De vez em quando aparecem filmes que, independente de sua qualidade, Causam certa comoção por parte do público - ANNABELLE é um deste. Coisas como: “Já viu o filme da boneca?”, “já viu o filme da boneca?”. Caramba! Tanto filme interessante por ai e as pessoas me perguntando sobre um filme com boneca possuída. Sou dos anos 80 e lá eu tinha o Chucky, e, mesmo envolto de toda fanfarrice, ao menos era o verdadeiro antagonista. Essa boneca é tão desenxabida que a seriedade perpetrada pela trama torna o filme na verdade ridículo... E pensar que até hoje eu tenho medo de O EXORCISTA
Realmente não gosto disto como cinema, mas tem certa genialidade sim. A cena do sexo "animalmente" mecânico, seja ela uma analogia ou metáfora é simplesmente foda... literalmente.
HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO merece todos os adjetivos elogiosos que vem recebendo, justamente por ser o filme que melhor define o conceito/termo de relação homo afetiva. Provando também, que não é necessário descambar para a “sem-vergonhice” costumeira dos filmes com essa temática (vide a ótima cena do chuveiro... Ela diz tudo, mas com muito bom gosto). Achei a opção por um protagonista cego tão genial e importante, tal qual foi feito em A VILA pelo Shyamalan. A intensidade fica em outro nível. Assim vejo o “romance” com muita originalidade, pois se todo sentimento fosse gerado sem a interferência do apelo visual, talvez as coisas passassem longe da artificialidade. O final é de uma sutileza admirável.
Sei que a tendência mais pessimista estaria próxima da desqualificação de filmes como esse... O clichê em forma agridoce chega às alturas – Digo com isso que o realismo também passa longe. No entanto, é o tipo de filme que me lembra o motivo de gostar tanto dessa forma de arte: Eles me dão animo! Ou, como a própria estória admite, talvez um pouco de esperança! Mesmo sem elogiar as atuações, acho que os produtores acertaram na escolha do casal. Vê-los em cena é apaixonante, por isso não compreendi a insistência em cima do escritor, assim como a sugestão estranha a fatídica vida da Anne Frank. A dúvida é se foi apenas para enlear a interpretação do que pode ser entendido da relação do fugaz em detrimento com o infinito... Isso diluiu o volume crescente do relacionamento e quase perde o seu foco. Mas, por mais que digam, para mim o filme não objetiva a consternação, pelo contrario, é bem revigorante. Não foge a péssima horda dos romances calcados na imaturidade, mas é bem bonitinho com certeza.
NO LIMITE DO AMANHÃ segue um raciocínio de um amigo sobre a carência de bons filmes de ficção cientifica – Melhor, ficção com preocupação cientifica... É assim que prefiro entender. Como aventura, por exemplo, aqui até que se começa bem, direção ágil, Tom Cruise sempre focado. Mesmo assim, vi o filme com problema de ambientação em meio a certas variações com o seu conceito visual, além de pecar por explicações/justificativas inconsistentes que deixaram o filme bastante comum.
Eu que ficava chateado em ver a série sendo centrado no Wolverine, e feito para o Hugh Jackman consolidar seu “estrelato”... Fica pior ainda, ao vê-lo dentro de um oportunismo em prol da Jennifer Lawrence. Não consigo entender como o posicionamento medíocre desse filme obteve resposta nas bilheterias – A historia é insossa e os personagens, mesmo gostado da escolha do Peter Dinklage, estão tão desconectados que suas aparições são vexatórias (Hallen Berry?). Ao menos o finalzinho me lembrou do que mais me agradou no primeiro filme: A relação sarcástica entre Logan e Scott. Por isso, minha esperança é justamente que esse espírito de recomeço, que inclui a volta do Bryan Singer, signifique que no fundo a funcionalidade deste filme, é o de uma borracha. Sendo assim, a trama até faria mais sentido
Não é de todo ruim... O considero mais honesto que aquele de 1998, apenas não se tem nada de novo. É até tecnicamente plausível, desde que não se gere muita expectativa em termos de contemplação.
Michael Bay é um herói! A paciência que o mesmo possui para trabalhar nesta série nauseante me faz acreditar nessa rotulação. Desde o primeiro filme sempre considerei as brigas robóticas como as de gatos de rua... Você observa que há contato e barulho, mas não se entende nada - Por isso os filmes nunca me agradaram. Também não gosto dessa insistência patética com os humanos, e, aqui, está tão insuportável... Bom, o Optimus Prime é sempre ótimo, mas para mim é pouco.
Cercado de desconfiança em meio aos elogios e recomendações do RR Soares, já que o filme faz parte do arcabouço financeiro do pastor... Digo que desde sua estréia nos Estados Unidos o título sempre me foi sugestivo. Justamente por ser ambientado no eixo universitário. Apostava em uma erudição plausível em meio ao teor evangelizador – Cheio de estórias que se conectam por meio da fé, o roteiro acaba por ser frágil e piegas demais. Ou seja, algo de praxe nesse tipo de filme. Principalmente se olharmos a construção extremista do professor interpretado pelo ator Kevin Sorbo. No entanto, não dá para desmerecer a sensível direção do Harold Cronk. Recomendo não por seu disfarçado proselitismo, mas sim por colocar o ateísmo como um erro passional. Coisa da qual corroboro.
Não sendo religioso, mas com muita preocupação em cima disso, costumo ignorar na bíblia todas as "mitologias" que fazem parte do velho testamento. Tal filme seria um prato cheio para enaltecer essa minha perspectiva. Revi há uns 15 dias OS DEZ MANDAMENTOS, e é de ficar impressionado como Hollywood consegue apequenar a relevância de um possível Cr(e)ador( filosoficamente com o "e" no lugar do "i"). Digo: do jeito que fica algumas adaptações, Deus realmente não sabe o que faz... Poderia ser algo notável, se a real intenção do Aronofsky fosse retirar a qualidade noética do símbolo para transforma-lo em um apoteótico fundamentalista. Pena que que seus argumentos são quase inexistentes. O filme é fraco mesmo! O único prodígio que realmente me impressionou foi o profissionalismo dos atores em meio a tanta bobagem.
É meio estranho eleger qual dos filmes seria o melhor, sem desmerecer o patamar artístico em que estaríamos discutindo. Vou só considerar uma pena que esse fature menos que o segundo... Muito se culpará a péssima bilheteria do filme ao seu vazamento antes da estreia no cinema, mas não posso deixar de responsabilizar o Stallone por seu espirito comercial (3 filmes em 5 anos) e sua mania de não se reinventar. Não nego que os elementos que funcionaram no primeiro não tenham retornado ( lutas bem coreografadas, o manejo com o elenco). Acredito que a presença do Ford se faz mais interessante que a do Willis, o Snipes se encaixou bem e até que gostei do Banderas ( Seu personagem é bom/engraçado, apenas causa estranheza por ser um papel propício para um iniciante). De certo que o enredo de todos sejam sempre canhestros, mas considero o roteiro desse mais linear por possuir um vilão mais bem desenvolvido. Mesmo assim a historia possui um erro estratégico com esse conceito dos "novatos", e, independente da eficácia de alguns, o tempo que o filme perde com eles nos faz esvaziar o interesse. No cinema dá para perceber que o publico corrobora com a brincadeira iconográfica, mas particularmente não gosto quando os atores são usados de maneira desconexas (alguém poderia me explicar o motivo do Jeti Li ser subaproveitado?!). No geral, o filme se recupera na metade final e até proporciona um gostinho de quero mais... Se a bilheteria mundial compensar, quem sabe...
Como um “Raulseixista”, fui ao cinema preparado para odiar uma possível narração tendenciosa acerca da parceria dele com o Paulo, mas nem como fã do escritor daria para aceitar a forma simplista, insignificante e oportunista como o assunto foi tratado... Tudo bem que a historia é do Coelho, mas sua vida por si só era tão enfadonha que se Rauzito não lhe existisse, é bem provável que ele ainda estaria na sua merecida mesmice até hoje. Como o filme comete alguns sacrilégios e heresias, é bom que se tenha claro o seguinte: Entre as composições creditadas a ambos, podemos afirmar que nem toda música (letra e melodia) de Raul seria de Paulo Coelho, mas todas, inevitavelmente, são do Raul. Dito isso, o filme é essa tentativa de engrandecer a genialidade do escritor, ou de um suposto sonho que se torna realidade. Pena que tudo não passa de uma sucessão de cenas sem significado, onde as viagens temporais se perdem em erros grosseiros de cronologia histórica e discográfica. Cadê as polêmicas em torno do Crowley, do suposto plágio e outras drogas... Tudo aveludado demais. Como se não bastasse tenho que aceitar o clichê em torno do Teor propositivo da música TENTE OUTRA VEZ... Resultado final: Nada a acrescentar!
Que safra ruim desses filmes indicados ao Oscar 2014 – Não que esperasse muito mesmo. 12 ANOS... Tem toda pompa de grande filme (viés tradicional), mas não é. Há tantos personagens e situações entrando e saindo sem engrandecer a trama, que fica difícil acreditar que se trata de uma historia verídica. Puta comodismo estético!
IMPRIMATUR: Me parece que esse Wilson Silva seria sergipano... Que honra e orgulho poder ver tal filme. Não só isso, é extremamente gratificante perceber como ele reduziu a experiencia cinematográfica a um purismo exemplar, tanto na forma quanto em sua essência... Fazer cinema nunca me pareceu ser tão fácil como aqui...
Realmente assistir ao filme com certo prazer, apesar de seu enredo não ter me empolgado tanto. Aliás, o diretor David O. Russel dificilmente me agrada por completo. Só não posso deixar de exaltar o trabalho do Cristian Bale, que fez algo bastante carismático, e o da Jennifer... Mesmo que seu personagem me pareça jogado na trama de maneira irresponsável, ou tipo: Quero trabalhar com ela de novo - inventa agora mesmo um papel qualquer que eu sei que ela arrebenta... É um filme curioso por conta de alguns dúbios momentos estranhos, mas só isso.
Acho que o filme fica devendo pelo seu excesso de personagens. Lúcia, por exemplo, acaba por ser bem dispensável... No geral tudo está no seu devido lugar, mas acredito que é o final se faz bem preguiçoso.
Graças à equipe de marketing brasileira criei uma perspectiva pejorativa em cima deste filme. Tive a oportunidade de vê-lo antes, mas apostava como uma bomba, e talvez seja. No entanto me agradou muito - Tire o elemento “Lindsay Lohan”, uma vez que sua presença confere um enganoso estigma adolescente (ela quase dissipa todo o esforço da Jane Fonda e Felicity Huffman), e a relação das três renderá bons momentos mesmo com seu roteiro redundante. Irrelevante mesmo são as presenças masculinas.
Até considero o trabalho do Neil Blonkamp bem consciente, mesmo que ele escorregue nas insistentes cenas de ação. Uma pena que o roteiro tenha uma argumentação tão frágil que, inevitavelmente, seus personagens se tornam estúpidos em suas ambições. Nesse quesito fica a mensagem para essa possível obsessão do diretor por problemáticas como a segregação racial ou classista. Pois acredito que não deva se valer de uma dicotomia tão exagerada. Fica socialmente implausível... Quer dizer que viver em uma gaiola no espaço seria a opção cabível para a alta sociedade?!
Duvido muito que os ricos fossem mandados desse jeito para o espaço!
Ao bem da verdade, desde que as animações tradicionais deram lugar as da atualidade dificilmente elas conseguem me encantar. Fico então torcendo para que me façam rir em demasia – COMO TREINAR SEU DRAGÃO 2 não faz isso. Pior foi observar meu sobrinho mais preocupado com a pipoca quê com o próprio filme. Mas para minha surpresa, isso aqui é uma aventura. E quando o mesmo dedica-se a isso, eu pude perceber sua capacidade de impressionar uma criança... Mesmo com toda pieguice do roteiro ele consegue sobrepor-se pelo seu quase flerte com o viés derrotista, que no fundo lhe confere algo que vai além da infantilidade... Aventura com dragão por dragão, O HOBBIT perto desse filme é muito mais pueril - Ao contrario do primeiro filme, aqui Soluço e Banguela me convenceram como heróis.
Não sei muito bem ao certo o motivo de toda reformulação que ocorreu com os filmes do HOMEM-ARANHA. Aliás, o trabalho do Sam Raimi saiu do bom para soberbo entre as duas primeiras aventuras e realmente derrapou em sua terceira. Mesmo assim, eu acredito que o problema maior foi uma saturação quanto à figura do Tobey Maguire, que, em comparação com o “Garfield”, realmente perde no trato com as mulheres. Por outro lado, tal banalização cine-aracnídeo obriga-me a questionar o valor “artístico” dessas obras, e se o primeiro ainda era só razoável esse por pouco não beira o insuportável - Que droga! Em um filme desse tipo eu quero ver o herói desdobrando-se por meio de aventuras de cair o queixo, e não em uma enxurrada de cenas melodramáticas... Se elas ao menos abrissem espaço para as cenas de ação (coisa que a parte 2 do Raimi fez com competência). Fora isso, os vilões estão sem propósitos e praticamente relegados a segundo plano (quem é esse Leonardo DiCaprio juvenil?). O confronto final com Electro é tão onírico visualmente que beira o psicodélico, O quê?! Pois é. De maneira fiel, mas nem tanto, o filme ao menos faz uma correção à cronologia das HQs - Com muita coragem por sinal. Conclusão depois de tudo: Se minha esposa e sobrinho entraram em pratos ao fim, que sou eu para resmungar alguma coisa.
Mesmo beirando um típico filme “B” (o aspecto retrogrado e a presença do Caveira Vermelha contribuíam para isso), fizeram o primeiro. Fui um grande colecionador das HQs do homem-Aranha, lembro que toda vez que o Capitão América aparecia, em suas páginas, era tratado como uma espécie de Deus dos super-heróis. Para mim isso era sempre estranho, já que o considerava bem bobinho. No entanto, era laudável todo esforço para dá dignidade, tanto nos quadrinhos como no filme, a esse herói tão preso a um inevitável patriotismo. Essa continuação, exceto pelo subtítulo esdrúxulo, não sofre tanto com esse estigma. Mesmo assim o roteiro é previsível (Ou alguém foi enganado pelo Nick Fury?)... Burocrático e megalomaníaco até o talo, mas pelo menos tem o Redford para passar credibilidade (e como!). Fico a lamentar certa insegurança, já que não deixaram o Capitão reinar sozinho no seu próprio filme, pois ele teve que dividir suas cenas de ação. Aliás, muito bem conduzidas e com um adversário extremamente crível. Espero que em uma futura continuação eles revejam isso, senão, coisas como: “O Capitão é quem manda aqui!” passarão batidas. Gostei do filme, mas como não tenho nada com isso, ainda o vejo como o único super-herói “laranja” dos quadrinhos.
Recentemente peguei pesado com o Eduardo Coutinho, por minha perspectiva contraria a muitos documentaristas. Eis que vejo GARAPA do diretor José Padilha e fico refletindo sobre sua passividade absurda de exploração... Em nome da arte?! O comentário do Rogério Guimarães aqui no FILMOW é pertinente. Mas dentro de qualquer debate sobre o que o cinema é ou o que ele pode fazer, não acredito que o Padilha desenvolva uma possessividade como proposta deste filme. Penso que o informe foi feito para o mundo. O problema não é o quanto o filme incomoda, mas sim como ele nos atinge... Outro dia vi meus sobrinhos brigando, de barriga cheia, pelo último copo de COCA - COLA. Se eu agradeço por eles terem esse tipo de "batalha", qual a importância da miséria alheia para mim?! O questionamento que fica é sobre o grau de passividade de cada um... Desafio: Assista ao filme antes de qualquer refeição e depois meça o seu grau de hipocrisia. O teste é infalível.
Com esse, zero a lista de filmes do Renato vistos por mim. Percebo que há um pouco de imparcialidade do pessoal aqui no FILMOW. O Renato, e todos envolvidos no programa OS TRAPALHÕES, marcaram a infância de muita gente. Hoje em dia nos posicionamos contrários, ao Didi, por causa de sua dúbia índole cinematográfica e até pessoal (pelo menos como nos chegam as fofocas). Por outro lado, DOIS NA LONA é o precursor de suas piadas ditas como batidas e sem graça nesse “hoje em dia”... Sem dúvida ele perdeu o seu humor cínico e malicioso, principalmente porque hoje tem cara de avô. Mas aqui demonstra o motivo de todo sucesso atingido em sua trajetória.
Annabelle
2.7 2,7K Assista AgoraDe vez em quando aparecem filmes que, independente de sua qualidade, Causam certa comoção por parte do público - ANNABELLE é um deste. Coisas como: “Já viu o filme da boneca?”, “já viu o filme da boneca?”. Caramba! Tanto filme interessante por ai e as pessoas me perguntando sobre um filme com boneca possuída. Sou dos anos 80 e lá eu tinha o Chucky, e, mesmo envolto de toda fanfarrice, ao menos era o verdadeiro antagonista. Essa boneca é tão desenxabida que a seriedade perpetrada pela trama torna o filme na verdade ridículo... E pensar que até hoje eu tenho medo de O EXORCISTA
48 Horas de Sexo Alucinante
3.2 20Realmente não gosto disto como cinema, mas tem certa genialidade sim. A cena do sexo "animalmente" mecânico, seja ela uma analogia ou metáfora é simplesmente foda... literalmente.
Eles Voltam
3.2 76Vou considerar ELES VOLTAM como um bom filme recheados de falhas e,evando em conta a pouca experiencia do diretor, torno-as aceitáveis.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraHOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO merece todos os adjetivos elogiosos que vem recebendo, justamente por ser o filme que melhor define o conceito/termo de relação homo afetiva. Provando também, que não é necessário descambar para a “sem-vergonhice” costumeira dos filmes com essa temática (vide a ótima cena do chuveiro... Ela diz tudo, mas com muito bom gosto). Achei a opção por um protagonista cego tão genial e importante, tal qual foi feito em A VILA pelo Shyamalan. A intensidade fica em outro nível. Assim vejo o “romance” com muita originalidade, pois se todo sentimento fosse gerado sem a interferência do apelo visual, talvez as coisas passassem longe da artificialidade. O final é de uma sutileza admirável.
A Culpa é das Estrelas
3.7 4,0K Assista AgoraSei que a tendência mais pessimista estaria próxima da desqualificação de filmes como esse... O clichê em forma agridoce chega às alturas – Digo com isso que o realismo também passa longe. No entanto, é o tipo de filme que me lembra o motivo de gostar tanto dessa forma de arte: Eles me dão animo! Ou, como a própria estória admite, talvez um pouco de esperança! Mesmo sem elogiar as atuações, acho que os produtores acertaram na escolha do casal. Vê-los em cena é apaixonante, por isso não compreendi a insistência em cima do escritor, assim como a sugestão estranha a fatídica vida da Anne Frank. A dúvida é se foi apenas para enlear a interpretação do que pode ser entendido da relação do fugaz em detrimento com o infinito... Isso diluiu o volume crescente do relacionamento e quase perde o seu foco. Mas, por mais que digam, para mim o filme não objetiva a consternação, pelo contrario, é bem revigorante. Não foge a péssima horda dos romances calcados na imaturidade, mas é bem bonitinho com certeza.
No Limite do Amanhã
3.8 1,5K Assista AgoraNO LIMITE DO AMANHÃ segue um raciocínio de um amigo sobre a carência de bons filmes de ficção cientifica – Melhor, ficção com preocupação cientifica... É assim que prefiro entender. Como aventura, por exemplo, aqui até que se começa bem, direção ágil, Tom Cruise sempre focado. Mesmo assim, vi o filme com problema de ambientação em meio a certas variações com o seu conceito visual, além de pecar por explicações/justificativas inconsistentes que deixaram o filme bastante comum.
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraEu que ficava chateado em ver a série sendo centrado no Wolverine, e feito para o Hugh Jackman consolidar seu “estrelato”... Fica pior ainda, ao vê-lo dentro de um oportunismo em prol da Jennifer Lawrence. Não consigo entender como o posicionamento medíocre desse filme obteve resposta nas bilheterias – A historia é insossa e os personagens, mesmo gostado da escolha do Peter Dinklage, estão tão desconectados que suas aparições são vexatórias (Hallen Berry?). Ao menos o finalzinho me lembrou do que mais me agradou no primeiro filme: A relação sarcástica entre Logan e Scott. Por isso, minha esperança é justamente que esse espírito de recomeço, que inclui a volta do Bryan Singer, signifique que no fundo a funcionalidade deste filme, é o de uma borracha. Sendo assim, a trama até faria mais sentido
Godzilla
3.1 2,1K Assista AgoraNão é de todo ruim... O considero mais honesto que aquele de 1998, apenas não se tem nada de novo. É até tecnicamente plausível, desde que não se gere muita expectativa em termos de contemplação.
Transformers: A Era da Extinção
3.0 1,4K Assista AgoraMichael Bay é um herói! A paciência que o mesmo possui para trabalhar nesta série nauseante me faz acreditar nessa rotulação. Desde o primeiro filme sempre considerei as brigas robóticas como as de gatos de rua... Você observa que há contato e barulho, mas não se entende nada - Por isso os filmes nunca me agradaram. Também não gosto dessa insistência patética com os humanos, e, aqui, está tão insuportável... Bom, o Optimus Prime é sempre ótimo, mas para mim é pouco.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraCercado de desconfiança em meio aos elogios e recomendações do RR Soares, já que o filme faz parte do arcabouço financeiro do pastor... Digo que desde sua estréia nos Estados Unidos o título sempre me foi sugestivo. Justamente por ser ambientado no eixo universitário. Apostava em uma erudição plausível em meio ao teor evangelizador – Cheio de estórias que se conectam por meio da fé, o roteiro acaba por ser frágil e piegas demais. Ou seja, algo de praxe nesse tipo de filme. Principalmente se olharmos a construção extremista do professor interpretado pelo ator Kevin Sorbo. No entanto, não dá para desmerecer a sensível direção do Harold Cronk. Recomendo não por seu disfarçado proselitismo, mas sim por colocar o ateísmo como um erro passional. Coisa da qual corroboro.
Noé
3.0 2,6K Assista AgoraNão sendo religioso, mas com muita preocupação em cima disso, costumo ignorar na bíblia todas as "mitologias" que fazem parte do velho testamento. Tal filme seria um prato cheio para enaltecer essa minha perspectiva. Revi há uns 15 dias OS DEZ MANDAMENTOS, e é de ficar impressionado como Hollywood consegue apequenar a relevância de um possível Cr(e)ador( filosoficamente com o "e" no lugar do "i"). Digo: do jeito que fica algumas adaptações, Deus realmente não sabe o que faz... Poderia ser algo notável, se a real intenção do Aronofsky fosse retirar a qualidade noética do símbolo para transforma-lo em um apoteótico fundamentalista. Pena que que seus argumentos são quase inexistentes. O filme é fraco mesmo! O único prodígio que realmente me impressionou foi o profissionalismo dos atores em meio a tanta bobagem.
Os Mercenários 3
3.2 916 Assista AgoraÉ meio estranho eleger qual dos filmes seria o melhor, sem desmerecer o patamar artístico em que estaríamos discutindo. Vou só considerar uma pena que esse fature menos que o segundo... Muito se culpará a péssima bilheteria do filme ao seu vazamento antes da estreia no cinema, mas não posso deixar de responsabilizar o Stallone por seu espirito comercial (3 filmes em 5 anos) e sua mania de não se reinventar. Não nego que os elementos que funcionaram no primeiro não tenham retornado ( lutas bem coreografadas, o manejo com o elenco). Acredito que a presença do Ford se faz mais interessante que a do Willis, o Snipes se encaixou bem e até que gostei do Banderas ( Seu personagem é bom/engraçado, apenas causa estranheza por ser um papel propício para um iniciante). De certo que o enredo de todos sejam sempre canhestros, mas considero o roteiro desse mais linear por possuir um vilão mais bem desenvolvido. Mesmo assim a historia possui um erro estratégico com esse conceito dos "novatos", e, independente da eficácia de alguns, o tempo que o filme perde com eles nos faz esvaziar o interesse. No cinema dá para perceber que o publico corrobora com a brincadeira iconográfica, mas particularmente não gosto quando os atores são usados de maneira desconexas (alguém poderia me explicar o motivo do Jeti Li ser subaproveitado?!). No geral, o filme se recupera na metade final e até proporciona um gostinho de quero mais... Se a bilheteria mundial compensar, quem sabe...
Não Pare na Pista - A Melhor História de Paulo …
2.8 141Como um “Raulseixista”, fui ao cinema preparado para odiar uma possível narração tendenciosa acerca da parceria dele com o Paulo, mas nem como fã do escritor daria para aceitar a forma simplista, insignificante e oportunista como o assunto foi tratado... Tudo bem que a historia é do Coelho, mas sua vida por si só era tão enfadonha que se Rauzito não lhe existisse, é bem provável que ele ainda estaria na sua merecida mesmice até hoje. Como o filme comete alguns sacrilégios e heresias, é bom que se tenha claro o seguinte: Entre as composições creditadas a ambos, podemos afirmar que nem toda música (letra e melodia) de Raul seria de Paulo Coelho, mas todas, inevitavelmente, são do Raul. Dito isso, o filme é essa tentativa de engrandecer a genialidade do escritor, ou de um suposto sonho que se torna realidade. Pena que tudo não passa de uma sucessão de cenas sem significado, onde as viagens temporais se perdem em erros grosseiros de cronologia histórica e discográfica. Cadê as polêmicas em torno do Crowley, do suposto plágio e outras drogas... Tudo aveludado demais. Como se não bastasse tenho que aceitar o clichê em torno do Teor propositivo da música TENTE OUTRA VEZ... Resultado final: Nada a acrescentar!
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KQue safra ruim desses filmes indicados ao Oscar 2014 – Não que esperasse muito mesmo. 12 ANOS... Tem toda pompa de grande filme (viés tradicional), mas não é. Há tantos personagens e situações entrando e saindo sem engrandecer a trama, que fica difícil acreditar que se trata de uma historia verídica.
Puta comodismo estético!
No Tempo dos Bravos
3.8 2IMPRIMATUR:
Me parece que esse Wilson Silva seria sergipano... Que honra e orgulho poder ver tal filme. Não só isso, é extremamente gratificante perceber como ele reduziu a experiencia cinematográfica a um purismo exemplar, tanto na forma quanto em sua essência... Fazer cinema nunca me pareceu ser tão fácil como aqui...
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraRealmente assistir ao filme com certo prazer, apesar de seu enredo não ter me empolgado tanto. Aliás, o diretor David O. Russel dificilmente me agrada por completo. Só não posso deixar de exaltar o trabalho do Cristian Bale, que fez algo bastante carismático, e o da Jennifer... Mesmo que seu personagem me pareça jogado na trama de maneira irresponsável, ou tipo: Quero trabalhar com ela de novo - inventa agora mesmo um papel qualquer que eu sei que ela arrebenta... É um filme curioso por conta de alguns dúbios momentos estranhos, mas só isso.
Entre Nós
3.6 617 Assista AgoraAcho que o filme fica devendo pelo seu excesso de personagens. Lúcia, por exemplo, acaba por ser bem dispensável... No geral tudo está no seu devido lugar, mas acredito que é o final se faz bem preguiçoso.
Ela é a Poderosa
3.0 307Graças à equipe de marketing brasileira criei uma perspectiva pejorativa em cima deste filme. Tive a oportunidade de vê-lo antes, mas apostava como uma bomba, e talvez seja. No entanto me agradou muito - Tire o elemento “Lindsay Lohan”, uma vez que sua presença confere um enganoso estigma adolescente (ela quase dissipa todo o esforço da Jane Fonda e Felicity Huffman), e a relação das três renderá bons momentos mesmo com seu roteiro redundante. Irrelevante mesmo são as presenças masculinas.
Elysium
3.3 2,0K Assista AgoraAté considero o trabalho do Neil Blonkamp bem consciente, mesmo que ele escorregue nas insistentes cenas de ação. Uma pena que o roteiro tenha uma argumentação tão frágil que, inevitavelmente, seus personagens se tornam estúpidos em suas ambições. Nesse quesito fica a mensagem para essa possível obsessão do diretor por problemáticas como a segregação racial ou classista. Pois acredito que não deva se valer de uma dicotomia tão exagerada. Fica socialmente implausível... Quer dizer que viver em uma gaiola no espaço seria a opção cabível para a alta sociedade?!
Duvido muito que os ricos fossem mandados desse jeito para o espaço!
Como Treinar o seu Dragão 2
4.1 1,4K Assista AgoraAo bem da verdade, desde que as animações tradicionais deram lugar as da atualidade dificilmente elas conseguem me encantar. Fico então torcendo para que me façam rir em demasia – COMO TREINAR SEU DRAGÃO 2 não faz isso. Pior foi observar meu sobrinho mais preocupado com a pipoca quê com o próprio filme. Mas para minha surpresa, isso aqui é uma aventura. E quando o mesmo dedica-se a isso, eu pude perceber sua capacidade de impressionar uma criança... Mesmo com toda pieguice do roteiro ele consegue sobrepor-se pelo seu quase flerte com o viés derrotista, que no fundo lhe confere algo que vai além da infantilidade... Aventura com dragão por dragão, O HOBBIT perto desse filme é muito mais pueril - Ao contrario do primeiro filme, aqui Soluço e Banguela me convenceram como heróis.
O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro
3.5 2,6K Assista AgoraNão sei muito bem ao certo o motivo de toda reformulação que ocorreu com os filmes do HOMEM-ARANHA. Aliás, o trabalho do Sam Raimi saiu do bom para soberbo entre as duas primeiras aventuras e realmente derrapou em sua terceira. Mesmo assim, eu acredito que o problema maior foi uma saturação quanto à figura do Tobey Maguire, que, em comparação com o “Garfield”, realmente perde no trato com as mulheres. Por outro lado, tal banalização cine-aracnídeo obriga-me a questionar o valor “artístico” dessas obras, e se o primeiro ainda era só razoável esse por pouco não beira o insuportável - Que droga! Em um filme desse tipo eu quero ver o herói desdobrando-se por meio de aventuras de cair o queixo, e não em uma enxurrada de cenas melodramáticas... Se elas ao menos abrissem espaço para as cenas de ação (coisa que a parte 2 do Raimi fez com competência). Fora isso, os vilões estão sem propósitos e praticamente relegados a segundo plano (quem é esse Leonardo DiCaprio juvenil?). O confronto final com Electro é tão onírico visualmente que beira o psicodélico, O quê?! Pois é. De maneira fiel, mas nem tanto, o filme ao menos faz uma correção à cronologia das HQs - Com muita coragem por sinal. Conclusão depois de tudo: Se minha esposa e sobrinho entraram em pratos ao fim, que sou eu para resmungar alguma coisa.
Capitão América 2: O Soldado Invernal
4.0 2,6K Assista AgoraMesmo beirando um típico filme “B” (o aspecto retrogrado e a presença do Caveira Vermelha contribuíam para isso), fizeram o primeiro. Fui um grande colecionador das HQs do homem-Aranha, lembro que toda vez que o Capitão América aparecia, em suas páginas, era tratado como uma espécie de Deus dos super-heróis. Para mim isso era sempre estranho, já que o considerava bem bobinho. No entanto, era laudável todo esforço para dá dignidade, tanto nos quadrinhos como no filme, a esse herói tão preso a um inevitável patriotismo. Essa continuação, exceto pelo subtítulo esdrúxulo, não sofre tanto com esse estigma. Mesmo assim o roteiro é previsível (Ou alguém foi enganado pelo Nick Fury?)... Burocrático e megalomaníaco até o talo, mas pelo menos tem o Redford para passar credibilidade (e como!). Fico a lamentar certa insegurança, já que não deixaram o Capitão reinar sozinho no seu próprio filme, pois ele teve que dividir suas cenas de ação. Aliás, muito bem conduzidas e com um adversário extremamente crível. Espero que em uma futura continuação eles revejam isso, senão, coisas como: “O Capitão é quem manda aqui!” passarão batidas. Gostei do filme, mas como não tenho nada com isso, ainda o vejo como o único super-herói “laranja” dos quadrinhos.
Garapa
4.3 153 Assista AgoraRecentemente peguei pesado com o Eduardo Coutinho, por minha perspectiva contraria a muitos documentaristas. Eis que vejo GARAPA do diretor José Padilha e fico refletindo sobre sua passividade absurda de exploração... Em nome da arte?! O comentário do Rogério Guimarães aqui no FILMOW é pertinente. Mas dentro de qualquer debate sobre o que o cinema é ou o que ele pode fazer, não acredito que o Padilha desenvolva uma possessividade como proposta deste filme. Penso que o informe foi feito para o mundo. O problema não é o quanto o filme incomoda, mas sim como ele nos atinge... Outro dia vi meus sobrinhos brigando, de barriga cheia, pelo último copo de COCA - COLA. Se eu agradeço por eles terem esse tipo de "batalha", qual a importância da miséria alheia para mim?! O questionamento que fica é sobre o grau de passividade de cada um...
Desafio: Assista ao filme antes de qualquer refeição e depois meça o seu grau de hipocrisia. O teste é infalível.
Dois na Lona
2.8 15Com esse, zero a lista de filmes do Renato vistos por mim. Percebo que há um pouco de imparcialidade do pessoal aqui no FILMOW. O Renato, e todos envolvidos no programa OS TRAPALHÕES, marcaram a infância de muita gente. Hoje em dia nos posicionamos contrários, ao Didi, por causa de sua dúbia índole cinematográfica e até pessoal (pelo menos como nos chegam as fofocas). Por outro lado, DOIS NA LONA é o precursor de suas piadas ditas como batidas e sem graça nesse “hoje em dia”... Sem dúvida ele perdeu o seu humor cínico e malicioso, principalmente porque hoje tem cara de avô. Mas aqui demonstra o motivo de todo sucesso atingido em sua trajetória.