Japonês não sabe fazer final, perdi meu tempo. Os caras botam drama sem sentido onde não precisa, adiam conclusões obvias, criam intrigas imaginárias. Minha teoria é que todos os autores de história romântica para mangás são virgens depois dos 30.
Dark é um exemplo de como terapia pode salvar o mundo: se os personagens dessa série conversassem cinco minutos uns com os outros não existiria mistério nenhum na série. Os caras têm tanta pressa para fazer as coisas e contar as coisas, falando tudo pela metade, que quanto mais eu vejo, mais me convenço que não é uma série sobre viagem no tempo, é um drama sobre ser paulista.
Ao final do segundo episódio já estava torcendo para a protagonista cometer suicídio de novo. Quando foi que a CW começou a fazer séries originais Netflix? E poxa Frank Miller, bora se aposentar amigo, desde que vc saiu do armário com seu lado racista nunca mais escreveu uma história decente. A série tem um puta problema de ritmo, quer ser teen mas investe em uma violência adulta e não sabe trabalhar esse aspecto, basta ver como toda violência ou soa gratuita ou é ridícula, tipo, no primeiro episódio existe um mini plano sequencia, sem prestar atenção vc verá figurantes fazendo coisas sem sentido na cena, como alguém em um cavalo dando machadadas no vento, ou um assassino correndo atras de sua vitima com uma espada erguida girando infantilmente, igual em um jogo de pega-pega, as cenas de ação em geral são sofridamente coreografadas, ninguém teve tempo de ensinar a protagonista a segurar direito uma espada que fosse. E quando a série diz que a história vai se passar antes do rei arthur, ela deveria avisar que esse antes é cinco minutos antes, pq toda trupe da távola redonda está aí, jogada de qualquer jeito e é patético jogar o Arthur a interesse amoroso da protagonista, não pq existe algo de errado em uma mulher ser foco da história, mas por legar a coadjuvantemente um dos personagens mais importantes da cultura pop em sua própria história é de mal gosto, sem falar que ele vai em algum momento disputar com a protagonista o titulo de herói, além de ficar salvando a heroína episódio sim, episódio não, o que também diminui a relevância da menina. Era só expandir o universo ao invés de fazer uma releitura barata, transformar os encontros com os personagens da história conhecida em acontecimentos incríveis e não banais. E ainda no tema das releituras, tudo bem uma protagonista mulher, tudo bem o rei arthur ser negro, mas meus deus, vc não faz uma mudança dessa sem contextualização, cade o impacto dessa diversidade nesse mundo? Mudar apenas por mudar é um desserviço, pq apaga toda questão social que o objetivo da mudança quer ressaltar, como se esses problemas sequer existissem no mundo. É preciso ser fiel ao contexto que se trabalha e dar volume, peso, o espectador precisa sentir o impacto dessas pessoas nesse universo. E nem era tão difícil fazer isso, afinal a serie já fala de preconceito e discriminação (da forma mais infantil possível). Representatividade é bom e importante, e importante demais para ser apenas uma escolha estética.
A série se beneficiaria de mais tempo, seja por episódio ou em números de episódios, tanto para poder trabalhar melhor a relação dos personagens, principalmente do droide baba, como também para não ficar anulando suas próprias premissas, por exemplo,
quando o Mando recebe o jetpack e a ferreira diz que ele não será capaz de usar até se recuperar e treinar, o que cria uma premissa para um elemento vindouro e cinco minutos depois ele ta voando com o jetpack, ou mais sério ainda, no mesmo episódio, quando rola todo um drama para o protagonista ficar para trás para salvar os outros e dois minutos depois já alcança os caras, bastava o droide ter dito "não precisam ir na frente, eu posso curá-lo", o que torna todo acontecimento em torno vazio.
Mas a série é extremamente divertida, com ótimas cenas e personagens. Melhor Tokusatsu ocidental ever.
Quase dropei a série no primeiro episódio dessa temporada, que novela das 21h virou. Pq os coreanos chamaram os roteiristas da CW para escrever esse ep? Além dos caras cruzarem o reino correndo, furar um bloqueio e invadirem um castelo em poucos minutos, que reviravolta chinfrim. Senti falta da risada maligna do vilão e dele esfregando as mãos de excitação.
A série usa todas as facilitações narrativas que poderia, ao ponto de ser maniqueísta: o cara mal é tão mal que ameaça a própria filha para mostrar a malvadeza, o mocinho é tão bonzinho que precisa gritar a cada dois episódios q quer salvar o povo e não ser um nobre esnobe; e é claro que a série é altamente expositiva, não passa um pensamento na cabeça dos personagens que eles não digam, não tem uma ação que eles não expliquem. O roteiro em si segue mais a formula de animes que de séries tradicionais, vide os milhares de flash backs envolvendo acontecimentos minúsculos, que servem, mais uma vez, para expor. O protagonista tem o super poder de ter saído das bolas do pai dele, fora isso não é nada demais, é medíocre em todos os sentidos. A série ainda sofre das indecisões, não sabe se é de terror, de comédia, se é violenta, se é family friendly, com várias cenas que ficam destoando em si, quando se beneficiaria em ter mais coragem e ser violenta onde precisa. A direção é operante, os atores ok, nenhum destaque. Só fiquei triste pela Bae Doona ter um papel tão inexpressivo na série, queria mais dela em tela. Dito tudo isso, não é ruim, não é uma obra de arte, nem a coisa mais incrível do planeta como tem uma galera pintando, mas dá para maratonar e curtir pacas de boa.
Apresentando o protagonista mais bundão dos RPGs, cujo super poder é sempre ser salvo na hora certa (velho, o cara não venceu uma luta a série inteira, não ganhou um batalha, sempre foi outra pessoa por ele, ou o pai pegando para deixarem ele vencer). Tem várias facilitações narrativas por causa da faixa etária que quer atingir, que é sempre problemático já que parte do principio que pre-adolescentes\adolescentes são meio burros, mas no geral faz um bom trabalho com a narrativa (cujos buracos espero que tenham sido propositais para serem abordados em eventuais continuações e não apenas pontos completamente abandonados da história) e a batalha final foi... broxante para se dizer o mínimo. Mas possuí boas ideias e vale a é uma ótima opção pipoca se vc for com uma expectativa de sessão da tarde, que já fica bem claro desde o primeiro ep. Não entendo pq tem gente chamando de o "game of thrones da netflix", a serie nem se propõe a isso. Em todo caso, mais de uma vez a fotografia cria cenas de encher os olhos e os efeitos visuais são muito bons.
Estava achando que seria muito difícil eles continuarem a série sem o Drácula, mas meu amigo, conseguem com louvor! É claramente uma temporada de transição, o que para a maioria das séries equivale a uma temporada meia boca, mas que dois pés no peito foi essa temporada. A trama te prende desde os instantes iniciais com o Alucard tendo um dia dos mais banais, para iniciar um crescendo nos acontecimentos que não para. Não tem momentos fillers aqui, ou gordurinhas. Até os momentos mais parados estão criando algo, construindo pedaços do mundo que serão importantes em algum momento. As novas vilãs são tão complexas quanto o Drácula (apesar que são necessárias quatro vampiras, um padre fanático e uns humanos intolerantes para quase chegarem no mesmo nível de um único Drácula). É muito tenso ver o jogo sadista da vampira que treina o traidor, ao mesmo tempo que vc sente pena enquanto acha que ele merece aquilo. As reflexões do Isaac rendem alguns dos melhores diálogos e dos mais profundos, esse personagem promete demais. A quimica do casal principal está muito divertida e as cenas de ação são espetaculares, em especial do episódio 09. E Alucard... que final é esse? WTF. Conflitos políticos, fanatismo religioso, traições, reviravoltas, peitos, muito sangue... é lindo ver uma animação sendo mais GOT que o próprio GOT. Na moral, se a Netflix esperar até 2022 para a próxima temporada o Drácula tinha mais é que destruir a humanidade inteira mesmo. Existem alguns erros de continuidade em algumas cenas e uma ou outra vez a animação perde qualidade, fora o novo mago apresentado e mal aproveitado, entre outros defeitos, mas quem se importa?
Se por um lado gostei pq ficou mais ficção cientifica, por outro os caras viajaram pacas. E o que a é Apple comparada com o Avatar, computadores arvores bombam nos mundos alienígenas.
Quase desisti no segundo episódio por causa da Trish, agora no último episódio vejo que devia ter desistido. A Trish é a encarnação da hipocrisia que tem se tornado tão comum hj em dia em certas esferas politicas, só faltou o "tá ok?". Todas suas ações são fruto de inveja, egoismo, egocentrismo, e infantilidade, justificadas com um falso nome de justiça. Odeio tanto a personagem que até a atriz me causa raiva. A Netflix tem uns roteiristas que deveriam voltar para o jardim de infância, os caras não tem noção de desenvolvimento de personagem e até para representar emoções complexas, como culpa, fraternidade, empatia, os caras cagam no role e transformam numa versão americana de Mutantes, Caminhos do Coração, e minha teoria é que se uma empresa do nivel da Netflix consegue competir com uma novela da record em termos de ser ruim em narrativa, é pq falhou miseravelmente. E olha que nem estou entrando no fragil campo das cenas de ação, dos poderes da Jessica representados e nos vários erros amadores de edição. E na moral, Benjamin Walker daria um ótimo Nathan Drake.
Até agora eu não sei o quanto desse filme é real e o quanto é uma comédia, talvez pela extrema diferença cultural com o ocidente, mas muitos personagens são quase uma caricatura. Ótima série, só me preocupada a dificuldade de encontrar informações sobre possíveis continuações ou cancelamento.
Deveriam demitir os roteiristas dessa série. Ok, é possível relevar muita coisa se aceitar que o foco é infanto juvenil (é esse o foco né, sério, o roteiro se leva muito a sério em alguns momentos, então não tenho certeza?), mas mesmo isso não alivia quando se coloca histórias infanto juvenis como Harry Potter ou com crianças como protagonistas, como o próprio Stranger Things, tbm da Netflix, que são muito bem escritos e com coerência. Existem muitas formas de se fazer suspense e criar conflito sem precisar recorrer todo episódio à coisas que dão errado. Sério, todos TODOS os planos dão errado. A série gira em torno de: não podemos deixar nossos amigos (família) para trás e advinha, eles deixam. A quantidade de erro por acidente é tão grande que todas as ações da série são inúteis, então a série cria momentos grandiosos, suspenses e tramas que logo em seguida descarta. E o pior, é tanto problema que o roteiro não dá conta de resolver, assim as soluções caem do céu e esse mesmo grande problema que aparece é resolvido de uma forma extremamente fácil. Outro ponto que mostra como os caras são amadores no roteiro é o fato de metade dos diálogos terminar em abraço. É uma forma amadora de sinalizar para o público que é uma cena ou momento emocionante. Existem recursos menos óbvios, melosos e repetitivos. E o pior vem agora: o desenvolvimento dos personagens. Na moral, essa série seria perfeita para o CW (me diga se o final da série não está um passo de virar The 100), é o mesmo perfil de personagem: alguém tenta te matar, vc fica com birra dessa pessoa, passa um tempo e estão amigos de novo, ou se falando numa boa. O mundo está acabando, bora aproveitar para ter uma crise adolescente ao invés de salvar a vida. E as motivações dos antagonistas, alguém entendeu? "Vou matar duas pessoas para que ninguém saiba que não sou o foda que eu acho que sou". É tudo simplificado ao máximo da incoerência e esquecido em seguida. A impressão é que ninguém é punido por nada que faça de errado, principalmente os protagonistas. E os conflitos gerados são resolvido em segundos e as crises politicas simplesmente esquecidas de um episódio para o outro. As coisas acontecem pq o roteiro quer e disfarça as intenções atrás de ótimos efeitos visuais. Visualmente a série é maravilhosa. A premissa é ótima. A execução da história digna de uma série adolescente dos anos 2000. Muito potencial jogado fora em nome da lei do minimo esforço.
Ótimos efeitos, principalmente nos animais e o mistério prende, no entanto, a série causa mais estranheza do que consegue ser fantástica. Uma vez que a premissa dos daemons e humanos é levantada ela passa a ser usada na serie de forma bastante inconsistente, a maior parte dos personagens em tela não possuí um espírito junto, o que provavelmente é reflexo de uma questão orçamentaria, mas que quebra o pacto levantado desde o começo. Ao mesmo tempo, o visual realista e de cores escuras faz com que os elementos fantásticos sejam jogados de forma estranha, não existe nada nesse universo que (ao menos visualmente) sustente seu ar fantástico, fazendo a aparição de ursos que falam e usam armaduras e mesmo dos companheiros animais parecerem fora de tom e os momentos grandiosos parecerem qualquer coisa. A série sofre de uma identidade visual, não sendo mágica nem realista. E os conflitos são resolvidos com uma facilidade brochante. A série fica a maior parte dos episódios prometendo uma grande batalha, difícil, sangrenta, e que é resolvida em... 10 minutos? durou tanto? A base super protegida e ultra secreta é invadida por um grupo de ciganos como um churrasco na praia e crianças andam pela instalação super controlada com mais facilidade que pelos corredores de uma escola. E por fim a protagonista, que deveria ser, acredito eu, uma personagem cheia de vida, esperta, com uma personalidade cativante, e ao invés disso é... chata, barulhenta, interesseira, desrespeitosa e... sem personalidade? É a forma errada de se criar uma personagem forte e livre das convenções de gênero, sendo mais uma caricatura. E as relações entre personagens acontecem pq sim, não existe construção, desenvolvimento. De um episódio para o outro o cara do balão já adorava a Lyra e vice versa, pq o roteiro quis, não houve aproximação, nem ligação. E isso se repete em todos os núcleos, com todos os personagens. É o tipo de desenvolvimento que nem em novelas ruins se sustenta. Faltou um senso de perigo real aqui e um senso estético de aderir o fantástico de forma mais convincente ao invés de pontos aleatórios jogados na tela. Mas é divertida, caso se releve a maior parte das preguiças que roteiristas e diretores têm ao tratar obras supostamente para crianças.
Em primeiro lugar, tenho que admitir que gostei mais do que devia: amo o universo dos games e gosto demais do universo dos livros, então cheguei com uma afinidade antecipada pela série, tanto que não consegui parar antes de chegar no último ep. e vou ficar um ano inteiro (torço para ser apenas um ano) ansioso demais pela continuação. Dito isso, é preciso chegar no "mas". A série começa lá em cima, os primeiros três\quatro episódios são fantásticos: fotografia, música, ambientação, cenas de ação, tudo. Mas a partir daí a coisa fica um tanto bagunçada. O saltos temporais não chegam a confundir, mas eles engolem momentos importantes da progressão dos personagens: um personagem aparece de determinada forma num ponto A e no episódio seguinte (ou até no fim do mesmo episódio) ele aparece no ponto B, sem que a progressão e a construção dessa mudança seja mostrada. As coisas acontecem pq têm que acontecer: Geralt se apaixona pela Yen pq sim (sério, não existe nenhuma preparação anterior, ele não esboça nenhum sentimento antes da cena da cadeia e não faz sentido ele se apaixonar ali; outro exemplo são as relações entre os personagens, vc não vê Geralt e o Bardo ficando amigos, eles ficam). Isso tira muito do poder dramático e da capacidade de criar afinidade com os personagens por parte do público, pois nenhuma relação é desenvolvida, elas surgem de forma espontânea e resta aceitar, o que é um ponto muito preguiçoso dos roteiristas e diretor. As cenas de ação tbm ficam mais bagunçadas para o final, por mais que continuem boas. Não me incomodou no geral as licenças dos acontecimentos, mas o episódio do dragão que é um dos meus contos favoritos é brochante, pior CG de dragão desde os anos 90, com acontecimentos jogados, cenas de ação que lembram os cortes do Michael Bay no pior sentido da comparação e um final anti climático onde o dragão destroi a relação e os sonhos de Geralt e Yen em sinal de... gratidão? É sério isso? Tipo, de verdade?! No geral, The Witcher precisava ir na contramão das outras séries, que, no geral, nós reclamamos de episódios desnecessários, aqui mais um ou dois episódios seriam ótimos, mas no sentido de pisar no freio da ação e focar nos personagens, dar um sentimento de passagem de tempo e de preparação maiores, até para antecipar e preparar o público para os acontecimentos maiores que, quando chegam, não são tão apoteóticos como a narrativa faz entender que deveriam ser, mais uma vez, eles só acontecem, só estão lá. E quero ressaltar que o Cavill está a altura do Geralt dos games, a voz até lembra em alguns momentos (em outros lembra o Vin Diesel), além disso a música não se inspira na trilha do terceiro jogo, ELA BEBE DESCARADAMENTE DA FONTE, ao ponto de ficar MUITO parecida, principalmente a música de suspensa e os cantos - o que não é ruim, pq a trilha do The Witcher 3 é um tesouro da humanidade. No entanto, essa Yen é calminha e emotiva demais para a Yen dos livros ou dos jogos, é uma criação a parte. Vale muito a pena e aguardo a segunda temporada, que venha com mais bruxeiro e mais calma para uma melhor exploração e construção de mundo, uma vez que nada da politica, economia e religião desse mundo estão claros, mesmo os principais acontecimentos girarem em torno disso.
Parecia bom. Tinha premissa que fingia ser profunda. Uma crítica social ao império britânico, ao racismo, ao colonialismo... tudo fachada. O que separa essa série de qualquer coisa da CW é primeiro o valor de produção e segundo os nudes leves de vez em quando, fora isso é uma novelona disfarçada para o carnaval. A trama politica é pano de fundo para o melodrama romântico quase adolescente, cheio de traições (em um episódio vc descobre dois filhos ilegítimos do mesmo casal, wtf!!!!), fica mais não fica, te amo mas não te caro... se a globo investisse em fantasia a Amazon poderia comprar direto deles o direito de transmissão. E por fim, tem coisa mais patética em pleno século XXI que ator de 30 anos ou mais nas costa se fazendo passar por jovenzinho, filho em idade escolar. Até o mistério e suspense é segundo plano na trama novelesca da coisa. Nem os mamilos pagam o tempo perdido depois de ver a temporada toda (pensa umas cenas de sexo chochas), uns personagens chatos e sem química, e umas reviravoltas que só surpreendem o público abaixo da sétima série. Dito isso, existem dois erros gigantes no roteiro, um que é prova de burrice apenas e outro que destrói o plot da trama:
o primeiro é quando a Vignette se torna "suspeita" de ser a X9 da gangue, isso não faz sentido pq ela foi a última a entrar para o grupo e a lider louca já estava matando os amiguinhos pq já sabia que existia um X9 antes dela, logo é preciso racionalizar muito o problema para encontrar desculpas plausiveis mas que nós sabemos que são só desculpas. E o segundo e que destrói a trama é a motivação da vilã: se o filho dela não é a criança da profecia não adianta matar o bastardo, pq o filho dela continuará não sendo a criança da profecia, ou seja, a ambição dela não vai se realizar da mesma forma, ela só vai impedir que a profecia aconteça, ou seja, a motivação dela de "eu não posso arriscar" não faz sentido. No máximo a ideia de "sou birrenta, se não é o meu não vai ser o de ninguém" (inclusive essa motivação está mais no nivel do roteiro), mas não é assim que a trama se vende, logo toda essa temporada gira em torno de um furo não de um plot.
Aquela obra que consegue ser foda demais até os 44 minutos do segundo tempo. Tirando os últimos 60 segundos, que anime maravilhoso, uma obra de arte em todos os sentidos.
A Menma é de longe a personagem mais fofa dos animes (apesar de ser uma lolis, e isso me incomoda para caramba, pq nada tira da minha cabeça q sexualizar crianças= pedofilia, fosse só criança, ela seria perfeita). Tem uns dramas forçados, que são resolvidos do nada (Tipo, o amor de 10 anos do menino morreu, e a mãe dele tbm e é a dor da morte da amiga que ele sente mais que a dor da mãe?).
Toradora!
4.3 70 Assista AgoraJaponês não sabe fazer final, perdi meu tempo. Os caras botam drama sem sentido onde não precisa, adiam conclusões obvias, criam intrigas imaginárias. Minha teoria é que todos os autores de história romântica para mangás são virgens depois dos 30.
Dark (2ª Temporada)
4.5 897Dark é um exemplo de como terapia pode salvar o mundo: se os personagens dessa série conversassem cinco minutos uns com os outros não existiria mistério nenhum na série. Os caras têm tanta pressa para fazer as coisas e contar as coisas, falando tudo pela metade, que quanto mais eu vejo, mais me convenço que não é uma série sobre viagem no tempo, é um drama sobre ser paulista.
Tower of God (1ª Temporada)
3.8 40 Assista AgoraEsse anime só vai ser bom se tiver continuação, se o anime parar aí que bosta.
Cursed - A Lenda do Lago (1ª Temporada)
3.0 123 Assista AgoraAo final do segundo episódio já estava torcendo para a protagonista cometer suicídio de novo. Quando foi que a CW começou a fazer séries originais Netflix? E poxa Frank Miller, bora se aposentar amigo, desde que vc saiu do armário com seu lado racista nunca mais escreveu uma história decente. A série tem um puta problema de ritmo, quer ser teen mas investe em uma violência adulta e não sabe trabalhar esse aspecto, basta ver como toda violência ou soa gratuita ou é ridícula, tipo, no primeiro episódio existe um mini plano sequencia, sem prestar atenção vc verá figurantes fazendo coisas sem sentido na cena, como alguém em um cavalo dando machadadas no vento, ou um assassino correndo atras de sua vitima com uma espada erguida girando infantilmente, igual em um jogo de pega-pega, as cenas de ação em geral são sofridamente coreografadas, ninguém teve tempo de ensinar a protagonista a segurar direito uma espada que fosse. E quando a série diz que a história vai se passar antes do rei arthur, ela deveria avisar que esse antes é cinco minutos antes, pq toda trupe da távola redonda está aí, jogada de qualquer jeito e é patético jogar o Arthur a interesse amoroso da protagonista, não pq existe algo de errado em uma mulher ser foco da história, mas por legar a coadjuvantemente um dos personagens mais importantes da cultura pop em sua própria história é de mal gosto, sem falar que ele vai em algum momento disputar com a protagonista o titulo de herói, além de ficar salvando a heroína episódio sim, episódio não, o que também diminui a relevância da menina. Era só expandir o universo ao invés de fazer uma releitura barata, transformar os encontros com os personagens da história conhecida em acontecimentos incríveis e não banais. E ainda no tema das releituras, tudo bem uma protagonista mulher, tudo bem o rei arthur ser negro, mas meus deus, vc não faz uma mudança dessa sem contextualização, cade o impacto dessa diversidade nesse mundo? Mudar apenas por mudar é um desserviço, pq apaga toda questão social que o objetivo da mudança quer ressaltar, como se esses problemas sequer existissem no mundo. É preciso ser fiel ao contexto que se trabalha e dar volume, peso, o espectador precisa sentir o impacto dessas pessoas nesse universo. E nem era tão difícil fazer isso, afinal a serie já fala de preconceito e discriminação (da forma mais infantil possível). Representatividade é bom e importante, e importante demais para ser apenas uma escolha estética.
2020 - Japão Submerso (1ª Temporada)
3.6 61Tem um final lindo, mas estava esperando mais.
O Mandaloriano: Star Wars (1ª Temporada)
4.4 532 Assista AgoraA série se beneficiaria de mais tempo, seja por episódio ou em números de episódios, tanto para poder trabalhar melhor a relação dos personagens, principalmente do droide baba, como também para não ficar anulando suas próprias premissas, por exemplo,
quando o Mando recebe o jetpack e a ferreira diz que ele não será capaz de usar até se recuperar e treinar, o que cria uma premissa para um elemento vindouro e cinco minutos depois ele ta voando com o jetpack, ou mais sério ainda, no mesmo episódio, quando rola todo um drama para o protagonista ficar para trás para salvar os outros e dois minutos depois já alcança os caras, bastava o droide ter dito "não precisam ir na frente, eu posso curá-lo", o que torna todo acontecimento em torno vazio.
Hi Score Girl (2ª Temporada)
4.2 16Que final bosta. Nunca quis tanto socar um personagem de anime.
Kingdom (2ª Temporada)
4.3 146Quase dropei a série no primeiro episódio dessa temporada, que novela das 21h virou. Pq os coreanos chamaram os roteiristas da CW para escrever esse ep? Além dos caras cruzarem o reino correndo, furar um bloqueio e invadirem um castelo em poucos minutos, que reviravolta chinfrim. Senti falta da risada maligna do vilão e dele esfregando as mãos de excitação.
Kingdom (1ª Temporada)
4.2 214A série usa todas as facilitações narrativas que poderia, ao ponto de ser maniqueísta: o cara mal é tão mal que ameaça a própria filha para mostrar a malvadeza, o mocinho é tão bonzinho que precisa gritar a cada dois episódios q quer salvar o povo e não ser um nobre esnobe; e é claro que a série é altamente expositiva, não passa um pensamento na cabeça dos personagens que eles não digam, não tem uma ação que eles não expliquem. O roteiro em si segue mais a formula de animes que de séries tradicionais, vide os milhares de flash backs envolvendo acontecimentos minúsculos, que servem, mais uma vez, para expor. O protagonista tem o super poder de ter saído das bolas do pai dele, fora isso não é nada demais, é medíocre em todos os sentidos. A série ainda sofre das indecisões, não sabe se é de terror, de comédia, se é violenta, se é family friendly, com várias cenas que ficam destoando em si, quando se beneficiaria em ter mais coragem e ser violenta onde precisa. A direção é operante, os atores ok, nenhum destaque. Só fiquei triste pela Bae Doona ter um papel tão inexpressivo na série, queria mais dela em tela. Dito tudo isso, não é ruim, não é uma obra de arte, nem a coisa mais incrível do planeta como tem uma galera pintando, mas dá para maratonar e curtir pacas de boa.
Carta ao Rei (1ª Temporada)
2.7 26 Assista AgoraApresentando o protagonista mais bundão dos RPGs, cujo super poder é sempre ser salvo na hora certa (velho, o cara não venceu uma luta a série inteira, não ganhou um batalha, sempre foi outra pessoa por ele, ou o pai pegando para deixarem ele vencer). Tem várias facilitações narrativas por causa da faixa etária que quer atingir, que é sempre problemático já que parte do principio que pre-adolescentes\adolescentes são meio burros, mas no geral faz um bom trabalho com a narrativa (cujos buracos espero que tenham sido propositais para serem abordados em eventuais continuações e não apenas pontos completamente abandonados da história) e a batalha final foi... broxante para se dizer o mínimo. Mas possuí boas ideias e vale a é uma ótima opção pipoca se vc for com uma expectativa de sessão da tarde, que já fica bem claro desde o primeiro ep. Não entendo pq tem gente chamando de o "game of thrones da netflix", a serie nem se propõe a isso. Em todo caso, mais de uma vez a fotografia cria cenas de encher os olhos e os efeitos visuais são muito bons.
Beastars: O Lobo Bom (1ª Temporada)
4.0 88 Assista AgoraIdeia super original, com altas viagens e discussões pertinentes mas que se perde para se tornar um novelão japonês clichê.
Castlevania (3ª Temporada)
4.1 185Estava achando que seria muito difícil eles continuarem a série sem o Drácula, mas meu amigo, conseguem com louvor! É claramente uma temporada de transição, o que para a maioria das séries equivale a uma temporada meia boca, mas que dois pés no peito foi essa temporada. A trama te prende desde os instantes iniciais com o Alucard tendo um dia dos mais banais, para iniciar um crescendo nos acontecimentos que não para. Não tem momentos fillers aqui, ou gordurinhas. Até os momentos mais parados estão criando algo, construindo pedaços do mundo que serão importantes em algum momento. As novas vilãs são tão complexas quanto o Drácula (apesar que são necessárias quatro vampiras, um padre fanático e uns humanos intolerantes para quase chegarem no mesmo nível de um único Drácula). É muito tenso ver o jogo sadista da vampira que treina o traidor, ao mesmo tempo que vc sente pena enquanto acha que ele merece aquilo. As reflexões do Isaac rendem alguns dos melhores diálogos e dos mais profundos, esse personagem promete demais. A quimica do casal principal está muito divertida e as cenas de ação são espetaculares, em especial do episódio 09. E Alucard... que final é esse? WTF. Conflitos políticos, fanatismo religioso, traições, reviravoltas, peitos, muito sangue... é lindo ver uma animação sendo mais GOT que o próprio GOT. Na moral, se a Netflix esperar até 2022 para a próxima temporada o Drácula tinha mais é que destruir a humanidade inteira mesmo. Existem alguns erros de continuidade em algumas cenas e uma ou outra vez a animação perde qualidade, fora o novo mago apresentado e mal aproveitado, entre outros defeitos, mas quem se importa?
Altered Carbon (2ª Temporada)
3.5 82 Assista AgoraSe por um lado gostei pq ficou mais ficção cientifica, por outro os caras viajaram pacas. E o que a é Apple comparada com o Avatar, computadores arvores bombam nos mundos alienígenas.
Jessica Jones (3ª Temporada)
3.7 118 Assista AgoraQuase desisti no segundo episódio por causa da Trish, agora no último episódio vejo que devia ter desistido. A Trish é a encarnação da hipocrisia que tem se tornado tão comum hj em dia em certas esferas politicas, só faltou o "tá ok?". Todas suas ações são fruto de inveja, egoismo, egocentrismo, e infantilidade, justificadas com um falso nome de justiça. Odeio tanto a personagem que até a atriz me causa raiva. A Netflix tem uns roteiristas que deveriam voltar para o jardim de infância, os caras não tem noção de desenvolvimento de personagem e até para representar emoções complexas, como culpa, fraternidade, empatia, os caras cagam no role e transformam numa versão americana de Mutantes, Caminhos do Coração, e minha teoria é que se uma empresa do nivel da Netflix consegue competir com uma novela da record em termos de ser ruim em narrativa, é pq falhou miseravelmente. E olha que nem estou entrando no fragil campo das cenas de ação, dos poderes da Jessica representados e nos vários erros amadores de edição. E na moral, Benjamin Walker daria um ótimo Nathan Drake.
O Diretor Nu (1ª Temporada)
3.9 17 Assista AgoraAté agora eu não sei o quanto desse filme é real e o quanto é uma comédia, talvez pela extrema diferença cultural com o ocidente, mas muitos personagens são quase uma caricatura. Ótima série, só me preocupada a dificuldade de encontrar informações sobre possíveis continuações ou cancelamento.
Udon No Kuni No Kiniro Kemari
4.3 5Chorei igual um retardado. Meu deus, pq os japoneses só fazem finais assim? Faz uma vez feliz para variar, numa dessas fica até bom.
Perdidos no Espaço (2ª Temporada)
4.0 106 Assista AgoraDeveriam demitir os roteiristas dessa série. Ok, é possível relevar muita coisa se aceitar que o foco é infanto juvenil (é esse o foco né, sério, o roteiro se leva muito a sério em alguns momentos, então não tenho certeza?), mas mesmo isso não alivia quando se coloca histórias infanto juvenis como Harry Potter ou com crianças como protagonistas, como o próprio Stranger Things, tbm da Netflix, que são muito bem escritos e com coerência. Existem muitas formas de se fazer suspense e criar conflito sem precisar recorrer todo episódio à coisas que dão errado. Sério, todos TODOS os planos dão errado. A série gira em torno de: não podemos deixar nossos amigos (família) para trás e advinha, eles deixam. A quantidade de erro por acidente é tão grande que todas as ações da série são inúteis, então a série cria momentos grandiosos, suspenses e tramas que logo em seguida descarta. E o pior, é tanto problema que o roteiro não dá conta de resolver, assim as soluções caem do céu e esse mesmo grande problema que aparece é resolvido de uma forma extremamente fácil. Outro ponto que mostra como os caras são amadores no roteiro é o fato de metade dos diálogos terminar em abraço. É uma forma amadora de sinalizar para o público que é uma cena ou momento emocionante. Existem recursos menos óbvios, melosos e repetitivos. E o pior vem agora: o desenvolvimento dos personagens. Na moral, essa série seria perfeita para o CW (me diga se o final da série não está um passo de virar The 100), é o mesmo perfil de personagem: alguém tenta te matar, vc fica com birra dessa pessoa, passa um tempo e estão amigos de novo, ou se falando numa boa. O mundo está acabando, bora aproveitar para ter uma crise adolescente ao invés de salvar a vida. E as motivações dos antagonistas, alguém entendeu? "Vou matar duas pessoas para que ninguém saiba que não sou o foda que eu acho que sou". É tudo simplificado ao máximo da incoerência e esquecido em seguida. A impressão é que ninguém é punido por nada que faça de errado, principalmente os protagonistas. E os conflitos gerados são resolvido em segundos e as crises politicas simplesmente esquecidas de um episódio para o outro. As coisas acontecem pq o roteiro quer e disfarça as intenções atrás de ótimos efeitos visuais. Visualmente a série é maravilhosa. A premissa é ótima. A execução da história digna de uma série adolescente dos anos 2000. Muito potencial jogado fora em nome da lei do minimo esforço.
His Dark Materials - Fronteiras do Universo (1ª Temporada)
4.0 166 Assista AgoraÓtimos efeitos, principalmente nos animais e o mistério prende, no entanto, a série causa mais estranheza do que consegue ser fantástica. Uma vez que a premissa dos daemons e humanos é levantada ela passa a ser usada na serie de forma bastante inconsistente, a maior parte dos personagens em tela não possuí um espírito junto, o que provavelmente é reflexo de uma questão orçamentaria, mas que quebra o pacto levantado desde o começo. Ao mesmo tempo, o visual realista e de cores escuras faz com que os elementos fantásticos sejam jogados de forma estranha, não existe nada nesse universo que (ao menos visualmente) sustente seu ar fantástico, fazendo a aparição de ursos que falam e usam armaduras e mesmo dos companheiros animais parecerem fora de tom e os momentos grandiosos parecerem qualquer coisa. A série sofre de uma identidade visual, não sendo mágica nem realista. E os conflitos são resolvidos com uma facilidade brochante. A série fica a maior parte dos episódios prometendo uma grande batalha, difícil, sangrenta, e que é resolvida em... 10 minutos? durou tanto? A base super protegida e ultra secreta é invadida por um grupo de ciganos como um churrasco na praia e crianças andam pela instalação super controlada com mais facilidade que pelos corredores de uma escola. E por fim a protagonista, que deveria ser, acredito eu, uma personagem cheia de vida, esperta, com uma personalidade cativante, e ao invés disso é... chata, barulhenta, interesseira, desrespeitosa e... sem personalidade? É a forma errada de se criar uma personagem forte e livre das convenções de gênero, sendo mais uma caricatura. E as relações entre personagens acontecem pq sim, não existe construção, desenvolvimento. De um episódio para o outro o cara do balão já adorava a Lyra e vice versa, pq o roteiro quis, não houve aproximação, nem ligação. E isso se repete em todos os núcleos, com todos os personagens. É o tipo de desenvolvimento que nem em novelas ruins se sustenta. Faltou um senso de perigo real aqui e um senso estético de aderir o fantástico de forma mais convincente ao invés de pontos aleatórios jogados na tela. Mas é divertida, caso se releve a maior parte das preguiças que roteiristas e diretores têm ao tratar obras supostamente para crianças.
The Witcher (1ª Temporada)
3.9 926 Assista AgoraEm primeiro lugar, tenho que admitir que gostei mais do que devia: amo o universo dos games e gosto demais do universo dos livros, então cheguei com uma afinidade antecipada pela série, tanto que não consegui parar antes de chegar no último ep. e vou ficar um ano inteiro (torço para ser apenas um ano) ansioso demais pela continuação. Dito isso, é preciso chegar no "mas". A série começa lá em cima, os primeiros três\quatro episódios são fantásticos: fotografia, música, ambientação, cenas de ação, tudo. Mas a partir daí a coisa fica um tanto bagunçada. O saltos temporais não chegam a confundir, mas eles engolem momentos importantes da progressão dos personagens: um personagem aparece de determinada forma num ponto A e no episódio seguinte (ou até no fim do mesmo episódio) ele aparece no ponto B, sem que a progressão e a construção dessa mudança seja mostrada. As coisas acontecem pq têm que acontecer: Geralt se apaixona pela Yen pq sim (sério, não existe nenhuma preparação anterior, ele não esboça nenhum sentimento antes da cena da cadeia e não faz sentido ele se apaixonar ali; outro exemplo são as relações entre os personagens, vc não vê Geralt e o Bardo ficando amigos, eles ficam). Isso tira muito do poder dramático e da capacidade de criar afinidade com os personagens por parte do público, pois nenhuma relação é desenvolvida, elas surgem de forma espontânea e resta aceitar, o que é um ponto muito preguiçoso dos roteiristas e diretor. As cenas de ação tbm ficam mais bagunçadas para o final, por mais que continuem boas. Não me incomodou no geral as licenças dos acontecimentos, mas o episódio do dragão que é um dos meus contos favoritos é brochante, pior CG de dragão desde os anos 90, com acontecimentos jogados, cenas de ação que lembram os cortes do Michael Bay no pior sentido da comparação e um final anti climático onde o dragão destroi a relação e os sonhos de Geralt e Yen em sinal de... gratidão? É sério isso? Tipo, de verdade?! No geral, The Witcher precisava ir na contramão das outras séries, que, no geral, nós reclamamos de episódios desnecessários, aqui mais um ou dois episódios seriam ótimos, mas no sentido de pisar no freio da ação e focar nos personagens, dar um sentimento de passagem de tempo e de preparação maiores, até para antecipar e preparar o público para os acontecimentos maiores que, quando chegam, não são tão apoteóticos como a narrativa faz entender que deveriam ser, mais uma vez, eles só acontecem, só estão lá. E quero ressaltar que o Cavill está a altura do Geralt dos games, a voz até lembra em alguns momentos (em outros lembra o Vin Diesel), além disso a música não se inspira na trilha do terceiro jogo, ELA BEBE DESCARADAMENTE DA FONTE, ao ponto de ficar MUITO parecida, principalmente a música de suspensa e os cantos - o que não é ruim, pq a trilha do The Witcher 3 é um tesouro da humanidade. No entanto, essa Yen é calminha e emotiva demais para a Yen dos livros ou dos jogos, é uma criação a parte. Vale muito a pena e aguardo a segunda temporada, que venha com mais bruxeiro e mais calma para uma melhor exploração e construção de mundo, uma vez que nada da politica, economia e religião desse mundo estão claros, mesmo os principais acontecimentos girarem em torno disso.
Carnival Row (1ª Temporada)
3.8 138 Assista AgoraParecia bom. Tinha premissa que fingia ser profunda. Uma crítica social ao império britânico, ao racismo, ao colonialismo... tudo fachada. O que separa essa série de qualquer coisa da CW é primeiro o valor de produção e segundo os nudes leves de vez em quando, fora isso é uma novelona disfarçada para o carnaval. A trama politica é pano de fundo para o melodrama romântico quase adolescente, cheio de traições (em um episódio vc descobre dois filhos ilegítimos do mesmo casal, wtf!!!!), fica mais não fica, te amo mas não te caro... se a globo investisse em fantasia a Amazon poderia comprar direto deles o direito de transmissão. E por fim, tem coisa mais patética em pleno século XXI que ator de 30 anos ou mais nas costa se fazendo passar por jovenzinho, filho em idade escolar. Até o mistério e suspense é segundo plano na trama novelesca da coisa. Nem os mamilos pagam o tempo perdido depois de ver a temporada toda (pensa umas cenas de sexo chochas), uns personagens chatos e sem química, e umas reviravoltas que só surpreendem o público abaixo da sétima série. Dito isso, existem dois erros gigantes no roteiro, um que é prova de burrice apenas e outro que destrói o plot da trama:
o primeiro é quando a Vignette se torna "suspeita" de ser a X9 da gangue, isso não faz sentido pq ela foi a última a entrar para o grupo e a lider louca já estava matando os amiguinhos pq já sabia que existia um X9 antes dela, logo é preciso racionalizar muito o problema para encontrar desculpas plausiveis mas que nós sabemos que são só desculpas. E o segundo e que destrói a trama é a motivação da vilã: se o filho dela não é a criança da profecia não adianta matar o bastardo, pq o filho dela continuará não sendo a criança da profecia, ou seja, a ambição dela não vai se realizar da mesma forma, ela só vai impedir que a profecia aconteça, ou seja, a motivação dela de "eu não posso arriscar" não faz sentido. No máximo a ideia de "sou birrenta, se não é o meu não vai ser o de ninguém" (inclusive essa motivação está mais no nivel do roteiro), mas não é assim que a trama se vende, logo toda essa temporada gira em torno de um furo não de um plot.
Dororo
4.3 81 Assista AgoraAquela obra que consegue ser foda demais até os 44 minutos do segundo tempo. Tirando os últimos 60 segundos, que anime maravilhoso, uma obra de arte em todos os sentidos.
Ano Hi Mita Hana no Namae wo Bokutachi wa Mada …
4.3 219A Menma é de longe a personagem mais fofa dos animes (apesar de ser uma lolis, e isso me incomoda para caramba, pq nada tira da minha cabeça q sexualizar crianças= pedofilia, fosse só criança, ela seria perfeita). Tem uns dramas forçados, que são resolvidos do nada (Tipo, o amor de 10 anos do menino morreu, e a mãe dele tbm e é a dor da morte da amiga que ele sente mais que a dor da mãe?).
Usagi Drop
4.4 32É a animação de série televisiva mais fluida que eu vi, os traços são gostosos, vivos e emotivos de um jeito que é mais comum no cinema que na tv.
The Town Where Only I Am Missing
4.2 60A história te prende apesar dos furos gigantescos e das facilitações narrativas lamentáveis. Mas vale a pena.