Aquela história que, se não fosse verdade, ninguém seria capaz de inventar.
Ficou muito comigo o que um dos advogados do Steven disse sobre a falta de "humildade" de todos envolvidos no sistema judiciário. Há muitas certezas que não se sustentam sob observação empírica, e a verdade é que todo mundo é inocente até que se prove, acima de qualquer suspeita, que ele ou ela é culpado. Falta humildade pra reconhecer que nosso papel não é "achar" nada, que nossa opinião não vale merda nenhuma, se não ficou provado que o ser humano pro qual a gente tá olhando é culpado de um crime.
Tão essencial, tão equilibrada, tão honesta, tão humana essa série.
Eu já tinha adorado o documentário, mas a forma como os episódios abriram o tema foi brilhante e surpreendente. Eu vou precisar de um tempo pra digerir tudo o que eu vi e senti nessa série.
Achei a série maravilhosa. Nem tudo é valor de produção, meus amores. Efeitos e visual cinematográfico não conta de nada se você não tem uma história engajante e bem desenhada pra contar.
Cleverman discursa com excelência sobre preconceito, reflete um monte de coisas interessantes sobre segregação racial e cultural, tá cheio de arco de personagem redondinho, e explora uma cultura fascinante. Me surpreendi muito positivamente, e já tô ansioso para o segundo ano.
Achei o Vince Vaughn e a Rachel McAdams brilhantes nos papeis, embora o Colin não tenha entregado tudo o que eu esperava dele. Achei a construção de personagens tão cuidadosa, detalhista, complexa, fascinante - e a trama é complicada e convoluta mesmo, não tem o impacto da primeira temporada, mas mesmo assim os dois últimos capítulos me deixaram hipnotizado, e as cenas de ação são todas magistrais. O porquê de não ter se falado mais entre a crítica daquele tiroteio que acontece no meio da temporada eu não sei, aquilo é uma obra de arte.
Enfim, essa aqui é uma temporada de TV que não é tão boa quanto a primeira de True Detective, mas essa frase se aplica a 99% das temporadas de TV que eu já vi na vida, e nem por isso elas são ruins.
O final foi awesome. Tem tudo a ver com a narrativa e os temas da série, é perfeitamente irônico e pessimista, e achei tão evocativo. Melissa Leo deixou o resto do elenco comendo poeira nessa série, mas eu adoro o Toby Jones e a Carla Gugino incondicionalmente então achei eles ótimos também.
Mesmo a história já tendo sido contada milhares de vezes, o diretor e o roteirista fizeram um bom trabalho (e acho que a autora dos livros também mereça crédito aqui, né) ao trazer uma nova perspectiva nela. O resultado é um conto moral arrebatador e um estudo de personagem incrível apoiado por atuações sensacionais de todo mundo, mas ESPECIALMENTE do trio protagonista (Mark Rylance, Damian Lewis e Claire Foy).
Poucas vezes os personagens dessa época histórica foram tão intensamente humanizados e falaram tão alto sobre a relação entre lealdade e política, sobre a inconstância do desejo do ser humano, e sobre uma porrada de outras coisas.
Uma lição de humanidade, empatia e mágica narrativa. Poucas vezes eu fiquei tão encantado, comovido e envolvido com uma história do jeito que essa série me fez ficar.
Gente, sensacional. Não só a atuação da Maggie, que faz a personagem ganhar vida e história e complexidade de uma forma que eu vi pouquíssimas outras atrizes fazerem na minha vida, mas também o roteiro e a direção do Hugo Blick. É uma história densa e monumental, com tantas reentrâncias e implicações e tanta coisa para dizer, é um projeto ambiciosíssimo que o roteirista/diretor executa com uma precisão cirúrgica e, ao mesmo tempo, uma paixão enorme. É o retrato mais dolorosamente triste que eu já vi do ódio arraigado, do ressentimento e da cadeia de vidas despedaçadas que alimenta o conflito no Oriente Médio, e da lama pela qual esse ódio te arrasta mesmo que você só queira ajudar.
Melhor temporada de televisão que eu já vi na vida. A atuação da Gillian é uma aula, a Stella é uma personagem pela qual as feministas deviam fazer muito mais barulho do que fazem, uma heroína intensamente humana e absurdamente madura, inteligente e sutil. Acho a série corajosa por não glamurizar a violência nem o personagem serial-killer, mostrar a humanidade dele pra nos alertar de que ele é um homem como qualquer outro (e que está dentro das capacidades humanas fazer tamanhas mostruosidades), mas não poupar ele do ódio que ele merece.
É a temporada mais problemática de todas, mas ainda é uma ótima série. O final foi muito sensível e contundente. Acho que no geral o Sorkin fez uma obra que resgata de forma muito bonita (e necessária) determinados princípios do jornalismo, e abriu um debate muito bacana com a nova mídia. Os únicos momentos em que ele derrapou, pra mim, foi quando tentou discutir outros assuntos.
Eu entendo que é frustrante ficar sem todas as respostas. Mas se fosse se preocupar em explicar tudo em minúcias, a série não só perderia a aura de mistério que agora vai ficar envolvendo a própria memória dessa história como também não teria a oportunidade de fechar a jornada dos personagens com a competência com que fechou. Achei o conceito do final, da "passagem", muitíssimo interessante, foi uma série que foi muito mais sobre os personagens do que sobre o suspense, os mistérios. E se você não se emocionou, se tudo mesmo que você sentiu no "The End" ou no resto da temporada foi revolta, então me desculpe, mas você não tem coração. Eles estarão sempre vivos em nossas memórias.
O horror, o horror... UM episódio bom de verdade. O começo é arrastado, o final é apressado. O sétimo episódio marca a metade entre os dois, tem algum brilho, mas é rápido.
Making a Murderer (1ª Temporada)
4.4 282 Assista AgoraAquela história que, se não fosse verdade, ninguém seria capaz de inventar.
Ficou muito comigo o que um dos advogados do Steven disse sobre a falta de "humildade" de todos envolvidos no sistema judiciário. Há muitas certezas que não se sustentam sob observação empírica, e a verdade é que todo mundo é inocente até que se prove, acima de qualquer suspeita, que ele ou ela é culpado. Falta humildade pra reconhecer que nosso papel não é "achar" nada, que nossa opinião não vale merda nenhuma, se não ficou provado que o ser humano pro qual a gente tá olhando é culpado de um crime.
Hot Girls Wanted: Turned On
3.7 33 Assista AgoraTão essencial, tão equilibrada, tão honesta, tão humana essa série.
Eu já tinha adorado o documentário, mas a forma como os episódios abriram o tema foi brilhante e surpreendente. Eu vou precisar de um tempo pra digerir tudo o que eu vi e senti nessa série.
Cleverman (1ª Temporada)
3.3 8Achei a série maravilhosa. Nem tudo é valor de produção, meus amores. Efeitos e visual cinematográfico não conta de nada se você não tem uma história engajante e bem desenhada pra contar.
Cleverman discursa com excelência sobre preconceito, reflete um monte de coisas interessantes sobre segregação racial e cultural, tá cheio de arco de personagem redondinho, e explora uma cultura fascinante. Me surpreendi muito positivamente, e já tô ansioso para o segundo ano.
The Americans (4ª Temporada)
4.5 49CADA
VEZ
MELHOR
True Detective (2ª Temporada)
3.6 773Nem de longe tão ruim quanto a reputação que tem.
Achei o Vince Vaughn e a Rachel McAdams brilhantes nos papeis, embora o Colin não tenha entregado tudo o que eu esperava dele. Achei a construção de personagens tão cuidadosa, detalhista, complexa, fascinante - e a trama é complicada e convoluta mesmo, não tem o impacto da primeira temporada, mas mesmo assim os dois últimos capítulos me deixaram hipnotizado, e as cenas de ação são todas magistrais. O porquê de não ter se falado mais entre a crítica daquele tiroteio que acontece no meio da temporada eu não sei, aquilo é uma obra de arte.
Enfim, essa aqui é uma temporada de TV que não é tão boa quanto a primeira de True Detective, mas essa frase se aplica a 99% das temporadas de TV que eu já vi na vida, e nem por isso elas são ruins.
Wayward Pines (1ª Temporada)
3.8 203O final foi awesome. Tem tudo a ver com a narrativa e os temas da série, é perfeitamente irônico e pessimista, e achei tão evocativo.
Melissa Leo deixou o resto do elenco comendo poeira nessa série, mas eu adoro o Toby Jones e a Carla Gugino incondicionalmente então achei eles ótimos também.
Wolf Hall
3.9 18Mesmo a história já tendo sido contada milhares de vezes, o diretor e o roteirista fizeram um bom trabalho (e acho que a autora dos livros também mereça crédito aqui, né) ao trazer uma nova perspectiva nela. O resultado é um conto moral arrebatador e um estudo de personagem incrível apoiado por atuações sensacionais de todo mundo, mas ESPECIALMENTE do trio protagonista (Mark Rylance, Damian Lewis e Claire Foy).
Poucas vezes os personagens dessa época histórica foram tão intensamente humanizados e falaram tão alto sobre a relação entre lealdade e política, sobre a inconstância do desejo do ser humano, e sobre uma porrada de outras coisas.
Sense8 (1ª Temporada)
4.4 2,1K Assista AgoraUma lição de humanidade, empatia e mágica narrativa. Poucas vezes eu fiquei tão encantado, comovido e envolvido com uma história do jeito que essa série me fez ficar.
The Honourable Woman (1ª Temporada)
4.3 30 Assista AgoraGente, sensacional. Não só a atuação da Maggie, que faz a personagem ganhar vida e história e complexidade de uma forma que eu vi pouquíssimas outras atrizes fazerem na minha vida, mas também o roteiro e a direção do Hugo Blick. É uma história densa e monumental, com tantas reentrâncias e implicações e tanta coisa para dizer, é um projeto ambiciosíssimo que o roteirista/diretor executa com uma precisão cirúrgica e, ao mesmo tempo, uma paixão enorme. É o retrato mais dolorosamente triste que eu já vi do ódio arraigado, do ressentimento e da cadeia de vidas despedaçadas que alimenta o conflito no Oriente Médio, e da lama pela qual esse ódio te arrasta mesmo que você só queira ajudar.
Girls (4ª Temporada)
4.1 180Melhor temporada, apenas.
The Fall (2ª Temporada)
4.3 149Melhor temporada de televisão que eu já vi na vida.
A atuação da Gillian é uma aula, a Stella é uma personagem pela qual as feministas deviam fazer muito mais barulho do que fazem, uma heroína intensamente humana e absurdamente madura, inteligente e sutil.
Acho a série corajosa por não glamurizar a violência nem o personagem serial-killer, mostrar a humanidade dele pra nos alertar de que ele é um homem como qualquer outro (e que está dentro das capacidades humanas fazer tamanhas mostruosidades), mas não poupar ele do ódio que ele merece.
Aquele quote da Stella perto do final diz tudo:
"He might fascinate you - I despise him with every fiber of my being"
Torchwood - Miracle Day
3.8 18Eve Myles merecia um Emmy por essa temporada. Ela foi quem segurou a coisa toda, que atuação incrível.
Doctor Who (6ª Temporada)
4.6 130 Assista AgoraO finale me deixou no chão.
"I can't let you die without knowing you're loved!"
The Newsroom (3ª Temporada)
4.5 53 Assista AgoraÉ a temporada mais problemática de todas, mas ainda é uma ótima série. O final foi muito sensível e contundente. Acho que no geral o Sorkin fez uma obra que resgata de forma muito bonita (e necessária) determinados princípios do jornalismo, e abriu um debate muito bacana com a nova mídia. Os únicos momentos em que ele derrapou, pra mim, foi quando tentou discutir outros assuntos.
Wilfred (4ª Temporada)
4.1 39Que final perfeito.
Hannibal (2ª Temporada)
4.5 802Melhor temporada de televisão que eu vi esse ano.
The Americans (2ª Temporada)
4.3 50 Assista AgoraO finale é absurdo de maravilhoso.
Teen Wolf (3ª Temporada)
4.4 394 Assista AgoraMelhor temporada de televisão que eu vi esse ano.
Web Therapy (1ª Temporada)
3.3 40Esses créditos tão errados. Nenhuma dessas atrizes interpretou pacientes na primeira temporada.
Lost (6ª Temporada)
3.9 998 Assista AgoraEu entendo que é frustrante ficar sem todas as respostas. Mas se fosse se preocupar em explicar tudo em minúcias, a série não só perderia a aura de mistério que agora vai ficar envolvendo a própria memória dessa história como também não teria a oportunidade de fechar a jornada dos personagens com a competência com que fechou. Achei o conceito do final, da "passagem", muitíssimo interessante, foi uma série que foi muito mais sobre os personagens do que sobre o suspense, os mistérios. E se você não se emocionou, se tudo mesmo que você sentiu no "The End" ou no resto da temporada foi revolta, então me desculpe, mas você não tem coração. Eles estarão sempre vivos em nossas memórias.
EU CHOREI
A Conspiração
3.3 48 Assista AgoraTenso, bem produzido. Nada de extraordinario.
Ghost Whisperer (1ª Temporada)
4.1 122Bem feito, mas falta conflito.
Heroes (3ª Temporada)
3.4 86Tem seus momentos. A segunda foi muito pior.
Heroes (2ª Temporada)
3.6 95O horror, o horror...
UM episódio bom de verdade. O começo é arrastado, o final é apressado. O sétimo episódio marca a metade entre os dois, tem algum brilho, mas é rápido.