Um dos meu grandes pesares é que nunca verei Barbra Streisand nos palcos pessoalmente, mas o importante é que ela vem nos agraciando com o trabalho dela há mais de 60 anos. Eu amo ver ela falando da carreira, tá aí uma artista que tem do que se orgulhar.
O plot twist da mãe foi a única cena que me despertou alguma emoção, mas eu gostei. O filme é bonito e tem um bom elenco, mas tem alguns problemas: é um pouco apático, tem uns diálogos bobos e não trabalha muito bem o realismo fantástico.
Eu comecei elogiando a fotografia e a direção, mas uma hora tudo cansa. A produção é um show de exageros, nada é comedido.
O filme também abusa demais da inteligência do público, tem umas escolhas absurdas e se estende sem razão (sem esquecer as atuações ruins e o desprezo pela História, que também são decepcionantes, e foda-se que é baseado em HQ).
Um amontoado de gente ruim e insuportável só poderia culminar em tragédia mesmo. Eu amo as adaptações das peças do Tennessee Williams, mesmo que a execução nunca realmente faça jus aos textos. Neste aqui, acho que a edição poderia ser melhor trabalhada e talvez até aumentar um pouco a duração do filme.
Eu diria que o elenco é o grande forte do filme, pois com outros atores o filme perderia força, com certeza.
Os protagonistas são bonitos, hein!!!! Assisti ontem "The Way We Were", outro com Redford por coincidência, e o cara é bom (e gato) demais. Natalie Wood nem digo nada, pois sou apaixonado e, inclusive, assisti o filme por ela mesmo (assim como vi TWWW pela Barbra). No fim, Redford me conquistou de vez.
O filme é lindo e a execução é ótima, especialmente por conta da direção de Pollack, que meses depois lançaria o clássico "They shoot horses, don't they?"
Uma pena o romance ser pobre, piegas ao cubo e mal incorporado ao resto da trama. Não empolgou, acrescenta pouquíssimo e o contraste com as demais cenas é estranho.
O grande problema do filme é que o roteiro não justifica a duração de 145 minutos, mas os números musicais são tão bons que tudo passa muito rápido. Não é cansativo, tem boas atuações e coreografias incríveis. Clássico, celebra bem a magia do teatro.
O filme se perde entre as cenas, tem um ritmo meio capenga, mas diverte o tempo todo. As atuções são ótimas e precisas, sem falar nos números musicais que são fantásticos.
Bastante sensível, em algumas cenas o coração dispara de tão intensas e abre espaço pra muitas reflexões. As 3h passam mais rápido que alguns filmes de 1h30, mas tem que estar no clima. Eu ainda não assisti Duna, mas Drive My Car levaria meu voto fácil em comparação aos outros indicados ao Best Picture no Oscar.
Consegui pensar em uma dezena de atores que eu gostaria de ver como Orgen no lugar do Marlon Brando, que não acrescentou em quase nada e a culpa também é de Chaplin. Que viagem insistir em um protagonista apático em um romance com Sophia Loren, que está perfeita como sempre.
Venho como um dos apaixonados, então minha avaliação não vai além do subjetivo e da comparação, desculpe. O musical de 61 é um dos meus filmes favoritos da vida, mas essa versão impressiona por corrigir alguns deslizes sem descaracterizar a ambientação e a história.
One Hand, One Heart ficou magnifíca e "transferir" Somewhere para a Rita Moreno foi muy belo (lembrando que na produção da Broadway não é cantada por Tony e Maria). Na real, todos os números musicais são incríveis e muito bem coreografados, ainda que eu prefira os originais em alguns casos, especialmente Tonight (que aqui não se distingue dentre as demais cenas) e America.
Em geral, o elenco está muito bem, com destaque para Ariana DeBose e Mike Faist. Lembro de uma entrevista da Patti Lupone falando sobre a dificuldade da maioria dos atores de cinema em fazer as transições de voz e movimento para as partes musicais, e isso é bem claro no caso do Ansel Elgort, ainda que cante muito bem. A Rachel Zegler convence mais como Maria e até consegue extrair um pouco mais do seu Tony, mas acaba engolida pelos coadjuvantes.
Na verdade, o filme é baseado na peça e não um remake, embora tenha suas influências, claro. Não sei como foi o primeiro musical do Spielberg, o cara tem um tom melodromático que funciona muito bem no gênero.
Bem longe de ser a decepção toda que muitos disseram, mas fiquei apático em relação à história até a cena do assassinato/suicídio. A versão de 1947 tem uma atmosfera muito mais envolvente e um ritmo mais constante, mas recomendo o remake.
Guess Who's Coming to Dinner tem a cara do fim da década de 60, com atuações incríveis do elenco todo, especialmente do trio protagonista. Uma das obras essenciais do cinema, com ujma direção incrível e um roteiro premiado que aborda de forma dinâmica e convincente a hipocrisia dos progressistas quanto à questão racial.
Eu não consigo acreditar que Sidney Poitier não foi indicado ao Oscar de melhor ator junto com o Spencer Tracy. Acredito que sua outra performance, em In the Heat of the Night, tenha dividido votos, pois não é possível. Ele merecia o prêmio fácil aquele ano e eu o indicaria no lugar do Warren Beatty fácil, ainda que ele tenha sido ótimo como Clyde.
Beah Richards também merecia o prêmio de coadjuvante pra mim. Bonnie and Clyde foi meio superestimado na minha opinião.
O filme é muito bom e divertido, ainda que tenha um tom irregular e um roteiro com a sutileza de um coice de cavalo. Lucille Ball é a grande estrela, o filme é dela, mas todos estão bem, especialmente Maureen O'Hara.
Estou longe de ser fã do Elvis, mas ele era carismático. A Ann-Margret é apaixonante e entrega performances super cativantes. Filme bobo e genérico, mas divertido e com ótimos números musicais.
Eu acho que estava com uma expectativa alta demais, tanto pelo elenco e direção quanto pelo tema. Eu vou assistir de novo, mas a primeira experiência foi bem cansativa, com um ritmo inconsistente e um humor que, pra mim, nem sempre cai bem.
O elenco está muito bem, especialmente Cate Blanchett e Rob Morgan, e as críticas foram fortes e assertivas.
Filmaço, exatamente o que eu esperava pelo trailer. Larraín acertou de novo e espero ver o filme indicado nas premiações. Não diria que é melhor, mas é mais imersivo que Jackie.
Estou impressionado com a produção, ainda que tenha seguindo um caminho que eu não esperava mesmo. A direção foi muito reveladora, quase um fio condutor por conta própria, e as atuações são ótimas (eu amo a Ruth Negga, cara). Estou sem palavras.
Sophia Loren entrega uma das melhores atuações que já vi, falo tranquilamente, e a direção é fantástica. Com toda certeza é um filme que está na minha lista para ser revisitado algumas vezes. Lindo, sensível, bem humorado e, claro, cruel.
Poderia ser bem mais poderoso nas mãos de um diretor mais experiente e de roteiristas mais corajosos. O final decepciona bastante, mas é um filme muito bom.
Indiscreta
3.5 2 Assista AgoraO final do filme é hilário! Mais uma boa produção com Gloria Swanson, que nunca decepcionou.
Barbra: Sua Música... Suas Memórias... Sua Magia!
4.2 4 Assista AgoraUm dos meu grandes pesares é que nunca verei Barbra Streisand nos palcos pessoalmente, mas o importante é que ela vem nos agraciando com o trabalho dela há mais de 60 anos. Eu amo ver ela falando da carreira, tá aí uma artista que tem do que se orgulhar.
e a despedida no final :(
O Homem do Norte
3.7 947 Assista AgoraO plot twist da mãe foi a única cena que me despertou alguma emoção, mas eu gostei. O filme é bonito e tem um bom elenco, mas tem alguns problemas: é um pouco apático, tem uns diálogos bobos e não trabalha muito bem o realismo fantástico.
300
3.8 1,7K Assista AgoraEu comecei elogiando a fotografia e a direção, mas uma hora tudo cansa. A produção é um show de exageros, nada é comedido.
O filme também abusa demais da inteligência do público, tem umas escolhas absurdas e se estende sem razão (sem esquecer as atuações ruins e o desprezo pela História, que também são decepcionantes, e foda-se que é baseado em HQ).
Esta Mulher é Proibida
3.8 36Um amontoado de gente ruim e insuportável só poderia culminar em tragédia mesmo. Eu amo as adaptações das peças do Tennessee Williams, mesmo que a execução nunca realmente faça jus aos textos. Neste aqui, acho que a edição poderia ser melhor trabalhada e talvez até aumentar um pouco a duração do filme.
Eu diria que o elenco é o grande forte do filme, pois com outros atores o filme perderia força, com certeza.
Os protagonistas são bonitos, hein!!!! Assisti ontem "The Way We Were", outro com Redford por coincidência, e o cara é bom (e gato) demais. Natalie Wood nem digo nada, pois sou apaixonado e, inclusive, assisti o filme por ela mesmo (assim como vi TWWW pela Barbra). No fim, Redford me conquistou de vez.
A Defesa do Castelo
3.5 4O filme é lindo e a execução é ótima, especialmente por conta da direção de Pollack, que meses depois lançaria o clássico "They shoot horses, don't they?"
Uma pena o romance ser pobre, piegas ao cubo e mal incorporado ao resto da trama. Não empolgou, acrescenta pouquíssimo e o contraste com as demais cenas é estranho.
Yellow Cat
3.3 6Poxa, mereciam um final melhor
Knife Under the Throat
2.7 7Eu te mato, A SÉTIMA ARTE
Prisioneiro do Passado
3.8 32Este filme é muito bom, a gente até perdoa as besteiras do roteiro.
Oklahoma!
3.4 17O grande problema do filme é que o roteiro não justifica a duração de 145 minutos, mas os números musicais são tão bons que tudo passa muito rápido. Não é cansativo, tem boas atuações e coreografias incríveis. Clássico, celebra bem a magia do teatro.
Adeus Amor
3.3 14 Assista AgoraO filme se perde entre as cenas, tem um ritmo meio capenga, mas diverte o tempo todo. As atuções são ótimas e precisas, sem falar nos números musicais que são fantásticos.
Drive My Car
3.8 385 Assista AgoraBastante sensível, em algumas cenas o coração dispara de tão intensas e abre espaço pra muitas reflexões. As 3h passam mais rápido que alguns filmes de 1h30, mas tem que estar no clima. Eu ainda não assisti Duna, mas Drive My Car levaria meu voto fácil em comparação aos outros indicados ao Best Picture no Oscar.
A Condessa de Hong Kong
3.6 47Consegui pensar em uma dezena de atores que eu gostaria de ver como Orgen no lugar do Marlon Brando, que não acrescentou em quase nada e a culpa também é de Chaplin. Que viagem insistir em um protagonista apático em um romance com Sophia Loren, que está perfeita como sempre.
Sei da treta, mas não justifica.
Amor, Sublime Amor
3.4 355 Assista AgoraVenho como um dos apaixonados, então minha avaliação não vai além do subjetivo e da comparação, desculpe. O musical de 61 é um dos meus filmes favoritos da vida, mas essa versão impressiona por corrigir alguns deslizes sem descaracterizar a ambientação e a história.
One Hand, One Heart ficou magnifíca e "transferir" Somewhere para a Rita Moreno foi muy belo (lembrando que na produção da Broadway não é cantada por Tony e Maria). Na real, todos os números musicais são incríveis e muito bem coreografados, ainda que eu prefira os originais em alguns casos, especialmente Tonight (que aqui não se distingue dentre as demais cenas) e America.
Em geral, o elenco está muito bem, com destaque para Ariana DeBose e Mike Faist. Lembro de uma entrevista da Patti Lupone falando sobre a dificuldade da maioria dos atores de cinema em fazer as transições de voz e movimento para as partes musicais, e isso é bem claro no caso do Ansel Elgort, ainda que cante muito bem. A Rachel Zegler convence mais como Maria e até consegue extrair um pouco mais do seu Tony, mas acaba engolida pelos coadjuvantes.
Na verdade, o filme é baseado na peça e não um remake, embora tenha suas influências, claro. Não sei como foi o primeiro musical do Spielberg, o cara tem um tom melodromático que funciona muito bem no gênero.
O Beco do Pesadelo
3.5 496 Assista AgoraBem longe de ser a decepção toda que muitos disseram, mas fiquei apático em relação à história até a cena do assassinato/suicídio. A versão de 1947 tem uma atmosfera muito mais envolvente e um ritmo mais constante, mas recomendo o remake.
Adivinhe Quem Vem Para Jantar
4.1 222 Assista AgoraGuess Who's Coming to Dinner tem a cara do fim da década de 60, com atuações incríveis do elenco todo, especialmente do trio protagonista. Uma das obras essenciais do cinema, com ujma direção incrível e um roteiro premiado que aborda de forma dinâmica e convincente a hipocrisia dos progressistas quanto à questão racial.
Eu não consigo acreditar que Sidney Poitier não foi indicado ao Oscar de melhor ator junto com o Spencer Tracy. Acredito que sua outra performance, em In the Heat of the Night, tenha dividido votos, pois não é possível. Ele merecia o prêmio fácil aquele ano e eu o indicaria no lugar do Warren Beatty fácil, ainda que ele tenha sido ótimo como Clyde.
Beah Richards também merecia o prêmio de coadjuvante pra mim. Bonnie and Clyde foi meio superestimado na minha opinião.
A Vida é uma Dança
3.6 13O filme é muito bom e divertido, ainda que tenha um tom irregular e um roteiro com a sutileza de um coice de cavalo. Lucille Ball é a grande estrela, o filme é dela, mas todos estão bem, especialmente Maureen O'Hara.
Amor a Toda Velocidade
3.4 48 Assista AgoraEstou longe de ser fã do Elvis, mas ele era carismático. A Ann-Margret é apaixonante e entrega performances super cativantes. Filme bobo e genérico, mas divertido e com ótimos números musicais.
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraEu acho que estava com uma expectativa alta demais, tanto pelo elenco e direção quanto pelo tema. Eu vou assistir de novo, mas a primeira experiência foi bem cansativa, com um ritmo inconsistente e um humor que, pra mim, nem sempre cai bem.
O elenco está muito bem, especialmente Cate Blanchett e Rob Morgan, e as críticas foram fortes e assertivas.
Spencer
3.7 569 Assista AgoraFilmaço, exatamente o que eu esperava pelo trailer. Larraín acertou de novo e espero ver o filme indicado nas premiações. Não diria que é melhor, mas é mais imersivo que Jackie.
Saída à Francesa
2.9 42 Assista Agoraroteiro estranho com personagens esquisitos, adorei.
Identidade
3.4 102 Assista AgoraEstou impressionado com a produção, ainda que tenha seguindo um caminho que eu não esperava mesmo. A direção foi muito reveladora, quase um fio condutor por conta própria, e as atuações são ótimas (eu amo a Ruth Negga, cara). Estou sem palavras.
Duas Mulheres
4.3 69 Assista AgoraSophia Loren entrega uma das melhores atuações que já vi, falo tranquilamente, e a direção é fantástica. Com toda certeza é um filme que está na minha lista para ser revisitado algumas vezes. Lindo, sensível, bem humorado e, claro, cruel.
No Despertar da Tormenta
3.5 15Poderia ser bem mais poderoso nas mãos de um diretor mais experiente e de roteiristas mais corajosos. O final decepciona bastante, mas é um filme muito bom.