Importante ressaltar a causa das principais guerras vividas pela humanidade tiveram uma de suas causas principais o mesmo câncer que ainda ronda o mundo: o imperialismo.
Todas as discussões, além de extremamente rasas , parecem não ir a lugar nenhum. Tudo parece extremamente " sem alma" e superficial. Além dos diálogos que são mal escritos e as atuações fracas.
O plano de fundo político não teve quase importância nenhuma, além do personagem ladrão que só serve pra dar referência à direita pra sustentar o esteriótipo de trabalhador "esquerdista" ou revolucionário.
Algumas discussões ainda se salvam, com muita boa vontade, que já foram abordadas com muito mais qualidade que aqui, e ainda assim a conjuntura do todo apresenta um filme fraquíssimo que eu não sei como foi sequer cogitado a representar o Brasil no Oscar.
Seu final melodramático resume bem a qualidade aquém da grande maioria do cinema brasileiro.
Sinceramente, muito inferior ao primeiro filme. Entendo todo o esforço técnico e a evolução tecnológica.
A imersão funciona e é um filme feito pra se assistir em 3D ou em tela grande.
Porém, se tirarmos os fatores técnicos o que sobra do filme é apenas uma crítica rasa com personagens pouco desenvolvidos. Uma trama extremamente genérica
que literalmente revive um antagonista ao invés de criar um novo,
e aposta na mudança de bioma pra tentar cativar o público com uma história que só serve pra te guiar até um confronto final. Os vilões são canastrões, o enredo é previsível em um nível extremo, e os diálogos poderiam ser feitos por qualquer I.A .
A sensação que fica é de assistir um filme com praticamente a mesma trama do 1, só que menos interessante , pois já conhecemos o mundo, já sabemos relativamente sobre o bioma , não tem aquele apelo da vida dupla do protagonista, não tem desenvolvimento nenhum dos antagonistas e o que resta é a fotografia submarina lindíssima.
Avatar 2 é um grande filme pra testar as cores da televisão em lojas de varejo.
O cinema de Glauber Rocha é cercado por simbolismo culturais, principalmente, durante a primeira fase do Cinema Novo. Essa foi marcada pela representação da região nordeste e as desigualdades sociais provocas pela ineficiência estatal em prover a população de recursos básicos.
A figura do fiel é marcada justamente pelo desamparo institucional ao qual Manuel (simbolizando aqui o povo) sofre, ao se deparar com extrema desigualdade capitalista fomentada pelo próprio estado: "A lei está do meu lado".
Quando o messianismo chega ao fim, a violência e revolta é a única saída que o eu lírico encontra: o cangaço. Não é muito diferente da realidade atual, representada , nas favelas, onde gangues lutam por território, e nas igrejas que os pastores lutam pelos fiéis.
E após essa odisseia rupestre no nordeste brasileiro, o casal percorre a terras manchadas por sangue e suor ao fundo de um horizonte de brilho estourado que se assemelha ao longo oceano.
O sertão finalmente virou mar e os povos foram libertos, pois a terra não é deus(igreja) e nem do diabo (estado-burguês) e sim do homem
Nesse longa já existe o processo de redenção do Antônio das Mortes, que percebe fazer parte da opressão do estado à população. O que antes era permeado por dúvida, aqui tem certeza da necessidade em subverter sua atuação, mas o destaque do longa vai para os simbolismos herméticos, que devido a ditadura militar, são bem sutis durante o filme.
Tanto a marcha que parecia simbolizar uma "independência" a qual parecia extremamente deslocada e destoante com a mise en scène do filme, quanto a figura do representante político que busca investimentos estrangeiros para exploração do tesouro nacional são partes da crítica ao imperialismo Norte-Americano fomentado pela ditadura militar.
O reacionarismo também não é poupado ao mostrar figuras representativas do coronelismo, que buscam impedir qualquer pauta que buscasse soluções para desigualdades latentes da região. Além da figura do cangaceiro como Jesus Cristo, crucificado e sacrificado.
No final, a saída parece vim de uma religião feita pelo povo, e não pelas instituições. O dragão da maldade aparece morto, assim como é representada na figura de São Jorge, mas o Antônio das Mortes e o professor já se encontram é um nordeste industrializado, imerso em rodas de urubus, com uma empresa estrangeira localizada no frame.
Pode-se perceber que o fascismo opera da mesma forma nos diferentes lugares do mundo. Move o ódio das massas contra um espantalho, manipula por meio da mentira e se baseia na religião pra conseguir um respaldo messiânico.
Chega a ser redundante e prolixo, mas extremamente necessário entender como se reproduz o discurso e a forma que ele se propagada facilmente nos momentos de crise econômica e institucional.
Principalmente quando se vê como a educação é movida pra estimular e fomentar como a história foi contada. Por isso é tão importante discutir sobre a ditadura militar do nosso país e dos outros. E pra que esse erro não volte a ocorrer.
Chega ser ofensivo do mesmo cara que falou que "entendia hitler" fazer um filme com um niilismo moral gigantesco e a inundado de misantropia. A obra de Lars Von Trier é dedicada a provar que humanidade não presta, sendo que a verdade é que ele não presta. Ele e seu emaranhado de geniais ideias que na verdade apenas revestem seu egocentrismo e autoindulgência repugnante.
É no mínimo perigoso, abordar de forma tão leviana e irresponsável assuntos como p3dofilia e nazismo da forma que o diretor fez aqui.
"Eu entendo os ditadores que matam, o que foi Hitler se não um homem que deu carta branca a sociedade. Matar é a coisa mais natural do mundo"
Além de um mal intencionado, devia ser péssimo em história na escola.
Lars Von Trier é só um homem sedento por atenção em tentar provar que as pessoas são péssimas igual ele. O mal existe, mas não são a maioria, só estão no poder.
A sexualidade do filme é levada como uma libertação, afinal o filme é mais sobre Luísa do que sobre o par de amigos.
A viagem se desenvolve principalmente pra demonstrar o processo ainda em gênesis da retomada da democracia mexicana no pais, além de abordar a discussão sobre masculinidade de dois homens que gira a história principal. Pesquisando mais, esse filme foi um marco no cinema mexicano. Pois retomou o processo de liberdade artística e autoral da arte naquele país.
No fim é aborda o conflito em duas gerações: a juventude à flor da pele desregrada, e a "velhice" velada de uma mulher que viveu sua vida sem liberdade alguma. Seus últimos dias e suas experimentações onde se quebra até mesmo sua próprias regras.
É ,sem dúvida, poético "O sacrifício" ser o último filme do Tarkovski. Principalmente por ser proposital a mensagem extremamente autoral que o diretor deixou no fim de seu legado.
O filme é uma mensagem que deixou a seu filho tentando compactar seus sentimentos ao se deparar com a morte e com esperança de ainda viver; a fé.
No quadro inicial temos a árvore viva em paralelo da mesma morta no quadro final, fechando um ciclo perfeito. É como se durante sua vida a relação com seu filho fosse pautada no silêncio, e quando finalmente o filho fala, o pai não esta mais lá. Corrompido pelo desespero da guerra, a personificação da morte, ele se depara com a angustia de estar regando uma árvore morta: sua esperança/fé,
Maria surge como uma figura acolhedora de seu "filho" já que o desespero deixa Alexander louco, ao ponto de sacrificar tudo pra viver.
É o final de cinegrafia de um artista, poeta e homem completo.
Pelo amor de deus os caras conseguiram colocar os coadjuvantes mais chatos de todos os tempos. O filme já era arriscado por não ser compatível a personalidade de Buzz com a personalidade que conhecemos, ai os caras metem essa. Poucas piadas funcionaram, se ele fosse divertido poderíamos relevar a personalidade do Buzz, mas a real é que esse filme não parecer ter sido feito pra um adolescente dos anos 90
Michael Haneke é, sem dúvida, um mestre do cinema incômodo. É inegável perceber que toda sua obra carrega traços de grandes cineastas consagrados.
Neste longa focado nos conflitos internos de uma protagonista incapaz de encontrar a felicidade , é impossível não atribuir ou comparar seus atributos à lá Bergman.
Sua atmosfera sufocante vai ao encontro da cerne claustrofóbica da personagem Erika vive do controle autoritário de sua mãe.
Inclusive ao mostrar a dúbia vida em que se divide ao luxo em ensinar a "alta cultura" e a frequentar cinemas pornográficos.
Toda essa sensação de sentimento aprisionado combina magistralmente com a interpretação da atriz Isabelle Hupert, que a todo tempo parece à beira de um colapso em sua busca incessante por externalizar sua dor, seja na música em seu perfeccionismo impecável e cobrança herdada de sua própria mãe, seja nas suas relações baseadas na dor e na agressividade.
E por final se tínhamos uma esperança em uma redenção , somos postos a realidade fria em imaginar uma liberdade improvável que nunca saberemos se aconteceu.
Mesmo sendo fã de Noé, achei que ia ser uma espécie de pornô gratuito, mas me deparei com uma jornada intimista e devastadora.
Noé é especialista em fazer personagens odiáveis , mas não do tipo que você pode ama-los. No entanto, é impossível não comprar o "amor" dos dois e a dor tanto de Murphy quanto Electra.
O sexo ali tem duas funções: ser um filme intimista sexual ( como a própria metalinguagem do filme diz, quanto para chocar). Imagino como o cannes reagiu na época, principalmente sendo um filme 3D. Quem pega esse filme desativado, com certeza vai estranhar, mas depois de tanto tempo e sabendo das polêmicas, acredito que seja o mais "leve" da cinegrafia do diretor. Há o que se notar também um pouca da visão dos franceses sobre relacionamento em relação aos estadunidenses com a conversa com o policial.
É uma caminhada rumo ao abismo com representações daquilo que nos faz humanos, mas que tentamos esconder.
Na cena da banheira Clara teve a certeza que Murphy e Electra ainda estavam "juntos" ao final. Terminado de forma tanto aconchegante, quanto desesperadora
Juro que tento entender o preconceito com cinema nacional. Só pode ser síndrome de vira-lata em babar pra filmes norte-americanos.
Lázaro Ramos estreia na direção tocando na ferida e trazendo um enredo que há pouco tempo poderia parecer absurdo. Há várias e várias camadas, importante inclusive perceber analogias com o golpe da Dilma, abolicionismo da escravidão e a lei áurea.
É um filme político acima de tudo. Não chega a ser controverso como Mariguella, mas gera reflexões principalmente diante da situação do governo atual.
“Eles gostam do que eu falo. Só não gostam da palavra nazista”
Sinceramente. Eu já acompanhei filmes contemplativos e filmes lentos. Inclusive filmes sem atores, apenas com uma narração e quadros em aberto de paisagens abstratas. Já assisti filmes de Fellini, Bergman, Tarkovsky. Inclusive filmes asiáticos como Burning, que tem uma duração longa e um trama lenta.
Não sou um amador pra esses tipos de filme, mas só posso dizer o quão torturante foi aguentar 3 horas de um protagonista que é impossível de ser identificar
Pra quem não está habituado a lisergia cinematográfica do PTA pode estranhar a medida que a trama se desenvolve. Não posso deixar de comentar que gostaria de ver mais o Adam Sandler em tramas de drama, afinal ele combinou perfeitamente nesse papel dúbio de homem taciturno à beira de colapso nervoso.
A trilha-sonora emite uma tensão absurda em certos momentos, lembrando muito até Jóias Brutas, Driver e Bom Comportamento.
E por fim o piano misterioso serve de papel narrativo para o clímax final. Afinal tanto ele quanto Lena entraram da mesma forma na vida de Barry. Repentinamente, sem aviso algum: igual ao acidente de carro que o piano aparece.
Trilha-sonora combina perfeitamente com a ambientação e a representação da época. Licorice Pizza é um slice of life bem feito do PTA , que representa certo amadurecimento de dois personagens que sempre estiveram juntos, mas nunca haviam se encontrado.
A discrepância de idade deixa de fazer sentido quando Alana percebe que ela é o "vereador" da relação entre os dois. Sempre fala de amadurecimento, mas percebe que de certa forma não é tão amadurecida.
Os alívios cômicos funcionam em sua maioria assim como a relação dos dois, é bem orgânica e sutil. Parecem sim, dois jovens de diferentes idades, mas na mesma etapa da vida. Diria que até mesmo a lisergia da cinematografia do PTA aparece pontualmente para deixar bem claro quem está dirigindo.
Nada de um enredo absurdamente pretensioso, mas não se leva a sério, é engraçado e deixa sua mensagem.
Merece melhor fotografia, principalmente pela lembrança ao expressionismo alemão e Ingmar Bergman . O filme é demasiadamente verborrágico, mas justificável pela adaptação da literatura.
Acho que é meu favorito filme de Harry Potter. Foi quando a trama começou a ficar bem mais séria (apesar de Azkaban ter o mérito maior disso). Lembro que na época o filme fez um barulho porque a crítica alegou que os filmes tinham deixado de ser pra crianças e até insinuação de sexo foi alegado. Fui pro cinema empolgado pela polêmica, além de adorar o torneio tribruxo e a volta de Voldemort
A maior ironia é que o caso dele não é tão "curioso" assim, já que sua vida pouco mudou em seu fim ou início. Fitzgerald tinha justamente o intuito de questionar esse parodoxo da existência do homem e seus extremos na inevitabilidade em enfrentar o tempo.
Nada de Novo no Front
4.0 614 Assista AgoraImportante ressaltar a causa das principais guerras vividas pela humanidade tiveram uma de suas causas principais o mesmo câncer que ainda ronda o mundo: o imperialismo.
Marte Um
4.1 303 Assista AgoraQue filme decepcionante.
Todas as discussões, além de extremamente rasas , parecem não ir a lugar nenhum. Tudo parece extremamente " sem alma" e superficial. Além dos diálogos que são mal escritos e as atuações fracas.
O plano de fundo político não teve quase importância nenhuma, além do personagem ladrão que só serve pra dar referência à direita pra sustentar o esteriótipo de trabalhador "esquerdista" ou revolucionário.
Algumas discussões ainda se salvam, com muita boa vontade, que já foram abordadas com muito mais qualidade que aqui, e ainda assim a conjuntura do todo apresenta um filme fraquíssimo que eu não sei como foi sequer cogitado a representar o Brasil no Oscar.
Seu final melodramático resume bem a qualidade aquém da grande maioria do cinema brasileiro.
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraSinceramente, muito inferior ao primeiro filme. Entendo todo o esforço técnico e a evolução tecnológica.
A imersão funciona e é um filme feito pra se assistir em 3D ou em tela grande.
Porém, se tirarmos os fatores técnicos o que sobra do filme é apenas uma crítica rasa com personagens pouco desenvolvidos. Uma trama extremamente genérica
que literalmente revive um antagonista ao invés de criar um novo,
A sensação que fica é de assistir um filme com praticamente a mesma trama do 1, só que menos interessante , pois já conhecemos o mundo, já sabemos relativamente sobre o bioma , não tem aquele apelo da vida dupla do protagonista, não tem desenvolvimento nenhum dos antagonistas e o que resta é a fotografia submarina lindíssima.
Avatar 2 é um grande filme pra testar as cores da televisão em lojas de varejo.
Deus e o Diabo na Terra do Sol
4.1 430 Assista AgoraO cinema de Glauber Rocha é cercado por simbolismo culturais, principalmente, durante a primeira fase do Cinema Novo. Essa foi marcada pela representação da região nordeste e as desigualdades sociais provocas pela ineficiência estatal em prover a população de recursos básicos.
A figura do fiel é marcada justamente pelo desamparo institucional ao qual Manuel (simbolizando aqui o povo) sofre, ao se deparar com extrema desigualdade capitalista fomentada pelo próprio estado: "A lei está do meu lado".
Quando o messianismo chega ao fim, a violência e revolta é a única saída que o eu lírico encontra: o cangaço. Não é muito diferente da realidade atual, representada , nas favelas, onde gangues lutam por território, e nas igrejas que os pastores lutam pelos fiéis.
E após essa odisseia rupestre no nordeste brasileiro, o casal percorre a terras manchadas por sangue e suor ao fundo de um horizonte de brilho estourado que se assemelha ao longo oceano.
O sertão finalmente virou mar e os povos foram libertos, pois a terra não é deus(igreja) e nem do diabo (estado-burguês) e sim do homem
O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro
4.1 135 Assista AgoraNesse longa já existe o processo de redenção do Antônio das Mortes, que percebe fazer parte da opressão do estado à população. O que antes era permeado por dúvida, aqui tem certeza da necessidade em subverter sua atuação, mas o destaque do longa vai para os simbolismos herméticos, que devido a ditadura militar, são bem sutis durante o filme.
Tanto a marcha que parecia simbolizar uma "independência" a qual parecia extremamente deslocada e destoante com a mise en scène do filme, quanto a figura do representante político que busca investimentos estrangeiros para exploração do tesouro nacional são partes da crítica ao imperialismo Norte-Americano fomentado pela ditadura militar.
O reacionarismo também não é poupado ao mostrar figuras representativas do coronelismo, que buscam impedir qualquer pauta que buscasse soluções para desigualdades latentes da região. Além da figura do cangaceiro como Jesus Cristo, crucificado e sacrificado.
No final, a saída parece vim de uma religião feita pelo povo, e não pelas instituições. O dragão da maldade aparece morto, assim como é representada na figura de São Jorge, mas o Antônio das Mortes e o professor já se encontram é um nordeste industrializado, imerso em rodas de urubus, com uma empresa estrangeira localizada no frame.
O Peso do Silêncio
4.2 57Pode-se perceber que o fascismo opera da mesma forma nos diferentes lugares do mundo. Move o ódio das massas contra um espantalho, manipula por meio da mentira e se baseia na religião pra conseguir um respaldo messiânico.
Chega a ser redundante e prolixo, mas extremamente necessário entender como se reproduz o discurso e a forma que ele se propagada facilmente nos momentos de crise econômica e institucional.
Principalmente quando se vê como a educação é movida pra estimular e fomentar como a história foi contada. Por isso é tão importante discutir sobre a ditadura militar do nosso país e dos outros. E pra que esse erro não volte a ocorrer.
Argentina, 1985
4.3 336NUNCA MAIS
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraChega ser ofensivo do mesmo cara que falou que "entendia hitler" fazer um filme com um niilismo moral gigantesco e a inundado de misantropia. A obra de Lars Von Trier é dedicada a provar que humanidade não presta, sendo que a verdade é que ele não presta. Ele e seu emaranhado de geniais ideias que na verdade apenas revestem seu egocentrismo e autoindulgência repugnante.
É no mínimo perigoso, abordar de forma tão leviana e irresponsável assuntos como p3dofilia e nazismo da forma que o diretor fez aqui.
"Eu entendo os ditadores que matam, o que foi Hitler se não um homem que deu carta branca a sociedade. Matar é a coisa mais natural do mundo"
Além de um mal intencionado, devia ser péssimo em história na escola.
Lars Von Trier é só um homem sedento por atenção em tentar provar que as pessoas são péssimas igual ele. O mal existe, mas não são a maioria, só estão no poder.
E Sua Mãe Também
4.0 519Não há necessidade em se ofender com um estilo de vida que vocês não levariam, mas não há nada de gratuito aqui.
A sexualidade do filme é levada como uma libertação, afinal o filme é mais sobre Luísa do que sobre o par de amigos.
A viagem se desenvolve principalmente pra demonstrar o processo ainda em gênesis da retomada da democracia mexicana no pais, além de abordar a discussão sobre masculinidade de dois homens que gira a história principal. Pesquisando mais, esse filme foi um marco no cinema mexicano. Pois retomou o processo de liberdade artística e autoral da arte naquele país.
No fim é aborda o conflito em duas gerações: a juventude à flor da pele desregrada, e a "velhice" velada de uma mulher que viveu sua vida sem liberdade alguma. Seus últimos dias e suas experimentações onde se quebra até mesmo sua próprias regras.
O Sacrifício
4.3 148É ,sem dúvida, poético "O sacrifício" ser o último filme do Tarkovski. Principalmente por ser proposital a mensagem extremamente autoral que o diretor deixou no fim de seu legado.
O filme é uma mensagem que deixou a seu filho tentando compactar seus sentimentos ao se deparar com a morte e com esperança de ainda viver; a fé.
No quadro inicial temos a árvore viva em paralelo da mesma morta no quadro final, fechando um ciclo perfeito. É como se durante sua vida a relação com seu filho fosse pautada no silêncio, e quando finalmente o filho fala, o pai não esta mais lá. Corrompido pelo desespero da guerra, a personificação da morte, ele se depara com a angustia de estar regando uma árvore morta: sua esperança/fé,
Maria surge como uma figura acolhedora de seu "filho" já que o desespero deixa Alexander louco, ao ponto de sacrificar tudo pra viver.
É o final de cinegrafia de um artista, poeta e homem completo.
Andrei Tarkovski.
Lightyear
3.2 391 Assista AgoraPelo amor de deus os caras conseguiram colocar os coadjuvantes mais chatos de todos os tempos. O filme já era arriscado por não ser compatível a personalidade de Buzz com a personalidade que conhecemos, ai os caras metem essa. Poucas piadas funcionaram, se ele fosse divertido poderíamos relevar a personalidade do Buzz, mas a real é que esse filme não parecer ter sido feito pra um adolescente dos anos 90
Minha Vida de Abobrinha
4.2 288 Assista AgoraAbsurdo ter perdido pra aquele filme sem graça do Zootopia, senti influência até de incompreendidos de Truffaut, porém até mais positivista
A Professora de Piano
4.0 686 Assista AgoraMichael Haneke é, sem dúvida, um mestre do cinema incômodo. É inegável perceber que toda sua obra carrega traços de grandes cineastas consagrados.
Neste longa focado nos conflitos internos de uma protagonista incapaz de encontrar a felicidade , é impossível não atribuir ou comparar seus atributos à lá Bergman.
Sua atmosfera sufocante vai ao encontro da cerne claustrofóbica da personagem Erika vive do controle autoritário de sua mãe.
Inclusive ao mostrar a dúbia vida em que se divide ao luxo em ensinar a "alta cultura" e a frequentar cinemas pornográficos.
Toda essa sensação de sentimento aprisionado combina magistralmente com a interpretação da atriz Isabelle Hupert, que a todo tempo parece
à beira de um colapso em sua busca incessante por externalizar sua dor, seja na música em seu perfeccionismo impecável e cobrança herdada de sua própria mãe, seja nas suas relações baseadas na dor e na agressividade.
E por final se tínhamos uma esperança em uma redenção , somos postos a realidade fria em imaginar uma liberdade improvável que nunca saberemos se aconteceu.
Animatrix
3.9 254 Assista AgoraLove, Death and Robots 16 anos antes. Algumas histórias muito boas outras nem tanto.
Deserto Particular
3.8 183 Assista AgoraCertos diálogos "scriptados" me incomodaram um pouco, mas é um excelente filme nacional.
Love
3.5 883Mesmo sendo fã de Noé, achei que ia ser uma espécie de pornô gratuito, mas me deparei com uma jornada intimista e devastadora.
Noé é especialista em fazer personagens odiáveis , mas não do tipo que você pode ama-los. No entanto, é impossível não comprar o "amor" dos dois e a dor tanto de Murphy quanto Electra.
O sexo ali tem duas funções: ser um filme intimista sexual ( como a própria metalinguagem do filme diz, quanto para chocar). Imagino como o cannes reagiu na época, principalmente sendo um filme 3D. Quem pega esse filme desativado, com certeza vai estranhar, mas depois de tanto tempo e sabendo das polêmicas, acredito que seja o mais "leve" da cinegrafia do diretor. Há o que se notar também um pouca da visão dos franceses sobre relacionamento em relação aos estadunidenses com a conversa com o policial.
É uma caminhada rumo ao abismo com representações daquilo que nos faz humanos, mas que tentamos esconder.
Na cena da banheira Clara teve a certeza que Murphy e Electra ainda estavam "juntos" ao final. Terminado de forma tanto aconchegante, quanto desesperadora
Medida Provisória
3.6 432Juro que tento entender o preconceito com cinema nacional. Só pode ser síndrome de vira-lata em babar pra filmes norte-americanos.
Lázaro Ramos estreia na direção tocando na ferida e trazendo um enredo que há pouco tempo poderia parecer absurdo. Há várias e várias camadas, importante inclusive perceber analogias com o golpe da Dilma, abolicionismo da escravidão e a lei áurea.
É um filme político acima de tudo. Não chega a ser controverso como Mariguella, mas gera reflexões principalmente diante da situação do governo atual.
“Eles gostam do que eu falo. Só não gostam da palavra nazista”
A cena em que Seu Jorge se purifica se tornando ele mesmo em sua cor, poética demais.
ps: Final da minha sessão puxaram um "Fora Bolsonaro", sensacional
Drive My Car
3.8 386 Assista AgoraSinceramente. Eu já acompanhei filmes contemplativos e filmes lentos. Inclusive filmes sem atores, apenas com uma narração e quadros em aberto de paisagens abstratas. Já assisti filmes de Fellini, Bergman, Tarkovsky. Inclusive filmes asiáticos como Burning, que tem uma duração longa e um trama lenta.
Não sou um amador pra esses tipos de filme, mas só posso dizer o quão torturante foi aguentar 3 horas de um protagonista que é impossível de ser identificar
com sua corno passividade de outro planeta.
É ainda mais compreensível de perceber porque o Oscar anda tão longe do público e com sua audiência indo para o buraco.
No fundo são duas pessoas que vivem um marasmo existencial, talvez o conto de Murakami não seja tão prolixo.
Embriagado de Amor
3.6 479 Assista AgoraEstranhas histórias....
Pra quem não está habituado a lisergia cinematográfica do PTA pode estranhar a medida que a trama se desenvolve. Não posso deixar de comentar que gostaria de ver mais o Adam Sandler em tramas de drama, afinal ele combinou perfeitamente nesse papel dúbio de homem taciturno à beira de colapso nervoso.
A trilha-sonora emite uma tensão absurda em certos momentos, lembrando muito até Jóias Brutas, Driver e Bom Comportamento.
E por fim o piano misterioso serve de papel narrativo para o clímax final. Afinal tanto ele quanto Lena entraram da mesma forma na vida de Barry. Repentinamente, sem aviso algum: igual ao acidente de carro que o piano aparece.
Licorice Pizza
3.5 598Trilha-sonora combina perfeitamente com a ambientação e a representação da época. Licorice Pizza é um slice of life bem feito do PTA , que representa certo amadurecimento de dois personagens que sempre estiveram juntos, mas nunca haviam se encontrado.
A discrepância de idade deixa de fazer sentido quando Alana percebe que ela é o "vereador" da relação entre os dois. Sempre fala de amadurecimento, mas percebe que de certa forma não é tão amadurecida.
Os alívios cômicos funcionam em sua maioria assim como a relação dos dois, é bem orgânica e sutil. Parecem sim, dois jovens de diferentes idades, mas na mesma etapa da vida. Diria que até mesmo a lisergia da cinematografia do PTA aparece pontualmente para deixar bem claro quem está dirigindo.
Nada de um enredo absurdamente pretensioso, mas não se leva a sério, é engraçado e deixa sua mensagem.
8,5/10
Lady Vingança
4.0 456"Pois tudo tem que ser belo"
A Tragédia de Macbeth
3.7 192 Assista AgoraMerece melhor fotografia, principalmente pela lembrança ao expressionismo alemão e Ingmar Bergman . O filme é demasiadamente verborrágico, mas justificável pela adaptação da literatura.
Harry Potter e o Cálice de Fogo
4.1 1,2K Assista AgoraAcho que é meu favorito filme de Harry Potter. Foi quando a trama começou a ficar bem mais séria (apesar de Azkaban ter o mérito maior disso). Lembro que na época o filme fez um barulho porque a crítica alegou que os filmes tinham deixado de ser pra crianças e até insinuação de sexo foi alegado. Fui pro cinema empolgado pela polêmica, além de adorar o torneio tribruxo e a volta de Voldemort
O Curioso Caso de Benjamin Button
4.1 3,3K Assista AgoraA maior ironia é que o caso dele não é tão "curioso" assim, já que sua vida pouco mudou em seu fim ou início. Fitzgerald tinha justamente o intuito de questionar esse parodoxo da existência do homem e seus extremos na inevitabilidade em enfrentar o tempo.
No fim, ambos se encontram ali onde se conheceram, mesmo nos extremos de suas vidas.
A vida como ela é: simples e bela.