Muito bom! Um filme tenso, que te faz sentir frio na barriga, como não se faz mais filmes atualmente! E uma trilha sonora para fazer os nervos de qualquer um encolherem.
Muito bom! Detesto faroeste, mas Eastwood consegue transformar o mundo dos cowboys em uma verdadeira arte! Sem os clichês espalhafatosos de cadeiras quebrando, mesas voando, tiros em cena como figurantes, ele usa uma linguagem de conflito real e empresta aos personagens uma alma que é, antes de qualquer coisa, humana. Não se trata de ser o mais temido do Oeste, mas de conseguir conviver com isso. A tão acusada "falta de ação" é apenas o primeiro sintoma de maturidade criativa, tanto do diretor, quanto do roteirista, porque conta a história como seria no real ao invés de inventar heróis totalmente ficcionais. Finalmente, a inversão do foco, ao invés do herói e do xerife que vem limpar a "sujeira" da pequena cidade, temos o foco nos assassinos, nos vilões, revelando uma faceta incomum para esse tipo de filme.
É preciso sentar na poltrona e, como diria o Pink Floyd, ficar "comfortably numb" para mergulhar de cabeça no caos dirigido por Scorsese, num ritmo alucinógeno e completamente vertiginoso com que você é tragado para a loucura que acompanha Cage nesse filme, enquanto ele (e você) tenta não ser engolido por esse mesmo caos que é quase um pandemônio. De uma crítica social - tão inesperada para um país de primeiro mundo e tão trivial para o nosso - ao tom noir dessa viagem. Um verdadeiro experimento sensorial e um ácido humor negro que é quase fatal.
É como assistir um conto de Agatha Christie! Hitchcock não se dá ao trabalho de ser convencional e despreza o clichê de esconder o assassino. Não se trata de descobrir sua identidade, mas de como pegá-lo. E a teia que ele tece é uma cama de gato que prende o espectador e o jogo para a ponta da poltrona, com um frio na barriga de ansiedade enquanto ele te prende cada vez mais em sua teia até o final, onde o menor detalhe é "a chave" (trocadilho infame) para solucionar o crime quase perfeito. Com interpretações quase teatrais e um ambiente próprio das histórias clássicas de detetive, Dial M for Murder é uma experiência visual completa no melhor estilo das histórias clássicas policiais. Para não citar os personagens inesquecíveis, como é o caso de Tony Wendice, o vilão da obra e o grande estrategista, um personagem cativante com suas maquinações e seu sarcasmo refinado. E claro, a lindíssima Grace Kelly; AAAAAH! A Grace Kelly...
O tempo é um brinquedo para Nolan. Ele o usa como as notas de uma sinfonia para conduzir o espectador em uma teia de intenções disfarçadas e verdades que de real só guardam o engano e o prazer do diretor em ludibriar seu público, mas de uma forma esplêndida e instigante, até revelar-se em um final que nos rouba o fôlego! A despeito da imagem e da produção – próprias de um trabalho inicial – ele consegue compensar com o artificio da imagem em preto e branco combinadas com o roteiro excelente, já marca de Nolan.
Um dos melhores filmes nacionais que eu já vi. Em plena geração BBB uma trama para quebrar o vício do pão e circo e mostrar um realidade que é absolutamente brasileira no país do carnaval. Se o cinema nacional evoluiu, ao certo esse filme é a maior prova de vida inteligente no cinema abaixo da linha do Equador. Agora me responda: se a realidade está nas telas, se a verdade é clara, por que não existem mais capitães Nacimento? Mais do que isso, por que não exigimos mais capitães Nacimento?
Um dos melhores filmes que eu assisti em muito tempo. Começa, apararentemente, com uma proposta banal, uma produção mediocre, e se revela fantástico, com uma forte capacidade de prender você por completo! Sem mencionar as interpretações de Hanks e Washington!
Alcatraz: Fuga Impossível
4.0 526 Assista AgoraMuito bom! Um filme tenso, que te faz sentir frio na barriga, como não se faz mais filmes atualmente! E uma trilha sonora para fazer os nervos de qualquer um encolherem.
Os Imperdoáveis
4.3 655Muito bom! Detesto faroeste, mas Eastwood consegue transformar o mundo dos cowboys em uma verdadeira arte! Sem os clichês espalhafatosos de cadeiras quebrando, mesas voando, tiros em cena como figurantes, ele usa uma linguagem de conflito real e empresta aos personagens uma alma que é, antes de qualquer coisa, humana. Não se trata de ser o mais temido do Oeste, mas de conseguir conviver com isso. A tão acusada "falta de ação" é apenas o primeiro sintoma de maturidade criativa, tanto do diretor, quanto do roteirista, porque conta a história como seria no real ao invés de inventar heróis totalmente ficcionais. Finalmente, a inversão do foco, ao invés do herói e do xerife que vem limpar a "sujeira" da pequena cidade, temos o foco nos assassinos, nos vilões, revelando uma faceta incomum para esse tipo de filme.
Vivendo no Limite
3.4 163 Assista AgoraÉ preciso sentar na poltrona e, como diria o Pink Floyd, ficar "comfortably numb" para mergulhar de cabeça no caos dirigido por Scorsese, num ritmo alucinógeno e completamente vertiginoso com que você é tragado para a loucura que acompanha Cage nesse filme, enquanto ele (e você) tenta não ser engolido por esse mesmo caos que é quase um pandemônio. De uma crítica social - tão inesperada para um país de primeiro mundo e tão trivial para o nosso - ao tom noir dessa viagem. Um verdadeiro experimento sensorial e um ácido humor negro que é quase fatal.
Disque M Para Matar
4.4 681 Assista AgoraÉ como assistir um conto de Agatha Christie! Hitchcock não se dá ao trabalho de ser convencional e despreza o clichê de esconder o assassino. Não se trata de descobrir sua identidade, mas de como pegá-lo. E a teia que ele tece é uma cama de gato que prende o espectador e o jogo para a ponta da poltrona, com um frio na barriga de ansiedade enquanto ele te prende cada vez mais em sua teia até o final, onde o menor detalhe é "a chave" (trocadilho infame) para solucionar o crime quase perfeito. Com interpretações quase teatrais e um ambiente próprio das histórias clássicas de detetive, Dial M for Murder é uma experiência visual completa no melhor estilo das histórias clássicas policiais. Para não citar os personagens inesquecíveis, como é o caso de Tony Wendice, o vilão da obra e o grande estrategista, um personagem cativante com suas maquinações e seu sarcasmo refinado. E claro, a lindíssima Grace Kelly; AAAAAH! A Grace Kelly...
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4.0 302 Assista AgoraO tempo é um brinquedo para Nolan. Ele o usa como as notas de uma sinfonia para conduzir o espectador em uma teia de intenções disfarçadas e verdades que de real só guardam o engano e o prazer do diretor em ludibriar seu público, mas de uma forma esplêndida e instigante, até revelar-se em um final que nos rouba o fôlego! A despeito da imagem e da produção – próprias de um trabalho inicial – ele consegue compensar com o artificio da imagem em preto e branco combinadas com o roteiro excelente, já marca de Nolan.
Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro
4.1 3,5K Assista AgoraUm dos melhores filmes nacionais que eu já vi. Em plena geração BBB uma trama para quebrar o vício do pão e circo e mostrar um realidade que é absolutamente brasileira no país do carnaval. Se o cinema nacional evoluiu, ao certo esse filme é a maior prova de vida inteligente no cinema abaixo da linha do Equador. Agora me responda: se a realidade está nas telas, se a verdade é clara, por que não existem mais capitães Nacimento? Mais do que isso, por que não exigimos mais capitães Nacimento?
Filadélfia
4.2 908 Assista AgoraUm dos melhores filmes que eu assisti em muito tempo. Começa, apararentemente, com uma proposta banal, uma produção mediocre, e se revela fantástico, com uma forte capacidade de prender você por completo! Sem mencionar as interpretações de Hanks e Washington!