Comecei a ver meio desconfiada de ser um show de gordofobia, mas no fim fui fisgada. Os personagens são interessantes e o filme consegue trabalhar direitinho a ideia central de perceber e aproveitar o que temos, ao invés de correr atrás do que parece ser melhor a qualquer custo. É frustrante ver como retratam a personagem gorda como alguém que come de forma absurda, um clichezinho bem batido, mas a construção do resto da narrativa ajuda a superar esses incômodos.
Uma mostra do poder de uma boa narrativa. A mão transmite tantos sentimentos que mesmo sendo apenas o membro perdido de alguém, nos importamos com sua trajetória e se ela finalmente encontrará seu corpo ou não. Os flashs de diversos momentos dela, quando ainda unida ao corpo, são bonitos e fortes porque destacam situações triviais, mas ao mesmo tempo importantes na vida daquela pessoa. E a nossa vida, num geral, é bem isso, pequenos acontecimentos que nos levam a novos pequenos acontecimentos. Já quanto ao rapaz em si, é interessante ver que, enquanto a mão tem um objetivo muito definido, ele é só uma pessoa perdida, que usa outra pessoa como incentivo a tomar decisões que podem finalmente mudar a vida infeliz que levava, então apesar do final aberto, senti que há um fechamento ali, não porque ele finalmente se encontrou, mas sim por ele encontrar - nem que seja um pouco - de felicidade em si mesmo.
Fui atrás desse filme por dois motivos, pela Han Ye Ri, que é uma atriz que está no meu radar desde que a vi em Age of Youth, e pela sinopse. Adoro diálogos (bons diálogos) e fiquei contente em achar um filme que se sustenta por eles (só conheço um outro filme que faça isso, o maravilhoso Waking Life). A ideia não tem nada de fora da caixinha, mas o desenvolvimento é muito bom e as cenas, ao mesmo tempo que trazem seu próprio foco, tem em comum o fato de tratar das relações que estão se desenvolvendo ali, naquele lugar. Os diálogos transitam entre o familiar e o atípico, pois por mais que trate situações corriqueiras, fica bem claro que é tudo trabalhado a partir de uma visão de mundo bastante distinta da nossa, o que no fim, tornou a obra ainda mais interessante pra mim.
Talvez algumas pessoas insatisfeitas por não ver os boys juntos e felizes no final?
Adorei como a narrativa mescla a peça a vida real,sempre nos fazendo confusos sobre o que é o quê. Confesso que estava com sentimentos mistos antes de ver, já que sendo uma produção coreana, temia o clássico 'fim trágico punitivo pela relação "errada"', que é bem comum nos bls orientais (oi, China), mas o filme consegue se distanciar muito bem disso ao se focar no dilema do que é real e o que é apenas atuação. Os dois atores, ou melhor, os três, foram maravilhoso, o que fez uma pessoa que odeia triângulos amorosos como eu, bem satisfeita. Já sobre minha interpretação pessoal...
Jae-Ha e sua tática de atuação são o que levam ele a se envolver com Young-Woo (é claro que não consigo simplificar pra apenas isso, mas esse é, ao menos, o motivo principal, sendo acrescido do interesse real, porque se não houvesse, acho meio difícil as coisas terem fluido do jeito que foi), já Young-Woo, finalmente encontra alguém que lhe chacoalha e faz com ele almeje mais, é interessante ver a cena em que Jae-Ha chama sua atenção, como parece que ele não está realmente ali, no local, e como Jae-Ha o puxa de volta, o deixando confuso e curioso, e mais pra frente, encantado. Já Hee-Won foi um mega bônus, nada de colocarem ela de personagem feminina escrota que quer ver os apaixonados separados só porque é má e fim. Ela é amável, mas extremamente forte, e como o namorado lhe diz, conhece ele muito bem, a ponto até de enxergar exatamente o que se passa. Como resultado disso tudo, temos Jae-Ha sendo incapaz de abandonar sua vida por Young-Woo, que percebe que, assim como na peça, ele jamais será seu e cria toda aquela 'jogada' (ao fazer parecer que fez algo a Hee-Won) para mexer com ele, como uma vingança pessoal e por fim, Hee-Won, que sabe que quando a tormenta passar, Jae-Ha ainda estará com ela, pois essa sim é sua 'vida real' (aspas aqui porque o filme também dá a entender que toda a vida de Jae-Ha é apenas atuação).
Escrevi uma monografia? Escrevi, mas não me arrependo hehe. Seria bom uma sessão dupla com este filme e A Criada, cinema coreano LGBT de alto nível.
Apesar de a arte ter me agradado profundamente e a lenda que dá origem a narrativa ter me encantado, a medida que a narrativa ia passando, me incomodava cada vez mais com os acontecimentos.
Begônia, a figura central da narrativa, se mantem constante em sua atitude inconsequente e egoísta, só percebendo as consequências quando seu mundo está a beira do colapso, Big Fish, a partir do momento em que é transformado em peixe se torna praticamente inexistente como figura de importância pra narrativa (mesmo que tenha se mostrado com muito potencial enquanto humano), já que ele passa a parecer mais um bichinho de estimação, o que dificulta o desenvolvimento da relação entre ele e Begônia, o que nos leva a um longo período da narrativa em que temos apenas Begônia e Qui, levando-o de um lado para o outro em busca de esconde-lo, e, por fim, tem o ponto que mais me incomodou, o sacrifício de Qui, tão melodramático, quanto desnecessário. Eu entendo o ponto de ele amar Begônia de forma tão sincera, que não põe seus sentimentos acima dos dela, mas evitar este caminho indo pelo extremo oposto não deixa de ser complicado, e mais, tira de vez o protagonismo das mãos dos dois personagens que dão titulo a trama, não é a toa que muitos comentários aqui estão falando de Qui e não de Begônia e Big Fish, pois perto dos dois, ele se destaca facilmente.
Por fim, o que poderia ser uma história que usa um mundo mágico como pano de fundo para falar sobre responsabilidade e sobre lidar com a consequência de nossas atos, se tornou uma história sobre alguém que não sabe lidar com seus sentimentos, toma decisões erradas baseadas nestes mesmos sentimentos e ainda terceiriza as consequências. Definitivamente o tipo de história que não brilha aos meus olhos.
O assassino é obvio, mas o modo como isso se prova é o que faz o filme valer a pena, pois, para além de uma história de serial killer, esse filme fala sobre pessoas e sobre o ego que as conduz...
Temos isso com todos os personagens masculinos, em sua busca por salvar a doce donzela em perigo, tão encantados por seus papéis de salvadores que não percebem que veem apenas o que lhes convém, ou da protagonista, que, no fim, não teme a morte, mas sim que esta morte não lhe dê o reconhecimento que almeja. Não posso negar, que mesmo em seu papel de vilã, não deixei de me incomodar por ela não ter sua desejada fama, não porque ela merecesse a tal glória final, mas sim porque a motivação do investigador para esconder a verdade é a mesma de todos os outros, suprimi-la, deixar que a idealização dela prevaleça e com isso ganhar o seu título de herói.
como quando ele a empurra ou ainda o final trágico, que já é um clichê presente em muitos romances,
mas também tem muito a acrescentar e dizer. A química entre os atores é palpável e há uma sensualidade que permeia toda a narrativa, a relação é muito bem desenvolvida e fiquei feliz em não lidar com alguns clichês clássicos que vemos em filmes hollywoodianos, como o mocinho se interessando pela mocinha só após o makeover, aqui ele já demonstra interesse na primeira cena e só vai se intensificando, o ator fez um trabalho muito bom ao deixar seus sentimentos perceptíveis para o publico, mesmo que não os esteja revelando a mocinha. É um filme que vale a pena ver e rever.
Adoro como pra além de um romance, Aozora Yell fala sobre o poder de ter alguém que torce por você e te incentiva, e em como, quando as coisas não vão bem, é importante ter alguém ao seu lado que o ajuda a persistir. Estava preocupada em como o filme lidaria com a questão do tempo, afinal é muita coisa até mesmo para as duas horas de narrativa, mas acredito que a produção foi sábia e conseguiu simplificar e resumir sem perder a mensagem que o mangá carrega e sem deixar a narrativa superficial. É bom ver o amadurecimento e as lições que Tsubasa e Daisuke aprendem a medida que perseguem seus sonhos e lidam com os obstáculos. Por fim, o filme se destaca - assim como o mangá - dentre os outros do gênero por trazer uma narrativa colegial com personagens humanos, que almejam não a realização de seus sonhos românticos, mas sim seus objetivos pessoais e que encontram um no outro o apoio necessário.
A introdução me iludiu, mas logo passou e ele acabou entrando na minha pior categoria, a do 'poderia ser bom, mas não é'. Apesar de ter a base padrão do romance (que eu aceito numa boa, quando bem trabalhada), o mistério se destaca mais, e mesmo assim também não é bem desenvolvido. As atuações variam entre medianas a ruins, o secundário que fecha o triângulo tem uns momentos bem canastrões. E algumas cenas do casal são quase ou realmente vergonhosas, não pelas cenas em si, mas pelo modo como são colocadas, sem base que as sustente. Também me questionei sobre a necessidade de destacarem sempre o fato do protagonista gostar de encontrar 'padrões', já que no fim justificam que os 'padrões' são percebidos por um motivo diverso e, além disso, são tão óbvios ao ponto de essa característica ser desnecessária. Quem não perceberia? Provavelmente foi só uma forma simplista que usaram para deixar o personagem mais interessante e especial. Por fim, tem uma trilha sonora que se destaca, uma cena ou outra muito boas, assim como uma idéia promissora, mas não é o bastante para superar as falhas.
Adoro quando alguma obra (seja livro ou filme) consegue trazer o cotidiano, o comum, e mostrar a beleza que há nisso. É o caso desse filme, uma mostra de que não é preciso acontecimentos bombásticos e reviravoltas mirabolantes para encantar.
O final foi estranhamente previsível, falei comigo mesma 'Imagina se acontece tal coisa?' e aconteceu. E concordo com quem diz que os personagens podiam ser melhor desenvolvidos, mas ao mesmo tempo não creio que isso seja um grande demérito, pois o filme consegue manter o que considerei o principal: o clima de tensão. Gostei bastante do alienígena, seja esteticamente falando, já que ao mesmo tempo em que ele assusta, não deixa de ser bonito (pelo menos eu achei haha), seja do modo como ele vai se desenvolvendo, não o jogam 'pronto', como algo desde o inicio assustador, introduzem ele de forma suave, o que nos permite acompanhar os tripulantes do encanto com aquela vida que descobriram até o pavor. Com certeza teve Alien como uma das referências, mas acho desnecessário o excesso de comparação, o cinema sempre se alimentou de referencias a obras anteriores, hoje, me parece, ainda mais (período dos remakes e reboots afinal), e Vida conseguiu fazer isso de forma positiva.
Destaca um ou outro ponto interessante sobre o casamento (quando você analisa o casamento dela e não o dos pais, principalmente), mas não consegue ser mais do que mediano, ou até mesmo fraco, o tipo de filme que a gente espera ver na sessão da tarde.
A ideia que deixou muita gente incomodada é o ponto forte do filme: A inversão de gênero dos personagens, maaaas a execução deixou muito a desejar. O filme podia ser infinitamente superior se houvesse algum controle do nonsense, que deixou o roteiro fraquíssimo, e os personagens fossem melhor construídos, o filme quebra um clichê, mas aparece com mais uns 3. E gente alguém avisa pra esse povo que o Chris Hemsworth não é engraçado, as cenas deles são vergonhosas. Assim não tem como defender. :/
Poderia citar um ou dois pequenos detalhes que não me agradaram, mas Alicia está tão maravilhosa que nublou qualquer coisa que pudesse me fazer não dar cinco.
'Violets from Plug Street Wood, sweet, I send you oversea, It is strange they should be blue, blue when his soaked blood was red, For they grew around his head, it is strange they should be blue. Violets from Plug Street Wood, think what they have meant to me, Life and hope and love and you. And you did not see them grow, where his mangled body lay, Hiding horror from the day, sweetest, it was better so, Violets from oversea, to your dear, far, forgetting land, These I send in memory, knowing you will understand'.
O filme começa destoando bastante do livro e de forma negativa. A Daisy da versão cinematográfica é muito mais irritante no principio. Sei que normalmente não faz sentido fazer essas comparações por serem mídias diferentes, mas é triste ver como fazem mudanças desnecessárias e que enfraquecem o personagem apenas para alimentar o cliché da garota com raiva do mundo. O relacionamento dela com os outros personagens em geral não é bem desenvolvido e quando surge a situação de romance fica pior, o relacionamento do casal surge do nada e se fortalece(?) do nada.
Uma noite e a menina já desiste de tudo pelo cara? Er... não amigo, para que tá feio.
O pior é que, desanimadoramente, tal relação se torna o foco constante: Daisy faz o que faz para estar de volta com o amado. Um ponto positivo é que não tiveram medo de deixar o filme pesado em alguns momentos, afinal é uma guerra e acredito que conseguiram passar o tom adequado. Enfim, não é ruim, mas peca por ficar no lugar comum e ser superficial em muitos pontos importantes, principalmente os relacionamentos. É meio triste, conhecendo a fonte (o livro tem suas falhas, mas é indiscutivelmente superior). Fica claro um alto potencial não desenvolvido. :/
Não posso dizer que me surpreendeu, principalmente por já ter visto e gostar bastante de similares, mas o modo como foi narrado me pegou, apesar de muitos dizerem que é arrastado, creio que é condizente,
isso é necessário para justificar o desenvolvimento macabro dos personagens, Elias não decide de um momento pra outro que aquela não é sua mãe e deve morrer, a duvida cresce a medida que ele tenta fortalecer a crença na vida de Lukas, então cada pequeno acontecimento é necessário e importante, afinal é para ele mais uma prova de que aquela não é sua mãe.
A fotografia é maravilhosa. E que atuações são essas? A atriz que faz a mãe é totalmente competente e mesmo assim acaba eclipsada pelo talento dos meninos.
Não sei se todos se atentaram, mas como quem viu comigo não percebeu vou destacar aqui uma situação de uma das cenas finais, no momento no qual a casa está em chamas é possível ver a 'mãe' caminhando a esquerda da cena se distanciando da casa, culminando na cena do encontro dos três.
Terminei o livro, pulei pro filme. Que péssima decisão, passei o filme todo sentindo 'buracos' narrativos que se destacaram devido a vividez que ainda tenho da obra original e ao fato de que realmente há uns deslizes destacáveis, como os sentimentos dos personagens que surgem do nada, sem base que os justifique, e em como a passagem de tempo é oculta (não se sabe quanto tempo se passou entre os acontecimentos). Porém achei muito boa a ideia de mostrar a infância dela em flashes rápidos e a de cortar grande parte dos acontecimentos após a fuga de Thornfield Hall, afinal não tinham uma influencia tão direta na narrativa principal.
foi trabalhado e como se constrói na personagem de Mia, que arrasa na atuação, criando uma personagem que é uma mistura de isolamento e morbidez, assim como a Nicole Kidman, sendo uma mulher mais velha e triste em busca da juventude através de um romance com um homem mais jovem, e o Matthew Goode, extremamente sedutor e assustador ao mesmo tempo. Quanto ao andamento, creio que vai desanimar quem não lida bem com narrativas mais lentas e pesadas, afinal o filme todo é pesado, até mesmo a fotografia passa isso, e é lindíssima.
"Sabe, já pensei muitas vezes no porquê de termos filhos. E a conclusão que cheguei é que em algum momento da vida percebemos que as coisas estão ferradas, não têm conserto. Então, decidimos começar de novo. Apagar a lousa, começar do zero. E temos filhos. Cópias de carbono a quem podemos dizer: você fará o que eu não pude, vai ter sucesso onde eu falhei. Porque queremos que alguém acerte dessa vez. Mas eu, não. Pessoalmente falando, mal posso esperar para ver a vida acabar com você. India, quem é você? Você deveria me amar, não é?"
que acontece nas cenas finais, principalmente a do reencontro de Henri com o pai (mais uma mostra do quão é impar a personalidade de Henri que mostra não ter magoa alguma) e da luz de 110 anos que se apaga.
.
'Mas um dia, ela se apagará para sempre. Nada é eterno aqui embaixo'.
- quando jogam o menino da prancha e não aprofundam isso de algum modo, o fato é simplesmente esquecido no momento seguinte porque Peter conseguiu voar; - quando a tigrinho aparece com cara de tudo, menos índia (não que eu não tenha achado lindo o ar meio circense, super colorido e divertido, só acho que não cabia ali) ; - quando as pessoas que morrem viram aquele pó colorido; - quando ele 'lança as fadas' na batalha final, como se fosse um poder ou algo do tipo (forçaaaaado) e - quando percebo que não vão contar como Hook se torna inimigo de Peter.
No fim fiquei crendo que não sabiam se queriam um filme leve ou mais pesado, já que a histórias ficava pulando entre os dois modos de narrativa. Definitivamente é pra ser visto sem se esperar muito.
Já havia lido o livro e amado, então entrei numa vibe de 'temerosidade' sobre o que esperar, mesmo sendo um filme com muitas criticas positivas. Enrolei bastante, mas por fim a curiosidade foi maior e qual foi minha alegria em sentir muito do que senti ao ler o livro. Decididamente é um filme ótimo e uma adaptação que faz juz a sua obra de origem. Não ganhou meu favorito apenas porque achei que a narrativa se perdeu um pouco nos momentos finais, mas nada que tire o brilho das atuações maravilhosas de Brad Pitt e Edward Norton. E gente, ainda colocaram a Helena Bonham Carter e o Jared Leto no meio, como conter o lado fangirl?
'Eu sou o sentido de rejeição inflamada do "Jack".'
Esperava por tanto, mas sendo sincera não pude me desligar da idéia de que esse filme era o sonho erótico de alguém após ler o livro. Muita coisa acontece por nada e pra nada, e o excesso de 'atuação' ao invés de deixar a coisa sensual deixou um quê de paródia. Afinal, pra quê tantos gemidos? Van Helsing 'chapado' tbm foi difícil de aturar. Definitivamente não é pra mim.
Visual impecável (o figurino, o cenário/casa e todo o barro vermelho dão aquele tom creepy que, particularmente, eu adoro) e boas atuações. Ao meu ver o problema é o roteiro/desenvolvimento, apesar de muito bem feitos, os fantasmas se revelam demais e a história não surpreende em momento algum,
Uma idéia maravilhosa, porém com um desenvolvimento que deixa a desejar. O mundo dos sonhos não cativa e por vezes me vi comparando os efeitos aos usados nos filmes infantis dos pequenos espiões (só eu pensei nisso?), muito longe do visualmente mágico que esperava. Achei a aparição e acontecimentos ligados a Tony confusos, assim como muitas partes do filme. Destaque positivos apenas nas atuações de Andrew Garfield e Heath Leadger, assim como a saída usada para cobrir a ausência do Leadger, muito bacana ver a mudança toda vez que ele passava pelo espelho.
Oversize Love
2.9 3Comecei a ver meio desconfiada de ser um show de gordofobia, mas no fim fui fisgada. Os personagens são interessantes e o filme consegue trabalhar direitinho a ideia central de perceber e aproveitar o que temos, ao invés de correr atrás do que parece ser melhor a qualquer custo. É frustrante ver como retratam a personagem gorda como alguém que come de forma absurda, um clichezinho bem batido, mas a construção do resto da narrativa ajuda a superar esses incômodos.
Perdi Meu Corpo
3.8 351 Assista AgoraUma mostra do poder de uma boa narrativa. A mão transmite tantos sentimentos que mesmo sendo apenas o membro perdido de alguém, nos importamos com sua trajetória e se ela finalmente encontrará seu corpo ou não. Os flashs de diversos momentos dela, quando ainda unida ao corpo, são bonitos e fortes porque destacam situações triviais, mas ao mesmo tempo importantes na vida daquela pessoa. E a nossa vida, num geral, é bem isso, pequenos acontecimentos que nos levam a novos pequenos acontecimentos. Já quanto ao rapaz em si, é interessante ver que, enquanto a mão tem um objetivo muito definido, ele é só uma pessoa perdida, que usa outra pessoa como incentivo a tomar decisões que podem finalmente mudar a vida infeliz que levava, então apesar do final aberto, senti que há um fechamento ali, não porque ele finalmente se encontrou, mas sim por ele encontrar - nem que seja um pouco - de felicidade em si mesmo.
The Table
3.4 3Fui atrás desse filme por dois motivos, pela Han Ye Ri, que é uma atriz que está no meu radar desde que a vi em Age of Youth, e pela sinopse. Adoro diálogos (bons diálogos) e fiquei contente em achar um filme que se sustenta por eles (só conheço um outro filme que faça isso, o maravilhoso Waking Life). A ideia não tem nada de fora da caixinha, mas o desenvolvimento é muito bom e as cenas, ao mesmo tempo que trazem seu próprio foco, tem em comum o fato de tratar das relações que estão se desenvolvendo ali, naquele lugar. Os diálogos transitam entre o familiar e o atípico, pois por mais que trate situações corriqueiras, fica bem claro que é tudo trabalhado a partir de uma visão de mundo bastante distinta da nossa, o que no fim, tornou a obra ainda mais interessante pra mim.
Method
3.6 18Que filme, meu senhores! Que filme! Tanto que fiquei triste em ver a nota dele aqui, apesar de que até já tenho um palpite para o motivo.
Talvez algumas pessoas insatisfeitas por não ver os boys juntos e felizes no final?
Jae-Ha e sua tática de atuação são o que levam ele a se envolver com Young-Woo (é claro que não consigo simplificar pra apenas isso, mas esse é, ao menos, o motivo principal, sendo acrescido do interesse real, porque se não houvesse, acho meio difícil as coisas terem fluido do jeito que foi), já Young-Woo, finalmente encontra alguém que lhe chacoalha e faz com ele almeje mais, é interessante ver a cena em que Jae-Ha chama sua atenção, como parece que ele não está realmente ali, no local, e como Jae-Ha o puxa de volta, o deixando confuso e curioso, e mais pra frente, encantado. Já Hee-Won foi um mega bônus, nada de colocarem ela de personagem feminina escrota que quer ver os apaixonados separados só porque é má e fim. Ela é amável, mas extremamente forte, e como o namorado lhe diz, conhece ele muito bem, a ponto até de enxergar exatamente o que se passa. Como resultado disso tudo, temos Jae-Ha sendo incapaz de abandonar sua vida por Young-Woo, que percebe que, assim como na peça, ele jamais será seu e cria toda aquela 'jogada' (ao fazer parecer que fez algo a Hee-Won) para mexer com ele, como uma vingança pessoal e por fim, Hee-Won, que sabe que quando a tormenta passar, Jae-Ha ainda estará com ela, pois essa sim é sua 'vida real' (aspas aqui porque o filme também dá a entender que toda a vida de Jae-Ha é apenas atuação).
O Peixe Grande & Begônia
4.0 211 Assista AgoraApesar de a arte ter me agradado profundamente e a lenda que dá origem a narrativa ter me encantado, a medida que a narrativa ia passando, me incomodava cada vez mais com os acontecimentos.
Begônia, a figura central da narrativa, se mantem constante em sua atitude inconsequente e egoísta, só percebendo as consequências quando seu mundo está a beira do colapso, Big Fish, a partir do momento em que é transformado em peixe se torna praticamente inexistente como figura de importância pra narrativa (mesmo que tenha se mostrado com muito potencial enquanto humano), já que ele passa a parecer mais um bichinho de estimação, o que dificulta o desenvolvimento da relação entre ele e Begônia, o que nos leva a um longo período da narrativa em que temos apenas Begônia e Qui, levando-o de um lado para o outro em busca de esconde-lo, e, por fim, tem o ponto que mais me incomodou, o sacrifício de Qui, tão melodramático, quanto desnecessário.
Eu entendo o ponto de ele amar Begônia de forma tão sincera, que não põe seus sentimentos acima dos dela, mas evitar este caminho indo pelo extremo oposto não deixa de ser complicado, e mais, tira de vez o protagonismo das mãos dos dois personagens que dão titulo a trama, não é a toa que muitos comentários aqui estão falando de Qui e não de Begônia e Big Fish, pois perto dos dois, ele se destaca facilmente.
Por fim, o que poderia ser uma história que usa um mundo mágico como pano de fundo para falar sobre responsabilidade e sobre lidar com a consequência de nossas atos, se tornou uma história sobre alguém que não sabe lidar com seus sentimentos, toma decisões erradas baseadas nestes mesmos sentimentos e ainda terceiriza as consequências. Definitivamente o tipo de história que não brilha aos meus olhos.
Os Crimes de Limehouse
3.1 55 Assista AgoraO assassino é obvio, mas o modo como isso se prova é o que faz o filme valer a pena, pois, para além de uma história de serial killer, esse filme fala sobre pessoas e sobre o ego que as conduz...
Temos isso com todos os personagens masculinos, em sua busca por salvar a doce donzela em perigo, tão encantados por seus papéis de salvadores que não percebem que veem apenas o que lhes convém, ou da protagonista, que, no fim, não teme a morte, mas sim que esta morte não lhe dê o reconhecimento que almeja. Não posso negar, que mesmo em seu papel de vilã, não deixei de me incomodar por ela não ter sua desejada fama, não porque ela merecesse a tal glória final, mas sim porque a motivação do investigador para esconder a verdade é a mesma de todos os outros, suprimi-la, deixar que a idealização dela prevaleça e com isso ganhar o seu título de herói.
Sanam Teri Kasam
4.2 14Tem seus defeitos,
como quando ele a empurra ou ainda o final trágico, que já é um clichê presente em muitos romances,
Yell for the Blue Sky
3.2 3Adoro como pra além de um romance, Aozora Yell fala sobre o poder de ter alguém que torce por você e te incentiva, e em como, quando as coisas não vão bem, é importante ter alguém ao seu lado que o ajuda a persistir. Estava preocupada em como o filme lidaria com a questão do tempo, afinal é muita coisa até mesmo para as duas horas de narrativa, mas acredito que a produção foi sábia e conseguiu simplificar e resumir sem perder a mensagem que o mangá carrega e sem deixar a narrativa superficial. É bom ver o amadurecimento e as lições que Tsubasa e Daisuke aprendem a medida que perseguem seus sonhos e lidam com os obstáculos. Por fim, o filme se destaca - assim como o mangá - dentre os outros do gênero por trazer uma narrativa colegial com personagens humanos, que almejam não a realização de seus sonhos românticos, mas sim seus objetivos pessoais e que encontram um no outro o apoio necessário.
2:22: Encontro Marcado
2.8 186 Assista AgoraA introdução me iludiu, mas logo passou e ele acabou entrando na minha pior categoria, a do 'poderia ser bom, mas não é'. Apesar de ter a base padrão do romance (que eu aceito numa boa, quando bem trabalhada), o mistério se destaca mais, e mesmo assim também não é bem desenvolvido.
As atuações variam entre medianas a ruins, o secundário que fecha o triângulo tem uns momentos bem canastrões. E algumas cenas do casal são quase ou realmente vergonhosas, não pelas cenas em si, mas pelo modo como são colocadas, sem base que as sustente.
Também me questionei sobre a necessidade de destacarem sempre o fato do protagonista gostar de encontrar 'padrões', já que no fim justificam que os 'padrões' são percebidos por um motivo diverso e, além disso, são tão óbvios ao ponto de essa característica ser desnecessária. Quem não perceberia? Provavelmente foi só uma forma simplista que usaram para deixar o personagem mais interessante e especial.
Por fim, tem uma trilha sonora que se destaca, uma cena ou outra muito boas, assim como uma idéia promissora, mas não é o bastante para superar as falhas.
Nossa Irmã Mais Nova
4.0 74 Assista AgoraAdoro quando alguma obra (seja livro ou filme) consegue trazer o cotidiano, o comum, e mostrar a beleza que há nisso. É o caso desse filme, uma mostra de que não é preciso acontecimentos bombásticos e reviravoltas mirabolantes para encantar.
Vida
3.4 1,2K Assista AgoraO final foi estranhamente previsível, falei comigo mesma 'Imagina se acontece tal coisa?' e aconteceu. E concordo com quem diz que os personagens podiam ser melhor desenvolvidos, mas ao mesmo tempo não creio que isso seja um grande demérito, pois o filme consegue manter o que considerei o principal: o clima de tensão. Gostei bastante do alienígena, seja esteticamente falando, já que ao mesmo tempo em que ele assusta, não deixa de ser bonito (pelo menos eu achei haha), seja do modo como ele vai se desenvolvendo, não o jogam 'pronto', como algo desde o inicio assustador, introduzem ele de forma suave, o que nos permite acompanhar os tripulantes do encanto com aquela vida que descobriram até o pavor. Com certeza teve Alien como uma das referências, mas acho desnecessário o excesso de comparação, o cinema sempre se alimentou de referencias a obras anteriores, hoje, me parece, ainda mais (período dos remakes e reboots afinal), e Vida conseguiu fazer isso de forma positiva.
Amor, Felicidade Ou Casamento
2.5 193Destaca um ou outro ponto interessante sobre o casamento (quando você analisa o casamento dela e não o dos pais, principalmente), mas não consegue ser mais do que mediano, ou até mesmo fraco, o tipo de filme que a gente espera ver na sessão da tarde.
Caça-Fantasmas
3.2 1,3K Assista AgoraA ideia que deixou muita gente incomodada é o ponto forte do filme: A inversão de gênero dos personagens, maaaas a execução deixou muito a desejar. O filme podia ser infinitamente superior se houvesse algum controle do nonsense, que deixou o roteiro fraquíssimo, e os personagens fossem melhor construídos, o filme quebra um clichê, mas aparece com mais uns 3. E gente alguém avisa pra esse povo que o Chris Hemsworth não é engraçado, as cenas deles são vergonhosas. Assim não tem como defender. :/
Juventudes Roubadas
4.0 183 Assista AgoraPoderia citar um ou dois pequenos detalhes que não me agradaram, mas Alicia está tão maravilhosa que nublou qualquer coisa que pudesse me fazer não dar cinco.
'Violets from Plug Street Wood, sweet, I send you oversea, It is strange they should be blue, blue when his soaked blood was red, For they grew around his head, it is strange they should be blue. Violets from Plug Street Wood, think what they have meant to me, Life and hope and love and you. And you did not see them grow, where his mangled body lay, Hiding horror from the day, sweetest, it was better so, Violets from oversea, to your dear, far, forgetting land, These I send in memory, knowing you will understand'.
Minha Nova Vida
3.6 288 Assista AgoraO filme começa destoando bastante do livro e de forma negativa. A Daisy da versão cinematográfica é muito mais irritante no principio. Sei que normalmente não faz sentido fazer essas comparações por serem mídias diferentes, mas é triste ver como fazem mudanças desnecessárias e que enfraquecem o personagem apenas para alimentar o cliché da garota com raiva do mundo.
O relacionamento dela com os outros personagens em geral não é bem desenvolvido e quando surge a situação de romance fica pior, o relacionamento do casal surge do nada e se fortalece(?) do nada.
Uma noite e a menina já desiste de tudo pelo cara? Er... não amigo, para que tá feio.
O pior é que, desanimadoramente, tal relação se torna o foco constante: Daisy faz o que faz para estar de volta com o amado.
Um ponto positivo é que não tiveram medo de deixar o filme pesado em alguns momentos, afinal é uma guerra e acredito que conseguiram passar o tom adequado.
Enfim, não é ruim, mas peca por ficar no lugar comum e ser superficial em muitos pontos importantes, principalmente os relacionamentos. É meio triste, conhecendo a fonte (o livro tem suas falhas, mas é indiscutivelmente superior). Fica claro um alto potencial não desenvolvido. :/
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraNão posso dizer que me surpreendeu, principalmente por já ter visto e gostar bastante de similares, mas o modo como foi narrado me pegou, apesar de muitos dizerem que é arrastado, creio que é condizente,
isso é necessário para justificar o desenvolvimento macabro dos personagens, Elias não decide de um momento pra outro que aquela não é sua mãe e deve morrer, a duvida cresce a medida que ele tenta fortalecer a crença na vida de Lukas, então cada pequeno acontecimento é necessário e importante, afinal é para ele mais uma prova de que aquela não é sua mãe.
A fotografia é maravilhosa. E que atuações são essas? A atriz que faz a mãe é totalmente competente e mesmo assim acaba eclipsada pelo talento dos meninos.
Não sei se todos se atentaram, mas como quem viu comigo não percebeu vou destacar aqui uma situação de uma das cenas finais, no momento no qual a casa está em chamas é possível ver a 'mãe' caminhando a esquerda da cena se distanciando da casa, culminando na cena do encontro dos três.
Jane Eyre
3.9 787 Assista AgoraTerminei o livro, pulei pro filme. Que péssima decisão, passei o filme todo sentindo 'buracos' narrativos que se destacaram devido a vividez que ainda tenho da obra original e ao fato de que realmente há uns deslizes destacáveis, como os sentimentos dos personagens que surgem do nada, sem base que os justifique, e em como a passagem de tempo é oculta (não se sabe quanto tempo se passou entre os acontecimentos). Porém achei muito boa a ideia de mostrar a infância dela em flashes rápidos e a de cortar grande parte dos acontecimentos após a fuga de Thornfield Hall, afinal não tinham uma influencia tão direta na narrativa principal.
Segredos de Sangue
3.5 1,2K Assista AgoraAcho estranho os comentários que dizem que a obra tem roteiro fraco, adorei o modo como o tema
psicopatia
"Sabe, já pensei muitas vezes no porquê de termos filhos. E a conclusão que cheguei é que em algum momento da vida percebemos que as coisas estão ferradas, não têm conserto. Então, decidimos começar de novo. Apagar a lousa, começar do zero. E temos filhos. Cópias de carbono a quem podemos dizer: você fará o que eu não pude, vai ter sucesso onde eu falhei. Porque queremos que alguém acerte dessa vez. Mas eu, não. Pessoalmente falando, mal posso esperar para ver a vida acabar com você. India, quem é você? Você deveria me amar, não é?"
Henri Henri
3.9 16Adorei a convergência
que acontece nas cenas finais, principalmente a do reencontro de Henri com o pai (mais uma mostra do quão é impar a personalidade de Henri que mostra não ter magoa alguma) e da luz de 110 anos que se apaga.
'Mas um dia, ela se apagará para sempre. Nada é eterno aqui embaixo'.
Peter Pan
3.2 559 Assista AgoraFraco. Fiquei frustrada muitas vezes e se não estivesse muito tranquila sobre o que quer que viesse talvez tivesse até desistido...
- quando jogam o menino da prancha e não aprofundam isso de algum modo, o fato é simplesmente esquecido no momento seguinte porque Peter conseguiu voar;
- quando a tigrinho aparece com cara de tudo, menos índia (não que eu não tenha achado lindo o ar meio circense, super colorido e divertido, só acho que não cabia ali) ;
- quando as pessoas que morrem viram aquele pó colorido;
- quando ele 'lança as fadas' na batalha final, como se fosse um poder ou algo do tipo (forçaaaaado) e
- quando percebo que não vão contar como Hook se torna inimigo de Peter.
No fim fiquei crendo que não sabiam se queriam um filme leve ou mais pesado, já que a histórias ficava pulando entre os dois modos de narrativa. Definitivamente é pra ser visto sem se esperar muito.
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraJá havia lido o livro e amado, então entrei numa vibe de 'temerosidade' sobre o que esperar, mesmo sendo um filme com muitas criticas positivas. Enrolei bastante, mas por fim a curiosidade foi maior e qual foi minha alegria em sentir muito do que senti ao ler o livro. Decididamente é um filme ótimo e uma adaptação que faz juz a sua obra de origem. Não ganhou meu favorito apenas porque achei que a narrativa se perdeu um pouco nos momentos finais, mas nada que tire o brilho das atuações maravilhosas de Brad Pitt e Edward Norton. E gente, ainda colocaram a Helena Bonham Carter e o Jared Leto no meio, como conter o lado fangirl?
'Eu sou o sentido de rejeição inflamada do "Jack".'
Drácula de Bram Stoker
4.0 1,4K Assista AgoraEsperava por tanto, mas sendo sincera não pude me desligar da idéia de que esse filme era o sonho erótico de alguém após ler o livro. Muita coisa acontece por nada e pra nada, e o excesso de 'atuação' ao invés de deixar a coisa sensual deixou um quê de paródia. Afinal, pra quê tantos gemidos? Van Helsing 'chapado' tbm foi difícil de aturar. Definitivamente não é pra mim.
A Colina Escarlate
3.3 1,3K Assista AgoraVisual impecável (o figurino, o cenário/casa e todo o barro vermelho dão aquele tom creepy que, particularmente, eu adoro) e boas atuações. Ao meu ver o problema é o roteiro/desenvolvimento, apesar de muito bem feitos, os fantasmas se revelam demais e a história não surpreende em momento algum,
principalmente para que já conhece a história do barba azul, pra mim obvia inspiração, não sei porque não vi ninguém comentar sobre isso
Sendo do del toro é impossível dizer que não esperava mais, é um bom filme, mas nada além.
O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus
3.7 1,4K Assista AgoraUma idéia maravilhosa, porém com um desenvolvimento que deixa a desejar. O mundo dos sonhos não cativa e por vezes me vi comparando os efeitos aos usados nos filmes infantis dos pequenos espiões (só eu pensei nisso?), muito longe do visualmente mágico que esperava. Achei a aparição e acontecimentos ligados a Tony confusos, assim como muitas partes do filme. Destaque positivos apenas nas atuações de Andrew Garfield e Heath Leadger, assim como a saída usada para cobrir a ausência do Leadger, muito bacana ver a mudança toda vez que ele passava pelo espelho.