Apesar de claramente a produção ter uma boa qualidade e os atores desenvolverem os personagens de forma bem interessante, alguns deslizes e o final sem sentido derrubaram a obra, uma pena pois fica claro que poderia ter sido uma série de destaque em meio as outras se não fosse esses problemas. Ah, quem se encantou e quiser ver mais o Dai Gao Zheng (o governador), vale a pena assistir Love in Time, mesmo ele sendo apenas um personagem secundário.
P.s.: Também tem o furo de logica que surgia sempre que comiam fora do seu tempo, já que materia de um tempo não é levada ao outro, mas seria bizarro a comida engolida ficando para trás após o fim da fusão espacial, então só relevei mesmo. hehe
Comecei a ver meio desconfiada de ser um show de gordofobia, mas no fim fui fisgada. Os personagens são interessantes e o filme consegue trabalhar direitinho a ideia central de perceber e aproveitar o que temos, ao invés de correr atrás do que parece ser melhor a qualquer custo. É frustrante ver como retratam a personagem gorda como alguém que come de forma absurda, um clichezinho bem batido, mas a construção do resto da narrativa ajuda a superar esses incômodos.
Despretensioso, e ao mesmo tempo tem uma narrativa tão carinhosa e cuidadosa com cada situação que expõe. O tipo de série que sei que verei novamente no futuro pra revisitar todos os sentimentos que trouxe.
Uma mostra do poder de uma boa narrativa. A mão transmite tantos sentimentos que mesmo sendo apenas o membro perdido de alguém, nos importamos com sua trajetória e se ela finalmente encontrará seu corpo ou não. Os flashs de diversos momentos dela, quando ainda unida ao corpo, são bonitos e fortes porque destacam situações triviais, mas ao mesmo tempo importantes na vida daquela pessoa. E a nossa vida, num geral, é bem isso, pequenos acontecimentos que nos levam a novos pequenos acontecimentos. Já quanto ao rapaz em si, é interessante ver que, enquanto a mão tem um objetivo muito definido, ele é só uma pessoa perdida, que usa outra pessoa como incentivo a tomar decisões que podem finalmente mudar a vida infeliz que levava, então apesar do final aberto, senti que há um fechamento ali, não porque ele finalmente se encontrou, mas sim por ele encontrar - nem que seja um pouco - de felicidade em si mesmo.
Tem seus pontos negativos, mas acredito que há mais acertos do que falhas. A narrativa - na maior parte do tempo - é bem pé no chão ao mostrar a relação dos protagonistas.
Apesar de manterem uma relação inusitada, ao trocar mensagens no ensino médio, Sheng Huai nunca chegou a descobrir quem era a garota com quem conversava, e é aí que está um dos primeiros méritos da obra, eles não idealizam ou forçam o envolvimento entre os dois, não há mil forças do destino levando um aos braços do outro, é preciso coragem pra enfrentar os sentimentos, uma coragem que Luo Zhi não tinha, logo só resta a ela seguir os passos de Sheng Huai, sem jamais fazer parte da vida dele, enquanto se sente invisível.
É interessante destacar aqui o apego de Luo Zhi, não apenas a Sheng Huai, mas também aos sentimentos que nutre por ele, já que ela vê esses sentimentos como algo precioso, sentimentos aos quais ela pode se apegar sempre que as coisas estão difíceis pra ela. Logo, seu medo de arriscar esse amor platônico (idealizado e, consequentemente, perfeito) em prol de uma realidade mais dura, é ainda mais compreensível.
Porém, quando eles acabam na mesma faculdade, a relação passa a se mostrar mais promissora, pois Luo Zhi finalmente, apesar de ainda manter parte do temor do passado, está mais disposta a tomar alguma atitude e se arriscar, o que logo os aproxima, pois fica bem claro que desde o principio que ambos sempre foram muito compatíveis e o que faltava era apenas passo que a personalidade dela, já mais madura e forte, é capaz de dar. É bacana ver como a relação entre eles é equilibrada e natural, como eles funcionam bem juntos e se complementam. Apesar de gostar do clichê 'opostos se atraem', olhando relações de uma forma mais realista, relações assim me parecem ter mais chances de dar certo.
Sobre os personagens secundários, a amiga de quarto foi um mega teste pra minha paciência, vivia entre frustrada, por acha-la tola, e penalizada, por ver a coitada passar por tanta coisa escrota, só me vi mais satisfeita com a proximidade do fim, onde ela finalmente demonstra ter aprendido algo com tudo que passou. Adorava o grupo de amigos que criaram para circundar Sheng Huai, era bacana ver como, mesmo do jeito torto deles, eles sempre estavam ali amparando uns aos outros.
Já Ming Rui foi empatia a primeira vista, é interessante como a relação dele e do Sheng Huai é complexa e confusa, já que Ming Rui está sempre está a sombra de Sheng Huai. Há toda a amizade, mas também há sempre uma nuvenzinha de tristeza por nunca ser o numero um, a primeira escolha. Até cheguei a me questionar, em dado momento, se seus interesses amorosos não tinham mais relação com o desejo de roubar a atenção dada a Sheng Huai do que interesse natural, mas com o passar da narrativa a ideia foi ficando cada vez mais fraca e acabei deixando de lado.
O enredo não escapa de um bom tanto de clichês desnecessários, como todo o arco que envolve os pais, as bobeiras que ela faz quando ainda não era correspondida,
como dar a ficha dela para ele quando ele precisa sair as pressas arriscando a própria vaga (exagero isso aí meu povo, tem limite de até onde ir pelo boy quem nem sabe que você existe).
Por fim, esperava que esse drama tivesse uma nota maior, mas como vi muita gente falando que ele é lento, eu até entendo. Não concordo, mas entendo. A maioria dos romances é os dois se esbarrando, caindo de amores e 300 reviravoltas, em comparação, Amor Não Correspondido, fica parecendo uma lesma mesmo. hahaha
Fui atrás desse filme por dois motivos, pela Han Ye Ri, que é uma atriz que está no meu radar desde que a vi em Age of Youth, e pela sinopse. Adoro diálogos (bons diálogos) e fiquei contente em achar um filme que se sustenta por eles (só conheço um outro filme que faça isso, o maravilhoso Waking Life). A ideia não tem nada de fora da caixinha, mas o desenvolvimento é muito bom e as cenas, ao mesmo tempo que trazem seu próprio foco, tem em comum o fato de tratar das relações que estão se desenvolvendo ali, naquele lugar. Os diálogos transitam entre o familiar e o atípico, pois por mais que trate situações corriqueiras, fica bem claro que é tudo trabalhado a partir de uma visão de mundo bastante distinta da nossa, o que no fim, tornou a obra ainda mais interessante pra mim.
Talvez algumas pessoas insatisfeitas por não ver os boys juntos e felizes no final?
Adorei como a narrativa mescla a peça a vida real,sempre nos fazendo confusos sobre o que é o quê. Confesso que estava com sentimentos mistos antes de ver, já que sendo uma produção coreana, temia o clássico 'fim trágico punitivo pela relação "errada"', que é bem comum nos bls orientais (oi, China), mas o filme consegue se distanciar muito bem disso ao se focar no dilema do que é real e o que é apenas atuação. Os dois atores, ou melhor, os três, foram maravilhoso, o que fez uma pessoa que odeia triângulos amorosos como eu, bem satisfeita. Já sobre minha interpretação pessoal...
Jae-Ha e sua tática de atuação são o que levam ele a se envolver com Young-Woo (é claro que não consigo simplificar pra apenas isso, mas esse é, ao menos, o motivo principal, sendo acrescido do interesse real, porque se não houvesse, acho meio difícil as coisas terem fluido do jeito que foi), já Young-Woo, finalmente encontra alguém que lhe chacoalha e faz com ele almeje mais, é interessante ver a cena em que Jae-Ha chama sua atenção, como parece que ele não está realmente ali, no local, e como Jae-Ha o puxa de volta, o deixando confuso e curioso, e mais pra frente, encantado. Já Hee-Won foi um mega bônus, nada de colocarem ela de personagem feminina escrota que quer ver os apaixonados separados só porque é má e fim. Ela é amável, mas extremamente forte, e como o namorado lhe diz, conhece ele muito bem, a ponto até de enxergar exatamente o que se passa. Como resultado disso tudo, temos Jae-Ha sendo incapaz de abandonar sua vida por Young-Woo, que percebe que, assim como na peça, ele jamais será seu e cria toda aquela 'jogada' (ao fazer parecer que fez algo a Hee-Won) para mexer com ele, como uma vingança pessoal e por fim, Hee-Won, que sabe que quando a tormenta passar, Jae-Ha ainda estará com ela, pois essa sim é sua 'vida real' (aspas aqui porque o filme também dá a entender que toda a vida de Jae-Ha é apenas atuação).
Escrevi uma monografia? Escrevi, mas não me arrependo hehe. Seria bom uma sessão dupla com este filme e A Criada, cinema coreano LGBT de alto nível.
Apesar de a arte ter me agradado profundamente e a lenda que dá origem a narrativa ter me encantado, a medida que a narrativa ia passando, me incomodava cada vez mais com os acontecimentos.
Begônia, a figura central da narrativa, se mantem constante em sua atitude inconsequente e egoísta, só percebendo as consequências quando seu mundo está a beira do colapso, Big Fish, a partir do momento em que é transformado em peixe se torna praticamente inexistente como figura de importância pra narrativa (mesmo que tenha se mostrado com muito potencial enquanto humano), já que ele passa a parecer mais um bichinho de estimação, o que dificulta o desenvolvimento da relação entre ele e Begônia, o que nos leva a um longo período da narrativa em que temos apenas Begônia e Qui, levando-o de um lado para o outro em busca de esconde-lo, e, por fim, tem o ponto que mais me incomodou, o sacrifício de Qui, tão melodramático, quanto desnecessário. Eu entendo o ponto de ele amar Begônia de forma tão sincera, que não põe seus sentimentos acima dos dela, mas evitar este caminho indo pelo extremo oposto não deixa de ser complicado, e mais, tira de vez o protagonismo das mãos dos dois personagens que dão titulo a trama, não é a toa que muitos comentários aqui estão falando de Qui e não de Begônia e Big Fish, pois perto dos dois, ele se destaca facilmente.
Por fim, o que poderia ser uma história que usa um mundo mágico como pano de fundo para falar sobre responsabilidade e sobre lidar com a consequência de nossas atos, se tornou uma história sobre alguém que não sabe lidar com seus sentimentos, toma decisões erradas baseadas nestes mesmos sentimentos e ainda terceiriza as consequências. Definitivamente o tipo de história que não brilha aos meus olhos.
O assassino é obvio, mas o modo como isso se prova é o que faz o filme valer a pena, pois, para além de uma história de serial killer, esse filme fala sobre pessoas e sobre o ego que as conduz...
Temos isso com todos os personagens masculinos, em sua busca por salvar a doce donzela em perigo, tão encantados por seus papéis de salvadores que não percebem que veem apenas o que lhes convém, ou da protagonista, que, no fim, não teme a morte, mas sim que esta morte não lhe dê o reconhecimento que almeja. Não posso negar, que mesmo em seu papel de vilã, não deixei de me incomodar por ela não ter sua desejada fama, não porque ela merecesse a tal glória final, mas sim porque a motivação do investigador para esconder a verdade é a mesma de todos os outros, suprimi-la, deixar que a idealização dela prevaleça e com isso ganhar o seu título de herói.
como quando ele a empurra ou ainda o final trágico, que já é um clichê presente em muitos romances,
mas também tem muito a acrescentar e dizer. A química entre os atores é palpável e há uma sensualidade que permeia toda a narrativa, a relação é muito bem desenvolvida e fiquei feliz em não lidar com alguns clichês clássicos que vemos em filmes hollywoodianos, como o mocinho se interessando pela mocinha só após o makeover, aqui ele já demonstra interesse na primeira cena e só vai se intensificando, o ator fez um trabalho muito bom ao deixar seus sentimentos perceptíveis para o publico, mesmo que não os esteja revelando a mocinha. É um filme que vale a pena ver e rever.
Adoro como pra além de um romance, Aozora Yell fala sobre o poder de ter alguém que torce por você e te incentiva, e em como, quando as coisas não vão bem, é importante ter alguém ao seu lado que o ajuda a persistir. Estava preocupada em como o filme lidaria com a questão do tempo, afinal é muita coisa até mesmo para as duas horas de narrativa, mas acredito que a produção foi sábia e conseguiu simplificar e resumir sem perder a mensagem que o mangá carrega e sem deixar a narrativa superficial. É bom ver o amadurecimento e as lições que Tsubasa e Daisuke aprendem a medida que perseguem seus sonhos e lidam com os obstáculos. Por fim, o filme se destaca - assim como o mangá - dentre os outros do gênero por trazer uma narrativa colegial com personagens humanos, que almejam não a realização de seus sonhos românticos, mas sim seus objetivos pessoais e que encontram um no outro o apoio necessário.
Pretendia dizer muita coisa (talvez depois eu até venha a dizer hehe), mas vou resumir com: mantem o nível da primeira temporada. O que já diz tudo. Muito amor por esse Kdrama e alta expectativa por uma terceira temporada, e uma quarta, quinta...
NÃO É UM BL, nem tenta ser. A narrativa brinca com a ideia de dois caras que acabam sempre em situações comprometedoras, quem esperar algo além disso já pode ter certeza de se frustrar. Durante toda a narrativa fica claro que a relação que passa a se desenvolver é de uma amizade gerada por acasos. Não sei se há aí uma intenção em testar a receptividade a um possivel BL mais pra frente ou apenas se manter no mérito alá dramaworld e ficar apenas parodiando clichês. Como consumidora regular não pude deixar de rir bastante com as cenas que remetiam ao que sempre rola nos dramas asiáticos, mas ao mesmo tempo me deu uma certa desanimada a ideia de que provavelmente isso é o mais longe que eles conseguem ir quando se trata da relação entre dois caras.
A melhor história já apresentada nesse projeto e, consequentemente, um dos melhores BL asiáticos que já vi. É um história que consegue construir bem a relação entre o casal principal e nos faz torcer por eles, não só na relação amorosa, mas também no sonho de se destacar no vôlei. Os atores fazem o trabalho direitinho, é muito bacana como a gente consegue perceber pelas atitudes e expressões o que os dois estão sentindo, principalmente o ator que interpreta Xia Yu Hao, que consegue desenvolver muito bem o jeito esquentadinho e ao mesmo tempo ingenuo do personagem. O casal secundário é pouco desenvolvido e poderia nem existir, mas funciona para fortalecer a narrativa em um dado momento e consegue nos conquistar também. Por fim, se destacou em relação aos arcos da temporada anterior, onde nenhuma das histórias me conquistou, pois, na minha opinião, havia em todas elas aqueles clichês incômodos que a gente sempre encontra em BL. Obsessed, por exemplo, que normalmente é o queridinho de quem assistiu, pra mim mostra uma relação que não é saudável.
A introdução me iludiu, mas logo passou e ele acabou entrando na minha pior categoria, a do 'poderia ser bom, mas não é'. Apesar de ter a base padrão do romance (que eu aceito numa boa, quando bem trabalhada), o mistério se destaca mais, e mesmo assim também não é bem desenvolvido. As atuações variam entre medianas a ruins, o secundário que fecha o triângulo tem uns momentos bem canastrões. E algumas cenas do casal são quase ou realmente vergonhosas, não pelas cenas em si, mas pelo modo como são colocadas, sem base que as sustente. Também me questionei sobre a necessidade de destacarem sempre o fato do protagonista gostar de encontrar 'padrões', já que no fim justificam que os 'padrões' são percebidos por um motivo diverso e, além disso, são tão óbvios ao ponto de essa característica ser desnecessária. Quem não perceberia? Provavelmente foi só uma forma simplista que usaram para deixar o personagem mais interessante e especial. Por fim, tem uma trilha sonora que se destaca, uma cena ou outra muito boas, assim como uma idéia promissora, mas não é o bastante para superar as falhas.
Adoro quando alguma obra (seja livro ou filme) consegue trazer o cotidiano, o comum, e mostrar a beleza que há nisso. É o caso desse filme, uma mostra de que não é preciso acontecimentos bombásticos e reviravoltas mirabolantes para encantar.
O final foi estranhamente previsível, falei comigo mesma 'Imagina se acontece tal coisa?' e aconteceu. E concordo com quem diz que os personagens podiam ser melhor desenvolvidos, mas ao mesmo tempo não creio que isso seja um grande demérito, pois o filme consegue manter o que considerei o principal: o clima de tensão. Gostei bastante do alienígena, seja esteticamente falando, já que ao mesmo tempo em que ele assusta, não deixa de ser bonito (pelo menos eu achei haha), seja do modo como ele vai se desenvolvendo, não o jogam 'pronto', como algo desde o inicio assustador, introduzem ele de forma suave, o que nos permite acompanhar os tripulantes do encanto com aquela vida que descobriram até o pavor. Com certeza teve Alien como uma das referências, mas acho desnecessário o excesso de comparação, o cinema sempre se alimentou de referencias a obras anteriores, hoje, me parece, ainda mais (período dos remakes e reboots afinal), e Vida conseguiu fazer isso de forma positiva.
Totalmente despretensioso e mesmo assim superior a maioria dos doramas que tenho visto. História muito bem desenvolvida. Personagens principais e secundários são ótimos. O casal é fofo e provavelmente o melhor casal que já via até hoje em obras do gênero, o modo como se apoiam e se ajudam não é comum (principalmente nos doramas onde o mocinho tem algum poder), mas eles - apesar de parecerem infantis até - estão sempre servindo de suporte pro outro. Adorei. Sem falar no quanto me diverti. A comédia é aplicada nos momentos certos, não quebra os momentos mais tensos ou tristes. Poderia citar diversas situações onde o roteiro é certeiro,
mas vou falar apenas de quando Kim Bok Joo fala a verdade ao doutor e depois quando questionada diz que não se arrepende, assim com como ela lida com o fato de ter um amor não correspondido, apesar de sofrer, ela se esforça por seguir a vida, tanto que recebe a declaração de Hyung de coração aberto. E ele não fica atrás, seja sendo amigo dela nos primeiros eps (ele realmente faz por merecer o titulo) ou depois que percebe seus sentimentos, quando corre atrás do que quer e é puro amorzinho com ela.
. Esse é pra começar o ano 'doramístico' bem. Haha
Destaca um ou outro ponto interessante sobre o casamento (quando você analisa o casamento dela e não o dos pais, principalmente), mas não consegue ser mais do que mediano, ou até mesmo fraco, o tipo de filme que a gente espera ver na sessão da tarde.
A ideia que deixou muita gente incomodada é o ponto forte do filme: A inversão de gênero dos personagens, maaaas a execução deixou muito a desejar. O filme podia ser infinitamente superior se houvesse algum controle do nonsense, que deixou o roteiro fraquíssimo, e os personagens fossem melhor construídos, o filme quebra um clichê, mas aparece com mais uns 3. E gente alguém avisa pra esse povo que o Chris Hemsworth não é engraçado, as cenas deles são vergonhosas. Assim não tem como defender. :/
Poderia citar um ou dois pequenos detalhes que não me agradaram, mas Alicia está tão maravilhosa que nublou qualquer coisa que pudesse me fazer não dar cinco.
'Violets from Plug Street Wood, sweet, I send you oversea, It is strange they should be blue, blue when his soaked blood was red, For they grew around his head, it is strange they should be blue. Violets from Plug Street Wood, think what they have meant to me, Life and hope and love and you. And you did not see them grow, where his mangled body lay, Hiding horror from the day, sweetest, it was better so, Violets from oversea, to your dear, far, forgetting land, These I send in memory, knowing you will understand'.
O filme começa destoando bastante do livro e de forma negativa. A Daisy da versão cinematográfica é muito mais irritante no principio. Sei que normalmente não faz sentido fazer essas comparações por serem mídias diferentes, mas é triste ver como fazem mudanças desnecessárias e que enfraquecem o personagem apenas para alimentar o cliché da garota com raiva do mundo. O relacionamento dela com os outros personagens em geral não é bem desenvolvido e quando surge a situação de romance fica pior, o relacionamento do casal surge do nada e se fortalece(?) do nada.
Uma noite e a menina já desiste de tudo pelo cara? Er... não amigo, para que tá feio.
O pior é que, desanimadoramente, tal relação se torna o foco constante: Daisy faz o que faz para estar de volta com o amado. Um ponto positivo é que não tiveram medo de deixar o filme pesado em alguns momentos, afinal é uma guerra e acredito que conseguiram passar o tom adequado. Enfim, não é ruim, mas peca por ficar no lugar comum e ser superficial em muitos pontos importantes, principalmente os relacionamentos. É meio triste, conhecendo a fonte (o livro tem suas falhas, mas é indiscutivelmente superior). Fica claro um alto potencial não desenvolvido. :/
Maid's Revenge
3.2 7Apesar de claramente a produção ter uma boa qualidade e os atores desenvolverem os personagens de forma bem interessante, alguns deslizes e o final sem sentido derrubaram a obra, uma pena pois fica claro que poderia ter sido uma série de destaque em meio as outras se não fosse esses problemas.
Ah, quem se encantou e quiser ver mais o Dai Gao Zheng (o governador), vale a pena assistir Love in Time, mesmo ele sendo apenas um personagem secundário.
Love in Time
4.5 1O casal tem química e a ficção cientifica convence, se não fosse criarem um problema desnecessário que precisa ser resolvido ao final,
com a protagonista feminina não conseguindo ver no protagonista masculino do passado seu eu do futuro,
P.s.: Também tem o furo de logica que surgia sempre que comiam fora do seu tempo, já que materia de um tempo não é levada ao outro, mas seria bizarro a comida engolida ficando para trás após o fim da fusão espacial, então só relevei mesmo. hehe
Oversize Love
2.9 3Comecei a ver meio desconfiada de ser um show de gordofobia, mas no fim fui fisgada. Os personagens são interessantes e o filme consegue trabalhar direitinho a ideia central de perceber e aproveitar o que temos, ao invés de correr atrás do que parece ser melhor a qualquer custo. É frustrante ver como retratam a personagem gorda como alguém que come de forma absurda, um clichezinho bem batido, mas a construção do resto da narrativa ajuda a superar esses incômodos.
Mystic Pop-up Bar
4.3 21Despretensioso, e ao mesmo tempo tem uma narrativa tão carinhosa e cuidadosa com cada situação que expõe. O tipo de série que sei que verei novamente no futuro pra revisitar todos os sentimentos que trouxe.
Perdi Meu Corpo
3.8 351 Assista AgoraUma mostra do poder de uma boa narrativa. A mão transmite tantos sentimentos que mesmo sendo apenas o membro perdido de alguém, nos importamos com sua trajetória e se ela finalmente encontrará seu corpo ou não. Os flashs de diversos momentos dela, quando ainda unida ao corpo, são bonitos e fortes porque destacam situações triviais, mas ao mesmo tempo importantes na vida daquela pessoa. E a nossa vida, num geral, é bem isso, pequenos acontecimentos que nos levam a novos pequenos acontecimentos. Já quanto ao rapaz em si, é interessante ver que, enquanto a mão tem um objetivo muito definido, ele é só uma pessoa perdida, que usa outra pessoa como incentivo a tomar decisões que podem finalmente mudar a vida infeliz que levava, então apesar do final aberto, senti que há um fechamento ali, não porque ele finalmente se encontrou, mas sim por ele encontrar - nem que seja um pouco - de felicidade em si mesmo.
Amor Não Correspondido
3.4 10 Assista AgoraTem seus pontos negativos, mas acredito que há mais acertos do que falhas. A narrativa - na maior parte do tempo - é bem pé no chão ao mostrar a relação dos protagonistas.
Apesar de manterem uma relação inusitada, ao trocar mensagens no ensino médio, Sheng Huai nunca chegou a descobrir quem era a garota com quem conversava, e é aí que está um dos primeiros méritos da obra, eles não idealizam ou forçam o envolvimento entre os dois, não há mil forças do destino levando um aos braços do outro, é preciso coragem pra enfrentar os sentimentos, uma coragem que Luo Zhi não tinha, logo só resta a ela seguir os passos de Sheng Huai, sem jamais fazer parte da vida dele, enquanto se sente invisível.
É interessante destacar aqui o apego de Luo Zhi, não apenas a Sheng Huai, mas também aos sentimentos que nutre por ele, já que ela vê esses sentimentos como algo precioso, sentimentos aos quais ela pode se apegar sempre que as coisas estão difíceis pra ela. Logo, seu medo de arriscar esse amor platônico (idealizado e, consequentemente, perfeito) em prol de uma realidade mais dura, é ainda mais compreensível.
Porém, quando eles acabam na mesma faculdade, a relação passa a se mostrar mais promissora, pois Luo Zhi finalmente, apesar de ainda manter parte do temor do passado, está mais disposta a tomar alguma atitude e se arriscar, o que logo os aproxima, pois fica bem claro que desde o principio que ambos sempre foram muito compatíveis e o que faltava era apenas passo que a personalidade dela, já mais madura e forte, é capaz de dar. É bacana ver como a relação entre eles é equilibrada e natural, como eles funcionam bem juntos e se complementam. Apesar de gostar do clichê 'opostos se atraem', olhando relações de uma forma mais realista, relações assim me parecem ter mais chances de dar certo.
Sobre os personagens secundários, a amiga de quarto foi um mega teste pra minha paciência, vivia entre frustrada, por acha-la tola, e penalizada, por ver a coitada passar por tanta coisa escrota, só me vi mais satisfeita com a proximidade do fim, onde ela finalmente demonstra ter aprendido algo com tudo que passou. Adorava o grupo de amigos que criaram para circundar Sheng Huai, era bacana ver como, mesmo do jeito torto deles, eles sempre estavam ali amparando uns aos outros.
Já Ming Rui foi empatia a primeira vista, é interessante como a relação dele e do Sheng Huai é complexa e confusa, já que Ming Rui está sempre está a sombra de Sheng Huai. Há toda a amizade, mas também há sempre uma nuvenzinha de tristeza por nunca ser o numero um, a primeira escolha. Até cheguei a me questionar, em dado momento, se seus interesses amorosos não tinham mais relação com o desejo de roubar a atenção dada a Sheng Huai do que interesse natural, mas com o passar da narrativa a ideia foi ficando cada vez mais fraca e acabei deixando de lado.
O enredo não escapa de um bom tanto de clichês desnecessários, como todo o arco que envolve os pais, as bobeiras que ela faz quando ainda não era correspondida,
como dar a ficha dela para ele quando ele precisa sair as pressas arriscando a própria vaga (exagero isso aí meu povo, tem limite de até onde ir pelo boy quem nem sabe que você existe).
Por fim, esperava que esse drama tivesse uma nota maior, mas como vi muita gente falando que ele é lento, eu até entendo. Não concordo, mas entendo. A maioria dos romances é os dois se esbarrando, caindo de amores e 300 reviravoltas, em comparação, Amor Não Correspondido, fica parecendo uma lesma mesmo. hahaha
The Table
3.4 3Fui atrás desse filme por dois motivos, pela Han Ye Ri, que é uma atriz que está no meu radar desde que a vi em Age of Youth, e pela sinopse. Adoro diálogos (bons diálogos) e fiquei contente em achar um filme que se sustenta por eles (só conheço um outro filme que faça isso, o maravilhoso Waking Life). A ideia não tem nada de fora da caixinha, mas o desenvolvimento é muito bom e as cenas, ao mesmo tempo que trazem seu próprio foco, tem em comum o fato de tratar das relações que estão se desenvolvendo ali, naquele lugar. Os diálogos transitam entre o familiar e o atípico, pois por mais que trate situações corriqueiras, fica bem claro que é tudo trabalhado a partir de uma visão de mundo bastante distinta da nossa, o que no fim, tornou a obra ainda mais interessante pra mim.
Method
3.6 18Que filme, meu senhores! Que filme! Tanto que fiquei triste em ver a nota dele aqui, apesar de que até já tenho um palpite para o motivo.
Talvez algumas pessoas insatisfeitas por não ver os boys juntos e felizes no final?
Jae-Ha e sua tática de atuação são o que levam ele a se envolver com Young-Woo (é claro que não consigo simplificar pra apenas isso, mas esse é, ao menos, o motivo principal, sendo acrescido do interesse real, porque se não houvesse, acho meio difícil as coisas terem fluido do jeito que foi), já Young-Woo, finalmente encontra alguém que lhe chacoalha e faz com ele almeje mais, é interessante ver a cena em que Jae-Ha chama sua atenção, como parece que ele não está realmente ali, no local, e como Jae-Ha o puxa de volta, o deixando confuso e curioso, e mais pra frente, encantado. Já Hee-Won foi um mega bônus, nada de colocarem ela de personagem feminina escrota que quer ver os apaixonados separados só porque é má e fim. Ela é amável, mas extremamente forte, e como o namorado lhe diz, conhece ele muito bem, a ponto até de enxergar exatamente o que se passa. Como resultado disso tudo, temos Jae-Ha sendo incapaz de abandonar sua vida por Young-Woo, que percebe que, assim como na peça, ele jamais será seu e cria toda aquela 'jogada' (ao fazer parecer que fez algo a Hee-Won) para mexer com ele, como uma vingança pessoal e por fim, Hee-Won, que sabe que quando a tormenta passar, Jae-Ha ainda estará com ela, pois essa sim é sua 'vida real' (aspas aqui porque o filme também dá a entender que toda a vida de Jae-Ha é apenas atuação).
O Peixe Grande & Begônia
4.0 211 Assista AgoraApesar de a arte ter me agradado profundamente e a lenda que dá origem a narrativa ter me encantado, a medida que a narrativa ia passando, me incomodava cada vez mais com os acontecimentos.
Begônia, a figura central da narrativa, se mantem constante em sua atitude inconsequente e egoísta, só percebendo as consequências quando seu mundo está a beira do colapso, Big Fish, a partir do momento em que é transformado em peixe se torna praticamente inexistente como figura de importância pra narrativa (mesmo que tenha se mostrado com muito potencial enquanto humano), já que ele passa a parecer mais um bichinho de estimação, o que dificulta o desenvolvimento da relação entre ele e Begônia, o que nos leva a um longo período da narrativa em que temos apenas Begônia e Qui, levando-o de um lado para o outro em busca de esconde-lo, e, por fim, tem o ponto que mais me incomodou, o sacrifício de Qui, tão melodramático, quanto desnecessário.
Eu entendo o ponto de ele amar Begônia de forma tão sincera, que não põe seus sentimentos acima dos dela, mas evitar este caminho indo pelo extremo oposto não deixa de ser complicado, e mais, tira de vez o protagonismo das mãos dos dois personagens que dão titulo a trama, não é a toa que muitos comentários aqui estão falando de Qui e não de Begônia e Big Fish, pois perto dos dois, ele se destaca facilmente.
Por fim, o que poderia ser uma história que usa um mundo mágico como pano de fundo para falar sobre responsabilidade e sobre lidar com a consequência de nossas atos, se tornou uma história sobre alguém que não sabe lidar com seus sentimentos, toma decisões erradas baseadas nestes mesmos sentimentos e ainda terceiriza as consequências. Definitivamente o tipo de história que não brilha aos meus olhos.
Os Crimes de Limehouse
3.1 55 Assista AgoraO assassino é obvio, mas o modo como isso se prova é o que faz o filme valer a pena, pois, para além de uma história de serial killer, esse filme fala sobre pessoas e sobre o ego que as conduz...
Temos isso com todos os personagens masculinos, em sua busca por salvar a doce donzela em perigo, tão encantados por seus papéis de salvadores que não percebem que veem apenas o que lhes convém, ou da protagonista, que, no fim, não teme a morte, mas sim que esta morte não lhe dê o reconhecimento que almeja. Não posso negar, que mesmo em seu papel de vilã, não deixei de me incomodar por ela não ter sua desejada fama, não porque ela merecesse a tal glória final, mas sim porque a motivação do investigador para esconder a verdade é a mesma de todos os outros, suprimi-la, deixar que a idealização dela prevaleça e com isso ganhar o seu título de herói.
Sanam Teri Kasam
4.2 14Tem seus defeitos,
como quando ele a empurra ou ainda o final trágico, que já é um clichê presente em muitos romances,
Are You Human?
4.3 28Latinha <3
Yell for the Blue Sky
3.2 3Adoro como pra além de um romance, Aozora Yell fala sobre o poder de ter alguém que torce por você e te incentiva, e em como, quando as coisas não vão bem, é importante ter alguém ao seu lado que o ajuda a persistir. Estava preocupada em como o filme lidaria com a questão do tempo, afinal é muita coisa até mesmo para as duas horas de narrativa, mas acredito que a produção foi sábia e conseguiu simplificar e resumir sem perder a mensagem que o mangá carrega e sem deixar a narrativa superficial. É bom ver o amadurecimento e as lições que Tsubasa e Daisuke aprendem a medida que perseguem seus sonhos e lidam com os obstáculos. Por fim, o filme se destaca - assim como o mangá - dentre os outros do gênero por trazer uma narrativa colegial com personagens humanos, que almejam não a realização de seus sonhos românticos, mas sim seus objetivos pessoais e que encontram um no outro o apoio necessário.
Age of Youth 2
4.3 41 Assista AgoraPretendia dizer muita coisa (talvez depois eu até venha a dizer hehe), mas vou resumir com: mantem o nível da primeira temporada. O que já diz tudo. Muito amor por esse Kdrama e alta expectativa por uma terceira temporada, e uma quarta, quinta...
Flirty Boy and Girl
4.1 10NÃO É UM BL, nem tenta ser. A narrativa brinca com a ideia de dois caras que acabam sempre em situações comprometedoras, quem esperar algo além disso já pode ter certeza de se frustrar. Durante toda a narrativa fica claro que a relação que passa a se desenvolver é de uma amizade gerada por acasos. Não sei se há aí uma intenção em testar a receptividade a um possivel BL mais pra frente ou apenas se manter no mérito alá dramaworld e ficar apenas parodiando clichês. Como consumidora regular não pude deixar de rir bastante com as cenas que remetiam ao que sempre rola nos dramas asiáticos, mas ao mesmo tempo me deu uma certa desanimada a ideia de que provavelmente isso é o mais longe que eles conseguem ir quando se trata da relação entre dois caras.
HIStory2: Crossing The Line
4.3 25A melhor história já apresentada nesse projeto e, consequentemente, um dos melhores BL asiáticos que já vi. É um história que consegue construir bem a relação entre o casal principal e nos faz torcer por eles, não só na relação amorosa, mas também no sonho de se destacar no vôlei. Os atores fazem o trabalho direitinho, é muito bacana como a gente consegue perceber pelas atitudes e expressões o que os dois estão sentindo, principalmente o ator que interpreta Xia Yu Hao, que consegue desenvolver muito bem o jeito esquentadinho e ao mesmo tempo ingenuo do personagem.
O casal secundário é pouco desenvolvido e poderia nem existir, mas funciona para fortalecer a narrativa em um dado momento e consegue nos conquistar também.
Por fim, se destacou em relação aos arcos da temporada anterior, onde nenhuma das histórias me conquistou, pois, na minha opinião, havia em todas elas aqueles clichês incômodos que a gente sempre encontra em BL. Obsessed, por exemplo, que normalmente é o queridinho de quem assistiu, pra mim mostra uma relação que não é saudável.
2:22: Encontro Marcado
2.8 186 Assista AgoraA introdução me iludiu, mas logo passou e ele acabou entrando na minha pior categoria, a do 'poderia ser bom, mas não é'. Apesar de ter a base padrão do romance (que eu aceito numa boa, quando bem trabalhada), o mistério se destaca mais, e mesmo assim também não é bem desenvolvido.
As atuações variam entre medianas a ruins, o secundário que fecha o triângulo tem uns momentos bem canastrões. E algumas cenas do casal são quase ou realmente vergonhosas, não pelas cenas em si, mas pelo modo como são colocadas, sem base que as sustente.
Também me questionei sobre a necessidade de destacarem sempre o fato do protagonista gostar de encontrar 'padrões', já que no fim justificam que os 'padrões' são percebidos por um motivo diverso e, além disso, são tão óbvios ao ponto de essa característica ser desnecessária. Quem não perceberia? Provavelmente foi só uma forma simplista que usaram para deixar o personagem mais interessante e especial.
Por fim, tem uma trilha sonora que se destaca, uma cena ou outra muito boas, assim como uma idéia promissora, mas não é o bastante para superar as falhas.
Nossa Irmã Mais Nova
4.0 75 Assista AgoraAdoro quando alguma obra (seja livro ou filme) consegue trazer o cotidiano, o comum, e mostrar a beleza que há nisso. É o caso desse filme, uma mostra de que não é preciso acontecimentos bombásticos e reviravoltas mirabolantes para encantar.
Vida
3.4 1,2K Assista AgoraO final foi estranhamente previsível, falei comigo mesma 'Imagina se acontece tal coisa?' e aconteceu. E concordo com quem diz que os personagens podiam ser melhor desenvolvidos, mas ao mesmo tempo não creio que isso seja um grande demérito, pois o filme consegue manter o que considerei o principal: o clima de tensão. Gostei bastante do alienígena, seja esteticamente falando, já que ao mesmo tempo em que ele assusta, não deixa de ser bonito (pelo menos eu achei haha), seja do modo como ele vai se desenvolvendo, não o jogam 'pronto', como algo desde o inicio assustador, introduzem ele de forma suave, o que nos permite acompanhar os tripulantes do encanto com aquela vida que descobriram até o pavor. Com certeza teve Alien como uma das referências, mas acho desnecessário o excesso de comparação, o cinema sempre se alimentou de referencias a obras anteriores, hoje, me parece, ainda mais (período dos remakes e reboots afinal), e Vida conseguiu fazer isso de forma positiva.
Fada do Levantamento de Peso, Kim Bok Joo
4.5 87 Assista AgoraTotalmente despretensioso e mesmo assim superior a maioria dos doramas que tenho visto. História muito bem desenvolvida. Personagens principais e secundários são ótimos. O casal é fofo e provavelmente o melhor casal que já via até hoje em obras do gênero, o modo como se apoiam e se ajudam não é comum (principalmente nos doramas onde o mocinho tem algum poder), mas eles - apesar de parecerem infantis até - estão sempre servindo de suporte pro outro. Adorei. Sem falar no quanto me diverti. A comédia é aplicada nos momentos certos, não quebra os momentos mais tensos ou tristes. Poderia citar diversas situações onde o roteiro é certeiro,
mas vou falar apenas de quando Kim Bok Joo fala a verdade ao doutor e depois quando questionada diz que não se arrepende, assim com como ela lida com o fato de ter um amor não correspondido, apesar de sofrer, ela se esforça por seguir a vida, tanto que recebe a declaração de Hyung de coração aberto. E ele não fica atrás, seja sendo amigo dela nos primeiros eps (ele realmente faz por merecer o titulo) ou depois que percebe seus sentimentos, quando corre atrás do que quer e é puro amorzinho com ela.
Esse é pra começar o ano 'doramístico' bem. Haha
Amor, Felicidade Ou Casamento
2.5 193Destaca um ou outro ponto interessante sobre o casamento (quando você analisa o casamento dela e não o dos pais, principalmente), mas não consegue ser mais do que mediano, ou até mesmo fraco, o tipo de filme que a gente espera ver na sessão da tarde.
Caça-Fantasmas
3.2 1,3K Assista AgoraA ideia que deixou muita gente incomodada é o ponto forte do filme: A inversão de gênero dos personagens, maaaas a execução deixou muito a desejar. O filme podia ser infinitamente superior se houvesse algum controle do nonsense, que deixou o roteiro fraquíssimo, e os personagens fossem melhor construídos, o filme quebra um clichê, mas aparece com mais uns 3. E gente alguém avisa pra esse povo que o Chris Hemsworth não é engraçado, as cenas deles são vergonhosas. Assim não tem como defender. :/
Juventudes Roubadas
4.0 183 Assista AgoraPoderia citar um ou dois pequenos detalhes que não me agradaram, mas Alicia está tão maravilhosa que nublou qualquer coisa que pudesse me fazer não dar cinco.
'Violets from Plug Street Wood, sweet, I send you oversea, It is strange they should be blue, blue when his soaked blood was red, For they grew around his head, it is strange they should be blue. Violets from Plug Street Wood, think what they have meant to me, Life and hope and love and you. And you did not see them grow, where his mangled body lay, Hiding horror from the day, sweetest, it was better so, Violets from oversea, to your dear, far, forgetting land, These I send in memory, knowing you will understand'.
Minha Nova Vida
3.6 288 Assista AgoraO filme começa destoando bastante do livro e de forma negativa. A Daisy da versão cinematográfica é muito mais irritante no principio. Sei que normalmente não faz sentido fazer essas comparações por serem mídias diferentes, mas é triste ver como fazem mudanças desnecessárias e que enfraquecem o personagem apenas para alimentar o cliché da garota com raiva do mundo.
O relacionamento dela com os outros personagens em geral não é bem desenvolvido e quando surge a situação de romance fica pior, o relacionamento do casal surge do nada e se fortalece(?) do nada.
Uma noite e a menina já desiste de tudo pelo cara? Er... não amigo, para que tá feio.
O pior é que, desanimadoramente, tal relação se torna o foco constante: Daisy faz o que faz para estar de volta com o amado.
Um ponto positivo é que não tiveram medo de deixar o filme pesado em alguns momentos, afinal é uma guerra e acredito que conseguiram passar o tom adequado.
Enfim, não é ruim, mas peca por ficar no lugar comum e ser superficial em muitos pontos importantes, principalmente os relacionamentos. É meio triste, conhecendo a fonte (o livro tem suas falhas, mas é indiscutivelmente superior). Fica claro um alto potencial não desenvolvido. :/