Puta filme! Dá uma leve decaída após a primeira cena, fiquei até com medo dele cair num discurso moralista sobre os vícios e o amor. Que nada. Em determinado momento o protagonista é confrontado e, daí em diante, você se compromete com o personagem. E que atuação do cara! Fiquei boquiaberta em uma cena, especialmente, em que há um diálogo extremamente cruel (e realista).
Filme bom é isso: roteiro, direção e atuações impecáveis!
Olha, tava mesmo faltando uma ficção que criticasse a indústria da saúde. Gostei muito do conceito. Não gostei de outras coisas, como a direção e detalhes no roteiro.
Tipo: o cara deixa o trabalho para lutar contra a falta de ética da empresa porque não consegue mais matar pessoas. Ok. Mas na sua luta, ele próprio acaba tirando vidas. Isso tira um pouco a credibilidade da causa, para mim.
Quanto ao final, surpreendeu, blablablá, mas não me afetou tanto. Esses roteiristas precisam urgentemente de idéias novas, pois todo filme tem me parecido um déja vu, principalmente nas conclusões. E olha que eu nem assisti a tantas obras assim.
Mas poxa, não deu pra não sentir o clima 'Vanilla Sky' com aquele final. E não dá pra usarem o velho 'it's just a dream' em todo desfecho, chega a ser desonesto com o telespectador.
Não é apenas um filme sobre um professor inovador e obstinado. Ele vai além. Fala sobre projeto de vida, sobre a relação pai/filho, sobre deficiência física e o poder da musica. A produção foi muito feliz nas passagens do tempo. No finalzinho, eu realmente sentia que conhecia o Mr. Holland há 30 anos. E que cena final foi aquela, hein? De arrepiar.
Recomendo? Demais. Mas daria 4 avisos para a pessoa que desejasse assistir:
1) É preciso ter estômago. 2) Ele me deu pesadelos nas 2 vezes em que vi. 3) Ele não te dá todas as respostas. 4) É Cronenberg, oras! Prepare-se para personagens bizarros e objetos que ganham vida.
É assim: o início promete um dramalhão daqueles, mas depois acalma e poderia ter surgido um bonito filme sobre amor fraterno. Mas a personagem principal é tão egoísta, mimada e sem carisma, que torna impossível para o público se envolver com o drama e torcer por ela. Além disso, a tentativa de exibir uma família que se tornou apática (ainda que seja uma forma de lidar com o sofrimento) acabou prejudicando o ritmo do filme. Na verdade, o pai é o personagem mais expressivo de todos e, de fato, eu só não levantei do sofá porque queria entender a raiva do irmão.
Por isso, vou na direção contrária do pessoal aqui: gostei do final.
Talvez tenha sido um pouco forçado, um pouco rápido demais, mas... Mostra o que os pais são capazes de fazer. E eu realmente tive medo do irmão da garota aparecer. Imagina se ele fosse tão insuportável quanto ela? Haha.
Eu adorei, pelas discussões que ele incita. O roteiro também é amarradinho e o público fica curioso para conhecer o desfecho do caso. Como disseram aí, o filme mostra uma mulher incorruptível, cheia de princípios, uma verdadeira heroína em defesa da democracia. Único probleminha: o desfecho, numa apelação desnecessária para justificar a atitude da protagonista, acaba prejudicando todo o argumento.
Não estou dizendo que ela deveria ter revelado. Neste sentido, a discussão que o filme propõe é muito boa. Prender uma jornalista por não revelar sua fonte é um atentado contra a liberdade de imprensa e, consequentemente, contra a democracia. No entanto, fica a sensação de que a personagem só se submeteu àquela tortura por se tratar de uma criança, um ser inocente, blablabla, e que se tivesse sido um adulto, ela entregaria. Ou seja: ao apelar para o sentimentalismo popular, o discurso de que a Rachel está lutando pela liberdade de imprensa cai por terra.
PS: Achei o advogado dela inoperante durante todo o filme, embora talvez tenham feito isso para mostrar como ele estava de mãos atadas. Na última sessão, porém, ele deu um show.
Muito singelo, quase ingênuo. Mistura cenas para rir e para chorar logo em seguida (às vezes ao mesmo tempo, pra ser sincera). Sem falar que o Khan é fofo demais. E a Mandira? Tão alegre e tão forte ao mesmo tempo. Também achei tocante porque a gente sabe que todo aquele preconceito existe. Sabemos que não é só com muçulmanos e sabemos que existe fora dos EUA.
Tirei meia estrelinha só pela extensão. Por melhor que o filme seja, acho que algumas partes podiam ter sido enxugadas, pois tenho dificuldade em ficar quase 3 horas sentada num sofá. Mas tudo bem, compreende-se. Além de narrar a infância e a jornada do cara atrás do presidente, ainda é preciso saber o que aconteceu pro Khan tomar essa decisão. É justificável.
PS: Não posso deixar de dizer que este filme deu UM BANHO naquela encenação tosca e exagerada de 'loucos de amor' (Mozart and the whale), que também aborda a síndrome de Asperger. Senti até vergonha alheia.
Eu achei interessante do início ao fim. Primeiro, o interesse foi mesmo só pra saber 'Com que cara o Brasil vai ser pintado dessa vez?'. Primeira reação: igualzinha a do Adriano, lá embaixo. País da prostituição, da pobreza, da preguiça... porra, vira o disco. Aí vieram as cenas da alfândega, que me ganharam. Xenofobia, machismo, abuso de poder... Claro que tem uns clichês no meio - quase todo filme tem. Tenho a sensação de que muitas pessoas só criticam os EUA porque sabem que isso garantirá ao filme um ar politizado. Ainda assim, eu gostei dessa crítica mordaz ao tratamento dado aos imigrantes. Só concordo com o comentário feito pelo Márcio Sallem, lááá embaixo: o clímax do filme foi totalmente prejudicado pela montagem.
O mais legal desses filmes em que há perda de memória, é você perceber como o passado molda o comportamento das pessoas. Um bandido filho da puta pode acordar desmemoriado e agir como a própria Irmã Dulce? A benevolência de hoje apaga os crimes de ontem? Eu não sei a resposta, só sei como me senti durante o filme:
"Esse aí é do bem, tá com saudades da filhinha" (como se bandidos não amassem os filhos). "Porra, ele é criminoso?". "Não, não, ele é bom, salvou o amigo da morte!". "Que filho da puta, matou os caras!" "Ai, que tonta eu fui, é claro que não matou, ele é mocinho"". "O QUÊÊÊÊ? Cretino".
Ótimo. É bom pra quem gosta de ação, já que conta a saga desses 5 vigaristas carismáticos; e também é envolvente pra quem gosta de suspense, pois o espectador tenta responder ao mistério durante o interrogatório.
É claro que o cinema adora um final do tipo 'te peguei' e chega um momento em que a gente saca quem é o Keyser. Mas, como disseram, a atuação do Kevin Spacey é tão boa, mas tão boa, que você continua assistindo só pra vê-lo enganar todo mundo.
Cenas memoráveis:
"O Keaton diz que não acredita em Deus, mas tem medo dele. Eu, acredito em Deus. E tenho medo de Keyser Soze".
"O maior truque já realizado pelo diabo foi convencer o mundo de que ele não existe".
"Ele te usou porque você é burro, Kint, porque você é aleijado"
Além de tudo o que já falaram, só tenho uma coisa a acrescentar: HORROR. Depois de assistir a isso, eu não preciso ter medo do Stephen King. O grande terror é a vida real.
Não apenas pelo desenrolar da trama e todos os assassinatos, mas pelo fim.
Primeiro, aquela última morte. Um soco na cara da própria personagem, que dizia só matar caras malvados. Segundo, pela personagem da Ricci. Garotinhas românticas, feito eu, acreditam naquelas frases feitas que a Charlize cita, e sempre esperam que o amor prevaleça no final. Tipo um Romeu e Julieta. É, não rolou.
É legal, mas absolutamente dispensável. Afinal, existe 'taxi driver', que transmite muito melhor tudo isso que a Giuliana falou. Uma rodada do filme de Scorsese enriquece bem mais do que 10 sessões de 'Chicago Cab'.
Sobre o elenco: eu não conheço bem a Amy Adams porque não gosto do gênero em que ela costuma atuar. Posso dizer que, neste filme, ela tá bem. Claro que quem rouba a cena é a Meryl. Minha amiga, que tava assistindo, ficou irritadíssima com o sotaque dela, haha. Eu adorei. E olha que DETESTO cozinha.
Sobre a película: é um filme leve, mas consegue te tocar. Acho que fala sobre ter uma paixão na vida, um objetivo. A alegria da Julia é incrível. O relacionamento com o marido também. Conseguiu transmitir direitinho a mensagem de que a Julia exibida é uma Julia idealizada pela garota. Não é uma biografia da cozinheira e sim um diálogo entre as duas histórias.
É bem previsível, sim. O terror com criancinhs demoníacas, embora seja o mais chocante, já ficou meio repetitivo. Mesmo assim, eu sou medrosa e fiquei bem encolhidinha no sofá, sem desgrudar o olho. Gosto muito da Renée, por mais que ela faça uns filmes bestas.
Eu não sou uma grande fã de filmes sobre acontecimentos políticos, porque o tempo do cinema costuma ser inadequado à riqueza dos fatos. Não dá para socar uma história tão ampla em 180 minutos. O resultado é que a película se torna corrida e superficial. Por isso prefiro quando os roteiristas são menos ambiciosos e, ao invés de abranger toda a história, recortam um detalhe específico e se aprofundam nele. O Costa-Gravas faz isso muito bem em 'Desaparecido', por exemplo.
Após essa ressalva, devo dizer que achei o filme bem bom. Não é uma aula, mas concordo plenamente com a colocação do Sergio, aí embaixo. Vale mesmo uma espiada.
Frases impactantes fazem toda a diferença, eu sei. Mas por favor gente, a falta de diálogos não torna um filme ruim. Tem tanta porcaria verborrágica por aí.
De qualquer forma, eu também achei este filme meio arrastado, principalmente no início. Mas resisti e não estou arrependida. Aquelas músicas e o silêncio (extremamente comunicativo) da Thandie Newton acabaram me ganhando.
Não é mesmo uma comédia. Tá mais pra um drama com pontos cômicos, especialmente no começo, que é a melhor parte. O final decai um pouco, porque se torna repetitivo e enrola demais. De qualquer forma, é um filme muito, muito bom. A primeira metade, eu diria, é perfeita. Com MacLaine e Mitchum, seria difícil ser diferente.
É bom, a direção mandou bem. A Nora é uma mulher de quinhentas facetas. Mas não é um filme incrível, muito menos imprescindível. No final das contas, também achei meio lento.
A relação entre os principais é bizarra de tão intensa. E o lugar onde tudo se desenrola, um fim de mundo qualquer do Oeste americano, tem aquele ar decadente de motel barato. As atuações não são tão boas, mas Robert Altman salva. Até as luzes neon e as músicas-gemidos, que, em outros filmes, seriam irritantes, têm uma razão de ser: evidenciar todo o mau gosto do local.
Aliás, assistindo a esse filme, eu só conseguia pensar: "é o tipo de coisa que o Lynch filmaria". Isso porque, em alguns momentos, os personagens beiram a loucura. Ficamos sem saber o que é real e o que é imaginação. Por mim, colocavam entre os relacionados: 'Coração selvagem', 'Twin peaks' e 'Louca escapada', do Spielberg.
Meu Nome é Joe
3.9 14Puta filme! Dá uma leve decaída após a primeira cena, fiquei até com medo dele cair num discurso moralista sobre os vícios e o amor. Que nada. Em determinado momento o protagonista é confrontado e, daí em diante, você se compromete com o personagem.
E que atuação do cara! Fiquei boquiaberta em uma cena, especialmente, em que há um diálogo extremamente cruel (e realista).
Filme bom é isso: roteiro, direção e atuações impecáveis!
Repo Men: O Resgate de Órgãos
3.4 658 Assista AgoraOlha, tava mesmo faltando uma ficção que criticasse a indústria da saúde. Gostei muito do conceito. Não gostei de outras coisas, como a direção e detalhes no roteiro.
Tipo: o cara deixa o trabalho para lutar contra a falta de ética da empresa porque não consegue mais matar pessoas. Ok. Mas na sua luta, ele próprio acaba tirando vidas. Isso tira um pouco a credibilidade da causa, para mim.
Quanto ao final, surpreendeu, blablablá, mas não me afetou tanto. Esses roteiristas precisam urgentemente de idéias novas, pois todo filme tem me parecido um déja vu, principalmente nas conclusões. E olha que eu nem assisti a tantas obras assim.
Mas poxa, não deu pra não sentir o clima 'Vanilla Sky' com aquele final. E não dá pra usarem o velho 'it's just a dream' em todo desfecho, chega a ser desonesto com o telespectador.
Mr. Holland: Adorável Professor
4.0 109Não é apenas um filme sobre um professor inovador e obstinado. Ele vai além. Fala sobre projeto de vida, sobre a relação pai/filho, sobre deficiência física e o poder da musica.
A produção foi muito feliz nas passagens do tempo. No finalzinho, eu realmente sentia que conhecia o Mr. Holland há 30 anos.
E que cena final foi aquela, hein? De arrepiar.
Videodrome: A Síndrome do Vídeo
3.7 546 Assista AgoraRecomendo? Demais. Mas daria 4 avisos para a pessoa que desejasse assistir:
1) É preciso ter estômago.
2) Ele me deu pesadelos nas 2 vezes em que vi.
3) Ele não te dá todas as respostas.
4) É Cronenberg, oras! Prepare-se para personagens bizarros e objetos que ganham vida.
Não se Preocupe, Estou Bem!
3.7 165É assim: o início promete um dramalhão daqueles, mas depois acalma e poderia ter surgido um bonito filme sobre amor fraterno. Mas a personagem principal é tão egoísta, mimada e sem carisma, que torna impossível para o público se envolver com o drama e torcer por ela.
Além disso, a tentativa de exibir uma família que se tornou apática (ainda que seja uma forma de lidar com o sofrimento) acabou prejudicando o ritmo do filme.
Na verdade, o pai é o personagem mais expressivo de todos e, de fato, eu só não levantei do sofá porque queria entender a raiva do irmão.
Por isso, vou na direção contrária do pessoal aqui: gostei do final.
Talvez tenha sido um pouco forçado, um pouco rápido demais, mas... Mostra o que os pais são capazes de fazer. E eu realmente tive medo do irmão da garota aparecer. Imagina se ele fosse tão insuportável quanto ela? Haha.
Faces da Verdade
3.7 187Eu adorei, pelas discussões que ele incita. O roteiro também é amarradinho e o público fica curioso para conhecer o desfecho do caso. Como disseram aí, o filme mostra uma mulher incorruptível, cheia de princípios, uma verdadeira heroína em defesa da democracia. Único probleminha: o desfecho, numa apelação desnecessária para justificar a atitude da protagonista, acaba prejudicando todo o argumento.
Não estou dizendo que ela deveria ter revelado. Neste sentido, a discussão que o filme propõe é muito boa. Prender uma jornalista por não revelar sua fonte é um atentado contra a liberdade de imprensa e, consequentemente, contra a democracia.
No entanto, fica a sensação de que a personagem só se submeteu àquela tortura por se tratar de uma criança, um ser inocente, blablabla, e que se tivesse sido um adulto, ela entregaria. Ou seja: ao apelar para o sentimentalismo popular, o discurso de que a Rachel está lutando pela liberdade de imprensa cai por terra.
PS: Achei o advogado dela inoperante durante todo o filme, embora talvez tenham feito isso para mostrar como ele estava de mãos atadas. Na última sessão, porém, ele deu um show.
Meu Nome é Khan
4.4 262Muito singelo, quase ingênuo. Mistura cenas para rir e para chorar logo em seguida (às vezes ao mesmo tempo, pra ser sincera). Sem falar que o Khan é fofo demais. E a Mandira? Tão alegre e tão forte ao mesmo tempo.
Também achei tocante porque a gente sabe que todo aquele preconceito existe. Sabemos que não é só com muçulmanos e sabemos que existe fora dos EUA.
Tirei meia estrelinha só pela extensão. Por melhor que o filme seja, acho que algumas partes podiam ter sido enxugadas, pois tenho dificuldade em ficar quase 3 horas sentada num sofá. Mas tudo bem, compreende-se. Além de narrar a infância e a jornada do cara atrás do presidente, ainda é preciso saber o que aconteceu pro Khan tomar essa decisão. É justificável.
PS: Não posso deixar de dizer que este filme deu UM BANHO naquela encenação tosca e exagerada de 'loucos de amor' (Mozart and the whale), que também aborda a síndrome de Asperger. Senti até vergonha alheia.
Olhos Azuis
3.7 140 Assista AgoraEu achei interessante do início ao fim. Primeiro, o interesse foi mesmo só pra saber 'Com que cara o Brasil vai ser pintado dessa vez?'. Primeira reação: igualzinha a do Adriano, lá embaixo. País da prostituição, da pobreza, da preguiça... porra, vira o disco. Aí vieram as cenas da alfândega, que me ganharam. Xenofobia, machismo, abuso de poder...
Claro que tem uns clichês no meio - quase todo filme tem. Tenho a sensação de que muitas pessoas só criticam os EUA porque sabem que isso garantirá ao filme um ar politizado. Ainda assim, eu gostei dessa crítica mordaz ao tratamento dado aos imigrantes. Só concordo com o comentário feito pelo Márcio Sallem, lááá embaixo: o clímax do filme foi totalmente prejudicado pela montagem.
Os Desconhecidos
3.1 52O mais legal desses filmes em que há perda de memória, é você perceber como o passado molda o comportamento das pessoas. Um bandido filho da puta pode acordar desmemoriado e agir como a própria Irmã Dulce? A benevolência de hoje apaga os crimes de ontem?
Eu não sei a resposta, só sei como me senti durante o filme:
"Esse aí é do bem, tá com saudades da filhinha" (como se bandidos não amassem os filhos).
"Porra, ele é criminoso?".
"Não, não, ele é bom, salvou o amigo da morte!".
"Que filho da puta, matou os caras!"
"Ai, que tonta eu fui, é claro que não matou, ele é mocinho"".
"O QUÊÊÊÊ? Cretino".
Ao contrário do pessoal, não achei o final ruim.
Corações Partidos
3.3 8Exagerado, mas adoro draminhas familiares! Juliette Lewis, Peter Berg e Noah Wyle, todos novinhos.
Os Suspeitos
4.1 782 Assista AgoraÓtimo. É bom pra quem gosta de ação, já que conta a saga desses 5 vigaristas carismáticos; e também é envolvente pra quem gosta de suspense, pois o espectador tenta responder ao mistério durante o interrogatório.
É claro que o cinema adora um final do tipo 'te peguei' e chega um momento em que a gente saca quem é o Keyser. Mas, como disseram, a atuação do Kevin Spacey é tão boa, mas tão boa, que você continua assistindo só pra vê-lo enganar todo mundo.
Cenas memoráveis:
"O Keaton diz que não acredita em Deus, mas tem medo dele. Eu, acredito em Deus. E tenho medo de Keyser Soze".
"O maior truque já realizado pelo diabo foi convencer o mundo de que ele não existe".
"Ele te usou porque você é burro, Kint, porque você é aleijado"
Monster: Desejo Assassino
4.0 1,2K Assista AgoraAlém de tudo o que já falaram, só tenho uma coisa a acrescentar: HORROR. Depois de assistir a isso, eu não preciso ter medo do Stephen King. O grande terror é a vida real.
Não apenas pelo desenrolar da trama e todos os assassinatos, mas pelo fim.
Primeiro, aquela última morte. Um soco na cara da própria personagem, que dizia só matar caras malvados. Segundo, pela personagem da Ricci. Garotinhas românticas, feito eu, acreditam naquelas frases feitas que a Charlize cita, e sempre esperam que o amor prevaleça no final. Tipo um Romeu e Julieta. É, não rolou.
Chicago Cab
3.5 4 Assista AgoraÉ legal, mas absolutamente dispensável. Afinal, existe 'taxi driver', que transmite muito melhor tudo isso que a Giuliana falou. Uma rodada do filme de Scorsese enriquece bem mais do que 10 sessões de 'Chicago Cab'.
Educação
3.8 1,2K Assista AgoraSinceramente? GRRRRRRRRR. Não tenho outra reação pra um filme tão cheio de clichês e personagens estúpidos.
Julie & Julia
3.6 1,1K Assista AgoraSobre o elenco: eu não conheço bem a Amy Adams porque não gosto do gênero em que ela costuma atuar. Posso dizer que, neste filme, ela tá bem. Claro que quem rouba a cena é a Meryl. Minha amiga, que tava assistindo, ficou irritadíssima com o sotaque dela, haha. Eu adorei. E olha que DETESTO cozinha.
Sobre a película: é um filme leve, mas consegue te tocar. Acho que fala sobre ter uma paixão na vida, um objetivo. A alegria da Julia é incrível. O relacionamento com o marido também. Conseguiu transmitir direitinho a mensagem de que a Julia exibida é uma Julia idealizada pela garota. Não é uma biografia da cozinheira e sim um diálogo entre as duas histórias.
Sobre a trilha sonora: já baixei =)
Caso 39
3.1 1,9K Assista AgoraÉ bem previsível, sim. O terror com criancinhs demoníacas, embora seja o mais chocante, já ficou meio repetitivo. Mesmo assim, eu sou medrosa e fiquei bem encolhidinha no sofá, sem desgrudar o olho.
Gosto muito da Renée, por mais que ela faça uns filmes bestas.
Visionários
3.3 35 Assista AgoraEu me senti dando um zoom no Brave New World. A Jeffers certamente faria sucesso no mundo do Huxley.
Só perde meia estrela porque o final não faz jus ao filme.
G-A-L- Grupo Anti-Terrorista de Liberação
3.0 7Eu não sou uma grande fã de filmes sobre acontecimentos políticos, porque o tempo do cinema costuma ser inadequado à riqueza dos fatos. Não dá para socar uma história tão ampla em 180 minutos. O resultado é que a película se torna corrida e superficial.
Por isso prefiro quando os roteiristas são menos ambiciosos e, ao invés de abranger toda a história, recortam um detalhe específico e se aprofundam nele. O Costa-Gravas faz isso muito bem em 'Desaparecido', por exemplo.
Após essa ressalva, devo dizer que achei o filme bem bom. Não é uma aula, mas concordo plenamente com a colocação do Sergio, aí embaixo. Vale mesmo uma espiada.
Assédio
3.6 55 Assista AgoraFrases impactantes fazem toda a diferença, eu sei. Mas por favor gente, a falta de diálogos não torna um filme ruim. Tem tanta porcaria verborrágica por aí.
De qualquer forma, eu também achei este filme meio arrastado, principalmente no início. Mas resisti e não estou arrependida. Aquelas músicas e o silêncio (extremamente comunicativo) da Thandie Newton acabaram me ganhando.
Dois na Gangorra
3.4 12Não é mesmo uma comédia. Tá mais pra um drama com pontos cômicos, especialmente no começo, que é a melhor parte.
O final decai um pouco, porque se torna repetitivo e enrola demais. De qualquer forma, é um filme muito, muito bom. A primeira metade, eu diria, é perfeita. Com MacLaine e Mitchum, seria difícil ser diferente.
Reis e Rainha
3.6 9É bom, a direção mandou bem. A Nora é uma mulher de quinhentas facetas.
Mas não é um filme incrível, muito menos imprescindível. No final das contas, também achei meio lento.
Louco de Amor
2.9 7A relação entre os principais é bizarra de tão intensa. E o lugar onde tudo se desenrola, um fim de mundo qualquer do Oeste americano, tem aquele ar decadente de motel barato. As atuações não são tão boas, mas Robert Altman salva. Até as luzes neon e as músicas-gemidos, que, em outros filmes, seriam irritantes, têm uma razão de ser: evidenciar todo o mau gosto do local.
Aliás, assistindo a esse filme, eu só conseguia pensar: "é o tipo de coisa que o Lynch filmaria". Isso porque, em alguns momentos, os personagens beiram a loucura. Ficamos sem saber o que é real e o que é imaginação.
Por mim, colocavam entre os relacionados: 'Coração selvagem', 'Twin peaks' e 'Louca escapada', do Spielberg.
Soul Kitchen
3.8 130 Assista AgoraFatih Akin me decepcionou.
Encontros e Desencontros
3.6 6Dá-lhe Winterbottom! A fotografia, as músicas, as estórias, a cidade... impossível não apaixonar. É tão singelo e direto ao mesmo tempo.