Grande surpresa, confesso que só vi após saber da boa recepção nas premiações gringas. Com tantos serviços de streaming, cada vez mais vamos deixar passar despercebidas pequenas joias como essa comédia agridoce e irônica. Gostei bastante, os episódios passam de maneira fluída e vez ou outra você se vê com um sorriso no canto da boca sem nem perceber.
Gratíssima surpresa! Série pouco falada, porém muito criativa e atenta aos detalhes. Difícil não simpatizar com as protagonistas, cada uma forte de sua forma e dentro de sua realidade da época. Recomendo muito, apesar de do meio pro fim perder um pouco o tom cômico vendido nos anúncios (o que pra mim foi ótimo e fez a série subir vários degraus em complexidade e importância).
Desconstrói totalmente uma das maiores lendas urbanas da web. Interessante ver como cada teoria da conspiração acaba podendo ser respondida de modo convincente. Triste por tudo que envolveu a Elisa, entendi a série como uma forma de humanizar ela ao invés de ser só a menina possuída do elevador. Os posts dela no Tumblr ajudam a entender um pouco todo o conflito interno que ela passava, de modo que você pode sentir a angústia que ela passava com seus próprios pensamentos.
Série interessante, e destaco aqui que ela é visualmente linda e tem uma trilha sonora sensacional. Peca por ser repetitiva em alguns momentos, especialmente do meio pro final. Acho que os personagens tem dificuldade extrema em encerrar ciclos, especialmente o casal protagonista, e isso também ajuda no sentimento de repetição. Achei as mulheres retratadas muito reais, ponto positivo em desenvolvê-las de modo que até as que aparecem em um episódio tem uma história, um comportamento, uma personalidade definidas. O personagem principal me lembrou muito o personagem do Paulo Vilhena em "Como Nossos Pais", no sentido de ainda que já um homem de meia idade ter dificuldades para ter uma visão menos romântica e mais realista da vida. Sinais de imaturidade emocional ficam bem claros em ambos, ainda que aqui o protagonista seja alguém de fato apaixonante (no sentido de amizade e convivência, não só passional/amoroso/sexual), o que justifica tantas mulheres se apaixonando por ele.
Que produção necessária! Espero que a Wolo TV prospere e seja ponto de partida pra outros meios de entretenimento audiovisual produzido e tratando de temas dos pretos (e que outras minorias também possam ter seus canais para contar seus pontos de vista da história). "Casa da Vó" se destaca também pela qualidade técnica e pela ótima direção. Diversos temas que vem sendo tratados na internet são tocados aqui, e tudo de um modo natural e dentro do contexto da história. Se os grandes meios não contam nossas histórias, que possamos ter mais iniciativas como essa. Personagens nada estereotipados, são somente pessoas comuns que poderiam ser nossas vizinhas. O primeiro episódio carece um pouco mais de ritmo, porém os quatro restantes acertam o tom. Vale muito a pena assistir!
Um pouco inferior a primeira temporada, mas melhora bastante do meio pro final. Algumas coisas repetitivas, mas que não chegam a causar grande incômodo.
Grande história, muito inspiradora. Discurso potente, especialmente no que tange ao empoderamento e emancipação financeira da mulher preta. Interessante também ver a relação da protagonista com figuras históricas como Booker T. Washington e De Bois. Creio que muitas coisas tenham sido suprimidas para dar uma aura mais "perfeita" a Madame Walker (muito dificil alguém chegar a posição dela sem controvérsias), mas, se tratando de uma biografia, não é algo surpreendente. Recomendo, até porque é curtinha e dá para terminar rápido.
Episódio 01: achei meio maçante, se eu fosse dos que desistem fácil (ou se a série tivesse muitos episódios) provavelmente teria parado aqui. Episódio 02: subida de nível absurda em relação ao primeiro, me prendeu mais pelo discurso em prol da boa alimentação. E também gostei muito da análise do processo histórico que transformou o ato de cozinhar em algo visto como tempo perdido. Episódio 03: meu favorito! Talvez por ter um sonho de conhecer o Norte da África, então ter como foco a cultura marroquina já fez ganhar diversos pontos comigo. Episódio 04: gostei mais do que o primeiro, porém achei um pouco abaixo dos outros dois. Mas, ainda assim, é bom, toca em temáticas interessantes e ainda une alimentação com filosofia sem ser pretensioso.
No geral, uma ótima série. Não se perde e nem se limita em seu tema principal. Com tantos programas sobre culinária pipocando neste século, é difícil ser original e aqui o autor consegue com maestria.
Sem a necessidade de apresentar seus protagonistas e com boa parte deles já bem delineados durante a primeira temporada, "The Flash" consegue amadurecer em sua segunda temporada, de modo que as tramas e sub tramas são interessantes e poucos episódios parecem encheção de linguiça. A série vai num crescente e, ainda que a season finale pudesse ter sido mais empolgante, não dá para negar que as emoções se afloram com o andamento dos episódios. O vilão é bom (ou mau no caso rs) e consegue parecer realmente impiedoso e cruel. O gancho para a terceira temporada abre um bom número de possibilidades, o que me deixa esperançoso e curioso pelo que tem pela frente. Essa série consegue ser leve sem ser boba e as referências a cultura pop continuam ótimas. É uma grata surpresa que só tende a melhorar.
"Penny Dreadful" é mais um caso de série que termina podendo render mais temporadas, pois tinha personagens interessantes o bastante para isso. Contudo, partindo do princípio que seu cancelamento foi anunciado antes do planejado, podemos ficar satisfeitos com o desfecho apresentado. Alguns personagens ficaram sub desenvolvidos (o que me faz acreditar que era planejada uma quarta temporada inicialmente), mas a trama manteve a qualidade apresentada na segunda temporada. Eva Green continua dona da cena e é impressionante como ela tem essa capacidade de dominar a tela. Nasceu para ser Vanessa Ives. Outros personagens, como John Clare e Mina merecem destaque. Os outros não apareceram tanto, mas foram bons coadjuvantes. O clima gótico é reforçado aqui e achei muito bem introduzida a questão feminista (explicitamente com a questão das assassinas prostitutas e implicitamente em diversos diálogos). Na minha opinião, a força das personagens femininas foi o grande destaque dessa terceira temporada (tanto que me pareceram as mais bem desenvolvidas). Os fãs de horror e suspense ficam órfãos de mais uma grande série do gênero (lembrando que "Hannibal" teve destino semelhante ano passado), mas o legado está ai: podem-se fazer seriados do gênero fantástico com roteiros inteligentes e ótimos elencos.
Não tinha a intenção de ver essa série agora, mas o "empolgou" foi tanto que resolvi dar logo uma chance. É preciso dizer que "Stranger Things" é boa e suas referências são ótimas, mas não vi algo a prova de críticas. Os dois primeiros episódios são medianos e a série vale mesmo a partir da metade final do terceiro. Ai sim a série engrena, pois os mistérios começam a se empilhar e as respostas são sempre condizentes com a trama. Pesa também o fato dos personagens serem bem construídos, de modo que você se importa com quase todos. A escolha pelos oito episódios também foi certeira pois, ainda que tenha uma mitologia interessante de se esperar, acho que mais alguns capítulos tirariam um pouco do impacto da trama. Finalmente, a trilha sonora é um show a parte e a música de abertura é daquelas de grudar na cabeça. Essa série é boa e tem um clima de sessão da tarde muito bem emulado, mas me parece o tipo de produção que quando baixar a poeira do hype e começar a ser analisada mais criticamente e menos passionalmente, acabará sendo lembrada como muito boa, mas não tanto quanto parecia na primeira vez.
Essa temporada repete os vícios e virtudes da primeira, mas com o agravante de não ser mais novidade. A season one de "Empire" era basicamente uma novela, mas com uma excelente trilha sonora e com uma Cookie Lyon exalando carisma. Nessa segunda parte ainda temos boas músicas e Taraji P. Henson entrega outra boa atuação, mas os clichês e o desenvolvimento raso de determinadas situações incomodam. Mesmo alguns plot twists soam forçados e, a princípio, somam pouco a trama principal. Os conflitos que prometem continuam sendo resolvidos rapidamente e sem profundidade, o que causa certa frustração. A season finale foi apressada e seu gancho para a terceira temporada foi fraco (alguém se importou de verdade?). Acho que a série poderia ter doze episódios, pois dezoito é esticar demais uma trama que se segura mais no carisma do elenco e nos números musicais. Espero que na próxima temporada essas falhas sejam corrigidas, pois os Lyon's merecem intrigas mais bem desenvolvidas.
"Veep" é uma boa pedida para quem procura humor inteligente. Rápida e com um humor cheio de referências, seus episódios passam num piscar de olhos. O elenco está afiado e as situações nonsense são potencializadas pelo talento humorístico que eles demonstram. É pouco comentada, injustamente, mas garanto que quem der uma chance não vai se arrepender.
Depois de duas boas temporadas, essa sexta decepciona. Tinha tudo para ser ótima, mas perde tempo em subtramas chatas, o que torna diversos episódios maçantes. Pouca coisa relevante ocorre e dá pra pular vários momentos, pois nem metade dos capítulos traz algo que valha a pena. Muita enrolação, muitos diálogos sem sentido... Essa temporada dá munição para os detratores da série, pois é muito enfadonha.
Essa segunda temporada mostra que a série e Kimmy vieram pra ficar. A primeira temporada foi bem engraçada, mas poderia ser um acaso ou ter sido superestimada por ser uma novidade. Felizmente isso não se comprova, pois as piadas e as referências são ótimas e mesmo sem uma trama bem definida o humor politicamente incorreto (de um modo inteligente, não no estilo Gentili) continua ácido. Ellie Kemper, Titus Burgess e Carol Kane continuam entrosados e a entrada de Tina Fey na trama ajuda a dar um frescor ainda maior a essa temporada. Pra quem quer ver algo novo ou uma comédia inteligente, "Unbreakable Kimmy Schmidt" é uma excelente pedida.
"Jessica Jones" é uma adaptação peculiar e que não se prende a clichês ou fórmulas prontas. Não espere ver os elementos presentes em outras séries ou filmes de super herois, pois aqui temos uma heroína pessimista e nada sexualizada. Destoando também da representação do feminino nas HQ's de herois, Jones não usa roupas curtas ou coladas e nem tem atributos físicos voluptuosos. Ela é o arquétipo de uma moça comum. Sua dotação é a super força, mas seu poder quase não é demonstrado. As cenas de ação são raras e espalhadas pela série. Então o que sobra? Sobra uma trama de suspense, quase um thriller. Essa série é muito mais psicológica do que de ação. Tanto que o poder do vilão é "invisível": Killgrave controla mentes. Com esse dom subjetivo ele controlou Jessica por um longo tempo, a obrigando a fazer coisas contra sua vontade. Essa trama é a real motivação dessa temporada: Jessica mostra como é viver pós um relacionamento abusivo, o medo de reencontrar seu agressor, as lembranças perpétuas que ficam... Analisando por esse ponto, "Jessica Jones" se mostra um produto bem adulto ao tratar de questões que apenas hoje em dia vem sendo faladas, com o maior espaço de fala dado as mulheres. A série em si é boa, poderia ser melhor, pois em determinados episódios o marasmo é evidente. Acho que as entrelinhas de sua trama são o mais importante aqui, mais até do que o próprio seriado.
A primeira temporada foi uma grata surpresa e mostrou que a Marvel sabia fazer um bom produto adulto Sem o excesso de piadas dos longa metragens, ficou mais fácil de desenvolver a trama do Demolidor. O cenário soturno de Hell's Kitchen e a presença magnética do Rei do Crime completavam as qualidades. Essa segunda temporada começa e parece que vai manter o nível da anterior, especialmente pela introdução de Frank Castle, desde já o melhor personagem a aparecer na série. Sua trama e suas motivações são muito interessantes, fazendo o espectador simpatizar com sua figura. Enquanto ele e o Demolidor dividem a cena, até a metade da temporada mais ou menos, temos um produto de altíssima qualidade. Infelizmente, da metade pro final, a série se perde em subtramas desnecessárias e que só desviam a atenção do principal. Até a porradaria se torna automática e desinteressante em determinado momento. Vale ressaltar que a temporada não é ruim, mas simplesmente não consegue se manter estável durante toda sua duração. As intenções e os personagens são bons, mas o excesso e a repetição minam o produto final. Ainda assim estou no aguardo da terceira temporada.
Quando vi a sinopse dessa série imaginei estar diante de algo tosco e por isso nem dei atenção. Mas depois de ler umas críticas e vendo a curta duração dos episódios resolvi dar uma chance. Ainda bem que fiz isso! "Unbreakable Kimmy Schmidt" é muito divertida! Primeiramente a protagonista é uma figura e Ellie Kemper dá trejeitos e expressões faciais que combinam demais com a personalidade de Kimmy, a tornando uma personagem ainda mais legal. Os coadjuvantes também são ótimos, especialmente Tituss Burgess e Carol Kane, ambos impagáveis. O roteiro traz diversas ironias com o modo de vida nova iorquino e com o furor nacionalista e religioso dos estados sulistas e do Meio Oeste norte-americano. E quando a série parece que vai se aquietar, entram em cena mais personagens excelentes e tresloucados:
"Empire" é uma série empolgante, tão empolgante que nem suas falhas e simplismos tiram a vontade de assistir. A trama é simples, mas muito bem executada. Essa temporada entrega tudo o que promete: músicas contagiantes, traições, intrigas, bastidores do mundo hip hop e tudo mais que se espera de um folhetim sobre a indústria musical. Acho que o mais legal é mesmo a honestidade da serie: a pretensão é contar uma história novelesca mesmo e não inovar a tv. "Empire" prende fácil e consegue sempre ter bons ganchos entre seus episódios, deixando aquele gostinho de quero mais sempre. O elenco cumpre seu papel, mas o brilho eh todo de Taraji P. Henson: sua Cookie é iconica e desde sua primeira aparição conquista o publico.
Uma das series mais comentadas de 2015, Sense8 tem uma trama ambiciosa e original, mas felizmente não é megalomaniaca. A trama é intrincada, mas os doze episódios conseguem dar um bom panorama sobre a mitologia dos sensates. Pode se dizer que é uma das poucas produções audiovisuais que realmente se propõe a ser global ( lembro so de "360" do Fernando Meirelles) e isso causa toda uma dificuldade de logistica e produção que felizmente não se refletem no resultado final. A série é um grande acerto dos Wachowski's. Mas de nada adiantaria tanta inovação sem um elenco afinado e acho que a escolha dos atores e atrizes foi precisa. Todos os personagens conseguem criar empatia e você realmente se importa com o destino de todos. Destaco Sun, Wolfgang e "Van Damme" como os melhores. Outra coisa muito comentada sobre Sense8 foi a diversidade sexual apresentada. Realmente a serie consegue criar personagens LGBT's críveis e nada estereotipados, o que significa muito se você parar pra analisar a representação preconceituosa que os homossexuais recebem no audiovisual não so norte-americano, mas também mundial. Esse seriado tem suas falhas e isso é normal, mas o que vale comemorar é que algo ousado deu certo. O que comprova mais uma vez que as series estao realmente muito mais inovadoras qur boa parte dos filmes.
Essa série é tão boa que mesmo sem provocar gargalhadas histéricas a cada episódio, ainda assim cumpre seu papel. "Master of None" não tem a intenção de criar gags para forçar o riso e nem se utiliza de recursos manjados do humor. Sua graça vem do reconhecimento que as situações apresentadas causam em quem esta assistindo. A questão da paternidade, do preconceito e das relações amorosas sao algumas das coisas apresentadas pelo roteiro e que dialogam muito com a vida e com os anseios de quem passou da fase jovem e esta indo de vez pra vida madura.
Em dez episódios de meia hora, esse seriado conseguiu retratar boa parte da vida de uma geração. Não é pouca coisa.
Ted Lasso (1ª Temporada)
4.4 244 Assista AgoraGrande surpresa, confesso que só vi após saber da boa recepção nas premiações gringas.
Com tantos serviços de streaming, cada vez mais vamos deixar passar despercebidas pequenas joias como essa comédia agridoce e irônica.
Gostei bastante, os episódios passam de maneira fluída e vez ou outra você se vê com um sorriso no canto da boca sem nem perceber.
Por Que as Mulheres Matam (1ª Temporada)
4.4 122 Assista AgoraGratíssima surpresa!
Série pouco falada, porém muito criativa e atenta aos detalhes. Difícil não simpatizar com as protagonistas, cada uma forte de sua forma e dentro de sua realidade da época.
Recomendo muito, apesar de do meio pro fim perder um pouco o tom cômico vendido nos anúncios (o que pra mim foi ótimo e fez a série subir vários degraus em complexidade e importância).
Cena do Crime: Mistério e Morte no Hotel Cecil
3.4 260 Assista AgoraDesconstrói totalmente uma das maiores lendas urbanas da web.
Interessante ver como cada teoria da conspiração acaba podendo ser respondida de modo convincente.
Triste por tudo que envolveu a Elisa, entendi a série como uma forma de humanizar ela ao invés de ser só a menina possuída do elevador.
Os posts dela no Tumblr ajudam a entender um pouco todo o conflito interno que ela passava, de modo que você pode sentir a angústia que ela passava com seus próprios pensamentos.
Todas as Mulheres do Mundo
3.7 124Série interessante, e destaco aqui que ela é visualmente linda e tem uma trilha sonora sensacional.
Peca por ser repetitiva em alguns momentos, especialmente do meio pro final. Acho que os personagens tem dificuldade extrema em encerrar ciclos, especialmente o casal protagonista, e isso também ajuda no sentimento de repetição.
Achei as mulheres retratadas muito reais, ponto positivo em desenvolvê-las de modo que até as que aparecem em um episódio tem uma história, um comportamento, uma personalidade definidas.
O personagem principal me lembrou muito o personagem do Paulo Vilhena em "Como Nossos Pais", no sentido de ainda que já um homem de meia idade ter dificuldades para ter uma visão menos romântica e mais realista da vida. Sinais de imaturidade emocional ficam bem claros em ambos, ainda que aqui o protagonista seja alguém de fato apaixonante (no sentido de amizade e convivência, não só passional/amoroso/sexual), o que justifica tantas mulheres se apaixonando por ele.
Casa da Vó
4.2 1Que produção necessária! Espero que a Wolo TV prospere e seja ponto de partida pra outros meios de entretenimento audiovisual produzido e tratando de temas dos pretos (e que outras minorias também possam ter seus canais para contar seus pontos de vista da história).
"Casa da Vó" se destaca também pela qualidade técnica e pela ótima direção. Diversos temas que vem sendo tratados na internet são tocados aqui, e tudo de um modo natural e dentro do contexto da história.
Se os grandes meios não contam nossas histórias, que possamos ter mais iniciativas como essa. Personagens nada estereotipados, são somente pessoas comuns que poderiam ser nossas vizinhas.
O primeiro episódio carece um pouco mais de ritmo, porém os quatro restantes acertam o tom. Vale muito a pena assistir!
House of Lies: Casa de Mentiras (2ª Temporada)
3.9 13Assim como a primeira temporada, engrena na metade final.
Continuo gostando, cinismo muito bem aproveitado em todos os personagens
Jogo da Lava (1ª Temporada)
3.4 38 Assista AgoraDivertido para passar o tempo. Consegue não ser repetitivo mesmo com a limitação de cenários disponíveis.
Vale para passar o tempo com boas risadas
Medabots (1ª Temporada)
3.7 44Como pude esquecer de marcar esse como visto??
Favoritei pela nostalgia, nem lembro se é tudo isso kkkk
Raio Negro (2ª Temporada)
3.5 22 Assista AgoraUm pouco inferior a primeira temporada, mas melhora bastante do meio pro final.
Algumas coisas repetitivas, mas que não chegam a causar grande incômodo.
Boas cenas de luta e personagens interessantes
A Vida e a História de Madam C.J. Walker
4.2 222 Assista AgoraGrande história, muito inspiradora. Discurso potente, especialmente no que tange ao empoderamento e emancipação financeira da mulher preta.
Interessante também ver a relação da protagonista com figuras históricas como Booker T. Washington e De Bois.
Creio que muitas coisas tenham sido suprimidas para dar uma aura mais "perfeita" a Madame Walker (muito dificil alguém chegar a posição dela sem controvérsias), mas, se tratando de uma biografia, não é algo surpreendente.
Recomendo, até porque é curtinha e dá para terminar rápido.
Cooked
4.4 37Episódio 01: achei meio maçante, se eu fosse dos que desistem fácil (ou se a série tivesse muitos episódios) provavelmente teria parado aqui.
Episódio 02: subida de nível absurda em relação ao primeiro, me prendeu mais pelo discurso em prol da boa alimentação. E também gostei muito da análise do processo histórico que transformou o ato de cozinhar em algo visto como tempo perdido.
Episódio 03: meu favorito! Talvez por ter um sonho de conhecer o Norte da África, então ter como foco a cultura marroquina já fez ganhar diversos pontos comigo.
Episódio 04: gostei mais do que o primeiro, porém achei um pouco abaixo dos outros dois. Mas, ainda assim, é bom, toca em temáticas interessantes e ainda une alimentação com filosofia sem ser pretensioso.
No geral, uma ótima série. Não se perde e nem se limita em seu tema principal. Com tantos programas sobre culinária pipocando neste século, é difícil ser original e aqui o autor consegue com maestria.
The Flash (2ª Temporada)
4.1 375 Assista AgoraSem a necessidade de apresentar seus protagonistas e com boa parte deles já bem delineados durante a primeira temporada, "The Flash" consegue amadurecer em sua segunda temporada, de modo que as tramas e sub tramas são interessantes e poucos episódios parecem encheção de linguiça. A série vai num crescente e, ainda que a season finale pudesse ter sido mais empolgante, não dá para negar que as emoções se afloram com o andamento dos episódios. O vilão é bom (ou mau no caso rs) e consegue parecer realmente impiedoso e cruel. O gancho para a terceira temporada abre um bom número de possibilidades, o que me deixa esperançoso e curioso pelo que tem pela frente.
Essa série consegue ser leve sem ser boba e as referências a cultura pop continuam ótimas. É uma grata surpresa que só tende a melhorar.
Penny Dreadful (3ª Temporada)
4.2 646 Assista Agora"Penny Dreadful" é mais um caso de série que termina podendo render mais temporadas, pois tinha personagens interessantes o bastante para isso. Contudo, partindo do princípio que seu cancelamento foi anunciado antes do planejado, podemos ficar satisfeitos com o desfecho apresentado. Alguns personagens ficaram sub desenvolvidos (o que me faz acreditar que era planejada uma quarta temporada inicialmente), mas a trama manteve a qualidade apresentada na segunda temporada.
Eva Green continua dona da cena e é impressionante como ela tem essa capacidade de dominar a tela. Nasceu para ser Vanessa Ives. Outros personagens, como John Clare e Mina merecem destaque. Os outros não apareceram tanto, mas foram bons coadjuvantes.
O clima gótico é reforçado aqui e achei muito bem introduzida a questão feminista (explicitamente com a questão das assassinas prostitutas e implicitamente em diversos diálogos). Na minha opinião, a força das personagens femininas foi o grande destaque dessa terceira temporada (tanto que me pareceram as mais bem desenvolvidas).
Os fãs de horror e suspense ficam órfãos de mais uma grande série do gênero (lembrando que "Hannibal" teve destino semelhante ano passado), mas o legado está ai: podem-se fazer seriados do gênero fantástico com roteiros inteligentes e ótimos elencos.
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraNão tinha a intenção de ver essa série agora, mas o "empolgou" foi tanto que resolvi dar logo uma chance. É preciso dizer que "Stranger Things" é boa e suas referências são ótimas, mas não vi algo a prova de críticas. Os dois primeiros episódios são medianos e a série vale mesmo a partir da metade final do terceiro. Ai sim a série engrena, pois os mistérios começam a se empilhar e as respostas são sempre condizentes com a trama. Pesa também o fato dos personagens serem bem construídos, de modo que você se importa com quase todos.
A escolha pelos oito episódios também foi certeira pois, ainda que tenha uma mitologia interessante de se esperar, acho que mais alguns capítulos tirariam um pouco do impacto da trama. Finalmente, a trilha sonora é um show a parte e a música de abertura é daquelas de grudar na cabeça.
Essa série é boa e tem um clima de sessão da tarde muito bem emulado, mas me parece o tipo de produção que quando baixar a poeira do hype e começar a ser analisada mais criticamente e menos passionalmente, acabará sendo lembrada como muito boa, mas não tanto quanto parecia na primeira vez.
Empire - Fama e Poder (2ª Temporada)
3.9 49Essa temporada repete os vícios e virtudes da primeira, mas com o agravante de não ser mais novidade. A season one de "Empire" era basicamente uma novela, mas com uma excelente trilha sonora e com uma Cookie Lyon exalando carisma.
Nessa segunda parte ainda temos boas músicas e Taraji P. Henson entrega outra boa atuação, mas os clichês e o desenvolvimento raso de determinadas situações incomodam. Mesmo alguns plot twists soam forçados e, a princípio, somam pouco a trama principal. Os conflitos que prometem continuam sendo resolvidos rapidamente e sem profundidade, o que causa certa frustração. A season finale foi apressada e seu gancho para a terceira temporada foi fraco (alguém se importou de verdade?).
Acho que a série poderia ter doze episódios, pois dezoito é esticar demais uma trama que se segura mais no carisma do elenco e nos números musicais.
Espero que na próxima temporada essas falhas sejam corrigidas, pois os Lyon's merecem intrigas mais bem desenvolvidas.
Veep (1ª Temporada)
4.1 94 Assista Agora"Veep" é uma boa pedida para quem procura humor inteligente. Rápida e com um humor cheio de referências, seus episódios passam num piscar de olhos. O elenco está afiado e as situações nonsense são potencializadas pelo talento humorístico que eles demonstram.
É pouco comentada, injustamente, mas garanto que quem der uma chance não vai se arrepender.
The Walking Dead (6ª Temporada)
4.1 1,3K Assista AgoraDepois de duas boas temporadas, essa sexta decepciona. Tinha tudo para ser ótima, mas perde tempo em subtramas chatas, o que torna diversos episódios maçantes. Pouca coisa relevante ocorre e dá pra pular vários momentos, pois nem metade dos capítulos traz algo que valha a pena.
Muita enrolação, muitos diálogos sem sentido... Essa temporada dá munição para os detratores da série, pois é muito enfadonha.
Unbreakable Kimmy Schmidt (2ª Temporada)
4.0 184Essa segunda temporada mostra que a série e Kimmy vieram pra ficar. A primeira temporada foi bem engraçada, mas poderia ser um acaso ou ter sido superestimada por ser uma novidade. Felizmente isso não se comprova, pois as piadas e as referências são ótimas e mesmo sem uma trama bem definida o humor politicamente incorreto (de um modo inteligente, não no estilo Gentili) continua ácido.
Ellie Kemper, Titus Burgess e Carol Kane continuam entrosados e a entrada de Tina Fey na trama ajuda a dar um frescor ainda maior a essa temporada.
Pra quem quer ver algo novo ou uma comédia inteligente, "Unbreakable Kimmy Schmidt" é uma excelente pedida.
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista Agora"Jessica Jones" é uma adaptação peculiar e que não se prende a clichês ou fórmulas prontas. Não espere ver os elementos presentes em outras séries ou filmes de super herois, pois aqui temos uma heroína pessimista e nada sexualizada. Destoando também da representação do feminino nas HQ's de herois, Jones não usa roupas curtas ou coladas e nem tem atributos físicos voluptuosos. Ela é o arquétipo de uma moça comum. Sua dotação é a super força, mas seu poder quase não é demonstrado. As cenas de ação são raras e espalhadas pela série.
Então o que sobra? Sobra uma trama de suspense, quase um thriller. Essa série é muito mais psicológica do que de ação. Tanto que o poder do vilão é "invisível": Killgrave controla mentes. Com esse dom subjetivo ele controlou Jessica por um longo tempo, a obrigando a fazer coisas contra sua vontade. Essa trama é a real motivação dessa temporada: Jessica mostra como é viver pós um relacionamento abusivo, o medo de reencontrar seu agressor, as lembranças perpétuas que ficam...
Analisando por esse ponto, "Jessica Jones" se mostra um produto bem adulto ao tratar de questões que apenas hoje em dia vem sendo faladas, com o maior espaço de fala dado as mulheres.
A série em si é boa, poderia ser melhor, pois em determinados episódios o marasmo é evidente. Acho que as entrelinhas de sua trama são o mais importante aqui, mais até do que o próprio seriado.
Demolidor (2ª Temporada)
4.3 965 Assista AgoraA primeira temporada foi uma grata surpresa e mostrou que a Marvel sabia fazer um bom produto adulto Sem o excesso de piadas dos longa metragens, ficou mais fácil de desenvolver a trama do Demolidor. O cenário soturno de Hell's Kitchen e a presença magnética do Rei do Crime completavam as qualidades.
Essa segunda temporada começa e parece que vai manter o nível da anterior, especialmente pela introdução de Frank Castle, desde já o melhor personagem a aparecer na série. Sua trama e suas motivações são muito interessantes, fazendo o espectador simpatizar com sua figura. Enquanto ele e o Demolidor dividem a cena, até a metade da temporada mais ou menos, temos um produto de altíssima qualidade.
Infelizmente, da metade pro final, a série se perde em subtramas desnecessárias e que só desviam a atenção do principal. Até a porradaria se torna automática e desinteressante em determinado momento.
Vale ressaltar que a temporada não é ruim, mas simplesmente não consegue se manter estável durante toda sua duração. As intenções e os personagens são bons, mas o excesso e a repetição minam o produto final.
Ainda assim estou no aguardo da terceira temporada.
Unbreakable Kimmy Schmidt (1ª Temporada)
3.9 419 Assista AgoraQuando vi a sinopse dessa série imaginei estar diante de algo tosco e por isso nem dei atenção. Mas depois de ler umas críticas e vendo a curta duração dos episódios resolvi dar uma chance. Ainda bem que fiz isso! "Unbreakable Kimmy Schmidt" é muito divertida!
Primeiramente a protagonista é uma figura e Ellie Kemper dá trejeitos e expressões faciais que combinam demais com a personalidade de Kimmy, a tornando uma personagem ainda mais legal. Os coadjuvantes também são ótimos, especialmente Tituss Burgess e Carol Kane, ambos impagáveis.
O roteiro traz diversas ironias com o modo de vida nova iorquino e com o furor nacionalista e religioso dos estados sulistas e do Meio Oeste norte-americano.
E quando a série parece que vai se aquietar, entram em cena mais personagens excelentes e tresloucados:
Jon Hamm como o pastor cheio de lábia e Tina Fey como uma incompetente promotora
Recomendo essa série, vale muito a pena e ainda é curtinha.
Empire - Fama e Poder (1ª Temporada)
4.4 149"Empire" é uma série empolgante, tão empolgante que nem suas falhas e simplismos tiram a vontade de assistir.
A trama é simples, mas muito bem executada. Essa temporada entrega tudo o que promete: músicas contagiantes, traições, intrigas, bastidores do mundo hip hop e tudo mais que se espera de um folhetim sobre a indústria musical. Acho que o mais legal é mesmo a honestidade da serie: a pretensão é contar uma história novelesca mesmo e não inovar a tv.
"Empire" prende fácil e consegue sempre ter bons ganchos entre seus episódios, deixando aquele gostinho de quero mais sempre.
O elenco cumpre seu papel, mas o brilho eh todo de Taraji P. Henson: sua Cookie é iconica e desde sua primeira aparição conquista o publico.
Sense8 (1ª Temporada)
4.4 2,1K Assista AgoraUma das series mais comentadas de 2015, Sense8 tem uma trama ambiciosa e original, mas felizmente não é megalomaniaca.
A trama é intrincada, mas os doze episódios conseguem dar um bom panorama sobre a mitologia dos sensates. Pode se dizer que é uma das poucas produções audiovisuais que realmente se propõe a ser global ( lembro so de "360" do Fernando Meirelles) e isso causa toda uma dificuldade de logistica e produção que felizmente não se refletem no resultado final. A série é um grande acerto dos Wachowski's.
Mas de nada adiantaria tanta inovação sem um elenco afinado e acho que a escolha dos atores e atrizes foi precisa.
Todos os personagens conseguem criar empatia e você realmente se importa com o destino de todos. Destaco Sun, Wolfgang e "Van Damme" como os melhores.
Outra coisa muito comentada sobre Sense8 foi a diversidade sexual apresentada. Realmente a serie consegue criar personagens LGBT's críveis e nada estereotipados, o que significa muito se você parar pra analisar a representação preconceituosa que os homossexuais recebem no audiovisual não so norte-americano, mas também mundial.
Esse seriado tem suas falhas e isso é normal, mas o que vale comemorar é que algo ousado deu certo. O que comprova mais uma vez que as series estao realmente muito mais inovadoras qur boa parte dos filmes.
Master of None (1ª Temporada)
4.2 247 Assista AgoraEssa série é tão boa que mesmo sem provocar gargalhadas histéricas a cada episódio, ainda assim cumpre seu papel. "Master of None" não tem a intenção de criar gags para forçar o riso e nem se utiliza de recursos manjados do humor.
Sua graça vem do reconhecimento que as situações apresentadas causam em quem esta assistindo. A questão da paternidade, do preconceito e das relações amorosas sao algumas das coisas apresentadas pelo roteiro e que dialogam muito com a vida e com os anseios de quem passou da fase jovem e esta indo de vez pra vida madura.
Em dez episódios de meia hora, esse seriado conseguiu retratar boa parte da vida de uma geração. Não é pouca coisa.