Carlos Saura tem uma filmografia notável, porém o ar de telenovela que pipoca em suas histórias é bem notável. Essa obra aqui envelheceu bastante, diríamos que o final ficou até caricato demais e extremamente exagerado aos dias de hoje.
Pensando bem, o que podemos falar sobre esta estranha obra de Ingmar Bergman? Podemos iniciar tudo com a afirmação de que se trata de uma obra de Ingmar Bergman, falecido cineasta sueco – cujo nome permanece vivo. Qualquer um que desconheça (embora aprecie parcialmente) o real sentido do gênero terror achará que A Hora do Lobo é um filme sobre lobisomens, semelhante àqueles filmes fantásticos produzidos pela Universal na primeira metade do século passado. Mas este não é um filme sobre lobisomens, nem sobre lobos; segundo Bergman, ‘’a hora do lobo’’ (curiosa expressão popular citada no filme) é simplesmente ‘’a hora em que a maioria das pessoas morre… E a maioria nasce.’’. Esta frase resume o filme. É essencial, porém complicada. Mas é justamente aí que está o ponto que resume o filme: é complicada. Bergman, gênio inegável, urdiu um filme abstrato para contar aquilo que tanto desejava: um filme sobre a loucura humana, tão sombria e também sobre o poder imaginativo que todos nós guardamos. Vendido como terror – o único na carreira do cineasta -, A Hora do Lobo possui um excelente pacote de propostas eloquentes, não é à toa que remodelou o gênero primário ao qual pertence, revelando assim, novas vertentes para outros artistas trabalharem com o mesmo – Almodóvar, delicado que é, certamente não teria se envolvido em um filme como A Pele que Habito, que é terror, sem as portas abertas por Bergman em A Hora do Lobo. O sueco ensinou que o terror pode ser eclético. Não espere sustos, nem massacre e muito menos fantasmas. Prepare-se apenas para a força da imaginação humana, que pode criar monstros abstratos melhor (ou pior, se você preferir) que qualquer elemento concreto; seu realizador não se preocupou em deixar a estrada explícita: deixa o espectador julgar as imagens por si próprio; a partir daí todo o mal que o filme necessita é criado. A grande deixa é que antagonista do filme é você, o sujeito que fixa os olhos na tela. Além de tudo, o filme é tão poético que, provavelmente, renderia um bom romance – ideia, um tanto descartável para a ocasião, que deixaria qualquer leitor assíduo com altas expectativas -, o que prova, mais uma vez, a sensibilidade artística de Bergman. Completando a genialidade de Bergman, há a excelente direção de fotografia preenchida por Sven Nykvist - até mesmo o mais leigo a respeito de imagens saberá captar aquele toque de paixão oriundo de Nyvist. O preto e branco de A Hora do Lobo é mais que hipnotizante. Mas o que seria do tabuleiro de Xadrez sem seus peões? O que seria de A Hora do Lobo sem seu elenco meticulosamente selecionado? Max Von Sydow se destaca, se supera! Consegue caminhar com seus próprios pés, sem esperar pela condução do filme. Normalmente um ator de cinema é conduzido pelo filme como se fosse uma marionete, aqui a coisa é diferente, não há inversão de papéis, há apenas um forma peculiar de trabalho que somente aos bons atores é permitido: Sydow não é conduzido pelo filme, consegue cortar seus cordões manipuladores e andar sozinho. E como ele faz isso bem! É inegável que Liv Ullmann segue o mesmo rumo, mas vamos evitar repetir elogios. Curiosamente, o filme tem recebido altas classificações indicativas – até mesmo o ‘18 anos’ entrou no pacote. Isto se dá pela tortura psicológica pela qual o espectador é submetido, mas quase não há violência, nem algo do tipo. Não! Tudo isso é fruto da genialidade de um artista que tinha domínio total sobre sua obra: o medo não é necessariamente impulsionado pelo concreto, o abstrato pode ser muito mais pavoroso, e assim ele o é em A Hora do Lobo. Havemos de convir que o filme não foi feito para ser entendido e sim para ser compreendido. Ao assistir tente apenas explorar a proposta do filme: a loucura. Sendo o filme parte de um universo onírico, não tente relacioná-lo a alguma experiência da vida real. Apenas assista, e diga o que vê. O argumento é complexo, mas a película é de fácil compreensão. Ufa! Já assisti perto de uma dezena de vezes e, em cada, uma nova percepção desse universo inatingível...
Nada há o que falar, minha gente meus amigos, da obra desse "home" que fala de nossa vida.
É coisa de arrepiá, e se num vê num vai sabê, espia de mancinho qui num vai arrependê.
Dura pouco menos de 55 minutos, mas diz tudo essa animação que dá vida ao texto original – sem nenhuma alteração – de João Cabral de Melo Neto. Um bico de pena de traços vivos dá vida vivida em uma animação qe não foge, uma virgular sequer, do poema que canta e encanta o viver do nordestino que chora sorrindo a sina de saber viver no sofrer do mundo seco. Escrito entre 1954 e 55, o poema, considerado um marco na literatura nacional, narra a trajetória de um migrante nordestino até a cidade de Recife, ainda hoje a mais próspera da região. Com fortes elementos de crítica social, o texto já foi tema de teatro, música, filme, seriado de TV e, mais recentemente, de história em quadrinhos, também ilustrada por Michel Falcão.
Um dia falei (escrevi) aqui em filmow que existem filmes dos quais não se consegue parar de escrever, como esse, um dos maiores clássicos do cinema japonês, onde fica latente o grande problema da (im)potência do poder. Em "O Intendente Sansho" somos transportados para o Japão feudal, quando desobedecer determinações do governo central para ampliar os impostos sobre o arroz e convocar mais camponeses para a guerra. Aqui vivemos a crueza de governantes cruéis e desumanos (não parece o Brasil de hoje?). No filme vemos ser desenhado uma cartografia muito clara da lógica que sustenta o exercício do poder, entendido aqui no sentido estrito de estrutura política ou aparato de governo. O poder como um mecanismo de manutenção da hierarquia social e da exploração social. A (im)potência do poder nasce justamente dessa impossibilidade: ele não permite a ruptura com a estrutura de exceção social, na qual um determinado grupo de indivíduos se encontra reiteradamente desprovido de garantias ou proteções. E é exatamente essa condição que possibilita as garantias e as proteções de outro determinado grupo de indivíduos. Nesse sentido, o drama do filme gira em torno da aceitação ou da recusa dos que podem aceitar a subordinação à lógica do poder e tentar alcançar algumas migalhas de benefício ou, para o pior, podem se revoltar, respeitando a memória de lutar contra a (im)potência reinante. Não cabe aqui detalhar muito o desenvolvimento da trama, bastando mencionar que esta segue uma estrutura melodramática convencional, na qual o sofrimento da dupla de irmãos segue num ritmo crescente que coloca Zushio numa situação de recusa dos ensinamentos paternos (a misericórdia como traça fundamental da ação humana). Por sinal, é importante mencionar que se Zushio titubeia diversas vezes sobre o agir ético e sobre o agir política, sua irmã não mostra nenhuma dúvida e está sempre pronta para o sacrifício misericordioso de sua própria vida para socorrer a outrem. Nesse caso, ela é a representação mais bem acabada desse ideal ético que percorre o filme). Mas se ele aceitar o cargo, também, parece que nada poderia fazer. Para surpresa de todos, Zushio encontra uma saída, uma espécie de via de conciliação entre o projeto ético que seu pai lhe transmitiu e a ação política: uma espécie de desapego pelo poder, de recusa em aceitar sua (im)potência. Como governador, ele toma apenas uma decisão: manda prender Sansho e libertar todos os seus escravos. Ele sabe que tal decisão inviabilizaria a continuidade de sua vida como governador, já que o Ministro da Justiça não iria aceitar tal decisão e o obrigaria a renunciar e partir para o exílio. Ainda assim, ele leva adiante seu plano. É como se diante do poder, não pudesse existir nenhuma admiração ou apreço, o indivíduo que se encanta com os privilégios é o mesmo que aceita pagar o preço da servidão, uma servidão voluntária. A única potência de transformação é aquela que nasce da recusa mesma do poder: Zushio pode suspender momentaneamente o estado de exceção na medida em que ele recusa a vontade de poder, de ter poder. Esta é uma visão bastante trágica das coisas, já que a justiça (o ato de libertação dos escravos) humana não perdura muito mais do que um breve momento, da da renúncia e revolta. Ainda assim, é nessa aceitação trágica que Zushio se mantém integro consigo próprio. E ao final, ele encontra uma espécie de reconciliação com a memória de sua família e o legado de seu pai. Pode-se dizer que a cisão entre ética e política, nessa perspectiva, só pode ser superada nesse gesto de revolta, de recusa do poder e seus desejos (im)potentes. Assim colocado há de se convir não ser um filme de fácil compreensão se não mergulhar no meandros de um poder podre e escravagista, fato que Kenji Mizoguchi, pelo olhar quase insano de Kazuo Miyagawa (quem fotografou com maestria) delatando o ser do medo que, sem medo, se entrega sem se deixar malhar pelos podres poderes.
A Estrada" é mais uma obra-prima do neo-realismo italiano. Realizado pelo grande mestre, Federico Fellini, que também trabalhou na elaboração do roteiro, o filme apresenta um vigor e uma dramaticidade inesquecíveis. Com um magistral trabalho de direção, Fellini desenvolve a trama concentrando-se em três personagens apaixonantes. As interpretações de Giulietta Masina (sua grande e eterna musa) e Anthony Quinn são simplesmente magníficas. Completando o trio principal, Richard Basehart também está ótimo. Finalmente, "A Estrada" apresenta ainda a maravilhosa música de Nino Rota (injustamente não premiada) mas não é necessário um prêmio para saber ser divino. De resto vale saber que: Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York, EUA Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro\r\n\r\n Festival Internacional de Veneza, Itália Prêmio Leão de Prata de Melhor Direção (Federico Fellini) Prêmios Bodil - Copenhague, Dinamarca Bodil de Melhor Filme Europeu Sindicato dos Jornalistas Críticos de Cinema, Itália Prêmio Fita de Prata de Melhor Diretor de Filme Italiano (Federico Fellini) Prêmio Fita de Prata de Melhor Produção INDICAÇÕES Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA Oscar de Melhor Roteiro Original Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra Prêmio de Melhor Filme Prêmio de Melhor Atriz Estrangeira (Giulietta Masina) Festival Internacional de Veneza, Itália Prêmio Leão de Ouro (Federico Fellini). Preciso dizer mais nada!
Filme que revela Bergman a imprensa internacional durante o Festival de Cannes de 1956, algumas semanas mais tarde, o filme é lançado em Paris com grande sucesso. Trata-se de um vaudeville ao mesmo tempo sério e irônico, onde os episódios mais dramáticos acabam desembocando em reviravoltas cômicas: por exemplo, o mal-sucedido enforcamento de Henrik que dispara, em sua queda, o mecanismo da cama móvel, vinda do quarto vizinho, sobre a qual dorme sua bem-amada. "Sorrisos de uma noite de amor" trata da guerra dos sexos de maneira a pôr em questão as diferenças psicológicas que separam os homens das mulheres. Ao homem pertencem o egoísmo, o pesar impostado ou despropositado, uma vontade de afirmar, notadamente pela violência, uma dignidade constantemente ameaçada pelo ridículo. À mulher, a leveza, as maquinações conscientes ou inconscientes, a conivência com a vida e finalmente, a sabedoria. Em momentos privilegiados, estas diferenças irreconciliáveis se pulverizam entre os jogos do prazer e do amor. O entrelaçar dos personagens, a qualidade literária e o humor dos diálogos, a condução natural e clássica da narrativa, a variedade de tons e de reviravoltas, o clima de erotismo e de sensualidade unido à poesia do momento e do lugar, atingem aqui uma plenitude que Bergman jamais encontrará novamente. É necessário apreciá-la uma última vez antes que ela seja estragada pelo pathos, o intelectualismo e as pretensões metafísicas do autor. Este filme que fecha o primeiro período da carreira de Bergman, o mais fecundo e rico (dezesseis filmes em dez anos filmados por um diretor de trinta e sete anos), contém também um dos mais belos quartetos de atrizes da história do cinema: Eva Dahlbeck, Ulla Jacobsson, Harriet Andersson, Margit Carlquist.
O filme é um grande marco cinematográfico por duas principais razões: o nu ousado de Andersson, chocante de tal forma para o pós-guerra que o filme foi muito procurado nos cinemas americanos (a maior bilheteria de Bergman no país) e que foi ainda mais escandaloso porque o diretor começou a ter um caso com a atriz durante as filmagens (ela tinha 20 anos na época, 14 a menos que Bergman); a outra razão é o uso dos closes e do olhar fixo na câmera. Monika encara o espectador com um ar de “eu sei dos meus erros, mas não me arrependo”.
Einer der beliebtesten Filme, während es nostalgisch war, "Wings of Desire" ist ein Film, der nachdenklich und beobachtet Kommentare über das Leben, der Lauf der Zeit, das Bewusstsein über sich selbst und die Entdeckung der eigenen Identität. Zu verschiedenen Zeiten, fragt Wim Wenders die Fragen, die Reflexion durch den Film verursacht zu motivieren: "Warum bin ich ich und nicht du? Warum bin ich hier und nicht dort? Woher kommt die Zeit und Raum, wo beginnt? ". Der Film arbeitet in einer Sprache, die eine rein metaphysische und spirituelle Gesicht offensichtlich hat, obwohl es in erster Linie städtischen sozialen und existenziellen Erfahrung (und damit menschliche) befasst. Wer engagiert sich in seiner Dichtung, wird es nie vergessen.
Gesehen auf einem Blog Brasiileiro (Cine Rialto) und, wenn Sie diesen meinen Kommentar lesen können, empfehle ich Ihnen auf google und Uhr zu sehen. Schauen Cine Rialto.
A palavra ”Faroeste” lembra um lugar muito quente, com homens maus e rápidos no gatilho, e que não poupam quando o assunto é matar. Tempo de Massacre (1966) se enquadra perfeitamente na descrição convencional do gênero, mas nem de longe é um filme convencional. O diretor Lucio Fulci, que assina o filme, posteriormente ganhou mais destaque com o gênero terror; mas para falar a verdade, Fulci também ganhou um bom pedaço de terra dentro do Western Spaguetti. No mais, Tempo de Massacre é um filme que dá mais destaque ao elenco. Muitos filmes clássicos são mais lembrados pelos espectadores por conta do elenco que por conta do diretor, e este provavelmente é o caso de Tempo de Massacre. Na verdade, nem parece ser um filme do italiano conhecido hoje como ”pai do gore”, não, Tempo de Massacre é quase definitivamente um filme de Franco Nero e George Hilton, atores que ganharam muito destaque com filmes do gênero Western, realizados na década de 1960. Mas, cá entre nos, não me enche os olhos como enchia em minha infância quando economizava, às duras penas, parte do pouquinho para a merenda na escola somente para ser mais um, dos milhares, que abarrotavam o Cine Monte Castelo, Cine Rex ou Cine Rialto (todos não mais existem). Mas foi bom rever um de meus heróis de infância...
Akira Kurosawa não economizou na quantidade de obras-primas que criou. É verdade que ele tem uma extensa filmografia, mas é impressionante como vários de seus filmes são verdadeiras obras de arte do cinema. Um exemplo é Trono Manchado de Sangue. Aqui temos MacBeth de Shakespeare adaptado para o Japão medieval, o que proporciona uma das histórias mais memoráveis do cinema. Muitos temas atemporais são mostrados no filme, como a sede de poder, traições e vingança.
O lorde Washizu é surpreendido pela profecia de um espírito que o inspira a buscar o poder a qualquer custo. Essa inspiração cresce ainda mais quando sua mulher não hesita em dizer que ele deve ir até as últimas consequências para chegar ao trono.
Talvez este seja um dos melhores trabalhos de fotografia em filmes do Kurosawa. Cada cena tem uma beleza de saltar os olhos, mesmo com uma atmosfera de medo constante ao redor. As aparições do espírito são dignas de bons filmes de terror, um gênero não explorado pelo diretor. Também causam medo os diálogos manipulativos e ambiciosos da mulher de Washizu, que vão transformando a personagem em uma vilã das mais assustadoras. Mesmo com uma história muito bem contada e cada vez mais intensa, a cena definidora de Trono Manchado de Sangue é mesmo a cena final. Poucas vezes se viu algo tão violento como este desfecho. O destino foi cruel com alguém que fez por merecer cada flecha disparada.
Apesar das críticas o filme teve uma boa estreia. O filme estreou nos cinemas nessa sexta-feira e arrecadou cerca de U$1,83 milhões de dólares o que levou a BoxOfficeMojo considerar o filme como uma ‘bomba’. Não é uma maravilha, mas cumpre o que prometeu nos cinco (5) trailers liberado pela produtora onde, em cada um, uma nova faceta era mostrada criando uma espécie de teia de desejos entre os que acompanharam o desenrolar da história. Só que, no Brasil, foi lançado diretamente em DVD com promessa de versão em Blue Ray (até agora apenas promessa). E, como por cá em terras tupiniquis tudo é estranho, não há o que estranhar a tradução que, na primeira leva de DVD, veio com o esdruxulo título Sem Perdão e que, para bem ou para pior, os há pouco colocados nas gôndolas, foram titulados "Um Homem a Abater". Mas deixemos de lado essas picuinhas e corra que o filme lhe dará bons momentos com a ótima Dominic Cooper somado ao bem urdido personagem de Andrew Stewaer-Jones. Só não espere uma obra prima!
Carruth é conhecido pelo seu filme de estreia, a ficção científica "Primer", de 2004. Upstream Color foi selecionado e exibido no Festival de Sundance, acontecido de 17 a 27 de janeiro. Um filme estranhamente estranho desde sua concepção e, quiçá, fartamente esperado exatamente por isso. Em Dezembro/12 a produtora liberou o que chamou de trailer que, a bem da verdade, não esclareceu nadica de nada. Ma valeu esperar e morgar todo esse mistério. É um daqueles filmes que te faz sofrer a dúvida desde o primeiro momento de projeção e, ao final, te deixa completamente desnorteado por não ter conseguido compreender o que o diretor desejou que você não entendesse E você acha quer terminou?
Creditam o original a um tal de Jean-François Beauchemin autor de um livro intitulado Le Jour des Corneilles. Porém me parece que os franceses esqueceram de Mogli (Mowgli no original) que é uma personagem do conto O Livro da Selva de Rudyard Kipling escrito em 1899. Uma cópia descarada da trama com situações idênticas com outros animais personagens. Se não bastasse isso, ainda é pessimamente desenhado!
Repassando: ---------------------------------------- A cotação podia ser maior dada a ambição e muitas qualidades deste filme malsucedido em bilheterias, que não passou em nossos cinemas e foi esquecido nas premiações. Mas é um experimento muito curioso (a começar pela aparição de Mel Gibson de psiquiatra, mas careca e quase irreconhecível. Nem por isso melhor ator). Que surgiu originalmente da mente do escritor britânico Dennis Potter (1935-94) e havia sido uma minissérie inglesa de 1986 homônima, inédita no Brasil. Foi ele que concebeu a idéia de misturar canções a fatos cotidianos, como também foi feito no filme "Dinheiro do Céu" ("Pennies From Heaven", 1981) com Steve Martin e copiado por Alain Resnais em "Amores Parisienses". Só que esse efeito é reduzido ao mínimo aqui, onde as canções, em sua maior parte, ficam apenas de fundo. De qualquer forma, é barra-pesada ver um herói todo coberto de chagas sem razão para viver. Atormentado por lembranças de uma infância infeliz, uma mãe adúltera (Carla), uma namorada que não suporta vê-lo (Robin) e só minorado pela enfermaria compreensiva (Katie). E procura encontrar um roteiro chamado "O Detetive Cantor" ("The Singing Detective"), que ele escreveu. Há uma tentativa deliberada de se recriar um clima de filme noir dos anos 50, estilo Kubrick. Não recomendado para quem procura diversão passageira, mas é inteligente e vale uma conferida (Rubens Ewald Filho -
Ana e os Lobos
3.9 28Carlos Saura tem uma filmografia notável, porém o ar de telenovela que pipoca em suas histórias é bem notável. Essa obra aqui envelheceu bastante, diríamos que o final ficou até caricato demais e extremamente exagerado aos dias de hoje.
O Leão de Thebas
2.6 7 Assista AgoraAssisti esse filme há muitos anos e, há pouco, volto a assistí-lo agora aqu na internet. Só que não recordava de como a dublagem é tão ruim!!!
A Hora do Lobo
4.2 308Pensando bem, o que podemos falar sobre esta estranha obra de Ingmar Bergman?
Podemos iniciar tudo com a afirmação de que se trata de uma obra de Ingmar Bergman, falecido cineasta sueco – cujo nome permanece vivo. Qualquer um que desconheça (embora aprecie parcialmente) o real sentido do gênero terror achará que A Hora do Lobo é um filme sobre lobisomens, semelhante àqueles filmes fantásticos produzidos pela Universal na primeira metade do século passado. Mas este não é um filme sobre lobisomens, nem sobre lobos; segundo Bergman, ‘’a hora do lobo’’ (curiosa expressão popular citada no filme) é simplesmente ‘’a hora em que a maioria das pessoas morre… E a maioria nasce.’’.
Esta frase resume o filme. É essencial, porém complicada. Mas é justamente aí que está o ponto que resume o filme: é complicada.
Bergman, gênio inegável, urdiu um filme abstrato para contar aquilo que tanto desejava: um filme sobre a loucura humana, tão sombria e também sobre o poder imaginativo que todos nós guardamos.
Vendido como terror – o único na carreira do cineasta -, A Hora do Lobo possui um excelente pacote de propostas eloquentes, não é à toa que remodelou o gênero primário ao qual pertence, revelando assim, novas vertentes para outros artistas trabalharem com o mesmo – Almodóvar, delicado que é, certamente não teria se envolvido em um filme como A Pele que Habito, que é terror, sem as portas abertas por Bergman em A Hora do Lobo. O sueco ensinou que o terror pode ser eclético.
Não espere sustos, nem massacre e muito menos fantasmas. Prepare-se apenas para a força da imaginação humana, que pode criar monstros abstratos melhor (ou pior, se você preferir) que qualquer elemento concreto; seu realizador não se preocupou em deixar a estrada explícita: deixa o espectador julgar as imagens por si próprio; a partir daí todo o mal que o filme necessita é criado.
A grande deixa é que antagonista do filme é você, o sujeito que fixa os olhos na tela. Além de tudo, o filme é tão poético que, provavelmente, renderia um bom romance – ideia, um tanto descartável para a ocasião, que deixaria qualquer leitor assíduo com altas expectativas -, o que prova, mais uma vez, a sensibilidade artística de Bergman.
Completando a genialidade de Bergman, há a excelente direção de fotografia preenchida por Sven Nykvist - até mesmo o mais leigo a respeito de imagens saberá captar aquele toque de paixão oriundo de Nyvist. O preto e branco de A Hora do Lobo é mais que hipnotizante.
Mas o que seria do tabuleiro de Xadrez sem seus peões? O que seria de A Hora do Lobo sem seu elenco meticulosamente selecionado? Max Von Sydow se destaca, se supera! Consegue caminhar com seus próprios pés, sem esperar pela condução do filme. Normalmente um ator de cinema é conduzido pelo filme como se fosse uma marionete, aqui a coisa é diferente, não há inversão de papéis, há apenas um forma peculiar de trabalho que somente aos bons atores é permitido: Sydow não é conduzido pelo filme, consegue cortar seus cordões manipuladores e andar sozinho. E como ele faz isso bem! É inegável que Liv Ullmann segue o mesmo rumo, mas vamos evitar repetir elogios.
Curiosamente, o filme tem recebido altas classificações indicativas – até mesmo o ‘18 anos’ entrou no pacote. Isto se dá pela tortura psicológica pela qual o espectador é submetido, mas quase não há violência, nem algo do tipo. Não!
Tudo isso é fruto da genialidade de um artista que tinha domínio total sobre sua obra: o medo não é necessariamente impulsionado pelo concreto, o abstrato pode ser muito mais pavoroso, e assim ele o é em A Hora do Lobo. Havemos de convir que o filme não foi feito para ser entendido e sim para ser compreendido. Ao assistir tente apenas explorar a proposta do filme: a loucura.
Sendo o filme parte de um universo onírico, não tente relacioná-lo a alguma experiência da vida real. Apenas assista, e diga o que vê. O argumento é complexo, mas a película é de fácil compreensão.
Ufa! Já assisti perto de uma dezena de vezes e, em cada, uma nova percepção desse universo inatingível...
Morte e Vida Severina em Desenho Animado
4.4 66Nada há o que falar,
minha gente meus amigos,
da obra desse "home"
que fala de nossa vida.
É coisa de arrepiá,
e se num vê num vai sabê,
espia de mancinho
qui num vai arrependê.
Dura pouco menos de 55 minutos, mas diz tudo essa animação que dá vida ao texto original – sem nenhuma alteração – de João Cabral de Melo Neto. Um bico de pena de traços vivos dá vida vivida em uma animação qe não foge, uma virgular sequer, do poema que canta e encanta o viver do nordestino que chora sorrindo a sina de saber viver no sofrer do mundo seco.
Escrito entre 1954 e 55, o poema, considerado um marco na literatura nacional, narra a trajetória de um migrante nordestino até a cidade de Recife, ainda hoje a mais próspera da região. Com fortes elementos de crítica social, o texto já foi tema de teatro, música, filme, seriado de TV e, mais recentemente, de história em quadrinhos, também ilustrada por Michel Falcão.
Preciso falar nada não, precisa você assistir!
O Intendente Sansho
4.5 65Um dia falei (escrevi) aqui em filmow que existem filmes dos quais não se consegue parar de escrever, como esse, um dos maiores clássicos do cinema japonês, onde fica latente o grande problema da (im)potência do poder.
Em "O Intendente Sansho" somos transportados para o Japão feudal, quando desobedecer determinações do governo central para ampliar os impostos sobre o arroz e convocar mais camponeses para a guerra. Aqui vivemos a crueza de governantes cruéis e desumanos (não parece o Brasil de hoje?).
No filme vemos ser desenhado uma cartografia muito clara da lógica que sustenta o exercício do poder, entendido aqui no sentido estrito de estrutura política ou aparato de governo. O poder como um mecanismo de manutenção da hierarquia social e da exploração social.
A (im)potência do poder nasce justamente dessa impossibilidade: ele não permite a ruptura com a estrutura de exceção social, na qual um determinado grupo de indivíduos se encontra reiteradamente desprovido de garantias ou proteções. E é exatamente essa condição que possibilita as garantias e as proteções de outro determinado grupo de indivíduos. Nesse sentido, o drama do filme gira em torno da aceitação ou da recusa dos que podem aceitar a subordinação à lógica do poder e tentar alcançar algumas migalhas de benefício ou, para o pior, podem se revoltar, respeitando a memória de lutar contra a (im)potência reinante.
Não cabe aqui detalhar muito o desenvolvimento da trama, bastando mencionar que esta segue uma estrutura melodramática convencional, na qual o sofrimento da dupla de irmãos segue num ritmo crescente que coloca Zushio numa situação de recusa dos ensinamentos paternos (a misericórdia como traça fundamental da ação humana).
Por sinal, é importante mencionar que se Zushio titubeia diversas vezes sobre o agir ético e sobre o agir política, sua irmã não mostra nenhuma dúvida e está sempre pronta para o sacrifício misericordioso de sua própria vida para socorrer a outrem. Nesse caso, ela é a representação mais bem acabada desse ideal ético que percorre o filme). Mas se ele aceitar o cargo, também, parece que nada poderia fazer. Para surpresa de todos, Zushio encontra uma saída, uma espécie de via de conciliação entre o projeto ético que seu pai lhe transmitiu e a ação política: uma espécie de desapego pelo poder, de recusa em aceitar sua (im)potência. Como governador, ele toma apenas uma decisão: manda prender Sansho e libertar todos os seus escravos. Ele sabe que tal decisão inviabilizaria a continuidade de sua vida como governador, já que o Ministro da Justiça não iria aceitar tal decisão e o obrigaria a renunciar e partir para o exílio. Ainda assim, ele leva adiante seu plano. É como se diante do poder, não pudesse existir nenhuma admiração ou apreço, o indivíduo que se encanta com os privilégios é o mesmo que aceita pagar o preço da servidão, uma servidão voluntária. A única potência de transformação é aquela que nasce da recusa mesma do poder: Zushio pode suspender momentaneamente o estado de exceção na medida em que ele recusa a vontade de poder, de ter poder. Esta é uma visão bastante trágica das coisas, já que a justiça (o ato de libertação dos escravos) humana não perdura muito mais do que um breve momento, da da renúncia e revolta. Ainda assim, é nessa aceitação trágica que Zushio se mantém integro consigo próprio. E ao final, ele encontra uma espécie de reconciliação com a memória de sua família e o legado de seu pai. Pode-se dizer que a cisão entre ética e política, nessa perspectiva, só pode ser superada nesse gesto de revolta, de recusa do poder e seus desejos (im)potentes.
Assim colocado há de se convir não ser um filme de fácil compreensão se não mergulhar no meandros de um poder podre e escravagista, fato que Kenji Mizoguchi, pelo olhar quase insano de Kazuo Miyagawa (quem fotografou com maestria) delatando o ser do medo que, sem medo, se entrega sem se deixar malhar pelos podres poderes.
A Estrada da Vida
4.3 228 Assista AgoraA Estrada" é mais uma obra-prima do neo-realismo italiano. Realizado pelo grande mestre, Federico Fellini, que também trabalhou na elaboração do roteiro, o filme apresenta um vigor e uma dramaticidade inesquecíveis.
Com um magistral trabalho de direção, Fellini desenvolve a trama concentrando-se em três personagens apaixonantes. As interpretações de Giulietta Masina (sua grande e eterna musa) e Anthony Quinn são simplesmente magníficas. Completando o trio principal, Richard Basehart também está ótimo.
Finalmente, "A Estrada" apresenta ainda a maravilhosa música de Nino Rota (injustamente não premiada) mas não é necessário um prêmio para saber ser divino.
De resto vale saber que:
Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira
Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York, EUA
Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro\r\n\r\n
Festival Internacional de Veneza, Itália
Prêmio Leão de Prata de Melhor Direção (Federico Fellini)
Prêmios Bodil - Copenhague, Dinamarca
Bodil de Melhor Filme Europeu
Sindicato dos Jornalistas Críticos de Cinema, Itália
Prêmio Fita de Prata de Melhor Diretor de Filme Italiano (Federico Fellini)
Prêmio Fita de Prata de Melhor Produção
INDICAÇÕES
Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
Oscar de Melhor Roteiro Original
Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra
Prêmio de Melhor Filme
Prêmio de Melhor Atriz Estrangeira (Giulietta Masina)
Festival Internacional de Veneza, Itália
Prêmio Leão de Ouro (Federico Fellini).
Preciso dizer mais nada!
Sorrisos de uma Noite de Amor
4.0 58Filme que revela Bergman a imprensa internacional durante o Festival de Cannes de 1956, algumas semanas mais tarde, o filme é lançado em Paris com grande sucesso.
Trata-se de um vaudeville ao mesmo tempo sério e irônico, onde os episódios mais dramáticos acabam desembocando em reviravoltas cômicas: por exemplo, o mal-sucedido enforcamento de Henrik que dispara, em sua queda, o mecanismo da cama móvel, vinda do quarto vizinho, sobre a qual dorme sua bem-amada.
"Sorrisos de uma noite de amor" trata da guerra dos sexos de maneira a pôr em questão as diferenças psicológicas que separam os homens das mulheres. Ao homem pertencem o egoísmo, o pesar impostado ou despropositado, uma vontade de afirmar, notadamente pela violência, uma dignidade constantemente ameaçada pelo ridículo. À mulher, a leveza, as maquinações conscientes ou inconscientes, a conivência com a vida e finalmente, a sabedoria. Em momentos privilegiados, estas diferenças irreconciliáveis se pulverizam entre os jogos do prazer e do amor. O entrelaçar dos personagens, a qualidade literária e o humor dos diálogos, a condução natural e clássica da narrativa, a variedade de tons e de reviravoltas, o clima de erotismo e de sensualidade unido à poesia do momento e do lugar, atingem aqui uma plenitude que Bergman jamais encontrará novamente. É necessário apreciá-la uma última vez antes que ela seja estragada pelo pathos, o intelectualismo e as pretensões metafísicas do autor. Este filme que fecha o primeiro período da carreira de Bergman, o mais fecundo e rico (dezesseis filmes em dez anos filmados por um diretor de trinta e sete anos), contém também um dos mais belos quartetos de atrizes da história do cinema: Eva Dahlbeck, Ulla Jacobsson, Harriet Andersson, Margit Carlquist.
Monika e o Desejo
4.0 120 Assista AgoraO filme é um grande marco cinematográfico por duas principais razões: o nu ousado de Andersson, chocante de tal forma para o pós-guerra que o filme foi muito procurado nos cinemas americanos (a maior bilheteria de Bergman no país) e que foi ainda mais escandaloso porque o diretor começou a ter um caso com a atriz durante as filmagens (ela tinha 20 anos na época, 14 a menos que Bergman); a outra razão é o uso dos closes e do olhar fixo na câmera. Monika encara o espectador com um ar de “eu sei dos meus erros, mas não me arrependo”.
Asas do Desejo
4.3 493 Assista AgoraEiner der beliebtesten Filme, während es nostalgisch war, "Wings of Desire" ist ein Film, der nachdenklich und beobachtet Kommentare über das Leben, der Lauf der Zeit, das Bewusstsein über sich selbst und die Entdeckung der eigenen Identität. Zu verschiedenen Zeiten, fragt Wim Wenders die Fragen, die Reflexion durch den Film verursacht zu motivieren: "Warum bin ich ich und nicht du? Warum bin ich hier und nicht dort? Woher kommt die Zeit und Raum, wo beginnt? ". Der Film arbeitet in einer Sprache, die eine rein metaphysische und spirituelle Gesicht offensichtlich hat, obwohl es in erster Linie städtischen sozialen und existenziellen Erfahrung (und damit menschliche) befasst. Wer engagiert sich in seiner Dichtung, wird es nie vergessen.
Gesehen auf einem Blog Brasiileiro (Cine Rialto) und, wenn Sie diesen meinen Kommentar lesen können, empfehle ich Ihnen auf google und Uhr zu sehen. Schauen Cine Rialto.
A Fuga do Planeta Terra
3.3 120 Assista AgoraGostei, uma animação bem urdida com enredo interessante!
Tempo de Massacre
3.6 25A palavra ”Faroeste” lembra um lugar muito quente, com homens maus e rápidos no gatilho, e que não poupam quando o assunto é matar. Tempo de Massacre (1966) se enquadra perfeitamente na descrição convencional do gênero, mas nem de longe é um filme convencional. O diretor Lucio Fulci, que assina o filme, posteriormente ganhou mais destaque com o gênero terror; mas para falar a verdade, Fulci também ganhou um bom pedaço de terra dentro do Western Spaguetti.
No mais, Tempo de Massacre é um filme que dá mais destaque ao elenco. Muitos filmes clássicos são mais lembrados pelos espectadores por conta do elenco que por conta do diretor, e este provavelmente é o caso de Tempo de Massacre. Na verdade, nem parece ser um filme do italiano conhecido hoje como ”pai do gore”, não, Tempo de Massacre é quase definitivamente um filme de Franco Nero e George Hilton, atores que ganharam muito destaque com filmes do gênero Western, realizados na década de 1960.
Mas, cá entre nos, não me enche os olhos como enchia em minha infância quando economizava, às duras penas, parte do pouquinho para a merenda na escola somente para ser mais um, dos milhares, que abarrotavam o Cine Monte Castelo, Cine Rex ou Cine Rialto (todos não mais existem).
Mas foi bom rever um de meus heróis de infância...
Trono Manchado de Sangue
4.4 121 Assista AgoraAkira Kurosawa não economizou na quantidade de obras-primas que criou. É verdade que ele tem uma extensa filmografia, mas é impressionante como vários de seus filmes são verdadeiras obras de arte do cinema.
Um exemplo é Trono Manchado de Sangue. Aqui temos MacBeth de Shakespeare adaptado para o Japão medieval, o que proporciona uma das histórias mais memoráveis do cinema. Muitos temas atemporais são mostrados no filme, como a sede de poder, traições e vingança.
O lorde Washizu é surpreendido pela profecia de um espírito que o inspira a buscar o poder a qualquer custo. Essa inspiração cresce ainda mais quando sua mulher não hesita em dizer que ele deve ir até as últimas consequências para chegar ao trono.
Nina
3.6 354Só há um erro. Esse filme não é animação!!!!!
Shrek 2
3.8 822 Assista AgoraO melhor de todos.
Mulan 2: A Lenda Continua
3.2 248 Assista AgoraUma decepção!
Persépolis
4.5 754Havia assistido legendado e, há poucos dias, encontrei um blog onde assisti dublado. Um filme que deve ser assistido!
5 Centímetros por Segundo
3.9 383Maravilhoso!
Delgo
2.8 71O filme AVATAR, grande produção abastada é cópia dessa animação. E não é apenas um pouquinho aqui e outro acolá, e tudo!
Sem Perdão
3.2 223 Assista AgoraApesar das críticas o filme teve uma boa estreia. O filme estreou nos cinemas nessa sexta-feira e arrecadou cerca de U$1,83 milhões de dólares o que levou a BoxOfficeMojo considerar o filme como uma ‘bomba’.
Não é uma maravilha, mas cumpre o que prometeu nos cinco (5) trailers liberado pela produtora onde, em cada um, uma nova faceta era mostrada criando uma espécie de teia de desejos entre os que acompanharam o desenrolar da história.
Só que, no Brasil, foi lançado diretamente em DVD com promessa de versão em Blue Ray (até agora apenas promessa). E, como por cá em terras tupiniquis tudo é estranho, não há o que estranhar a tradução que, na primeira leva de DVD, veio com o esdruxulo título Sem Perdão e que, para bem ou para pior, os há pouco colocados nas gôndolas, foram titulados "Um Homem a Abater".
Mas deixemos de lado essas picuinhas e corra que o filme lhe dará bons momentos com a ótima Dominic Cooper somado ao bem urdido personagem de Andrew Stewaer-Jones.
Só não espere uma obra prima!
Cores do Destino
3.5 196 Assista AgoraCarruth é conhecido pelo seu filme de estreia, a ficção científica "Primer", de 2004. Upstream Color foi selecionado e exibido no Festival de Sundance, acontecido de 17 a 27 de janeiro.
Um filme estranhamente estranho desde sua concepção e, quiçá, fartamente esperado exatamente por isso. Em Dezembro/12 a produtora liberou o que chamou de trailer que, a bem da verdade, não esclareceu nadica de nada. Ma valeu esperar e morgar todo esse mistério.
É um daqueles filmes que te faz sofrer a dúvida desde o primeiro momento de projeção e, ao final, te deixa completamente desnorteado por não ter conseguido compreender o que o diretor desejou que você não entendesse
E você acha quer terminou?
O Menino da Floresta
3.9 38Creditam o original a um tal de Jean-François Beauchemin autor de um livro intitulado Le Jour des Corneilles. Porém me parece que os franceses esqueceram de Mogli (Mowgli no original) que é uma personagem do conto O Livro da Selva de Rudyard Kipling escrito em 1899.
Uma cópia descarada da trama com situações idênticas com outros animais personagens.
Se não bastasse isso, ainda é pessimamente desenhado!
O Caminho para El Dorado
3.6 312 Assista AgoraPutz! Assisti uma versão dublada em português de Portugal, pode????
Infância Clandestina
4.0 108Assisti esse filme em um blog (Cine Rialto), muito bom, muito bom!
Crimes de um Detetive
3.1 27Repassando:
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A cotação podia ser maior dada a ambição e muitas qualidades deste filme malsucedido em bilheterias, que não passou em nossos cinemas e foi esquecido nas premiações.
Mas é um experimento muito curioso (a começar pela aparição de Mel Gibson de psiquiatra, mas careca e quase irreconhecível. Nem por isso melhor ator). Que surgiu originalmente da mente do escritor britânico Dennis Potter (1935-94) e havia sido uma minissérie inglesa de 1986 homônima, inédita no Brasil.
Foi ele que concebeu a idéia de misturar canções a fatos cotidianos, como também foi feito no filme "Dinheiro do Céu" ("Pennies From Heaven", 1981) com Steve Martin e copiado por Alain Resnais em "Amores Parisienses". Só que esse efeito é reduzido ao mínimo aqui, onde as canções, em sua maior parte, ficam apenas de fundo.
De qualquer forma, é barra-pesada ver um herói todo coberto de chagas sem razão para viver. Atormentado por lembranças de uma infância infeliz, uma mãe adúltera (Carla), uma namorada que não suporta vê-lo (Robin) e só minorado pela enfermaria compreensiva (Katie). E procura encontrar um roteiro chamado "O Detetive Cantor" ("The Singing Detective"), que ele escreveu.
Há uma tentativa deliberada de se recriar um clima de filme noir dos anos 50, estilo Kubrick. Não recomendado para quem procura diversão passageira, mas é inteligente e vale uma conferida
(Rubens Ewald Filho -