Só agora que vi que um dos diretores é o David Fincher. Que legal! Não é à toa que a série é maravilhosa, então! Fazia um tempo que uma série nova não me fazia ficar tão encantada. Houve uma época que eu lia muito sobre os serial killers mais famosos, gosto de filmes e séries que tratam disso, mas nunca pensei na "origem" dos estudos sobre o tema! Parece claro quando os estudos estão "prontos" para nós, mas como é complexa a ideia de existir pessoas que matam compulsivamente, ainda que não sejam "insanas". E como é complexa também a nossa própria reação quando ficamos sabendo de tudo que a maioria deles passou. Interpretações magníficas, e gostei muito da ambientação dos anos 70!
O protagonista também, maior weirdo, mas ficou cretino lá pro fim, né. É o que o bigodudo falou: Quando você olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você.
E que histórias (tanto a vida, quanto os crimes) tensas dos entrevistados. Repito o que a moça disse lá num comentário abaixo: senti MEDO do Ed Kemper, e também não me lembro qual a última vez que senti isso! O fato dele ser tão cordial e até agradável, em certa altura, deixou tudo mais pavoroso. Ansiosa para a próxima temporada. Run, run, run, run, run, run, run awaaaaaay
Para mim, a pior temporada de todas. Nunca me imaginei dando menos que 4 estrelas para essa série. Roteiro horrível, constrangedor. E sem aquela "essência de AHS". Me surpreende a quantidade de pessoas que gostaram.
O tema (fascismo em ascensão, e tudo que vem relacionado a isso, como patriotismo, misoginia, etc) seria uma boa sacada, mas acho que foi tão mal desenvolvido que prestou mais um desserviço do que uma crítica a atual situação.
Fiquei pensando que um fascista assistindo isso ficaria menos ofendido pela caracterização (afinal, o Kai a todo momento é mostrado como carismático e "mito", coisa que ele não é) e mais feliz, já que a todo momento podemos ver as minorias voltando contra si mesmas, totalmente sem criticidade, vomitando chavões, estereótipos, etc.
Como a Winter no primeiro episódio, que foi praticamente a anunciação de um desastre que foi essa temporada. Ela diz no telefone com a amiga: "Trump ganhou. E se eu engravidar agora? Onde irei abortar?". Ou então as feministas na fila da votação: passa um cara pedindo silêncio e elas gritam que vão destruir o patriarcado. Juro que para mim, que sou feminista, foi embaraçoso, cringing, de verdade. Se eu não conhecesse os criadores e a própria série, que sempre mostrou representatividade, iria achar que estavam zoando com a cara do pessoal que luta pelas causas sociais. E ainda tem gente que achou a série ativista demais? Não que eu ache que eles tenham a obrigação de fazer uma temporada ativista, propagandológica, ficaria piegas se a mensagem fosse explícita. Mas vou ser sincera e dizer que achei forçadíssimo e até prejudicial esse papo de "liberar a fúria feminina", "matar vários homens". Houve mais empoderamento em Coven, por exemplo, sem dúvidas.
A melhor parte (ainda que mal executada, na minha opinião) foi o contraponto de tais líderes conservadores (Trump, Bolsonaro, simbolizados na figura de Kai) com as histórias reais, de outras épocas (coisa típico de outras temporadas de AHS e, para mim, um charme). Nomes como Jim Jones, Charles Manson... uma ótima sacada. Entretanto, pareceu para mim feito "de qualquer jeito". O próprio Charles Manson real, sucumbiu aos 83 anos, na data de ontem; provavelmente contaram a ele sobre a caracterização que fizeram. Fora que a pegada assustadora desses líderes de seita (Jones, Manson) é que, acima de tudo, eles eram extremamente carismáticos, e por isso, tão perigosos e agregadores. Tudo o que o Kai NÃO É!
A cena dele sarrando a televisão, colocando chips no liquidificador e passando no rosto quando Trump ganhou... gente. Isso me lembrou mais meu primo palhaço reacinha do que qualquer um desses líderes perigosos e "carismáticos". Ainda que pessoas como Trump e Bolsonaro sejam de fato uns palhaços.
Personagem totalmente mal construído. AHS tem personagens tão legais, e até quando a gente percebe uma contradição ou outra, passa batido. Mas, dessa vez, não consegui conciliar as atitudes, personalidade e etc de Kai com o efeito que ele causava nos demais personagens. Só assisti inteira porque é AHS, e eu não podia fazer essa desfeita.
Me decepcionei/me preocupei bastante com várias coisas, e tendo em vista alguns comentários que li por aí, não fui a única. É visível que a série caiu de qualidade depois que os episódios foram feitos sem ter o livro do George Martin como base (ainda que passe pela supervisão dele, com certeza). Tirando alguma coisas, a série costuma ter uma qualidade impecável, na minha opinião. O desenvolvimento da história, a construção e transformação dos personagens, os acontecimentos surpreendentes, etc.
Nessa temporada, a temporalidade foi péssima: várias viagens aconteceram rapidamente, como se no mesmo dia até. Claro que a série tem que "agilizar" as coisas, mas o caminho é tão importante quanto o fim, e se até a sexta temporada eles conseguiram respeitar a temporalidade, por que apressar tudo agora? Parece algo feito "nas coxas"; na realidade, parece mesmo uma fanfic, como li em um texto. Sem desmerecer fanfics, mas tem aquele ar de amadorismo.
Não só pela temporalidade, mas também pelas cenas "massavéio": em geral, as temporadas tem a tradição, ainda que provavelmente não de propósito, de, no decorrer dos dez episódios (como de costume), acontecer algo terrível no episódio nove (vide Red Wedding, Purple Wedding, o "mar" de fogo vivo, etc., se não estou enganada, só para citar alguns). E isso acontecia somente no episódio nove, penúltimo, justamente porque para culminar em um determinado acontecimento, havia preparação - linda, calculista, com zelo, ou seja, um desenvolvimento com maestria. Falta muito desenvolvimento nessa sétima temporada.
E isso ocasionou um problema horrível, que foi o fato de que alguns personagens estavam meio "fora do personagem". O climão da Sansa/Arya foi o maior exemplo disso, mas foi justificado no último e maravilhoso episódio, que para mim salvou a série. Infelizmente, outras cenas parecidas não foram justificadas: acho que alguns diálogos da Dany e do Jon não condizem com o personagem.
Inclusive, esse é o quarto problema. Não que eu seja contra o casal (rs), mas pareceu mesmo que foi feito para agradar os fãs. Não a união, mas como se deu a coisa. Não foi desenvolvido de maneira condizente com a realidade/personalidade deles. Ficou tão piegas, mas TÃO PIEGAS, isso eu não esperava da série.
Por fim, o pior: essa temporada peca no famigerado roteiro. A melhor coisa da série para mim são as "saídas de mestre", os desenrolares surpreendentes, etc. Gente, me deu vergonha alheia essa ideia de capturar um White Walker e levar pra Cersei ver. Achei uma saída tão amadora que parecia piada. Um desperdício de tudo: tempo, dragão, gente, etc. Tanto a "captura", quanto levar pra Cersei ver. Achei isso imperdoável. Tenho ideia melhor? Não. Mas acho que poderia ser mil vezes melhor, pois até então não havia acontecido uma falha dessas. Achei uma mescla de tosco com absurdo.
Mas apesar disso, o último episódio realmente foi muito bom e compensou muita coisa, principalmente os últimos vinte minutos.
Principalmente a cena da morte do Little Finger né! Finalmente. Personagem muito bem feito. Incrível como que ele esteve por trás de tudo de ruim que aconteceu originalmente. Aliás, o momento da acusação dele foi a melhor! Vibrei demais.
Segue sendo uma das melhores séries que já vi, apesar de torcer que o nível suba novamente na próxima temporada (será a última, não?), afinal, merece muito ser fechada com chave de ouro.
Eu não sou hater de nada, mas conversando com minha irmã chegamos numa conclusão interessante.
Não sabia que o ator que faz o Spector era o famigerado Christian Gray. Isso me fez refletir que é no mínimo irônico a escolha do ator, pois o Gray - não li nem vi 50 Tons de Cinza, mas pelo que sei - me parece um personagem que é bastante abusivo, apesar de ser romantizado por sua autora, pela personagem e pelos fãs. Abusivo de uma forma nada BDSM, aliás.
O Spector tem umas semelhanças com o Gray, só que aqui ele é mostrado como monstro mesmo. Spector só matava morenas, e casou-se com uma loira (que não passou por nenhuma experiência "estranha" com ele enquanto esteve casada); o Gray só tinha funcionárias loiras porque não "se aguentava" e agarrava se fosse morena. Spector foi abusado aos 13; antes disso sua mãe se suicidou. O Gray também passou por coisas parecidas: sua mãe faleceu ao ter overdose, ele que a encontrou também. Isso com uns 8 anos. Aos 14/15 foi "iniciado" no BDSM por uma mulher mais velha (mais uma vez o abuso é romantizado).
A diferença (deixando de lado os assassinatos, focando na construção do personagem) é que numa história o abusador é romantizado, na outra não. Ainda que tenha um rosto lindo e tal, Spector - interpretado magistralmente por Dornan - só desperta desprezo. Justo. Romantizar pessoas ruins não está com nada.
Já a atriz que faz a Stella, Gillian Anderson, fez sucesso como a Scully, em Arquivo X. Interessante que essa personagem causou o chamado Efeito Scully, ou seja, influenciou uma geração de mulheres que se voltaram para a Ciência, a Medicina, o FBI. Isso porque a personagem era cética, investigadora, cheia de atitude - características até então mais comuns em personagens masculinos. Bem, uma prova disso é que a personagem marcou mesmo uma geração.
Anos depois, escolherem a Gillian para fazer a Stella - personagem que é julgada pela "frieza" em relação aos parceiros, por exemplo - é no mínimo interessante também. Até então, parece que sentir atração somente sexual por alguém é privilégio de personagens homens, não?
Isso sem falar que ela estava lidando com um personagem misógino que ataca mulheres com carreiras bem sucedidas - e ainda houve a "piada" do colega de trabalho, algo como "Quem não odeia mulheres no poder?", sendo ela mesmo uma mulher no poder. Isso também sem falar as insinuações de que ela estaria "interessada", "obcecada", enfim, com alguma espécie de atração pelo assassino. Afinal, onde já se viu história onde o homem e a mulher se confrontam e ela não fica caída por ele? rs
Enfim, maravilhosa série, que me fez refletir muito, sobre diversas coisas. É subversiva em suas sugestões, é sombria e inesperada. Para terminar esse longo texto, deixo uma frase que a Stella disse na segunda temporada que acho que resume muita coisa, numa época vale-tudo-pelas-curtidas:
"A vida moderna é uma mistura tão profana de voyeurismo e exibicionismo".
Apesar dos chiliques, não tem como negar que a Alaska foi uma das drags mais talentosas e únicas que passaram pelo programa. Foi um show em quase todo episódio. O episódio que ela faz a Bette Davis em O que aconteceu com Baby Jane? Foi nada menos que incrível. E pra completar, ela aparece na passarela, mais tarde, de Lil' Poundcake, bizarra e genial. Eu achei fantástico, ainda que o comportamento dela tenha me decepcionado um pouco lá pro fim, assim como suas decisões. Mas sabe como é né. Choices.
Mas em compensação, meu amor por outras (Alyssa, Detox, Tatianna) só aumentou. Mas minha preferida mesmo é a Katya. O rap da Katya. ♥ O pentagrama invertido na testa da Katya. ♥ A KATYA INTEIRINHA POR DENTRO E POR FORA. ♥
A primeira temporada já foi boa, essa segunda, então... Insana! No aguardo da próxima temporada, e digo sem medo que foi uma das melhores séries que assisti. Merecia muito mais reconhecimento e repercussão. A complexidade dos personagens e evolução dos mesmos, o ritmo sem igual, os diálogos, o trato da (i)moralidade, a ambientação (linda!), a ousadia, o pessimismo... repito: insana. Maravilhosa. Como na primeira temporada, tem cena aí que não sairá da minha cabeça. Gosto muito do jeito que tratam de tudo, principalmente essa questão de gênero, etnia... é tão real e possível que chega a ser maldosa.
Gostei muito dessa temporada! Souberam inovar e surpreender. A primeira temporada é minha eterna favorita, mas há tempos não me empolgava tanto com AHS. Amo essa voodoo vibe e adorei a participação da Trixie Mattel. ♥
É uma série tão atual e tão corajosa, que pra mim ficou ainda mais sublime nessa segunda temporada. Com tanta leveza e delicadeza, trata de assuntos fortes e incômodos de uma forma poética, humana, real. Aliás, linda a ideia de contar a história da mãe da Maura e sua família, ainda mais naquele contexto histórico. Mexeu comigo.
Aquela parte, no fim do episódio 9, em que a Ali está procurando a Maura (no festival) e de repente percebe que está usando o sapato feminino judeu, com sininho e tudo, e a cena começa a ser compartilhada com o passado, é muito emocionante e simbólica...
Eu não imaginei que o casal Adam e Jessa ia me agradar tanto. No começo achei bizarro apesar dos dois serem meus personagens preferidos. E a cena da discussão deles, no final, foi demais. Torço pra dar certo.
R.I.P Half Sack. Muito querido e corajoso. Você realmente merecia o colete. (o fim dele só fica ainda pior depois de saber o que aconteceu com o próprio ator)
Muito triste e chocante o desenrolar da história da Eleanor e do Everett. Quando o bebê deles morre, já é muito triste. Achei que a bebê órfã seria uma nova esperança para a família... mas não. E o "tratamento" da Eleanor só deixa tudo mais triste e doentio, com aquela sensação de que as coisas só tendem a piorar.
Eu não sou tão exigente, mas nessa aqui foi difícil achar os "lados bons". Sei lá, não deu pra levar a sério. Atuações bem amadoras, enredo clichê e mal elaborado, diálogos cheios de frase de efeito que não causam efeito algum, as cenas "comoventes" são risíveis, principalmente a "revelação" lá na season finale sobre a origem do vírus. O lado bom é que foram só 6 episódios. Ruim é apelido.
Temporada maravilhosa e cheia de surpresas, mas a maior foi de repente me dar conta que a insuportável da Willam é engraçadíssima e que por fim acaba conquistando e tal. Mas sabem, a Sharon Needles foi amor a primeira vista. ♥
Uma coisa que me incomodou até pouco tempo atrás eram alguns acontecimentos que do nada eram esquecidos, mas notei que a vida é essa aí, as vezes funciona como uma infecção urinária que te incomoda o dia todo, mas depois passa sozinha e você deixa pra lá.
Os personagens da série são realistas e representam bem a nossa geração do "você pode ser o que quiser na vida porque você é especial, filhinho". Tem ambições grandes, mas que nem sempre lutam o bastante pra consegui-las, fora que são egoístas pra caramba, carentes e inseguros, muitas vezes manipuladores e mentem, traem, são estúpidos, pegam DST, mas tudo isso passa; quando atingem uma meta ou conhecem um ídolo, é meio decepcionante, mas continuam; seguem vivendo suas vidas e empurrando com a barriga os relacionamentos não tão bons, nem tão ruins, os empregos medianos e as amizades desgastadas.
Lena Dunham já foi comparada com o Woody Allen e eu concordo. Todos os personagens tem esse quê de fracassados, entediantes e entediados. Não são felizes, mas também não são tão tristes, porém mesmo as cenas mais engraçadas tem esse ar melancólico.
Bacana demais, principalmente por representar tudo isso com um ar despretensioso!
Pra mim as finalistas seriam Raja, Manila e Yara Sofia. Raja me conquistou desde o primeiro episódio. Ela é uma grande artista, inteligente, fashion, criativa e corajosa, além de lindíssima. Adoro o fato dela brincar com os gêneros e tal, igual a Nina Flowers e a Ongina. Enfim, Raja, ME BEIJA.
Manila é lindíssima e criativa, se não houvesse uma Raja competindo ela venceria fácil. Mas a Raja tem esse quê a mais.
Yara Sofia era doidinha e LINDA, completamente sexy, seja montada ou não. E divertidíssima com aquele tcha tcha tcha e o bad english dela. <3 Chorei na sua eliminação. :c ME BEIJA. [2]
Carmen é indiscutivelmente linda, mas pra mim, só isso. Foi a Rebecca dessa temporada, que se sustentou pela beleza. Mas a diferença é que a Rebecca era mais detestável, já a Carmen até conquista um pouco ao decorrer dos episódios...
Já a Shangela eu olhei pra cima e gritei ALELU quando ela foi eliminada. E a Mimi gente, o que era aquilo? Que coisa irritante, nem o John Waters iria querê-la num filme.
Tive uma relação de amor e ódio com a Tyra e a Tatianna. Duas bonecas, mas controversas em relação a personalidade. Porém, nesse ponto, foram bem melhor que a Rebecca da season 1, que era somente linda. Já a Tatianna foi DEMAIS como Britney no Snacht Game, e a Tyra encantava com os looks transformadores. Senti falta da Pandora Boxx entre as finalistas, porque apesar de cafona, ela era muito divertida. Jessica Wild também era muito divertida. Não concordo com o final, a Raven merecia mil vezes mais. Minha preferida sem dúvida: belíssima e completa.
Montada ou desmontada, estou completamente apaixonada pela Raven. ♥
Gostei muito do resultado final, porém minha preferida é a Miss Flowers. Ela se tornou minha preferida logo de cara. A personalidade da Nina é doce, porém tem uma força imensa no palco, e nenhum desses extremos é forçação de barra. Talentosa, humilde. Minha drag preferida da temporada, sem dúvidas, por mim seria a campeã.
Shannel também me conquistou muito, ela é super talentosa. Meio arrogante, mas nada que seja irritante (como no caso da Akashia, por exemplo). Ela simplesmente tem poder e sabe disso. As apresentações dela são na verdade espetáculos. Os jurados foram mesmo injustos com ela, poxa.
Ongina foi uma das melhores coisas da temporada, sem dúvida. Não consigo aceitar um top 3 sem ela. Talentosa, divertida, e ainda nos surpreende com uma história comovente no episódio 4.
A weirdo da Tammie podia ter ficado um pouco mais, adorei muito o jeito meio Bette Davis misturado com Mars Attack! dela. Mas as injustiças maiores ficam com a eliminação da Jade e a duração da Rebecca no programa. Em relação a beleza, ela era realmente linda, mas a Jade pra mim ganhava fácil, além de não ter uma personalidade tão fake.
Fiquei muito incomodada com a cena da Cersei com o Jaime. E nem digo pela profanação do velório e nem mesmo pelo incesto. Até então, eu curiosamente não me sentia incomodada com a relação dos dois, pois dava pra sentir que o que sentiam um pelo outro era algo muito maior que a cumplicidade de irmãos. São um só, dividiram um só útero, não há hierarquia de idade nem de sexo porque é como se completassem, equilibrassem, etc. E amor e o desejo eram consequências, acasos, enfim, o que fosse, mas havia muito respeito e admiração na relação dos dois. Então aquela cena foi, pra mim, muito incoerente.
Incoerente porque pareceu praticamente um estupro, e isso não está de acordo com o respeito e cumplicidade mostrada até agora entre os irmãos. Fiquei confusa e não sabia se quiseram mesmo mostrar um estupro, ou a relutância da Cersei era só fachada, e ela o queria também. De acordo com um artigo que li, foi algo assim que o diretor disse. Não é um argumento de estupradores? Bem, gosto muito do fato da série tratar assuntos tão polêmicos. Isso é demais! O fato de ter me incomodado é um bom sinal, porque me fez pensar. Mas ficou incoerente, para mim. A não ser que eu esteja interpretando errado mesmo.
De qualquer forma, mesmo com essa suposta incoerência, foi um ótimo episódio, como sempre. Arya e Hound. ♥
Ainda não li o terceiro livro (mas pretendo, então fujo de spoilers), e são tantas coisas fodas nesses dois primeiros episódios (ai que saudade que eu estava sentindo!) que nem caberiam aqui, mas vamos à alguns pontos:
Quem poderia imaginar que Hound e Arya poderiam se tornar essa dupla do caralho? Meu Deus! Curto muito o personagem Hound, ele tem sua própria moral que muitas vezes é imoral, mas gosto muito desse jeito honesto e direto dele. E a Arya tem um potencial incrível e está cada vez mais foda.
Theon completamente acabado. Me deu uma dor no coração vê-lo assim; eu sinceramente o adorava. Ele era um cara pretensioso e fez péssimas escolhas, mas o mundo foi ruim para ele. E falando nisso, que atuação essa do Iwan Rheon, heim? Já o adorava desde Misfits, mas ele se superou como Ramsay com esse olhar demente e diabólico. Dá um frio na espinha.
Stannis, o novo Rei Louco?
Triste pelo fato de que o Tyrion precisou "terminar" com a Shae, ainda mais daquela maneira, foi de cortar o coração, mas foi melhor assim. Aliás, pobre Tyrion. Meu preferido desde sempre, espero que não sofra muitas consequências em decorrência dos últimos acontecimentos.
Encenação da morte do Robbie com o teatro dos anões foi terrivelmente de mau gosto, mas eu ri do "cavalo" do anão-Stannis: Melisandre! Isso nem falar no "cavalo" do anão-Renly né... putz.
Joffrey sem dúvidas mereceu o que teve, e COMO MERECEU. Foi uma das coisas que eu mais esperei desde a primeira temporada (desde a morte da lobinha Lady, pra ser mais exata!) então foi satisfatória, mas confesso que esse ator que o interpreta é TÃO BOM (inclusive por fazer todos odiarem Joffrey com tanta intensidade!) que vai ficar um espaço vazio aqui no meu peito. Mas foi melhor assim, claro, ele era completamente odioso. Inclusive, ótima cena de morte. Eu queria algo realmente doloroso, e não poderia ter sido melhor. Chocante, sufocante, desesperadora. Um arraso aquela cena, a maquiagem e tudo mais. Me deu uma sensação péssima que só Game of Thrones sabe causar, rs.
"They're screwing with the wrong people", PORRA!!!
Considero todas as temporadas igualmente fodas, então acho difícil escolher uma preferida. Mas essa aqui se superou. Foi a temporada mais humana, com conflitos morais e questões controversas. The Walking Dead mostrou que de fato não é só ação, tiros e carnificina (como alguns prefeririam que fosse, pelo jeito) com episódios equilibrados e cheios de silêncios importantes. Mas também não faltou ação, não! Pelo contrário, foi de tirar o fôlego!
Gostei muito do crescimento e aprofundamento dos personagens nessa temporada, foi um dos pontos mais fortes. Desde a primeira temporada o Andrew me fascina na sua atuação como Rick, mas ele ainda consegue me surpreender episódio após episódio. UM PUTA ATOR! Chega logo, Outubro!
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 803 Assista AgoraSó agora que vi que um dos diretores é o David Fincher. Que legal! Não é à toa que a série é maravilhosa, então! Fazia um tempo que uma série nova não me fazia ficar tão encantada. Houve uma época que eu lia muito sobre os serial killers mais famosos, gosto de filmes e séries que tratam disso, mas nunca pensei na "origem" dos estudos sobre o tema! Parece claro quando os estudos estão "prontos" para nós, mas como é complexa a ideia de existir pessoas que matam compulsivamente, ainda que não sejam "insanas". E como é complexa também a nossa própria reação quando ficamos sabendo de tudo que a maioria deles passou. Interpretações magníficas, e gostei muito da ambientação dos anos 70!
O protagonista também, maior weirdo, mas ficou cretino lá pro fim, né. É o que o bigodudo falou: Quando você olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você.
E que histórias (tanto a vida, quanto os crimes) tensas dos entrevistados. Repito o que a moça disse lá num comentário abaixo: senti MEDO do Ed Kemper, e também não me lembro qual a última vez que senti isso! O fato dele ser tão cordial e até agradável, em certa altura, deixou tudo mais pavoroso. Ansiosa para a próxima temporada. Run, run, run, run, run, run, run awaaaaaay
American Horror Story: Cult (7ª Temporada)
3.6 483 Assista AgoraPara mim, a pior temporada de todas. Nunca me imaginei dando menos que 4 estrelas para essa série. Roteiro horrível, constrangedor. E sem aquela "essência de AHS". Me surpreende a quantidade de pessoas que gostaram.
O tema (fascismo em ascensão, e tudo que vem relacionado a isso, como patriotismo, misoginia, etc) seria uma boa sacada, mas acho que foi tão mal desenvolvido que prestou mais um desserviço do que uma crítica a atual situação.
Fiquei pensando que um fascista assistindo isso ficaria menos ofendido pela caracterização (afinal, o Kai a todo momento é mostrado como carismático e "mito", coisa que ele não é) e mais feliz, já que a todo momento podemos ver as minorias voltando contra si mesmas, totalmente sem criticidade, vomitando chavões, estereótipos, etc.
Como a Winter no primeiro episódio, que foi praticamente a anunciação de um desastre que foi essa temporada. Ela diz no telefone com a amiga: "Trump ganhou. E se eu engravidar agora? Onde irei abortar?". Ou então as feministas na fila da votação: passa um cara pedindo silêncio e elas gritam que vão destruir o patriarcado. Juro que para mim, que sou feminista, foi embaraçoso, cringing, de verdade. Se eu não conhecesse os criadores e a própria série, que sempre mostrou representatividade, iria achar que estavam zoando com a cara do pessoal que luta pelas causas sociais. E ainda tem gente que achou a série ativista demais? Não que eu ache que eles tenham a obrigação de fazer uma temporada ativista, propagandológica, ficaria piegas se a mensagem fosse explícita. Mas vou ser sincera e dizer que achei forçadíssimo e até prejudicial esse papo de "liberar a fúria feminina", "matar vários homens". Houve mais empoderamento em Coven, por exemplo, sem dúvidas.
A melhor parte (ainda que mal executada, na minha opinião) foi o contraponto de tais líderes conservadores (Trump, Bolsonaro, simbolizados na figura de Kai) com as histórias reais, de outras épocas (coisa típico de outras temporadas de AHS e, para mim, um charme). Nomes como Jim Jones, Charles Manson... uma ótima sacada. Entretanto, pareceu para mim feito "de qualquer jeito". O próprio Charles Manson real, sucumbiu aos 83 anos, na data de ontem; provavelmente contaram a ele sobre a caracterização que fizeram. Fora que a pegada assustadora desses líderes de seita (Jones, Manson) é que, acima de tudo, eles eram extremamente carismáticos, e por isso, tão perigosos e agregadores. Tudo o que o Kai NÃO É!
A cena dele sarrando a televisão, colocando chips no liquidificador e passando no rosto quando Trump ganhou... gente. Isso me lembrou mais meu primo palhaço reacinha do que qualquer um desses líderes perigosos e "carismáticos". Ainda que pessoas como Trump e Bolsonaro sejam de fato uns palhaços.
Personagem totalmente mal construído. AHS tem personagens tão legais, e até quando a gente percebe uma contradição ou outra, passa batido. Mas, dessa vez, não consegui conciliar as atitudes, personalidade e etc de Kai com o efeito que ele causava nos demais personagens. Só assisti inteira porque é AHS, e eu não podia fazer essa desfeita.
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 621 Assista AgoraEpisódio 16 foi um dos melhores da temporada! ♥
Que saudade desse jeitinho do bom Cooper!
E ameeei a participação do Eddie Vedder! <3
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista AgoraA temporada "menos legal", sem sombra de dúvida.
Me decepcionei/me preocupei bastante com várias coisas, e tendo em vista alguns comentários que li por aí, não fui a única. É visível que a série caiu de qualidade depois que os episódios foram feitos sem ter o livro do George Martin como base (ainda que passe pela supervisão dele, com certeza). Tirando alguma coisas, a série costuma ter uma qualidade impecável, na minha opinião. O desenvolvimento da história, a construção e transformação dos personagens, os acontecimentos surpreendentes, etc.
Nessa temporada, a temporalidade foi péssima: várias viagens aconteceram rapidamente, como se no mesmo dia até. Claro que a série tem que "agilizar" as coisas, mas o caminho é tão importante quanto o fim, e se até a sexta temporada eles conseguiram respeitar a temporalidade, por que apressar tudo agora? Parece algo feito "nas coxas"; na realidade, parece mesmo uma fanfic, como li em um texto. Sem desmerecer fanfics, mas tem aquele ar de amadorismo.
Não só pela temporalidade, mas também pelas cenas "massavéio": em geral, as temporadas tem a tradição, ainda que provavelmente não de propósito, de, no decorrer dos dez episódios (como de costume), acontecer algo terrível no episódio nove (vide Red Wedding, Purple Wedding, o "mar" de fogo vivo, etc., se não estou enganada, só para citar alguns). E isso acontecia somente no episódio nove, penúltimo, justamente porque para culminar em um determinado acontecimento, havia preparação - linda, calculista, com zelo, ou seja, um desenvolvimento com maestria. Falta muito desenvolvimento nessa sétima temporada.
E isso ocasionou um problema horrível, que foi o fato de que alguns personagens estavam meio "fora do personagem". O climão da Sansa/Arya foi o maior exemplo disso, mas foi justificado no último e maravilhoso episódio, que para mim salvou a série. Infelizmente, outras cenas parecidas não foram justificadas: acho que alguns diálogos da Dany e do Jon não condizem com o personagem.
Inclusive, esse é o quarto problema. Não que eu seja contra o casal (rs), mas pareceu mesmo que foi feito para agradar os fãs. Não a união, mas como se deu a coisa. Não foi desenvolvido de maneira condizente com a realidade/personalidade deles. Ficou tão piegas, mas TÃO PIEGAS, isso eu não esperava da série.
Por fim, o pior: essa temporada peca no famigerado roteiro. A melhor coisa da série para mim são as "saídas de mestre", os desenrolares surpreendentes, etc. Gente, me deu vergonha alheia essa ideia de capturar um White Walker e levar pra Cersei ver. Achei uma saída tão amadora que parecia piada. Um desperdício de tudo: tempo, dragão, gente, etc. Tanto a "captura", quanto levar pra Cersei ver. Achei isso imperdoável. Tenho ideia melhor? Não. Mas acho que poderia ser mil vezes melhor, pois até então não havia acontecido uma falha dessas. Achei uma mescla de tosco com absurdo.
Mas apesar disso, o último episódio realmente foi muito bom e compensou muita coisa, principalmente os últimos vinte minutos.
Principalmente a cena da morte do Little Finger né! Finalmente. Personagem muito bem feito. Incrível como que ele esteve por trás de tudo de ruim que aconteceu originalmente. Aliás, o momento da acusação dele foi a melhor! Vibrei demais.
Segue sendo uma das melhores séries que já vi, apesar de torcer que o nível suba novamente na próxima temporada (será a última, não?), afinal, merece muito ser fechada com chave de ouro.
The Fall (3ª Temporada)
4.0 151Eu não sou hater de nada, mas conversando com minha irmã chegamos numa conclusão interessante.
Não sabia que o ator que faz o Spector era o famigerado Christian Gray. Isso me fez refletir que é no mínimo irônico a escolha do ator, pois o Gray - não li nem vi 50 Tons de Cinza, mas pelo que sei - me parece um personagem que é bastante abusivo, apesar de ser romantizado por sua autora, pela personagem e pelos fãs. Abusivo de uma forma nada BDSM, aliás.
O Spector tem umas semelhanças com o Gray, só que aqui ele é mostrado como monstro mesmo. Spector só matava morenas, e casou-se com uma loira (que não passou por nenhuma experiência "estranha" com ele enquanto esteve casada); o Gray só tinha funcionárias loiras porque não "se aguentava" e agarrava se fosse morena. Spector foi abusado aos 13; antes disso sua mãe se suicidou. O Gray também passou por coisas parecidas: sua mãe faleceu ao ter overdose, ele que a encontrou também. Isso com uns 8 anos. Aos 14/15 foi "iniciado" no BDSM por uma mulher mais velha (mais uma vez o abuso é romantizado).
A diferença (deixando de lado os assassinatos, focando na construção do personagem) é que numa história o abusador é romantizado, na outra não. Ainda que tenha um rosto lindo e tal, Spector - interpretado magistralmente por Dornan - só desperta desprezo. Justo. Romantizar pessoas ruins não está com nada.
Já a atriz que faz a Stella, Gillian Anderson, fez sucesso como a Scully, em Arquivo X. Interessante que essa personagem causou o chamado Efeito Scully, ou seja, influenciou uma geração de mulheres que se voltaram para a Ciência, a Medicina, o FBI. Isso porque a personagem era cética, investigadora, cheia de atitude - características até então mais comuns em personagens masculinos. Bem, uma prova disso é que a personagem marcou mesmo uma geração.
Anos depois, escolherem a Gillian para fazer a Stella - personagem que é julgada pela "frieza" em relação aos parceiros, por exemplo - é no mínimo interessante também. Até então, parece que sentir atração somente sexual por alguém é privilégio de personagens homens, não?
Isso sem falar que ela estava lidando com um personagem misógino que ataca mulheres com carreiras bem sucedidas - e ainda houve a "piada" do colega de trabalho, algo como "Quem não odeia mulheres no poder?", sendo ela mesmo uma mulher no poder. Isso também sem falar as insinuações de que ela estaria "interessada", "obcecada", enfim, com alguma espécie de atração pelo assassino. Afinal, onde já se viu história onde o homem e a mulher se confrontam e ela não fica caída por ele? rs
Enfim, maravilhosa série, que me fez refletir muito, sobre diversas coisas. É subversiva em suas sugestões, é sombria e inesperada. Para terminar esse longo texto, deixo uma frase que a Stella disse na segunda temporada que acho que resume muita coisa, numa época vale-tudo-pelas-curtidas:
"A vida moderna é uma mistura tão profana de voyeurismo e exibicionismo".
RuPaul's Drag Race: All Stars (2° Temporada)
4.2 222Amei as reviravoltas, os desafios, as categorias na passarela. Apesar de torcer pra outra pessoa, eu acho a Allstar vencedora digna do prêmio.
Apesar dos chiliques, não tem como negar que a Alaska foi uma das drags mais talentosas e únicas que passaram pelo programa. Foi um show em quase todo episódio. O episódio que ela faz a Bette Davis em O que aconteceu com Baby Jane? Foi nada menos que incrível. E pra completar, ela aparece na passarela, mais tarde, de Lil' Poundcake, bizarra e genial. Eu achei fantástico, ainda que o comportamento dela tenha me decepcionado um pouco lá pro fim, assim como suas decisões. Mas sabe como é né. Choices.
Mas em compensação, meu amor por outras (Alyssa, Detox, Tatianna) só aumentou. Mas minha preferida mesmo é a Katya. O rap da Katya. ♥ O pentagrama invertido na testa da Katya. ♥ A KATYA INTEIRINHA POR DENTRO E POR FORA. ♥
The Knick (2ª Temporada)
4.5 78A primeira temporada já foi boa, essa segunda, então... Insana! No aguardo da próxima temporada, e digo sem medo que foi uma das melhores séries que assisti. Merecia muito mais reconhecimento e repercussão. A complexidade dos personagens e evolução dos mesmos, o ritmo sem igual, os diálogos, o trato da (i)moralidade, a ambientação (linda!), a ousadia, o pessimismo... repito: insana. Maravilhosa. Como na primeira temporada, tem cena aí que não sairá da minha cabeça. Gosto muito do jeito que tratam de tudo, principalmente essa questão de gênero, etnia... é tão real e possível que chega a ser maldosa.
destaque para o caso das irmãs siamesas e, claro, a curiosa cirurgia da season finale
American Horror Story: Roanoke (6ª Temporada)
3.9 716 Assista AgoraGostei muito dessa temporada! Souberam inovar e surpreender. A primeira temporada é minha eterna favorita, mas há tempos não me empolgava tanto com AHS.
Amo essa voodoo vibe e adorei a participação da Trixie Mattel. ♥
Transparent (3ª Temporada)
4.4 47 Assista AgoraStrange, life is strange...
Transparent (2ª Temporada)
4.4 51É uma série tão atual e tão corajosa, que pra mim ficou ainda mais sublime nessa segunda temporada. Com tanta leveza e delicadeza, trata de assuntos fortes e incômodos de uma forma poética, humana, real. Aliás, linda a ideia de contar a história da mãe da Maura e sua família, ainda mais naquele contexto histórico. Mexeu comigo.
Aquela parte, no fim do episódio 9, em que a Ali está procurando a Maura (no festival) e de repente percebe que está usando o sapato feminino judeu, com sininho e tudo, e a cena começa a ser compartilhada com o passado, é muito emocionante e simbólica...
Girls (5ª Temporada)
4.3 144 Assista AgoraA Lena Dunham é tão real e por isso tão corajosa.
Eu não imaginei que o casal Adam e Jessa ia me agradar tanto. No começo achei bizarro apesar dos dois serem meus personagens preferidos. E a cena da discussão deles, no final, foi demais. Torço pra dar certo.
Sons of Anarchy (2ª Temporada)
4.6 276 Assista AgoraDepois de Breaking Bad, achei que nenhuma outra série me faria me sentir "dessa forma".
R.I.P Half Sack. Muito querido e corajoso. Você realmente merecia o colete.
(o fim dele só fica ainda pior depois de saber o que aconteceu com o próprio ator)
The Knick (1ª Temporada)
4.5 144 Assista AgoraMuito triste e chocante o desenrolar da história da Eleanor e do Everett. Quando o bebê deles morre, já é muito triste. Achei que a bebê órfã seria uma nova esperança para a família... mas não. E o "tratamento" da Eleanor só deixa tudo mais triste e doentio, com aquela sensação de que as coisas só tendem a piorar.
Between (1ª Temporada)
3.0 100 Assista AgoraEu não sou tão exigente, mas nessa aqui foi difícil achar os "lados bons". Sei lá, não deu pra levar a sério. Atuações bem amadoras, enredo clichê e mal elaborado, diálogos cheios de frase de efeito que não causam efeito algum, as cenas "comoventes" são risíveis, principalmente a "revelação" lá na season finale sobre a origem do vírus. O lado bom é que foram só 6 episódios. Ruim é apelido.
RuPaul's Drag Race (4ª Temporada)
4.4 264 Assista AgoraTemporada maravilhosa e cheia de surpresas, mas a maior foi de repente me dar conta que a insuportável da Willam é engraçadíssima e que por fim acaba conquistando e tal. Mas sabem, a Sharon Needles foi amor a primeira vista. ♥
Girls (3ª Temporada)
4.1 184Uma coisa que me incomodou até pouco tempo atrás eram alguns acontecimentos que do nada eram esquecidos, mas notei que a vida é essa aí, as vezes funciona como uma infecção urinária que te incomoda o dia todo, mas depois passa sozinha e você deixa pra lá.
Os personagens da série são realistas e representam bem a nossa geração do "você pode ser o que quiser na vida porque você é especial, filhinho". Tem ambições grandes, mas que nem sempre lutam o bastante pra consegui-las, fora que são egoístas pra caramba, carentes e inseguros, muitas vezes manipuladores e mentem, traem, são estúpidos, pegam DST, mas tudo isso passa; quando atingem uma meta ou conhecem um ídolo, é meio decepcionante, mas continuam; seguem vivendo suas vidas e empurrando com a barriga os relacionamentos não tão bons, nem tão ruins, os empregos medianos e as amizades desgastadas.
Lena Dunham já foi comparada com o Woody Allen e eu concordo. Todos os personagens tem esse quê de fracassados, entediantes e entediados. Não são felizes, mas também não são tão tristes, porém mesmo as cenas mais engraçadas tem esse ar melancólico.
Bacana demais, principalmente por representar tudo isso com um ar despretensioso!
RuPaul's Drag Race (3ª Temporada)
4.2 280Maravilhosa essa temporada. <3 Meu top 3 seria outro, mas pela primeira vez ganhou quem eu estava torcendo.
Pra mim as finalistas seriam Raja, Manila e Yara Sofia. Raja me conquistou desde o primeiro episódio. Ela é uma grande artista, inteligente, fashion, criativa e corajosa, além de lindíssima. Adoro o fato dela brincar com os gêneros e tal, igual a Nina Flowers e a Ongina. Enfim, Raja, ME BEIJA.
Manila é lindíssima e criativa, se não houvesse uma Raja competindo ela venceria fácil. Mas a Raja tem esse quê a mais.
Yara Sofia era doidinha e LINDA, completamente sexy, seja montada ou não. E divertidíssima com aquele tcha tcha tcha e o bad english dela. <3 Chorei na sua eliminação. :c ME BEIJA. [2]
Carmen é indiscutivelmente linda, mas pra mim, só isso. Foi a Rebecca dessa temporada, que se sustentou pela beleza. Mas a diferença é que a Rebecca era mais detestável, já a Carmen até conquista um pouco ao decorrer dos episódios...
Já a Shangela eu olhei pra cima e gritei ALELU quando ela foi eliminada. E a Mimi gente, o que era aquilo? Que coisa irritante, nem o John Waters iria querê-la num filme.
RuPaul's Drag Race (2ª Temporada)
4.0 229Tive uma relação de amor e ódio com a Tyra e a Tatianna. Duas bonecas, mas controversas em relação a personalidade. Porém, nesse ponto, foram bem melhor que a Rebecca da season 1, que era somente linda. Já a Tatianna foi DEMAIS como Britney no Snacht Game, e a Tyra encantava com os looks transformadores. Senti falta da Pandora Boxx entre as finalistas, porque apesar de cafona, ela era muito divertida. Jessica Wild também era muito divertida. Não concordo com o final, a Raven merecia mil vezes mais. Minha preferida sem dúvida: belíssima e completa.
Montada ou desmontada, estou completamente apaixonada pela Raven. ♥
RuPaul's Drag Race (1ª Temporada)
4.0 222Loca! <3
Gostei muito do resultado final, porém minha preferida é a Miss Flowers. Ela se tornou minha preferida logo de cara. A personalidade da Nina é doce, porém tem uma força imensa no palco, e nenhum desses extremos é forçação de barra. Talentosa, humilde. Minha drag preferida da temporada, sem dúvidas, por mim seria a campeã.
Shannel também me conquistou muito, ela é super talentosa. Meio arrogante, mas nada que seja irritante (como no caso da Akashia, por exemplo). Ela simplesmente tem poder e sabe disso. As apresentações dela são na verdade espetáculos. Os jurados foram mesmo injustos com ela, poxa.
Ongina foi uma das melhores coisas da temporada, sem dúvida. Não consigo aceitar um top 3 sem ela. Talentosa, divertida, e ainda nos surpreende com uma história comovente no episódio 4.
A weirdo da Tammie podia ter ficado um pouco mais, adorei muito o jeito meio Bette Davis misturado com Mars Attack! dela. Mas as injustiças maiores ficam com a eliminação da Jade e a duração da Rebecca no programa. Em relação a beleza, ela era realmente linda, mas a Jade pra mim ganhava fácil, além de não ter uma personalidade tão fake.
Game of Thrones (4ª Temporada)
4.6 1,5K Assista AgoraQue episódio maravilhoso esse 4x09.
Game of Thrones (4ª Temporada)
4.6 1,5K Assista AgoraPeter Dinklage é GIGANTE.
Game of Thrones (4ª Temporada)
4.6 1,5K Assista Agora4x03:
Fiquei muito incomodada com a cena da Cersei com o Jaime. E nem digo pela profanação do velório e nem mesmo pelo incesto. Até então, eu curiosamente não me sentia incomodada com a relação dos dois, pois dava pra sentir que o que sentiam um pelo outro era algo muito maior que a cumplicidade de irmãos. São um só, dividiram um só útero, não há hierarquia de idade nem de sexo porque é como se completassem, equilibrassem, etc. E amor e o desejo eram consequências, acasos, enfim, o que fosse, mas havia muito respeito e admiração na relação dos dois. Então aquela cena foi, pra mim, muito incoerente.
Incoerente porque pareceu praticamente um estupro, e isso não está de acordo com o respeito e cumplicidade mostrada até agora entre os irmãos. Fiquei confusa e não sabia se quiseram mesmo mostrar um estupro, ou a relutância da Cersei era só fachada, e ela o queria também. De acordo com um artigo que li, foi algo assim que o diretor disse. Não é um argumento de estupradores? Bem, gosto muito do fato da série tratar assuntos tão polêmicos. Isso é demais! O fato de ter me incomodado é um bom sinal, porque me fez pensar. Mas ficou incoerente, para mim. A não ser que eu esteja interpretando errado mesmo.
De qualquer forma, mesmo com essa suposta incoerência, foi um ótimo episódio, como sempre. Arya e Hound. ♥
Game of Thrones (4ª Temporada)
4.6 1,5K Assista Agora4x01 e 4x02:
Ainda não li o terceiro livro (mas pretendo, então fujo de spoilers), e são tantas coisas fodas nesses dois primeiros episódios (ai que saudade que eu estava sentindo!) que nem caberiam aqui, mas vamos à alguns pontos:
Quem poderia imaginar que Hound e Arya poderiam se tornar essa dupla do caralho? Meu Deus! Curto muito o personagem Hound, ele tem sua própria moral que muitas vezes é imoral, mas gosto muito desse jeito honesto e direto dele. E a Arya tem um potencial incrível e está cada vez mais foda.
Theon completamente acabado. Me deu uma dor no coração vê-lo assim; eu sinceramente o adorava. Ele era um cara pretensioso e fez péssimas escolhas, mas o mundo foi ruim para ele. E falando nisso, que atuação essa do Iwan Rheon, heim? Já o adorava desde Misfits, mas ele se superou como Ramsay com esse olhar demente e diabólico. Dá um frio na espinha.
Stannis, o novo Rei Louco?
Triste pelo fato de que o Tyrion precisou "terminar" com a Shae, ainda mais daquela maneira, foi de cortar o coração, mas foi melhor assim. Aliás, pobre Tyrion. Meu preferido desde sempre, espero que não sofra muitas consequências em decorrência dos últimos acontecimentos.
Encenação da morte do Robbie com o teatro dos anões foi terrivelmente de mau gosto, mas eu ri do "cavalo" do anão-Stannis: Melisandre! Isso nem falar no "cavalo" do anão-Renly né... putz.
Joffrey sem dúvidas mereceu o que teve, e COMO MERECEU. Foi uma das coisas que eu mais esperei desde a primeira temporada (desde a morte da lobinha Lady, pra ser mais exata!) então foi satisfatória, mas confesso que esse ator que o interpreta é TÃO BOM (inclusive por fazer todos odiarem Joffrey com tanta intensidade!) que vai ficar um espaço vazio aqui no meu peito. Mas foi melhor assim, claro, ele era completamente odioso. Inclusive, ótima cena de morte. Eu queria algo realmente doloroso, e não poderia ter sido melhor. Chocante, sufocante, desesperadora. Um arraso aquela cena, a maquiagem e tudo mais. Me deu uma sensação péssima que só Game of Thrones sabe causar, rs.
Ansiosa pelos próximos episódios. ♥
The Walking Dead (4ª Temporada)
4.1 1,6K Assista Agora"They're screwing with the wrong people", PORRA!!!
Considero todas as temporadas igualmente fodas, então acho difícil escolher uma preferida. Mas essa aqui se superou. Foi a temporada mais humana, com conflitos morais e questões controversas. The Walking Dead mostrou que de fato não é só ação, tiros e carnificina (como alguns prefeririam que fosse, pelo jeito) com episódios equilibrados e cheios de silêncios importantes. Mas também não faltou ação, não! Pelo contrário, foi de tirar o fôlego!
Gostei muito do crescimento e aprofundamento dos personagens nessa temporada, foi um dos pontos mais fortes. Desde a primeira temporada o Andrew me fascina na sua atuação como Rick, mas ele ainda consegue me surpreender episódio após episódio. UM PUTA ATOR! Chega logo, Outubro!