Me diverti demais, ri muito, os personagens e os atores estavam incríveis. Uma das críticas que eu e muitas pessoas fizeram ao primeiro foi que os atores pareciam ser eles mesmos, você até esquecia que eram crianças dentro daqueles corpos (com exceção do Jack Black, que não saiu do personagem), e nessa sequência você não vê os atores, vê os personagens que estão dentro dos corpos, e isso se tornou a maior força do filme, com um baita destaque para a atriz que interpreta a oriental, quando o velhinho tá jogando com ela fica hilário! Filme Sessão da Tarde de primeira.
Gostei muito do filme, as cenas de dança são muito empolgantes, e a trilha sonora dispensa comentários, mas... Me desapontou bastante o roteiro bagunçado e a falta de desenvolvimento de alguns personagens, são inúmeras ideias desperdiçadas que poderiam render arcos e discussões incríveis, como:
os problemas familiares do Tony envolvendo seus pais e irmão, a garota que vivia atrás dele e passa por situações deprimentes, o amigo que morre e logo em seguida parece que nada ocorreu, a questão racial envolvendo os latinos, a namorada do Tony ter se submetido a certas coisas para subir na carreira, enfim...
Poderia ter sido um filme em que a questão da discoteca seria só o pano de fundo para um enredo muito mais avassalador, mas acaba que é só mais um filme de dança.
Visualmente o filme é deslumbrante, as atuações são dignas e apesar de longo, não senti a hora passar enquanto assistia, pois o diretor sabe como te prender, e adorei os efeitos de distorção usados nos momentos de alucinação, como o ambiente ondulando, as flores parecendo que estão respirando, rostos surgindo no meio da mata, etc... Mas infelizmente as qualidades do filme pararam por aí. O filme tenta chocar com zoons em imagens chocantes, mas isso acaba apenas por tirar o impacto que a cena anterior e menos expositiva havia causado (exemplo do penhasco), também achei que ele apresenta muitas premissas instigantes para jogá-las fora pelo resto do filme (como os acontecimentos com a família da irmã, o rapaz desfigurado da seita, até mesmo algumas coisas sobre a origem da seita), e pro fim, achei que o enredo do filme ficou muito simplista, as questões que ele deixam em aberto não são por mérito do roteiro em instigar a curiosidade, mas apenas premissas jogadas e esquecidas, como as que citei, o que faz com que reste praticamente nada para pensar a respeito do filme após acabar. Deixo em aberto a possibilidade de eu ter falhado ao interpretar o filme, e caso isso tenha ocorrido, espero futuramente conseguir captar melhor sua história, mas dessa vez não rolou.
Infelizmente é um filme com uma temática ainda necessária. No entanto, como obra cinematográfica, achei fraco. As atuações são boas, mas nada de mais, e o roteiro soa meio preguiçoso em certos momentos, resolvendo situações críticas com deus ex machina. Outra coisa que me incomodou é que parece que o diretor quer mostrar que é bom, mas acaba tomando decisões apenas cansativas (como os rostos negros aparecendo no discurso inicial por um tempo desnecessariamente longo), ou não possuem o impacto visual que deveriam ter, tudo parece muito montado e artificial. Por film, acho que o filme teria mais a ganhar se soasse menos panfletário, ele parece subestimar a interpretação do público e praticamente grita pra mostrar de quem ele está falando, quando o racismo é um tema universal e com inúmeros inimigos, não apenas um ou dois. Os melhores filmes são aqueles que se tornam atemporais, e no momento que você concentra toda sua crítica em figuras específicas, soa como só mais um filme pra falar mal de alguém, infelizmente. BlacKkKlansman é um filme que merece ser assistido, mas não entrega o que promete, e o sentimento de revolta após assistir ao filme se dá basicamente pelas cenas reais que aparecem, pois o filme falha em construir esse sentimento de revolta.
Sinceramente, esperava mais. Não que o filme seja ruim, é uma bela animação, mas carece de originalidade, tem muito conceito chupado de The Book of Life (animação sobre o Dia de Los Muertos produzido pelo Del Toro), que também é deficiente, mas apesar do orçamento limitado, tem uma identidade visual com muito mais personalidade que Viva. O roteiro de Viva é previsível num nível assombroso, a maioria dos personagens carece de carisma, o cachorro é divertidinho, mas é um alívio cômico fraco... Na minha opinião, esse filme só foi tão ovacionado por conta do ato final, a partir do retorno do Miguel, e aí sim, é inegável que o filme é absurdamente emocionante e sabe como tocar as pessoas, causa uma identificação universal. Mas até chegar nesse clímax, a história é muito mais do mesmo e bem tediosa em certos pontos.
O primeiro filme já tinha alguns aspectos problemáticos, mas o filme era mais fluído e imersivo. Já essa sequência continua tendo aspectos bem problemáticos e ainda se torna massante de assistir. A lista de problemas é um pouco grande... - Muitos flashbacks, tem horas que parece que estamos vendo cenas deletadas do primeiro filme. - Excesso de aparições do It, tira o impacto do horror. - Muitos jump-scares telegrafados, apesar de muitos funcionarem bem. - Perde a chance de aprofundar mais questões como homofobia e violência doméstica, mostram isso no início do filme e depois esquecem. - O filme poderia ter no máximo 2h de duração sem problema nenhum.
Mas também existem alguns pontos positivos dignos de nota. - Uma cena de transição que sai de um céu estrelado para a parte de baixo de uma mesa de vidro com um quebra-cabeça em cima, lindíssima. - O humor está muito bem colocado dentro da trama, tirando umas duas ou três cenas que erram na mão, o resto fica muito orgânico. - Uma participação mais do que especial que foi extremamente divertida. - Atuação do Bill Skarsgard está animal, apesar de eu ainda achar que ele peca na "amabilidade" quando está tentando atrair crianças. - Tem duas cenas bem "cronenberguianas" que me divertiram muito, uma envolvendo biscoitos da sorte e outra envolvendo uma cabeça.
Enfim, não é um filme inassistível, mas definitivamente poderia ser MUITO mais.
Esse filme é extremamente eficaz em te fazer entrar na paranoia do personagem principal, e o enredo é avassalador, é instigante, te faz realmente querer saber mais do assunto e descobrir se aquelas "coincidências" realmente possuem algum sentido ou não. As atuações são ótimas, eu ainda não sei o que sinto pela vizinha do Max, ele deu um nó na minha mente (ela era sedutora, mas não dava pra saber se voluntariamente, era intrigante, você fica imaginando se ela é apenas uma pessoa boa ou parte da conspiração, e aquele olhar... apaixonante). Baita filme, é possível ver já nesse filme a impressão digital do Aronofsky, que veio a se repetir nos seus filmes posteriores. Minha maior crítica fica para a qualidade da filmagem, que apesar de ser uma linguagem que o diretor escolheu utilizar, em alguns momentos não contribui com a trama ou para causar alguma sensação no espectador, e o mesmo vale para alguns planos, principalmente os de câmera tremida para dar maior dinamismo e sensação de urgência, mas que poderiam ter sido realizados de forma menos caótica.
Um filme um pouquinho mais atípico do Tarantino, deixando a violência um pouco de lado, o que está longe de ser um problema, já que ele é um baita contador de histórias, das coisas mais mundanas às mais marcantes. Acredito que o maior problema desse filme nem esteja no filme, mas no público, principalmente o brasileiro, pois a esmagadora maioria não tem a menor familiaridade com a história do que houve com a Sharon Tate, e não tem ideia do psicopata que foi Charles Manson, e se a pessoa vai ver o filme sem esse background, a experiência é absurdamente comprometida, as cenas com a Sharon perde peso, a aparição do Manson não causa impacto, o ato final perde toda a tensão e soa como um ato de violência gratuita, enfim, todo o filme vai a baixo porque faltou o mais sólido dos alicerces que é esse conhecimento prévio. Era Uma Vez em... Hollywood não é um dos melhores filmes do diretor, mas também não acho que seja o pior. E mesmo que fosse, o pior do Tarantino ainda é uma aula e dá um baile na maioria dos filmes do circuito.
Sobre a polêmica com o Bruce Lee, dá vergonha alheia ver as pessoas se doendo pelo modo como o Tarantino o retratou. E daí que ele se achava um pouco (ele era o Bruce Lee!!!), e daí que as pessoas acharam engraçado os barulhos e trejeitos dele? Isso era engraçado até nos filmes que o próprio Bruce Lee dirigiu e atuou, e há séculos humoristas e imitadores caçoam disso. Qual o problema? As pessoas estão irremediavelmente idólatras, e se essa representação que o Tarantino fez do Bruce Lee serviu como uma ferramenta iconoclasta, passo a gostar ainda mais dela.
Revisitei esse filme agora, eu mal lembrava da última vez que havia assistido. E tenho que dizer, ele envelheceu muito bem! Tirando a questão da baixa qualidade da filmagem, que é justificada pela época e pelo suposto equipamento amador (era difícil distinguir certas coisas até de dia), todo o resto funciona muito bem, os atores convencem demais, você compra a pira de todos, compra a curiosidade mórbida que a moça sente em saber mais, os efeitos sonoros encaixam bem, enfim, a criação de tensão é impecável, e o final aberto é primoroso. Filme essencial a todos que gostam de cinema, uma pequena aula.
O filme tem uma leveza na medida, sabe trabalhar bem o humor, é caricato em alguns momentos mas sem passar do tom, os atores mandam bem, tanto na atuação de cenas que exigem um drama quanto nas coreografias da apresentação. Assisti com minha namorada (eu sugeri o filme), curti bastante, nem preciso dizer que ela se amarrou nos atores (e não dá pra negar que os caras tem um baita sex appeal), e de brinde ele ainda trás essa reflexão bacana, de que os homens precisam ouvir mais suas mulheres, só isso, estar aberto ao que ela tem a dizer.
Christian Bale leva o filme nas costas, atuação impecável, literalmente se entrega ao papel, é agoniante ver o corpo dele. Fora isso, confesso que o filme decepciona um pouco, o enredo é redondinho, sem pontas soltas, mas achei que é muito expositivo, é fácil demais deduzir qual o plot da trama, e depois que você já sabe disso o filme se torna um pouco cansativo. De todo modo, o filme vale demais a pena, principalmente pela atuação do Bale, mas também pela excelente capacidade de criar tensão em momentos dramáticos.
Filme imprevisível e impactante, com atuações sensacionais das protagonistas em todas as camadas, uma fotografia espetáculo, cheio de detalhes e uma trama que te faz nem perceber a duração do filme. O filme só me pareceu um pouco caricato demais em alguns personagens e situações (o que me fez não achá-lo perfeito), nada que estrague a experiência, mas definitivamente um aspecto que deixa a desejar. Além disso, confesso que numa das cenas finais o que foi feito não foi tão impactante quanto o que eu imaginei que ocorreria, quando
o velho e o golpista descem ao porão e é mostrado aquele polvo gigante. Eu achei que a tortura seria feita pelo polvo estuprando o cara ou algo do tipo, assim como as ilustrações do livro. Esse negócio de cortar dedo e furar mão me pareceu comum e sem criatividade...
De todo modo, baita filme, um dos top 5 de 2016 sem dúvidas.
É um filme extremamente metafórico e de muitas camadas, para ser entendido, precisa ser visto com calma. Mas na minha opinião o maior mérito do filme não foi o enredo elaborado, mas o fato de ser um filme que, apesar das metáforas e camadas, continuaria sendo um filme excelente mesmo sem isso. As atuações são espetaculares, a trama é extremamente envolvente, o diretor sabe criar tensão como ninguém, te deixa vidrado e tenso, sabe como ninguém em quais momentos manter o suspense e em quais momentos realizar as revelações... Quanto ao final, é daqueles que te fazem ficar olhando os créditos passando enquanto reflete.
Filme incrível que trata de um tema que apesar de parecer ser um problema local, é na verdade um problema universal visto em diversas realidades similares. Confesso que eu imaginava que o filme teria outra abordagem, mas o rumo que ele toma é também muito incrível e muitas vezes surpreendente. As atuações são todas muito críveis, me lembrou Cidade de Deus em vários aspectos e momentos (apesar de não tê-lo superado, na minha opinião). Enfim, filme que merece ser visto, raro acerto da Netflix.
O filme tem 1h30 de duração, mas meu conselho é reservar pelo menos umas 3h ou 4h para assisti-lo, porque vale de mais a pena ir pausando em determinados momentos e literalmente apreciar uma bela pintura. O enredo não é ruim, mas soa um pouco formulaico, mas nada que atrapalhe a experiência, e principalmente, cumpre o papel de contar a história de forma clara e objetiva. Confesso que estou há anos luz de ser um conhecedor da história da arte, movimentos artísticos e a qual deles cada pintor pertence, e ainda assim esse livro foi extremamente impactante de se assistir, é uma beleza que transborda, incrível.
Se você abraça a fanfarronice que os filmes já mostraram que são, vai se divertir demais com esse filme. The Rock e Jason Statham são mega carismáticos e possuem muita química, as cenas de ação e de luta estão muito bem coreografadas, as piadas encaixam, ficou bem divertido. Minha única queixa é em relação à cena da batalha na ilha, era pra ser o ápice das lutas, mas nesse momento decidem usar câmeras tremidas o tempo todo, isso matou a sequência pra mim, difícil entender por que tomar essa decisão preguiçosa sendo que até ali o filme vinha trabalhando bem as lutas.
O ponto forte e fraco do filme são o mesmo: os efeitos especiais realistas. É incrível a realidade atingida pelos efeitos, mas isso acaba por deixar todos os personagens sem emoção e sem personalidade. Outro ponto que me decepcionou bastante foi a dublagem do Scar, não tem nem 10% do cinismo, malícia e desdém que tinha a dublagem do Jeremy Irons no desenho. Enfim, um filme que merece ser visto no cinema, mas que ficam aquém do original.
Entre altos e baixos, manteve a qualidade da série, seguindo em boa parte a fórmula que deu certo nas duas últimas temporadas. Achei que a atuação das "crianças" deixou muito a desejar, perderam quase que todo o carisma (exceto o Dustin), os arcos delas foram fracos e o ator que faz o Will estava totalmente ausente de expressão. Em contrapartida a isso, os arcos dos adolescentes/adultos foi muito interessante e bem desenvolvido, foi um baita acerto darem mais tempo de tela a eles. E a interpretação da música de História Sem Fim foi a cereja do bolo, definitivamente o melhor momento dessa temporada.
Gostei, mas ficou bem aquém das expectativas. O filme tem ótimas ideias, mas as execuções ficaram rasas demais. Não souberam trabalhar o Peter e a MJ tão bem quanto no primeiro, e o Jake Gyllenhaal foi muito subaproveitado, ele é um ator incrível e não teve oportunidade de entregar uma atuação digna de seu calibre. Partindo para os spoilers, me incomodou bastante
O plot do Mysterio, achei muito telegrafado, e as motivações do personagem e do grupo dele naquele discurso não convenceram. A química do Peter e da MJ não ficou muito bacana, ficou meio forçado. O Humor também ficou devendo, o primeiro filme soube explorar melhor o lado humorístico do Aranha, nesse aqui mal se vê piadas enquanto ele está lá lutando ou salvando pessoas. Por fim, achei que o buraco deixado pelo Tony teria um peso maior na trama, mas ficou meio jogado, você não sente realmente que alguém precisa ocupar seu lugar. A trama devia ter dado maior peso dramático a isso.
Longe de Casa é um filme irregular que não soube aproveitar suas boas ideias, ele fica no meio termo em qualidade no MCU, não é um filme horrível, mas longe de ser dos melhores.
Sem dúvida um dos filmes mais contemplativos que já vi. Comecei a assistir por volta de meia noite, e mesmo sendo extremamente parado, o sono não bateu. Infelizmente muita gente vai assistir a esse filme com expectativas erradas, ou então não vai entender a mensagem e achá-lo chato, faz parte, mas sugiro que o revisitem depois de uns anos, com certeza a visão que a bagagem de vida nos trás vai fazer a visão sobre esse filme mudar também. Enfim, um filme que alia magistralmente simplicidade e profundidade, que diz muito com poucos diálogos, que deixa as imagens contarem a história... fiquei profundamente encantado.
Achei que essa temporada manteve os pontos fortes e fracos da séria, no entanto, os pontos fracos ficaram mais destacados. Primeiro, a trama da Laura Moon já vinha sendo desinteressante desde a primeira temporada, aliada à fraca atuação, e nessa temporada ela ganhou mais espaço ainda... sério, era impossível não revirar os olhos quando ela aparecia em cena. Pelo menos quando o Mad tava em cena, ainda segurava a barra, mas até mesmo assim tava cansativo. Enfim, achei que essa temporada deixou a peteca cair um pouco, mas nada que matasse a série, ainda estou ansioso pela próxima temporada.
Apesar de muitos se desagradarem, achei a fotografia da série um dos pontos altos, tanto pela pega meio Zack Snyder, quanto por essa palheta de cores recheada de neon, isso é muito bacana. Gosto também da modernizada que deram para alguns deuses e certos aspectos da história, pois quem já leu o livro há de se recordar que ele soa extremamente datado, mesmo não sendo tão antigo assim. Outro ponto que a série acertou em cheio a mão são as historinhas curtas explicando a chegada de determinados deuses à América, ficaram incríveis. Mas para mim os problemas começam na maneira em que a história central da série é contada. Em vários momentos soa meio atropelada e confusa, em outros momentos fica arrastada e desinteressante, além de a atriz que interpreta a Laura Moon ser muito morta, com o perdão do trocadilho. O saldo final é que é uma série diferenciada, com uma estética única e atuações digníssimas, vale demais a pena assistir.
Revisitei recentemente o filme, e agora com mais bagagem ficou nítido os aspectos mais problemáticos dele. Eu continuo amando a premissa, e o plot final é ainda extremamente emocionante, mas o filme se perde muito em como contar essa história, e o meio dele é bem arrastado. Na minha opinião, o filme teria sido melhor se
não tivesse tentado forçar o romance dos personagens e ao invés disso explorasse mais a busca do personagem do Will por pessoas dignas de receber seus órgãos, e também no desenvolvimento dessas pessoas.
Enfim, é um filme com uma história bonita e vai te fazer refletir um pouco, mesmo que não goste muito do filme. Ah, e vale aqui uma menção a uma cena do final do filme, quando
há o encontro de dois personagens, e os dois não precisam dizer muita coisa para entender perfeitamente o que estão sentindo. Foi uma cena que me emocionou muito.
Esse filme é um espetáculo, tanto visual quanto de atuação. Ele já começa com o pé na porta e mostra a que veio e qual a proposta, e eu comprei fácil essa pegada e já estava imerso no filme logo nos primeiros 5 minutos. Foi um acerto que eu jamais poderia imaginar que daria certo apresentarem as músicas cantadas pelos atores (e não só pelo intérprete do Elton, inclusive), deu uma personalidade única ao filme e trouxe uma verdade que (infelizmente a comparação é inevitável) Bohemian Rhapsody passou longe de ter, soando altamente artificial, ainda mais se comparado a Rocketman. Eu estou absolutamente encantando com esse filme, cada nova música interpretada era um deleite. No aguardo de mais cinebiografias de artistas que revolucionaram a indústria.
Jumanji: Próxima Fase
3.3 441 Assista AgoraMe diverti demais, ri muito, os personagens e os atores estavam incríveis.
Uma das críticas que eu e muitas pessoas fizeram ao primeiro foi que os atores pareciam ser eles mesmos, você até esquecia que eram crianças dentro daqueles corpos (com exceção do Jack Black, que não saiu do personagem), e nessa sequência você não vê os atores, vê os personagens que estão dentro dos corpos, e isso se tornou a maior força do filme, com um baita destaque para a atriz que interpreta a oriental, quando o velhinho tá jogando com ela fica hilário!
Filme Sessão da Tarde de primeira.
Os Embalos de Sábado à Noite
3.4 663 Assista AgoraGostei muito do filme, as cenas de dança são muito empolgantes, e a trilha sonora dispensa comentários, mas...
Me desapontou bastante o roteiro bagunçado e a falta de desenvolvimento de alguns personagens, são inúmeras ideias desperdiçadas que poderiam render arcos e discussões incríveis, como:
os problemas familiares do Tony envolvendo seus pais e irmão, a garota que vivia atrás dele e passa por situações deprimentes, o amigo que morre e logo em seguida parece que nada ocorreu, a questão racial envolvendo os latinos, a namorada do Tony ter se submetido a certas coisas para subir na carreira, enfim...
Poderia ter sido um filme em que a questão da discoteca seria só o pano de fundo para um enredo muito mais avassalador, mas acaba que é só mais um filme de dança.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraVisualmente o filme é deslumbrante, as atuações são dignas e apesar de longo, não senti a hora passar enquanto assistia, pois o diretor sabe como te prender, e adorei os efeitos de distorção usados nos momentos de alucinação, como o ambiente ondulando, as flores parecendo que estão respirando, rostos surgindo no meio da mata, etc...
Mas infelizmente as qualidades do filme pararam por aí.
O filme tenta chocar com zoons em imagens chocantes, mas isso acaba apenas por tirar o impacto que a cena anterior e menos expositiva havia causado (exemplo do penhasco), também achei que ele apresenta muitas premissas instigantes para jogá-las fora pelo resto do filme (como os acontecimentos com a família da irmã, o rapaz desfigurado da seita, até mesmo algumas coisas sobre a origem da seita), e pro fim, achei que o enredo do filme ficou muito simplista, as questões que ele deixam em aberto não são por mérito do roteiro em instigar a curiosidade, mas apenas premissas jogadas e esquecidas, como as que citei, o que faz com que reste praticamente nada para pensar a respeito do filme após acabar.
Deixo em aberto a possibilidade de eu ter falhado ao interpretar o filme, e caso isso tenha ocorrido, espero futuramente conseguir captar melhor sua história, mas dessa vez não rolou.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraInfelizmente é um filme com uma temática ainda necessária.
No entanto, como obra cinematográfica, achei fraco. As atuações são boas, mas nada de mais, e o roteiro soa meio preguiçoso em certos momentos, resolvendo situações críticas com deus ex machina.
Outra coisa que me incomodou é que parece que o diretor quer mostrar que é bom, mas acaba tomando decisões apenas cansativas (como os rostos negros aparecendo no discurso inicial por um tempo desnecessariamente longo), ou não possuem o impacto visual que deveriam ter, tudo parece muito montado e artificial.
Por film, acho que o filme teria mais a ganhar se soasse menos panfletário, ele parece subestimar a interpretação do público e praticamente grita pra mostrar de quem ele está falando, quando o racismo é um tema universal e com inúmeros inimigos, não apenas um ou dois. Os melhores filmes são aqueles que se tornam atemporais, e no momento que você concentra toda sua crítica em figuras específicas, soa como só mais um filme pra falar mal de alguém, infelizmente.
BlacKkKlansman é um filme que merece ser assistido, mas não entrega o que promete, e o sentimento de revolta após assistir ao filme se dá basicamente pelas cenas reais que aparecem, pois o filme falha em construir esse sentimento de revolta.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraSinceramente, esperava mais.
Não que o filme seja ruim, é uma bela animação, mas carece de originalidade, tem muito conceito chupado de The Book of Life (animação sobre o Dia de Los Muertos produzido pelo Del Toro), que também é deficiente, mas apesar do orçamento limitado, tem uma identidade visual com muito mais personalidade que Viva.
O roteiro de Viva é previsível num nível assombroso, a maioria dos personagens carece de carisma, o cachorro é divertidinho, mas é um alívio cômico fraco...
Na minha opinião, esse filme só foi tão ovacionado por conta do ato final, a partir do retorno do Miguel, e aí sim, é inegável que o filme é absurdamente emocionante e sabe como tocar as pessoas, causa uma identificação universal. Mas até chegar nesse clímax, a história é muito mais do mesmo e bem tediosa em certos pontos.
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista AgoraO primeiro filme já tinha alguns aspectos problemáticos, mas o filme era mais fluído e imersivo. Já essa sequência continua tendo aspectos bem problemáticos e ainda se torna massante de assistir.
A lista de problemas é um pouco grande...
- Muitos flashbacks, tem horas que parece que estamos vendo cenas deletadas do primeiro filme.
- Excesso de aparições do It, tira o impacto do horror.
- Muitos jump-scares telegrafados, apesar de muitos funcionarem bem.
- Perde a chance de aprofundar mais questões como homofobia e violência doméstica, mostram isso no início do filme e depois esquecem.
- O filme poderia ter no máximo 2h de duração sem problema nenhum.
Mas também existem alguns pontos positivos dignos de nota.
- Uma cena de transição que sai de um céu estrelado para a parte de baixo de uma mesa de vidro com um quebra-cabeça em cima, lindíssima.
- O humor está muito bem colocado dentro da trama, tirando umas duas ou três cenas que erram na mão, o resto fica muito orgânico.
- Uma participação mais do que especial que foi extremamente divertida.
- Atuação do Bill Skarsgard está animal, apesar de eu ainda achar que ele peca na "amabilidade" quando está tentando atrair crianças.
- Tem duas cenas bem "cronenberguianas" que me divertiram muito, uma envolvendo biscoitos da sorte e outra envolvendo uma cabeça.
Enfim, não é um filme inassistível, mas definitivamente poderia ser MUITO mais.
Pi
3.8 769 Assista AgoraEsse filme é extremamente eficaz em te fazer entrar na paranoia do personagem principal, e o enredo é avassalador, é instigante, te faz realmente querer saber mais do assunto e descobrir se aquelas "coincidências" realmente possuem algum sentido ou não.
As atuações são ótimas, eu ainda não sei o que sinto pela vizinha do Max, ele deu um nó na minha mente (ela era sedutora, mas não dava pra saber se voluntariamente, era intrigante, você fica imaginando se ela é apenas uma pessoa boa ou parte da conspiração, e aquele olhar... apaixonante).
Baita filme, é possível ver já nesse filme a impressão digital do Aronofsky, que veio a se repetir nos seus filmes posteriores.
Minha maior crítica fica para a qualidade da filmagem, que apesar de ser uma linguagem que o diretor escolheu utilizar, em alguns momentos não contribui com a trama ou para causar alguma sensação no espectador, e o mesmo vale para alguns planos, principalmente os de câmera tremida para dar maior dinamismo e sensação de urgência, mas que poderiam ter sido realizados de forma menos caótica.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraUm filme um pouquinho mais atípico do Tarantino, deixando a violência um pouco de lado, o que está longe de ser um problema, já que ele é um baita contador de histórias, das coisas mais mundanas às mais marcantes.
Acredito que o maior problema desse filme nem esteja no filme, mas no público, principalmente o brasileiro, pois a esmagadora maioria não tem a menor familiaridade com a história do que houve com a Sharon Tate, e não tem ideia do psicopata que foi Charles Manson, e se a pessoa vai ver o filme sem esse background, a experiência é absurdamente comprometida, as cenas com a Sharon perde peso, a aparição do Manson não causa impacto, o ato final perde toda a tensão e soa como um ato de violência gratuita, enfim, todo o filme vai a baixo porque faltou o mais sólido dos alicerces que é esse conhecimento prévio.
Era Uma Vez em... Hollywood não é um dos melhores filmes do diretor, mas também não acho que seja o pior. E mesmo que fosse, o pior do Tarantino ainda é uma aula e dá um baile na maioria dos filmes do circuito.
Sobre a polêmica com o Bruce Lee, dá vergonha alheia ver as pessoas se doendo pelo modo como o Tarantino o retratou. E daí que ele se achava um pouco (ele era o Bruce Lee!!!), e daí que as pessoas acharam engraçado os barulhos e trejeitos dele? Isso era engraçado até nos filmes que o próprio Bruce Lee dirigiu e atuou, e há séculos humoristas e imitadores caçoam disso. Qual o problema?
As pessoas estão irremediavelmente idólatras, e se essa representação que o Tarantino fez do Bruce Lee serviu como uma ferramenta iconoclasta, passo a gostar ainda mais dela.
A Bruxa de Blair
3.1 1,6KRevisitei esse filme agora, eu mal lembrava da última vez que havia assistido.
E tenho que dizer, ele envelheceu muito bem!
Tirando a questão da baixa qualidade da filmagem, que é justificada pela época e pelo suposto equipamento amador (era difícil distinguir certas coisas até de dia), todo o resto funciona muito bem, os atores convencem demais, você compra a pira de todos, compra a curiosidade mórbida que a moça sente em saber mais, os efeitos sonoros encaixam bem, enfim, a criação de tensão é impecável, e o final aberto é primoroso.
Filme essencial a todos que gostam de cinema, uma pequena aula.
Magic Mike XXL
3.2 469 Assista AgoraO filme tem uma leveza na medida, sabe trabalhar bem o humor, é caricato em alguns momentos mas sem passar do tom, os atores mandam bem, tanto na atuação de cenas que exigem um drama quanto nas coreografias da apresentação.
Assisti com minha namorada (eu sugeri o filme), curti bastante, nem preciso dizer que ela se amarrou nos atores (e não dá pra negar que os caras tem um baita sex appeal), e de brinde ele ainda trás essa reflexão bacana, de que os homens precisam ouvir mais suas mulheres, só isso, estar aberto ao que ela tem a dizer.
O Operário
4.0 1,3K Assista AgoraChristian Bale leva o filme nas costas, atuação impecável, literalmente se entrega ao papel, é agoniante ver o corpo dele.
Fora isso, confesso que o filme decepciona um pouco, o enredo é redondinho, sem pontas soltas, mas achei que é muito expositivo, é fácil demais deduzir qual o plot da trama, e depois que você já sabe disso o filme se torna um pouco cansativo.
De todo modo, o filme vale demais a pena, principalmente pela atuação do Bale, mas também pela excelente capacidade de criar tensão em momentos dramáticos.
A Criada
4.4 1,3K Assista AgoraFilme imprevisível e impactante, com atuações sensacionais das protagonistas em todas as camadas, uma fotografia espetáculo, cheio de detalhes e uma trama que te faz nem perceber a duração do filme.
O filme só me pareceu um pouco caricato demais em alguns personagens e situações (o que me fez não achá-lo perfeito), nada que estrague a experiência, mas definitivamente um aspecto que deixa a desejar.
Além disso, confesso que numa das cenas finais o que foi feito não foi tão impactante quanto o que eu imaginei que ocorreria, quando
o velho e o golpista descem ao porão e é mostrado aquele polvo gigante. Eu achei que a tortura seria feita pelo polvo estuprando o cara ou algo do tipo, assim como as ilustrações do livro. Esse negócio de cortar dedo e furar mão me pareceu comum e sem criatividade...
De todo modo, baita filme, um dos top 5 de 2016 sem dúvidas.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraÉ um filme extremamente metafórico e de muitas camadas, para ser entendido, precisa ser visto com calma.
Mas na minha opinião o maior mérito do filme não foi o enredo elaborado, mas o fato de ser um filme que, apesar das metáforas e camadas, continuaria sendo um filme excelente mesmo sem isso.
As atuações são espetaculares, a trama é extremamente envolvente, o diretor sabe criar tensão como ninguém, te deixa vidrado e tenso, sabe como ninguém em quais momentos manter o suspense e em quais momentos realizar as revelações...
Quanto ao final, é daqueles que te fazem ficar olhando os créditos passando enquanto reflete.
Beasts of No Nation
4.3 829 Assista AgoraFilme incrível que trata de um tema que apesar de parecer ser um problema local, é na verdade um problema universal visto em diversas realidades similares.
Confesso que eu imaginava que o filme teria outra abordagem, mas o rumo que ele toma é também muito incrível e muitas vezes surpreendente.
As atuações são todas muito críveis, me lembrou Cidade de Deus em vários aspectos e momentos (apesar de não tê-lo superado, na minha opinião).
Enfim, filme que merece ser visto, raro acerto da Netflix.
Com Amor, Van Gogh
4.3 1,0K Assista AgoraO filme tem 1h30 de duração, mas meu conselho é reservar pelo menos umas 3h ou 4h para assisti-lo, porque vale de mais a pena ir pausando em determinados momentos e literalmente apreciar uma bela pintura.
O enredo não é ruim, mas soa um pouco formulaico, mas nada que atrapalhe a experiência, e principalmente, cumpre o papel de contar a história de forma clara e objetiva.
Confesso que estou há anos luz de ser um conhecedor da história da arte, movimentos artísticos e a qual deles cada pintor pertence, e ainda assim esse livro foi extremamente impactante de se assistir, é uma beleza que transborda, incrível.
Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw
3.1 456Se você abraça a fanfarronice que os filmes já mostraram que são, vai se divertir demais com esse filme.
The Rock e Jason Statham são mega carismáticos e possuem muita química, as cenas de ação e de luta estão muito bem coreografadas, as piadas encaixam, ficou bem divertido.
Minha única queixa é em relação à cena da batalha na ilha, era pra ser o ápice das lutas, mas nesse momento decidem usar câmeras tremidas o tempo todo, isso matou a sequência pra mim, difícil entender por que tomar essa decisão preguiçosa sendo que até ali o filme vinha trabalhando bem as lutas.
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraO ponto forte e fraco do filme são o mesmo: os efeitos especiais realistas.
É incrível a realidade atingida pelos efeitos, mas isso acaba por deixar todos os personagens sem emoção e sem personalidade.
Outro ponto que me decepcionou bastante foi a dublagem do Scar, não tem nem 10% do cinismo, malícia e desdém que tinha a dublagem do Jeremy Irons no desenho.
Enfim, um filme que merece ser visto no cinema, mas que ficam aquém do original.
Stranger Things (3ª Temporada)
4.2 1,3KEntre altos e baixos, manteve a qualidade da série, seguindo em boa parte a fórmula que deu certo nas duas últimas temporadas.
Achei que a atuação das "crianças" deixou muito a desejar, perderam quase que todo o carisma (exceto o Dustin), os arcos delas foram fracos e o ator que faz o Will estava totalmente ausente de expressão.
Em contrapartida a isso, os arcos dos adolescentes/adultos foi muito interessante e bem desenvolvido, foi um baita acerto darem mais tempo de tela a eles.
E a interpretação da música de História Sem Fim foi a cereja do bolo, definitivamente o melhor momento dessa temporada.
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraGostei, mas ficou bem aquém das expectativas.
O filme tem ótimas ideias, mas as execuções ficaram rasas demais.
Não souberam trabalhar o Peter e a MJ tão bem quanto no primeiro, e o Jake Gyllenhaal foi muito subaproveitado, ele é um ator incrível e não teve oportunidade de entregar uma atuação digna de seu calibre.
Partindo para os spoilers, me incomodou bastante
O plot do Mysterio, achei muito telegrafado, e as motivações do personagem e do grupo dele naquele discurso não convenceram.
A química do Peter e da MJ não ficou muito bacana, ficou meio forçado.
O Humor também ficou devendo, o primeiro filme soube explorar melhor o lado humorístico do Aranha, nesse aqui mal se vê piadas enquanto ele está lá lutando ou salvando pessoas.
Por fim, achei que o buraco deixado pelo Tony teria um peso maior na trama, mas ficou meio jogado, você não sente realmente que alguém precisa ocupar seu lugar. A trama devia ter dado maior peso dramático a isso.
Longe de Casa é um filme irregular que não soube aproveitar suas boas ideias, ele fica no meio termo em qualidade no MCU, não é um filme horrível, mas longe de ser dos melhores.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraSem dúvida um dos filmes mais contemplativos que já vi. Comecei a assistir por volta de meia noite, e mesmo sendo extremamente parado, o sono não bateu.
Infelizmente muita gente vai assistir a esse filme com expectativas erradas, ou então não vai entender a mensagem e achá-lo chato, faz parte, mas sugiro que o revisitem depois de uns anos, com certeza a visão que a bagagem de vida nos trás vai fazer a visão sobre esse filme mudar também.
Enfim, um filme que alia magistralmente simplicidade e profundidade, que diz muito com poucos diálogos, que deixa as imagens contarem a história... fiquei profundamente encantado.
Deuses Americanos (2ª Temporada)
3.4 185 Assista AgoraAchei que essa temporada manteve os pontos fortes e fracos da séria, no entanto, os pontos fracos ficaram mais destacados.
Primeiro, a trama da Laura Moon já vinha sendo desinteressante desde a primeira temporada, aliada à fraca atuação, e nessa temporada ela ganhou mais espaço ainda... sério, era impossível não revirar os olhos quando ela aparecia em cena. Pelo menos quando o Mad tava em cena, ainda segurava a barra, mas até mesmo assim tava cansativo.
Enfim, achei que essa temporada deixou a peteca cair um pouco, mas nada que matasse a série, ainda estou ansioso pela próxima temporada.
Deuses Americanos (1ª Temporada)
4.1 515 Assista AgoraApesar de muitos se desagradarem, achei a fotografia da série um dos pontos altos, tanto pela pega meio Zack Snyder, quanto por essa palheta de cores recheada de neon, isso é muito bacana.
Gosto também da modernizada que deram para alguns deuses e certos aspectos da história, pois quem já leu o livro há de se recordar que ele soa extremamente datado, mesmo não sendo tão antigo assim.
Outro ponto que a série acertou em cheio a mão são as historinhas curtas explicando a chegada de determinados deuses à América, ficaram incríveis.
Mas para mim os problemas começam na maneira em que a história central da série é contada. Em vários momentos soa meio atropelada e confusa, em outros momentos fica arrastada e desinteressante, além de a atriz que interpreta a Laura Moon ser muito morta, com o perdão do trocadilho.
O saldo final é que é uma série diferenciada, com uma estética única e atuações digníssimas, vale demais a pena assistir.
Sete Vidas
4.0 1,8K Assista AgoraRevisitei recentemente o filme, e agora com mais bagagem ficou nítido os aspectos mais problemáticos dele.
Eu continuo amando a premissa, e o plot final é ainda extremamente emocionante, mas o filme se perde muito em como contar essa história, e o meio dele é bem arrastado.
Na minha opinião, o filme teria sido melhor se
não tivesse tentado forçar o romance dos personagens e ao invés disso explorasse mais a busca do personagem do Will por pessoas dignas de receber seus órgãos, e também no desenvolvimento dessas pessoas.
Enfim, é um filme com uma história bonita e vai te fazer refletir um pouco, mesmo que não goste muito do filme.
Ah, e vale aqui uma menção a uma cena do final do filme, quando
há o encontro de dois personagens, e os dois não precisam dizer muita coisa para entender perfeitamente o que estão sentindo. Foi uma cena que me emocionou muito.
Rocketman
4.0 921 Assista AgoraEsse filme é um espetáculo, tanto visual quanto de atuação.
Ele já começa com o pé na porta e mostra a que veio e qual a proposta, e eu comprei fácil essa pegada e já estava imerso no filme logo nos primeiros 5 minutos.
Foi um acerto que eu jamais poderia imaginar que daria certo apresentarem as músicas cantadas pelos atores (e não só pelo intérprete do Elton, inclusive), deu uma personalidade única ao filme e trouxe uma verdade que (infelizmente a comparação é inevitável) Bohemian Rhapsody passou longe de ter, soando altamente artificial, ainda mais se comparado a Rocketman.
Eu estou absolutamente encantando com esse filme, cada nova música interpretada era um deleite.
No aguardo de mais cinebiografias de artistas que revolucionaram a indústria.