarde dos anos 80/90, achei fofinho e nostálgico, bom para passar o tempo e se divertir, que a vida também é feita disso...
Benedict Cumberbatch é um grande ator, versátil, carismático. O Dr. Estranho dele é o herói mais bem construído de todo o MCU. Não entendo como tem gente que ainda diz que "benedict precisa se provar em hollywwod". Provar o quê, minha gente? Quando ele fez Dr. Estranho já era extremamente conhecido por diversos papéis magníficos e era bem querido dos fãs por causa da série da BBC, Sherlock (o melhor Sherlock). O moço é genial e ainda tem esse par desconcertante de olhos azuis!
Kenneth Branagh ganhou um prêmio por essa interpretação do general Heindrich e ele está fabuloso no papel. Mas Stanley Tucci como Adolf Eichmann é sublime. Ele consegue mesmo captar a diligência do funcionário público perfeito, a peça da engrenagem, o homem que, sem refletir nas consequências de seus atos, comete atrocidades em nome do III Reich, de um Estado que tinha uma política de extermínio construída sobre muito racismo e antisemitismo. Afinal de contas, esse era o seu 'dever'. Não é à toa que essa figura histórica, que assume a execução da Solução Final após a morte de Heindrich, é o responsável pela cunhagem da expressão 'banalidade do mal', conceito filosófico desenvolvido por Hannah Arendt justamente por causa do julgamento de Adolf Eichmann e das respostas que ele deu no tribunal, ao ser chamado à responder por seus crimes no pós II Guerra. Stanley Tucci, que é um ator de talento extremo mas sempre relegado a coadjuvante nos filmes que faz, deve ter lido com muita atenção tanto o ensaio de Arendt quanto os registros históricos do julgamento de Eichmann. É de embrulhar o estômago e de perder a fé na humanidade a frieza e a diligência desse oficial nazista orquestrando a morte de milhões de pessoas da forma mais cruel e mais vil, com a mesma competência zelosa com que planeja os comes e bebes de uma reunião.
Baba Yaga não é o bicho-papão no folclore russo. É uma bruxa presente em toda a mitologia eslava, não somente na Rússia, mas nos demais países eslavos, que embora também devore crianças, gosta mesmo é de comer gente que não tem um comportamento muito ético e honesto na vida, como uma devoradora de pecados. A figura da Baba Yaga também se presta a mitos de morte e renascimento, ela é chamada de A Deusa dos Ossos Velhos, porque ajudaria quem tá em crise - 'com os ossos quebrados', no sentido de com a alma quebrada - a se curar e renascer. Fora esse pecado típico da ignorante e arrogante cultura norte-americana, que não enxerga nada fora do próprio quintal, então não me surpreende a referência toda errada no roteiro, de resto o filme entretém, com suas ótimas sequências de luta tão bem coreografadas que parecem um balé de sangue. Não é novidade, filme de vingança é clichê e blá blá blá, tiro, porrada pra todo lado, mas Keanu Reeves tá muito bem nesse papel e eu gostei no conjunto.
Fofinho, inofensivo, fresco como adolescentes brincando na praia no verão. não entendi o mau humor com a nota tão baixa, deve ser a pandemia que tirou o amor do coração dos cinéfilos...
Poxa, Patty! Depois daquele começo arrasador no primeiro filme, você bota uma amazona que é também uma semideusa cheia de poderes pra titubear na escolha entre esses poderes e um 'homi'?! Oh fia, faz isso não...
Gosto de Josh Hartnett, acho um ator muito bom e subestimado, mas esse filme é absurdamente problemático. Já era absurdo há 20 anos e hoje é inaceitável.
A síndrome de Münchhausen por procuração, doença psiquiátrica de Diane e o mesmo tema abordado em The Act e Sharp Objects, sempre rende roteiros tensos. O cinema e a teledramaturgia gostam bastante de explorar as sutilezas dessa doença. No mínimo essas tramas abrem boas discussões sobre esse padrão de maternidade extrema, onde a mãe desenvolve obsessão pela cria, um tipo de possessividade e dependência que não tem relação com amor.
O filme tem 28 anos, mas a forma como retrata os bastidores da imprensa casa tão certinha com 2020, que parece profecia. Mas na verdade é só a lucidez que certos escritores e roteiristas têm de enxergar os caminhos traçados pela natureza humana. Isso e, claro, o fato da humanidade sempre repetir seus erros, jogos de poder e estratégias de opressão ao longo da história. Além disso, como já comentaram aqui, esse filme "é uma jóia da Disney escondida".
Um relato cru e sem efeitos especiais da vida cotidiana e marcada por apatia e por atos mecânicos, principalmente para as pessoas mais pobres, aquele limbo social da classe média baixa, 'white trash' como dizem os americanos. Quanto desamparo nessa adolescente, com a mãe depressiva e desempregada, zero educação sexual, zero espectativas acadêmicas, profissionais ou mesmo afetivas... A solidão e o desamparo das mulheres é perverso nesse mundo.
O Homem do Norte
3.7 944 Assista AgoraUm bom filme, com interpretações magníficas e ambientado na era viking, que é a época em que se passa essa história do príncipe exilado que volta para se vingar do.tio usurpador. Quem percebeu semelhanças com o Hamlet de Shakespeare, não é mera coincidência, o bardo se inspirou na antiga lenda nórdica para escrever a peça do príncipe dinamarquês. Dinamarca, Suécia, Islândia, Noruega, etc, eram territórios viking.
Flor da Neve e o Leque Secreto
3.8 229 Assista AgoraUma história triste, delicada e bela sobre o amor e a amizade. Me lembrou o fabuloso livro As boas mulheres da China, da maravilhosa escritora Xinran.
Belfast
3.5 291 Assista AgoraA sensibilidade da alma de Kenneth Branagh não é para esse mundo...
Insanatório: Quem Entra, Não Sai
2.2 67 Assista Agoraé aquele típico slasher bem vagabundo e de baixo orçamento que você assiste quando quer desligar o cérebro
O Culpado
3.0 453 Assista AgoraAntoine Fuqua, diretor do até hoje icônico Dia de Treinamento e de outros bons filmes de 'tiras', não faz feio nessa adaptação norte-americana de um suspense nórdico claustrofóbico. Achei o Jake bem convincente no papel.
Para Wong Foo, Obrigada Por Tudo! Julie Newmar
3.8 343 Assista AgoraApenas amo esse filme e acho que quase 30 anos depois, ele envelheceu com dignidade e doçura <3
Os Dois Mundos de Charly
3.3 26O filme é anos luz aquém do livro de Daniel Keyes, sem falar na incômoda cena de quase violência sexual. Assisti cheia de expectativa, mas me decepcionei. O livro é sublime, mas o filme mutila demais a história, pula partes essenciais pra se entender o comportamento de Charlie, elimina totalmente toda a parte das memórias dele da infância com uma mãe abusiva e um pai omisso. Flores para Algernon precisa de uma adaptação à sua altura.
Imperdoável
3.6 521 Assista Agora'O que é justiça e quando é que deixa de ser justiça e vira desejo de vingança? É legítimo querer vingança ou é perpetuar um ciclo infinito de violência?' As perguntas estão no podcast Crime e Castigo, da rádio Novelo, e ilustradas com maestria nesse filme.
O Projeto Adam
3.3 457 Assista AgoraUma misturinha de sci-fi e aventura bem com cara de sessão da tarde dos anos 80/90, achei fofinho e nostálgico, bom para passar o tempo e se divertir, que a vida também é feita disso...
Doutor Estranho
4.0 2,2K Assista AgoraBenedict Cumberbatch é um grande ator, versátil, carismático. O Dr. Estranho dele é o herói mais bem construído de todo o MCU. Não entendo como tem gente que ainda diz que "benedict precisa se provar em hollywwod". Provar o quê, minha gente? Quando ele fez Dr. Estranho já era extremamente conhecido por diversos papéis magníficos e era bem querido dos fãs por causa da série da BBC, Sherlock (o melhor Sherlock). O moço é genial e ainda tem esse par desconcertante de olhos azuis!
Conspiração
3.7 40 Assista AgoraKenneth Branagh ganhou um prêmio por essa interpretação do general Heindrich e ele está fabuloso no papel. Mas Stanley Tucci como Adolf Eichmann é sublime. Ele consegue mesmo captar a diligência do funcionário público perfeito, a peça da engrenagem, o homem que, sem refletir nas consequências de seus atos, comete atrocidades em nome do III Reich, de um Estado que tinha uma política de extermínio construída sobre muito racismo e antisemitismo. Afinal de contas, esse era o seu 'dever'. Não é à toa que essa figura histórica, que assume a execução da Solução Final após a morte de Heindrich, é o responsável pela cunhagem da expressão 'banalidade do mal', conceito filosófico desenvolvido por Hannah Arendt justamente por causa do julgamento de Adolf Eichmann e das respostas que ele deu no tribunal, ao ser chamado à responder por seus crimes no pós II Guerra. Stanley Tucci, que é um ator de talento extremo mas sempre relegado a coadjuvante nos filmes que faz, deve ter lido com muita atenção tanto o ensaio de Arendt quanto os registros históricos do julgamento de Eichmann. É de embrulhar o estômago e de perder a fé na humanidade a frieza e a diligência desse oficial nazista orquestrando a morte de milhões de pessoas da forma mais cruel e mais vil, com a mesma competência zelosa com que planeja os comes e bebes de uma reunião.
O Páramo
2.7 113A solidão, o medo e a loucura caminham juntos sobre a terra...
Operação Sombra - Jack Ryan
3.1 322 Assista AgoraKenneth Branagh com sotaque russo 💜
Muito Barulho por Nada
3.6 69 Assista AgoraShakespeare, Kenneth Branagh e Emma Thompson, combinação perfeita demais 💜
John Wick: De Volta ao Jogo
3.8 1,8K Assista AgoraBaba Yaga não é o bicho-papão no folclore russo. É uma bruxa presente em toda a mitologia eslava, não somente na Rússia, mas nos demais países eslavos, que embora também devore crianças, gosta mesmo é de comer gente que não tem um comportamento muito ético e honesto na vida, como uma devoradora de pecados. A figura da Baba Yaga também se presta a mitos de morte e renascimento, ela é chamada de A Deusa dos Ossos Velhos, porque ajudaria quem tá em crise - 'com os ossos quebrados', no sentido de com a alma quebrada - a se curar e renascer. Fora esse pecado típico da ignorante e arrogante cultura norte-americana, que não enxerga nada fora do próprio quintal, então não me surpreende a referência toda errada no roteiro, de resto o filme entretém, com suas ótimas sequências de luta tão bem coreografadas que parecem um balé de sangue. Não é novidade, filme de vingança é clichê e blá blá blá, tiro, porrada pra todo lado, mas Keanu Reeves tá muito bem nesse papel e eu gostei no conjunto.
SPF-18
1.5 187Fofinho, inofensivo, fresco como adolescentes brincando na praia no verão. não entendi o mau humor com a nota tão baixa, deve ser a pandemia que tirou o amor do coração dos cinéfilos...
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraPoxa, Patty! Depois daquele começo arrasador no primeiro filme, você bota uma amazona que é também uma semideusa cheia de poderes pra titubear na escolha entre esses poderes e um 'homi'?! Oh fia, faz isso não...
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraAmei os figurinos e as referências ao punk e ao Glam Rock britânicos
40 Dias e 40 Noites
2.8 173 Assista AgoraGosto de Josh Hartnett, acho um ator muito bom e subestimado, mas esse filme é absurdamente problemático. Já era absurdo há 20 anos e hoje é inaceitável.
Compramos um Zoológico
3.6 1,2K Assista AgoraSimples e adorável 💜
Fuja
3.4 1,1K Assista AgoraA síndrome de Münchhausen por procuração, doença psiquiátrica de Diane e o mesmo tema abordado em The Act e Sharp Objects, sempre rende roteiros tensos. O cinema e a teledramaturgia gostam bastante de explorar as sutilezas dessa doença. No mínimo essas tramas abrem boas discussões sobre esse padrão de maternidade extrema, onde a mãe desenvolve obsessão pela cria, um tipo de possessividade e dependência que não tem relação com amor.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraQue preciosidade!
Extra! Extra!
3.5 34 Assista AgoraO filme tem 28 anos, mas a forma como retrata os bastidores da imprensa casa tão certinha com 2020, que parece profecia. Mas na verdade é só a lucidez que certos escritores e roteiristas têm de enxergar os caminhos traçados pela natureza humana. Isso e, claro, o fato da humanidade sempre repetir seus erros, jogos de poder e estratégias de opressão ao longo da história. Além disso, como já comentaram aqui, esse filme "é uma jóia da Disney escondida".
Invisível
3.2 60Um relato cru e sem efeitos especiais da vida cotidiana e marcada por apatia e por atos mecânicos, principalmente para as pessoas mais pobres, aquele limbo social da classe média baixa, 'white trash' como dizem os americanos. Quanto desamparo nessa adolescente, com a mãe depressiva e desempregada, zero educação sexual, zero espectativas acadêmicas, profissionais ou mesmo afetivas... A solidão e o desamparo das mulheres é perverso nesse mundo.