Mais uma grande temporada, achei acertado ter menos episódios. Fioou menos lenga lenga e praticamente todos os episódios tem momentos hilários. O carisma dos atores e o apego aos personagens ajuda a dar um charme ainda maior a tudo que vemos na tela.
Achei esses cinco episódios inesperadamente fluídos. Sai aquele lenga lenga das temporadas anteriores e entra uma produção cheia de ação, de modo que em alguns momentos o espectador mal consegue respirar. Obviamente tem seus furos, mas essa produção sempre teve absurdos disfarçados pelo roteiro como "inteligência do Professor". Então, pelo menos nessa primeira parte da última temporada, as coisas ilógicas estão a serviço de tiro, porrada e bomba.
Os dois primeiros episódios para mim são os melhores, todas as esquetes provocam risadas sinceras. A doutora hotep e o tribunal de mulheres pretas estão melhores do que nunca. Entretanto, os demais episódios, apesar de terem boas esquetes isoladas, nem todas funcionam tão bem. Acho que nessa temporada o contexto de apocalipse é melhor utilizado, de fato tem uma importância maior para a trama toda, fora que o humor continua bem inteligente Na minha opinião, houve uma evolução na série nessa segunda temporada, tudo parece mais fluído. Só continuo achando que algumas situações são muito cotidianas do norte-americano, de modo que nem toda referência se consegue pegar de primeira.
Série inteligente e representativa que injustamente é pouquíssimo falada (até mesmo por pessoas que tratam da temática racial). De fato causa um estranhamento no início o fato das esquetes irem se empilhando e nem todas funcionam. Porém, a ousadia no humor e no método em que ele é feito merece destaque, tem uma linguagem moderna e dinâmica que ajuda a não enjoar e nem ficar entediado. Destaco também as participações especiais, várias vezes você fala "alá fulana, se série/filme tal". Só não dou uma nota maior por dois fatores: sinceramente não achei o pano de fundo do fim de mundo interessante, na verdade pra mim é até descartável. As conversas entre as quatro protagonistas flui muito bem e faz rir facilmente, de modo que esse contexto apocalíptico não faz diferença nenhuma. E o segundo motivo, é porque algumas situações parecem muito típicas da sociedade norte-americana, então não dá para sacar todas as referências. De todo modo, recomendo para quem procura um humor feito de modo ácido e fora da casinha, saindo do formato das sitcoms que dominam a tv.
O maior mérito dessa série é justamente quebrar a estrutura formulaica que a Marvel usa em seus filmes, permitindo aqui que a narrativa seja criativa e original, especialmente nos episódios iniciais. Gostei muito do formato sitcom apresentado, especialmente porque fazem referências a diversas séries desde I love Lucy até Modern Family. Único porém é que justamente conforme a trama vai avançando, ela vai perdendo originalidade. Não que seja ruim, muito pelo contrário. Mas o clímax em si não me pegou tanto, talvez por não ser o mais fanático pelo universo Marvel. Por fim, é uma boa série mas que vai perdendo um pouco o brilho com o passar dos episódios.
Grata surpresa, série que trata de jogadores midiáticos na era das redes sociais, e as armadilhas por trás de uma vida de glamour. Trata bem das questões familiares, de como um jogador muitas vezes carrega toda uma família e amigos, que acabam dependentes de certo modo (não confundir com aproveitadores). Fala sobre diversos temas, achei muito legal também as partes envolvendo a mesa redonda, ficou muito fiel a programas do Fox Sports e ESPN que fazem de tudo por polêmica, inclusive o uso de enquetes para tudo. Por fim, como vascaíno, muito bom ver São Januário e próprio time representados de forma positiva, na verdade já estou tão melindrado com o trato que a imprensa e as próprias pessoas dão ao clube que esperei a qualquer momento que fosse rolar uma piada. Felizmente o trato é muito respeitoso, o que me fez ter ainda mais carinho pela produção.
É chover no molhado, porém o óbvio também precisa ser dito, então sou mais um a ressaltar a histórica atuação de Mark Ruffalo. De fato, ele consegue ter uma das melhores ( se não a melhor) atuação de um mesmo ator vivendo gêmeos, pelo simples fato de que ele consegue construir distintas personalidades, cacoetes, aparências e tudo mais para ambos, e sem cair no caricato ou automático. A trama em si, é bem forte, especialmente para quem tem caso de familiar próximo que tenha problemas psiquiátricos. Em alguns momentos é impossível não se identificar com determinadas situações. Porém, confesso que achei meio arrastada em alguns momentos, e por isso não dou uma nota maior. É um produto de alta qualidade, sem dúvidas, porém parece que falta um pouco de dinamismo em determinadas situações,
Temporadas finais sempre são complicadas, não tem jeito. Dar um desfecho minimamente coerente para diversos personagens, finalizar tramas que muitas vezes se estenderam demais e outras questões tornam season finales geralmente ame ou odeie para quem acompanha. Eu não posso falar que odiei, seria demais, porém achei essa a temporada mais sem graça. Meio repetitiva e as adições feitas aqui acabam sendo meio sem graça, de modo que nem curtir os personagens em suas despedidas eu consegui. Na verdade essa queda já vem desde a terceira temporada, e na quarta só se confirma. Uma pena, na média é uma série muito boa, uma comédia filosófica disfarçada de besteirol.
Boa temporada, consegue arrancar risadas sinceras e continua com tiradas e discussões inteligentes, envolvendo livre árbitrio, individualismo x coletivismo e a importância de resolver pendências do passado para ter um futuro com menos traumas. Apesar de ter curtido, em perspectiva achei inferior as duas temporadas anteriores, não pareceu ter o frescor apresentado anteriormente. De qualquer modo, continua sendo acima da média e os personagens carismáticos ajudam a se apegar e torcer pela felicidade de todos.
Temporada um pouco abaixo das duas últimas, mas que ainda assim é bem engraçada a maior parte do tempo. Acho que o mais marcante aqui é que foram episódios em que não se nota evolução dos personagens e das histórias individuais de cada um, talvez por isso tenha dado uma sensação de "já vi isso antes". Tem menos episódios que as temporadas anteriores, então isso também ajudou a não enjoar tanto. Resta agora esperar as duas últimas temporadas para nos despedirmos dos amados personagens dessa ótima série ):
Oficialmente estou aficcionado e fã dessa série, mais uma temporada que acho super engraçada e aqui eu dei boas risadas em praticamente todos os episódios. Junto com a quarta achei a melhor até agora. Os clássicos episódios do Halloween e da Ação de Graças ganharam outro viés aqui, e achei que combinou com o amadurecimento dos personagens. Aqui também trataram mais da questão de gênero, tanto através de Diaz quanto da candidata a Comissária da Polícia. E tudo isso de um modo inteligente, que parece leve mas tem um contexto bem abrangente nas entrelinhas. Achei a temporada mais madura de todas, no início era um sitcom mais bobo, engraçado, porém que provocava risadas como puro escapismo. Nessa temporada já achei que tem um tom mais crítico e inteligente em muitos episódios. Já estou apegado a todos os personagens e vai ficando mais difícil assistir imaginando que agora só tem mais três temporadas até o fim definitivo :(
Melhor temporada disparada! Aqui a tensão chega a limites absurdos e o principal motivo disso é a inserção do irmão da Wendy na trama. Ele é o principal catalisador de praticamente tudo que começa a dar errado nessa temporada, e isso porque é o único personagem que não consegue se inserir no meio. Cabe discutir essa questão, provavelmente o fato dele ter problemas mentais não foi usado ao acaso na narrativa. Justamente por ser bipolar ele acaba sendo a pessoa que não se adapta ao meio criminoso (tem uma fala da advogada que deixa claro isso), então a falsa normalidade com que todos da comunidade entendem os crimes praticados, para ele é inaceitável. E afinal, quem é classificado como "louco" invariavelmente é alguém que na ótica da sociedade não consegue se adaptar a rotina, a hipocrisia e justamente por esse motivo se torna um "estorvo" para familiares, trabalho, religião, pelo fato de que ele não é capaz de viver comportado e produtivo como todos os ditos "normais". Voltando a série em si, continuamos com a toada da segunda temporada, com o protagonismo feminino em crescente: Wendy, Darlene, Ruth e Helen, além da agente do FBI Maya Miller, são quem de fato tomam as decisões da série, cada vez mais os homens são apenas os rostos que parecem ter o controle, mas na verdade não tomam as rédeas nas situações limite. Além disso, acho interessante como nas relações de poder Estado x crime, a série mostra que todos vão até as últimas consequências para cumprir seus objetivos, tanto que aqui temos, ainda que menos explicitamente que nas duas primeiras temporadas, os agentes do FBI retratados como pessoas com moral tão duvidosa quanto os criminosos em seu vale tudo contra o crime. Por fim, muito ansioso pela quarta temporada, existem muitas possibilidades de desenvolvimento da trama e dos personagens, ainda mais por ser a última temporada. Só espero que não fique corrido, pois tem muita coisa para ser resolvida em apenas dez episódios.
Gostei muito dessa temporada, me surpreendeu até depois da pequena queda de qualidade ocorrida na terceira. Humor e episódios muito fluídos, me atrevo até a dizer que essa até agora é a temporada mais engraçada. Conseguiram fazer um episódio de Halloween bem maneiro (mas espero que tenha sido o último), a participação do Pontiac foi a mais divertida até agora e o de Ação de Graças também conseguiu fugir do clichê. Até o Pimento pareceu ter uma utilidade aqui, sua presença ter sido diminuída foi bom também. Ele funciona melhor como uma participação e não como personagem fixo. Não tem como não citar o episódio em que Terry sofre racismo, provavelmente essa é a que contém a cena mais famosa da série quando se fala de leigos, porque a abordagem poilicial sofrida por ele sempre é compartilhada em redes sociais. Por fim, mais um ótimo fim de temporada, os roteiristas só melhoram os ganchos que deixam de uma temporada pra outra. E, novamente, citar o elenco afiado, todos os personagens são maravilhosos e carismáticos, e bom que na temporada todos tem seus momentos de brilho.
Obs. alguém sabe porque raios Hitchcock e Scully não aparecem na abertura? Será alguma questão contratual? Pois só isso faria sentido.
Série documental muito boa, informativa e relevante mostrando que a música dialoga muito com os diversos setores da sociedade. Gostei dos episódios do Boyz II Men, Auto Tune e da influência sueca no pop, porém meus favoritos foram os do Brit Pop, dos festivais (achei que poderia citar o Rock In Rio, um festival de origem latina se expandir mundialmente não é pouca coisa) e das músicas de protesto (Strange Fruit, ô música doída e Fight The Power eternamente atual). O do Country também é bom, engraçado como a versão BR, o sertanejo, também é um ritmo conservador, única diferença é que por aqui a mistura de ritmos é menos mal vista do que lá pelo público que consome. O último episódio achei que foi colocado na ordem errada, depois do pico do episódio do Hozier, o do Brill Building meio que é anti climático. Poderia ficar no miolo da temporada, no fim perde impacto.
Sempre difícil se despedir de uma série que você acompanha e é fã. Acho que ainda tem coisas pra explorar, porém melhor terminar com o mínimo de coesão do que arriscar uma temporada enchendo linguiça. Achei essa temporada a mais fraca, porém ainda é muito boa. Encerrar dignamente as tramas de tantos personagens bem construídos sempre será injusto com alguns, não tem jeito. O foco na irmã do Sam e na Izzie foi meio chatinho, é um relacionamento que não cativa e toma espaço de coisas mais legais, como o Zahid que poderia ter sua situação mais bem desenvolvida se não fosse o tempo gasto com o casal mala. De todo modo, até pelo conjunto da obra, não consigo desgostar e nem dar nota baixa, só vai ser a única das temporadas que não vou favoritar.
Primeira série assistida no HBO Max (só reforçando aqui que era uma vergonha uma empresa multimilionária ter uma plataforma bosta como Hbo Go, agora sim tem um streaming a altura). Gostei bastante, achei que prende a atenção e é boa de maratonar. Nos episódios finais tem uma queda, e o arco da comissária melhor amiga se prova uma perda de tempo
parece que serviu somente para introduzir o agente da CIA (que também é algo bem conveniente pro roteiro) para salvar a protagonista no momento chave
No geral mescla bem suspense e humor, acho que vale a pena para distrair. Kaley Cuoco é carisma puro e foi feita para essa personagem, que não era fácil de interpretar por todas as nuances envolvendo o fato dela ser alcoólatra. Outro ponto importante, o modo como retrata o alcoolismo e bloqueios traumáticos da infância, ainda que seja repetitivo em alguns momentos, é um tema sempre importante de discutir, e acho que a série mostra isso bem, que um alcoólatra por mais que tenha seu emprego, sua família e seus amigos, a dependência sempre torna ele aos olhos dos demais uma pessoa não confiável, tanto que:
até o penúltimo episódio ninguém na série acredita totalmente que a protagonista está sendo perseguida, sempre fica aquela dúvida se não são alucinações derivadas do alccolismo
No geral acho um bom passatempo e com uma trama que não é boba.
Gostei mais da primeira temporada, mas essa aqui também é acima da média. Dos episódios quatro a seis ocorre uma tensão genuína. Nesse momento a série demonstra que tudo pode ocorrer e nenhum personagem está garantido. Achei a resolução a partir do episódio sete um pouco frustrante perto de tudo que estava sendo prometido. Nos últimos quatro episódios a série continua interessante, porém não consegue atingir esse pico novamente, por mais que as tramas continuem a andar e tenhamos a resolução de diversas situações, de modo até inesperado (todo personagem é descartável, nisso a série surpreende).
Achei que essa temporada demorou para engrenar, mas ainda assim consegue arrancar boas risadas. Gina, Boyle e Rosa pra mim são os que mais se destacaram em termos de provocar risadas, são os mais insólitos em construção e cacoetes, mas os atores são tão bons que tornam todos carismáticos. O final da temporada consegue ter fôlego e ainda deixar um gancho bem legal para a quarta. Mesmo achando as duas primeiras temporadas melhores, o nível aqui ainda é acima da média e o amadurecimento dos personagens é visível. Obs. Hitchcock e Scully na abertura pra ontem, merecem demais e também cresceram bem nessa temporada.
Essa temporada é ainda mais engraçada e fluída que a primeira, os personagens estão ainda mais interessantes e bem construídos, cada um tem seu traço de personalidade bem definido e você simpatiza com todos. Pra mim um ótimo passatempo, leve mas sem ser idiota.
Deixei essa série passar por vários anos, o que seria uma pena. Vi muitos comparando com Breaking Bad, mas não achei tantas semelhanças. Ozark, inclusive, começa num ritmo bem melhor, já que BB só engata mesmo na quarta temporada. O elenco é ótimo, e os personagens bem construídos. O ritmo é lento, porém, achei justificado porque a trama é complexa e tem coisas acontecendo o tempo todo, mesmo que as vezes pareça que nada está acontecendo. Não tem muito espaço para humor, porém também não achei que fez falta. Curioso para a segunda temporada, tem muitas possibilidades interessantes que o roteiro deixou em aberto.
Reality bem interessante, de fato explora locais impressionantes do mundo e que são pouco clichês. Achei bom também o entendimento entre os três protagonistas, de fato parecem amigos de longa data (e talvez sejam).
Segunda temporada ainda boa, não tem um episódio que você acha muito acima da média como Fenda de Áquila ou A Testemunha, porém também não achei nenhum ruim. Os diversos estilos de animações estão incríveis, e o episódio do Michael B. Jordan é impressionante como é realista. Por ter menos episódios não tem nem como cansar, dá para matar rapidinho. Meus favoritos: Atendimento ao Cliente, Grama Alta (o mais de terror da temporada), Esquadrão de Extermínio, Gaiola de Sobrevivência e Snow no Deserto. Pela Casa achei muito curioso, confesso que gostaria de um episódio que aprofundasse mais. Gelo é o estilo de animação mais diferente, e ainda assim lindíssimo! Acabou que Gigante Afogado foi o que menos curti, não consegui me conectar com a brisa filosófica apresentada.
Grande série de animação, como dito abaixo parece uma versão animada de "Black Mirror", tanto por ser antologia, quanto pela temática distópica e cyberpunk. Por ter episódios curtos, mesmo os mais fracos não cansam. Mas isso também deixa alguns um tanto sem nexo, parece que acabam repentinamente. De todo modo, para quem curte ficção nesse estilo provavelmente vai curtir bastante, até por ser bem adulta, com muito gore e nudez em quase todos os episódios. Falando em visual, surpreendente a variação das técnicas de animação em cada episódio, temos desde os ultra realistas até os em estilo cartoon, e todos lindos de assistir. Alguns como "Zima Blue" e "A Testemunha" parecem quadros em alguns takes, é arte em alto nível! Meus favoritos: Fenda de Áquila, A Testemunha , Zima Blue, Sucker Souls, The Dump e Metamorfos. E os que eu entendi a intenção, mas não me conquistaram: Histórias Alternativas (achei que tenta forçar uma graça, mas fica exageradamente nonsense) e Três Robos (gostei da ironia, mas faltou algo).
Esse programa você tem que assistir alimentado e com zero fome, porque olha... cada delícia que aparece dá vontade de provar. Claro que não é nada saudável, mas para quem gosta de fritura é um prato cheio essa série.
Brooklyn Nine-Nine (7ª Temporada)
4.2 98 Assista AgoraMais uma grande temporada, achei acertado ter menos episódios. Fioou menos lenga lenga e praticamente todos os episódios tem momentos hilários. O carisma dos atores e o apego aos personagens ajuda a dar um charme ainda maior a tudo que vemos na tela.
La Casa de Papel (Parte 5)
3.7 526 Assista AgoraAchei esses cinco episódios inesperadamente fluídos. Sai aquele lenga lenga das temporadas anteriores e entra uma produção cheia de ação, de modo que em alguns momentos o espectador mal consegue respirar.
Obviamente tem seus furos, mas essa produção sempre teve absurdos disfarçados pelo roteiro como "inteligência do Professor". Então, pelo menos nessa primeira parte da última temporada, as coisas ilógicas estão a serviço de tiro, porrada e bomba.
A Black Lady Sketch Show (2ª Temporada)
3.9 5Os dois primeiros episódios para mim são os melhores, todas as esquetes provocam risadas sinceras. A doutora hotep e o tribunal de mulheres pretas estão melhores do que nunca. Entretanto, os demais episódios, apesar de terem boas esquetes isoladas, nem todas funcionam tão bem.
Acho que nessa temporada o contexto de apocalipse é melhor utilizado, de fato tem uma importância maior para a trama toda, fora que o humor continua bem inteligente
Na minha opinião, houve uma evolução na série nessa segunda temporada, tudo parece mais fluído. Só continuo achando que algumas situações são muito cotidianas do norte-americano, de modo que nem toda referência se consegue pegar de primeira.
A Black Lady Sketch Show (1ª Temporada)
4.2 7 Assista AgoraSérie inteligente e representativa que injustamente é pouquíssimo falada (até mesmo por pessoas que tratam da temática racial). De fato causa um estranhamento no início o fato das esquetes irem se empilhando e nem todas funcionam. Porém, a ousadia no humor e no método em que ele é feito merece destaque, tem uma linguagem moderna e dinâmica que ajuda a não enjoar e nem ficar entediado. Destaco também as participações especiais, várias vezes você fala "alá fulana, se série/filme tal".
Só não dou uma nota maior por dois fatores: sinceramente não achei o pano de fundo do fim de mundo interessante, na verdade pra mim é até descartável. As conversas entre as quatro protagonistas flui muito bem e faz rir facilmente, de modo que esse contexto apocalíptico não faz diferença nenhuma. E o segundo motivo, é porque algumas situações parecem muito típicas da sociedade norte-americana, então não dá para sacar todas as referências.
De todo modo, recomendo para quem procura um humor feito de modo ácido e fora da casinha, saindo do formato das sitcoms que dominam a tv.
WandaVision
4.2 844 Assista AgoraO maior mérito dessa série é justamente quebrar a estrutura formulaica que a Marvel usa em seus filmes, permitindo aqui que a narrativa seja criativa e original, especialmente nos episódios iniciais. Gostei muito do formato sitcom apresentado, especialmente porque fazem referências a diversas séries desde I love Lucy até Modern Family.
Único porém é que justamente conforme a trama vai avançando, ela vai perdendo originalidade. Não que seja ruim, muito pelo contrário. Mas o clímax em si não me pegou tanto, talvez por não ser o mais fanático pelo universo Marvel.
Por fim, é uma boa série mas que vai perdendo um pouco o brilho com o passar dos episódios.
Galera FC (The Pack FC) (1ª Temporada)
3.8 2 Assista AgoraGrata surpresa, série que trata de jogadores midiáticos na era das redes sociais, e as armadilhas por trás de uma vida de glamour. Trata bem das questões familiares, de como um jogador muitas vezes carrega toda uma família e amigos, que acabam dependentes de certo modo (não confundir com aproveitadores).
Fala sobre diversos temas, achei muito legal também as partes envolvendo a mesa redonda, ficou muito fiel a programas do Fox Sports e ESPN que fazem de tudo por polêmica, inclusive o uso de enquetes para tudo.
Por fim, como vascaíno, muito bom ver São Januário e próprio time representados de forma positiva, na verdade já estou tão melindrado com o trato que a imprensa e as próprias pessoas dão ao clube que esperei a qualquer momento que fosse rolar uma piada. Felizmente o trato é muito respeitoso, o que me fez ter ainda mais carinho pela produção.
I Know This Much Is True
4.3 105 Assista AgoraÉ chover no molhado, porém o óbvio também precisa ser dito, então sou mais um a ressaltar a histórica atuação de Mark Ruffalo. De fato, ele consegue ter uma das melhores ( se não a melhor) atuação de um mesmo ator vivendo gêmeos, pelo simples fato de que ele consegue construir distintas personalidades, cacoetes, aparências e tudo mais para ambos, e sem cair no caricato ou automático.
A trama em si, é bem forte, especialmente para quem tem caso de familiar próximo que tenha problemas psiquiátricos. Em alguns momentos é impossível não se identificar com determinadas situações. Porém, confesso que achei meio arrastada em alguns momentos, e por isso não dou uma nota maior.
É um produto de alta qualidade, sem dúvidas, porém parece que falta um pouco de dinamismo em determinadas situações,
The Good Place (4ª Temporada)
4.3 330 Assista AgoraTemporadas finais sempre são complicadas, não tem jeito. Dar um desfecho minimamente coerente para diversos personagens, finalizar tramas que muitas vezes se estenderam demais e outras questões tornam season finales geralmente ame ou odeie para quem acompanha. Eu não posso falar que odiei, seria demais, porém achei essa a temporada mais sem graça.
Meio repetitiva e as adições feitas aqui acabam sendo meio sem graça, de modo que nem curtir os personagens em suas despedidas eu consegui. Na verdade essa queda já vem desde a terceira temporada, e na quarta só se confirma.
Uma pena, na média é uma série muito boa, uma comédia filosófica disfarçada de besteirol.
The Good Place (3ª Temporada)
4.0 195Boa temporada, consegue arrancar risadas sinceras e continua com tiradas e discussões inteligentes, envolvendo livre árbitrio, individualismo x coletivismo e a importância de resolver pendências do passado para ter um futuro com menos traumas. Apesar de ter curtido, em perspectiva achei inferior as duas temporadas anteriores, não pareceu ter o frescor apresentado anteriormente.
De qualquer modo, continua sendo acima da média e os personagens carismáticos ajudam a se apegar e torcer pela felicidade de todos.
Brooklyn Nine-Nine (6ª Temporada)
4.3 130Temporada um pouco abaixo das duas últimas, mas que ainda assim é bem engraçada a maior parte do tempo. Acho que o mais marcante aqui é que foram episódios em que não se nota evolução dos personagens e das histórias individuais de cada um, talvez por isso tenha dado uma sensação de "já vi isso antes".
Tem menos episódios que as temporadas anteriores, então isso também ajudou a não enjoar tanto.
Resta agora esperar as duas últimas temporadas para nos despedirmos dos amados personagens dessa ótima série ):
Brooklyn Nine-Nine (5ª Temporada)
4.5 183 Assista AgoraOficialmente estou aficcionado e fã dessa série, mais uma temporada que acho super engraçada e aqui eu dei boas risadas em praticamente todos os episódios. Junto com a quarta achei a melhor até agora. Os clássicos episódios do Halloween e da Ação de Graças ganharam outro viés aqui, e achei que combinou com o amadurecimento dos personagens. Aqui também trataram mais da questão de gênero, tanto através de Diaz quanto da candidata a Comissária da Polícia. E tudo isso de um modo inteligente, que parece leve mas tem um contexto bem abrangente nas entrelinhas.
Achei a temporada mais madura de todas, no início era um sitcom mais bobo, engraçado, porém que provocava risadas como puro escapismo. Nessa temporada já achei que tem um tom mais crítico e inteligente em muitos episódios.
Já estou apegado a todos os personagens e vai ficando mais difícil assistir imaginando que agora só tem mais três temporadas até o fim definitivo :(
Ozark (3ª Temporada)
4.4 316Melhor temporada disparada! Aqui a tensão chega a limites absurdos e o principal motivo disso é a inserção do irmão da Wendy na trama. Ele é o principal catalisador de praticamente tudo que começa a dar errado nessa temporada, e isso porque é o único personagem que não consegue se inserir no meio. Cabe discutir essa questão, provavelmente o fato dele ter problemas mentais não foi usado ao acaso na narrativa. Justamente por ser bipolar ele acaba sendo a pessoa que não se adapta ao meio criminoso (tem uma fala da advogada que deixa claro isso), então a falsa normalidade com que todos da comunidade entendem os crimes praticados, para ele é inaceitável. E afinal, quem é classificado como "louco" invariavelmente é alguém que na ótica da sociedade não consegue se adaptar a rotina, a hipocrisia e justamente por esse motivo se torna um "estorvo" para familiares, trabalho, religião, pelo fato de que ele não é capaz de viver comportado e produtivo como todos os ditos "normais".
Voltando a série em si, continuamos com a toada da segunda temporada, com o protagonismo feminino em crescente: Wendy, Darlene, Ruth e Helen, além da agente do FBI Maya Miller, são quem de fato tomam as decisões da série, cada vez mais os homens são apenas os rostos que parecem ter o controle, mas na verdade não tomam as rédeas nas situações limite. Além disso, acho interessante como nas relações de poder Estado x crime, a série mostra que todos vão até as últimas consequências para cumprir seus objetivos, tanto que aqui temos, ainda que menos explicitamente que nas duas primeiras temporadas, os agentes do FBI retratados como pessoas com moral tão duvidosa quanto os criminosos em seu vale tudo contra o crime.
Por fim, muito ansioso pela quarta temporada, existem muitas possibilidades de desenvolvimento da trama e dos personagens, ainda mais por ser a última temporada. Só espero que não fique corrido, pois tem muita coisa para ser resolvida em apenas dez episódios.
Brooklyn Nine-Nine (4ª Temporada)
4.4 165 Assista AgoraGostei muito dessa temporada, me surpreendeu até depois da pequena queda de qualidade ocorrida na terceira. Humor e episódios muito fluídos, me atrevo até a dizer que essa até agora é a temporada mais engraçada.
Conseguiram fazer um episódio de Halloween bem maneiro (mas espero que tenha sido o último), a participação do Pontiac foi a mais divertida até agora e o de Ação de Graças também conseguiu fugir do clichê. Até o Pimento pareceu ter uma utilidade aqui, sua presença ter sido diminuída foi bom também. Ele funciona melhor como uma participação e não como personagem fixo.
Não tem como não citar o episódio em que Terry sofre racismo, provavelmente essa é a que contém a cena mais famosa da série quando se fala de leigos, porque a abordagem poilicial sofrida por ele sempre é compartilhada em redes sociais.
Por fim, mais um ótimo fim de temporada, os roteiristas só melhoram os ganchos que deixam de uma temporada pra outra. E, novamente, citar o elenco afiado, todos os personagens são maravilhosos e carismáticos, e bom que na temporada todos tem seus momentos de brilho.
Obs. alguém sabe porque raios Hitchcock e Scully não aparecem na abertura? Será alguma questão contratual? Pois só isso faria sentido.
This is Pop (1ª Temporada)
3.8 17 Assista AgoraSérie documental muito boa, informativa e relevante mostrando que a música dialoga muito com os diversos setores da sociedade. Gostei dos episódios do Boyz II Men, Auto Tune e da influência sueca no pop, porém meus favoritos foram os do Brit Pop, dos festivais (achei que poderia citar o Rock In Rio, um festival de origem latina se expandir mundialmente não é pouca coisa) e das músicas de protesto (Strange Fruit, ô música doída e Fight The Power eternamente atual). O do Country também é bom, engraçado como a versão BR, o sertanejo, também é um ritmo conservador, única diferença é que por aqui a mistura de ritmos é menos mal vista do que lá pelo público que consome.
O último episódio achei que foi colocado na ordem errada, depois do pico do episódio do Hozier, o do Brill Building meio que é anti climático. Poderia ficar no miolo da temporada, no fim perde impacto.
Atypical (4ª Temporada)
4.1 208 Assista AgoraSempre difícil se despedir de uma série que você acompanha e é fã. Acho que ainda tem coisas pra explorar, porém melhor terminar com o mínimo de coesão do que arriscar uma temporada enchendo linguiça.
Achei essa temporada a mais fraca, porém ainda é muito boa. Encerrar dignamente as tramas de tantos personagens bem construídos sempre será injusto com alguns, não tem jeito. O foco na irmã do Sam e na Izzie foi meio chatinho, é um relacionamento que não cativa e toma espaço de coisas mais legais, como o Zahid que poderia ter sua situação mais bem desenvolvida se não fosse o tempo gasto com o casal mala.
De todo modo, até pelo conjunto da obra, não consigo desgostar e nem dar nota baixa, só vai ser a única das temporadas que não vou favoritar.
A Comissária de Bordo (1ª Temporada)
3.5 98 Assista AgoraPrimeira série assistida no HBO Max (só reforçando aqui que era uma vergonha uma empresa multimilionária ter uma plataforma bosta como Hbo Go, agora sim tem um streaming a altura). Gostei bastante, achei que prende a atenção e é boa de maratonar. Nos episódios finais tem uma queda, e o arco da comissária melhor amiga se prova uma perda de tempo
parece que serviu somente para introduzir o agente da CIA (que também é algo bem conveniente pro roteiro) para salvar a protagonista no momento chave
No geral mescla bem suspense e humor, acho que vale a pena para distrair. Kaley Cuoco é carisma puro e foi feita para essa personagem, que não era fácil de interpretar por todas as nuances envolvendo o fato dela ser alcoólatra. Outro ponto importante, o modo como retrata o alcoolismo e bloqueios traumáticos da infância, ainda que seja repetitivo em alguns momentos, é um tema sempre importante de discutir, e acho que a série mostra isso bem, que um alcoólatra por mais que tenha seu emprego, sua família e seus amigos, a dependência sempre torna ele aos olhos dos demais uma pessoa não confiável, tanto que:
até o penúltimo episódio ninguém na série acredita totalmente que a protagonista está sendo perseguida, sempre fica aquela dúvida se não são alucinações derivadas do alccolismo
No geral acho um bom passatempo e com uma trama que não é boba.
Ozark (2ª Temporada)
4.2 198 Assista AgoraGostei mais da primeira temporada, mas essa aqui também é acima da média. Dos episódios quatro a seis ocorre uma tensão genuína. Nesse momento a série demonstra que tudo pode ocorrer e nenhum personagem está garantido. Achei a resolução a partir do episódio sete um pouco frustrante perto de tudo que estava sendo prometido.
Nos últimos quatro episódios a série continua interessante, porém não consegue atingir esse pico novamente, por mais que as tramas continuem a andar e tenhamos a resolução de diversas situações, de modo até inesperado (todo personagem é descartável, nisso a série surpreende).
Brooklyn Nine-Nine (3ª Temporada)
4.4 160Achei que essa temporada demorou para engrenar, mas ainda assim consegue arrancar boas risadas. Gina, Boyle e Rosa pra mim são os que mais se destacaram em termos de provocar risadas, são os mais insólitos em construção e cacoetes, mas os atores são tão bons que tornam todos carismáticos.
O final da temporada consegue ter fôlego e ainda deixar um gancho bem legal para a quarta. Mesmo achando as duas primeiras temporadas melhores, o nível aqui ainda é acima da média e o amadurecimento dos personagens é visível.
Obs. Hitchcock e Scully na abertura pra ontem, merecem demais e também cresceram bem nessa temporada.
Brooklyn Nine-Nine (2ª Temporada)
4.4 187 Assista AgoraEssa temporada é ainda mais engraçada e fluída que a primeira, os personagens estão ainda mais interessantes e bem construídos, cada um tem seu traço de personalidade bem definido e você simpatiza com todos.
Pra mim um ótimo passatempo, leve mas sem ser idiota.
Ozark (1ª Temporada)
4.1 394 Assista AgoraDeixei essa série passar por vários anos, o que seria uma pena. Vi muitos comparando com Breaking Bad, mas não achei tantas semelhanças. Ozark, inclusive, começa num ritmo bem melhor, já que BB só engata mesmo na quarta temporada.
O elenco é ótimo, e os personagens bem construídos. O ritmo é lento, porém, achei justificado porque a trama é complexa e tem coisas acontecendo o tempo todo, mesmo que as vezes pareça que nada está acontecendo.
Não tem muito espaço para humor, porém também não achei que fez falta.
Curioso para a segunda temporada, tem muitas possibilidades interessantes que o roteiro deixou em aberto.
Aluga-se Um Paraíso (1ª Temporada)
3.5 13 Assista AgoraReality bem interessante, de fato explora locais impressionantes do mundo e que são pouco clichês. Achei bom também o entendimento entre os três protagonistas, de fato parecem amigos de longa data (e talvez sejam).
Amor, Morte e Robôs (Volume 2)
3.8 371Segunda temporada ainda boa, não tem um episódio que você acha muito acima da média como Fenda de Áquila ou A Testemunha, porém também não achei nenhum ruim.
Os diversos estilos de animações estão incríveis, e o episódio do Michael B. Jordan é impressionante como é realista.
Por ter menos episódios não tem nem como cansar, dá para matar rapidinho.
Meus favoritos: Atendimento ao Cliente, Grama Alta (o mais de terror da temporada), Esquadrão de Extermínio, Gaiola de Sobrevivência e Snow no Deserto. Pela Casa achei muito curioso, confesso que gostaria de um episódio que aprofundasse mais. Gelo é o estilo de animação mais diferente, e ainda assim lindíssimo!
Acabou que Gigante Afogado foi o que menos curti, não consegui me conectar com a brisa filosófica apresentada.
Amor, Morte e Robôs (Volume 1)
4.3 673 Assista AgoraGrande série de animação, como dito abaixo parece uma versão animada de "Black Mirror", tanto por ser antologia, quanto pela temática distópica e cyberpunk.
Por ter episódios curtos, mesmo os mais fracos não cansam. Mas isso também deixa alguns um tanto sem nexo, parece que acabam repentinamente.
De todo modo, para quem curte ficção nesse estilo provavelmente vai curtir bastante, até por ser bem adulta, com muito gore e nudez em quase todos os episódios. Falando em visual, surpreendente a variação das técnicas de animação em cada episódio, temos desde os ultra realistas até os em estilo cartoon, e todos lindos de assistir.
Alguns como "Zima Blue" e "A Testemunha" parecem quadros em alguns takes, é arte em alto nível!
Meus favoritos: Fenda de Áquila, A Testemunha , Zima Blue, Sucker Souls, The Dump e Metamorfos.
E os que eu entendi a intenção, mas não me conquistaram: Histórias Alternativas (achei que tenta forçar uma graça, mas fica exageradamente nonsense) e Três Robos (gostei da ironia, mas faltou algo).
Os Mestres da Fritura (1ª Temporada)
3.2 10 Assista AgoraEsse programa você tem que assistir alimentado e com zero fome, porque olha... cada delícia que aparece dá vontade de provar. Claro que não é nada saudável, mas para quem gosta de fritura é um prato cheio essa série.