A obra mais famosa de Victor Hugo, ganha sua trocentésima versão pelas mãos do diretor de O DISCURSO DO REI, Tom Hooper.
Temos então um musical, ao pé da letra, mas com um dinamismo, igual ao filme do Rei George… Uma história que tinha tudo pra ser modorrenta, ganha velocidade na medida certa nas mãos de Hooper…
Em Les Misérables, temos a mesma técnica… pois eu não senti o peso das quase 3 horas de cantoria, pois há fluência e encadeamento entre os atos… temos o mesmo apuro estético, a arquitetura de uma Paris imunda, miserável e revolucionária é rica em detalhes… O diretor ainda rende uma homenagem aos símbolos da Revolução, o Vermelho e o Olho que tudo vê, comumente associado aos Iluministas ou aos Illuminatis…
As músicas ficaram envolventes e da vontade de cantar com “Look Down” e Do you Hear the People Sing?”
Mas, marcante mesmo são as interpretações magnificas de Russel Crowe, como o Inspetor Javert, antagonista da trama, Anne Hathaway como Fantine, que comove com quando tenta cantar… E talvez o mais surpreendente é Hugh Jackman, que está visceral como Jean Valjean, certamente é concorrente de peso para Daniel Day-Lewis na corrida pelo OSCAR de Melhor Ator.
Pra quem não conhece a história…
Jean Valjean (Hugh Jackman), foi preso por 19 anos por roubar pão para seu sobrinho…Ele recebe a condicional das mãos do vil Inspetor Javert (Russel Crowe), mas torna-se foragido e recomeça uma nova vida. Encontra-se com a ex-empregada Fantine (Anne Hathaway) que está a beira da morte e pede que ele salve a vida da filha.
Temos como pano de fundo o inicio da Revolução Francesa, os encontros acirrados de Valjean X Javert, um amor a primeira vista da filha de Fantine (Amanda Seyfried) com um playboy revolucionário ( Eddie Redmayne) e um alivio cômico com o casal de golpistas ( Sacha Baron Cohen e Helena Boham-Carter, espetaculares), Tudo muito bem orquestrado e ajustado para falar sobre RECOMEÇO… A França quer Recomeçar, Fantine sohava recomeçar, e os vários recomeços de Valjean, firma a filosofia “que não importa o passado o importante é recomeçar…”
Indicado a 8 Oscars, entre eles de Melhor Filme, Melhor Ator (Hugh Jackman), Melhor Atriz Coadjuvante ( Anne Hathaway )
O primeiro filme que vi em 2013 foi indicado pela minha namorada e por incrível que pareça foi uma excelente indicação.
Intocáveis, filme francês, baseado em uma história real de amizade entre um ricaço tetraplégico e um imigrante africano.
O filme surpreende pela simplicidade, é profundo e denso sem querer ser. Se assume como uma comédia-dramática, mas não verdade é um feel-good-movie… E talvez por isso vem arrebatando plateias mundo afora, na França já é a maior bilheteria da história.
A troca de experiencias entre os protagonistas são marcantes, amizade aflorada pela oferta e demanda de qualidades e necessidades dos personagens é tocante.
E para completar e deixar tudo mais redondo e perfeito, temos dois excelentes atores.
François Cluzet faz o rico tetraplégico aqui ele entrega uma atuação samaritana, pois se priva do clichê do “deficiente de cinema” (chato, irônico, esnobe), para ser um apoio para o ator que interpreta seu ajudante…
Omar Sy, é esse ajudante que tem um história de vida complicada, mas se entrega ao desafio de ajudar, do seu jeito, o rico deficiente. Ele rouba o filme quando aparece, seu sorriso largo e seu bom espirito comove e faz rir… Excelente ator.
Intocáveis é um grande filme, emociona, aquece, envolve, além de dar um fôlego a mais… um Excelente Feel Good Movie
Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes - Lock, Stock and Two Smocking Barrels
Antes de Guy Ritchie ficar conhecido com os dois Sherlock Holmes, RocknRolla, Revolver, Snatch e ser o ex- da Madonna, ele fez este cultuado filme de ação misturado a comédia de erros… Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes mostra todas as ferramentas de entretenimento de Ritchie, aqui com ar ainda mais original e com um pé em Tarantino.
Mostra um ainda desconhecido Jason Statham, junto com três amigos tentando pagar uma divida de jogo, mas nada é tão simples nos filmes de Guy Ritchie e um salada de acontecimentos explodem na tela.
O elenco afinado, contava com os ainda desconhecidos Vinnie Jones e Jason Flemyng e uma pontinha de Sting…
Se Quentin Tarantino fosse um Chef, um Gourmet, seria reconhecido pela técnica impar de misturar elementos que normalmente se contradizem, mas que pelo talento do chef ornam e combinam magistralmente num excelente prato.
É justamente o que ele faz em Django Livre. Une mil e uma referencias da cultura universal num filme, que apesar formulaico, sai um com um gosto novo. Doloroso e Divertido
Django (Jamie Foxx) é um escravo que foi comprado por Dr. King Shultz (Christoph Waltz, genial) . Mas a relação dos dois não será de dono e escravo, pois Dr, Shultz é um caçador de recompensas e vai ensinar todos os seus truques a Django, além de ajuda-lo num plano arriscado de um resgate.
A esposa de Django, Broomhilda (Kerry Washington) é escrava na fazenda do escravagista e organizador de lutas entre negros, Calvin Candie (Leonardo DiCaprio, Excelente), fazenda que é comandada com mão de ferro pelo braço direito de Candie, o ardiloso Stephen (Samuel L. Jackson, monstruosamente genial)
Temos somente neste arco uma grande história, mas Tarantino coloca acompanhamentos deliciosos neste prato. Acrescenta todas as referencias possíveis, desde Westerns Spaghetti a elementos de Blaxpoitation, desde mitologias nórdicas a histórias gregas, uma trilha sonora que remete toda uma cultura afro, misturada com country… Tudo fica bem homogêneo, mas é fácil distinguir os sabores.
O elenco é incrível, as participações especiais são excelentes, Jonah Hill, Don Johnson, Franco Nero…
Django Livre disputa a 5 Oscars, dentre eles o de Melhor Filme, Roteiro Original e Ator Coadjuvante para Christoph Waltz
12 indicações ao OSCARS, direção de Steven Spielberg e atuação icônica de Daniel Day-Lewis, além de um elenco espetacular, fazem de Lincoln um filme obrigatório de ser visto.
Não só pelos itens listados acima, mas também para o grande publico (não os americanos) entender a figura emblemática que foi este homem de fala mansa, movimentos lentos, altura acima da média e olhar cansado. Homem que guiou os E.U.A a posição de liderança e pioneirismo no mundo.
O filme mostra o ultimo ano da Guerra Civil, e a estratégia de Abraham Lincoln em aprovar a 13º emenda, que viria abolir a escravidão em seu país. Além da guerra que ceifava vidas, Lincoln guerreava estrategicamente contra seus adversários no congresso e no próprio gabinete.
Aqui vemos um Lincoln, já desgastado pelo tempo e pelas atribulações da vida publica e privada, além de tudo o que ele enfrentava em nome do futuro do país, ele tinha que aguentar a encheção de saco de sua esposa chata para caralho.
Um Verdadeiro Herói. Que ainda encontrava tempo para contar seus causos e anedotas…
Bobagem eu falar do trabalho de interpretação que Daniel Day-Lewis fez como Lincoln, basta ver as fotos para você entender porque ele merece receber mais um Oscar de Melhor ator.
Já Spielberg é importante citar que é seu filme mais contido, só exagera no drama familiar, mas nada que vire novelesco, apesar de Sally Field.
Como disse o elenco é imenso em nomes excelentes : A chatonilda da Sally Field faz a esposa Mary Lincoln, Joseph Gordon-Levitt é o filho rebelde-bobão Robert Lincoln, Tommy Lee Jones é Thaddeus Stevens, um dos maiores influenciadores para a abolição, David Straitharn é Willian Seward, secretário de estado, Hal Holbrook é Preston Blair presidente do partido democrata, John Hawkes, Tim Blake Nelson e James Spader, fazem um trio de compradores de votos, Jackie Earle Haley é o representado dos Estados Confederados, Jared Harris é o General Ulysses S. Grant, General da União, Lee Pace era o porta voz dos Democratas que era contra a abolição.
Na vida, algumas vezes perdemos grandes oportunidades por não sabermos ler os sinais que ela nos apresenta, ficamos cegos quando estamos empolgados e otimistas demais e também quando estamos depressivos e pessimistas demais.
Em O Lado Bom da Vida, temos um excelente "guia" de como tentar ler os tais sinais, mesmo quando seu status atual indica um nivelamento extremado.
A trama de fundo toca duas manias da cultura americana : Apostas e Estratégias. O nome original do filme, vem justamente dessas paixões.
Silver Linings Playbook é intraduzível para o português, mas quer dizer algo como : Estratégias para sair de Situações ruins.
É um termo emprestado do Futebol Americano, é quando o técnico tira as jogadas milagrosas do seu "livrinho guia" de estratégias para momentos complicados, e serve tanto para apostadores (que estudam estatísticas em tudo para fazer a melhor apostas) quanto para formuladores de livros de auto-ajuda de estratégias de como ser feliz (tipo : como ser Feliz em 7 passos)
David O. Russel, dirige um dos melhores filmes do ano, conta uma intrigante história por meio de seus espetaculares atores. É por eles que entendemos que o "lado bom da vida" é totalmente subjetivo, atemporal e customizável a cada ser humano.
A prova que o trabalho dos atores em clarificar a história é tão magnifico, é que Bradley Cooper e Jennifer Lawrence estão indicados a melhor ator e atriz no Oscars 2013 e Robert De Niro e Jacki Weaver foram indicados a melhor ator e atriz Coadjuvantes. E sem contar com a importante presença de Chris Tucker, que abrilhanta o filme quando aparece.
Em 1979, 54 americanos que trabalhavam na embaixada americana foram feitos reféns no Irã, 6 americanos conseguiram fugir e foram para casa do embaixador canadense. Se os rebeldes acharem esses 6 fugitivos, ele serão enforcados em praça pública… A C.I.A tem pouco tempo para bolar um plano de resgate. Um agente teve então uma ideia maluca : fazer um filme falso, montar uma equipe de filmagem falsa, visitar o Irã com a desculpa de procurar locações desérticas e históricas e retirar os 6 americanos foragidos sem disparar um tiro.
A história acima é real e só foi revelada para o mundo 1997 pelo então presidente Bill Clinton.
A história absurda, porém real, é suficiente pra fazer um filme sensacional e a tarefa ficou com Ben Affleck. Ele produziu, ajudou no roteiro, atuou e dirigiu o filme, que seria a cara de George Clooney.
Temos um história bem contada, com alívios cômicos sensacionais, tensão bem orquestrada, tudo bem ajeitadinho e aprumado.
Porém, caberia mais…. Sabe quando no futebol temos um time cheio de craques jogando contra um monte de pernas de pau ? E quando termina o jogo por um placar magrinho de 1x0, falamos que caberia mais gols ?
Não porque o time ruim jogou bem e apresentou dificuldades e sim porque o time de craques não aproveitou todo espaço que tinha.
É o que acontece em Argo.
Uma história tão absurda de real, merecia uma pegada mais estilosa, mais ágil e dinâmica. Ex: A apresentação do filme, didática, mas estilosa, deveria ser mais explorada na trama, deveria ser um dos elementos para comprimir os momentos modorrentos de explicações politicas.
Mesmo assim é um bom filme, Além de Affleck, temos 3 grandes atores em ótimas atuações, Bryan Craston, John Goodman e Alan Arkin (o melhor do filme) completam o filme
Assim que Osama Bin Laden foi morto e a divulgação mundial de sua morte foi comemorada por todos, Kathryn Bigelow e Mark Boal, mudaram o roteiro do seu filme que mostraria os esforços para a captura de Bin Laden e intitulado KILL BIN LADEN, para um roteiro com começo, meio e fim.
A aclamada diretora premiada com um Oscar de Melhor Direção por Guerra ao Terror, esta bem segura atrás das câmeras, mostra cenas de tortura e toda a crise terrorista. Mostra as incongruências do Governo Americano, como a cena em que mostra na TV, Barack Obama dizendo que não se pratica tortura contra terroristas em interrogatórios e duas agentes balançando a cabeça negativamente, contradizendo as palavras presidenciais.
O filme é lento, arrastado, falta ritmo… Falta uma Carrie de Homeland para colocar ação na empreitada.
Inclusive é inevitável não comparar o filme com a série televisiva HOMELAND, que trata do mesmo assunto, achar um terrorista antes que o próximo atentado aconteça..
E é inevitável também, comparar a personagem lerda de Jessica Chastain com tempestuosa e destemida que é a Carrie de Claire Danes
A cena final da morte de Bin Laden é o melhor do filme.
Entre o Céu e o Inferno
3.7 345 Assista AgoraAssisti em 04/02/2012 -
Black Snake Moan -
Samuel L. Jackson tocando e cantando um Blues, Justin Timberlake é corno e Christina Ricci uma viciada em sexo.
Bom Filme !
Super 8
3.6 2,5K Assista AgoraAssisti no Sábado 04/02/2012 -
Super 8
J.J Abrams e Spilberg, unem forças para homenagear as grandes aventuras juvenis dos anos 80. Muito Bom!
E a Menina Elle Fanning, promete ser uma excelente e bela atriz.
Ótimo Filme.
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraAssisti em 02/02/2013
Os Miseráveis - Les Misérables
A obra mais famosa de Victor Hugo, ganha sua trocentésima versão pelas mãos do diretor de O DISCURSO DO REI, Tom Hooper.
Temos então um musical, ao pé da letra, mas com um dinamismo, igual ao filme do Rei George… Uma história que tinha tudo pra ser modorrenta, ganha velocidade na medida certa nas mãos de Hooper…
Em Les Misérables, temos a mesma técnica… pois eu não senti o peso das quase 3 horas de cantoria, pois há fluência e encadeamento entre os atos… temos o mesmo apuro estético, a arquitetura de uma Paris imunda, miserável e revolucionária é rica em detalhes… O diretor ainda rende uma homenagem aos símbolos da Revolução, o Vermelho e o Olho que tudo vê, comumente associado aos Iluministas ou aos Illuminatis…
As músicas ficaram envolventes e da vontade de cantar com “Look Down” e Do you Hear the People Sing?”
Mas, marcante mesmo são as interpretações magnificas de Russel Crowe, como o Inspetor Javert, antagonista da trama, Anne Hathaway como Fantine, que comove com quando tenta cantar… E talvez o mais surpreendente é Hugh Jackman, que está visceral como Jean Valjean, certamente é concorrente de peso para Daniel Day-Lewis na corrida pelo OSCAR de Melhor Ator.
Pra quem não conhece a história…
Jean Valjean (Hugh Jackman), foi preso por 19 anos por roubar pão para seu sobrinho…Ele recebe a condicional das mãos do vil Inspetor Javert (Russel Crowe), mas torna-se foragido e recomeça uma nova vida. Encontra-se com a ex-empregada Fantine (Anne Hathaway) que está a beira da morte e pede que ele salve a vida da filha.
Temos como pano de fundo o inicio da Revolução Francesa, os encontros acirrados de Valjean X Javert, um amor a primeira vista da filha de Fantine (Amanda Seyfried) com um playboy revolucionário ( Eddie Redmayne) e um alivio cômico com o casal de golpistas ( Sacha Baron Cohen e Helena Boham-Carter, espetaculares), Tudo muito bem orquestrado e ajustado para falar sobre RECOMEÇO… A França quer Recomeçar, Fantine sohava recomeçar, e os vários recomeços de Valjean, firma a filosofia “que não importa o passado o importante é recomeçar…”
Indicado a 8 Oscars, entre eles de Melhor Filme, Melhor Ator (Hugh Jackman), Melhor Atriz Coadjuvante ( Anne Hathaway )
Excelente Filme… :)
Intocáveis
4.4 4,1K Assista AgoraAssisti em 05/01/2013
Intocáveis - Intouchables
O primeiro filme que vi em 2013 foi indicado pela minha namorada e por incrível que pareça foi uma excelente indicação.
Intocáveis, filme francês, baseado em uma história real de amizade entre um ricaço tetraplégico e um imigrante africano.
O filme surpreende pela simplicidade, é profundo e denso sem querer ser. Se assume como uma comédia-dramática, mas não verdade é um feel-good-movie… E talvez por isso vem arrebatando plateias mundo afora, na França já é a maior bilheteria da história.
A troca de experiencias entre os protagonistas são marcantes, amizade aflorada pela oferta e demanda de qualidades e necessidades dos personagens é tocante.
E para completar e deixar tudo mais redondo e perfeito, temos dois excelentes atores.
François Cluzet faz o rico tetraplégico aqui ele entrega uma atuação samaritana, pois se priva do clichê do “deficiente de cinema” (chato, irônico, esnobe), para ser um apoio para o ator que interpreta seu ajudante…
Omar Sy, é esse ajudante que tem um história de vida complicada, mas se entrega ao desafio de ajudar, do seu jeito, o rico deficiente. Ele rouba o filme quando aparece, seu sorriso largo e seu bom espirito comove e faz rir… Excelente ator.
Intocáveis é um grande filme, emociona, aquece, envolve, além de dar um fôlego a mais… um Excelente Feel Good Movie
Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes
4.2 580 Assista AgoraAssisti em 05/01/2013
Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes - Lock, Stock and Two Smocking Barrels
Antes de Guy Ritchie ficar conhecido com os dois Sherlock Holmes, RocknRolla, Revolver, Snatch e ser o ex- da Madonna, ele fez este cultuado filme de ação misturado a comédia de erros… Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes mostra todas as ferramentas de entretenimento de Ritchie, aqui com ar ainda mais original e com um pé em Tarantino.
Mostra um ainda desconhecido Jason Statham, junto com três amigos tentando pagar uma divida de jogo, mas nada é tão simples nos filmes de Guy Ritchie e um salada de acontecimentos explodem na tela.
O elenco afinado, contava com os ainda desconhecidos Vinnie Jones e Jason Flemyng e uma pontinha de Sting…
Excelente Filme
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraAssisti em 25/01/2013
Django Livre - Django Unchained
Se Quentin Tarantino fosse um Chef, um Gourmet, seria reconhecido pela técnica impar de misturar elementos que normalmente se contradizem, mas que pelo talento do chef ornam e combinam magistralmente num excelente prato.
É justamente o que ele faz em Django Livre. Une mil e uma referencias da cultura universal num filme, que apesar formulaico, sai um com um gosto novo. Doloroso e Divertido
Django (Jamie Foxx) é um escravo que foi comprado por Dr. King Shultz (Christoph Waltz, genial) . Mas a relação dos dois não será de dono e escravo, pois Dr, Shultz é um caçador de recompensas e vai ensinar todos os seus truques a Django, além de ajuda-lo num plano arriscado de um resgate.
A esposa de Django, Broomhilda (Kerry Washington) é escrava na fazenda do escravagista e organizador de lutas entre negros, Calvin Candie (Leonardo DiCaprio, Excelente), fazenda que é comandada com mão de ferro pelo braço direito de Candie, o ardiloso Stephen (Samuel L. Jackson, monstruosamente genial)
Temos somente neste arco uma grande história, mas Tarantino coloca acompanhamentos deliciosos neste prato. Acrescenta todas as referencias possíveis, desde Westerns Spaghetti a elementos de Blaxpoitation, desde mitologias nórdicas a histórias gregas, uma trilha sonora que remete toda uma cultura afro, misturada com country… Tudo fica bem homogêneo, mas é fácil distinguir os sabores.
O elenco é incrível, as participações especiais são excelentes, Jonah Hill, Don Johnson, Franco Nero…
Django Livre disputa a 5 Oscars, dentre eles o de Melhor Filme, Roteiro Original e Ator Coadjuvante para Christoph Waltz
Excelente Filme.
Lincoln
3.5 1,5KAssisti em 25/01/2013
Lincoln
12 indicações ao OSCARS, direção de Steven Spielberg e atuação icônica de Daniel Day-Lewis, além de um elenco espetacular, fazem de Lincoln um filme obrigatório de ser visto.
Não só pelos itens listados acima, mas também para o grande publico (não os americanos) entender a figura emblemática que foi este homem de fala mansa, movimentos lentos, altura acima da média e olhar cansado. Homem que guiou os E.U.A a posição de liderança e pioneirismo no mundo.
O filme mostra o ultimo ano da Guerra Civil, e a estratégia de Abraham Lincoln em aprovar a 13º emenda, que viria abolir a escravidão em seu país. Além da guerra que ceifava vidas, Lincoln guerreava estrategicamente contra seus adversários no congresso e no próprio gabinete.
Aqui vemos um Lincoln, já desgastado pelo tempo e pelas atribulações da vida publica e privada, além de tudo o que ele enfrentava em nome do futuro do país, ele tinha que aguentar a encheção de saco de sua esposa chata para caralho.
Um Verdadeiro Herói. Que ainda encontrava tempo para contar seus causos e anedotas…
Bobagem eu falar do trabalho de interpretação que Daniel Day-Lewis fez como Lincoln, basta ver as fotos para você entender porque ele merece receber mais um Oscar de Melhor ator.
Já Spielberg é importante citar que é seu filme mais contido, só exagera no drama familiar, mas nada que vire novelesco, apesar de Sally Field.
Como disse o elenco é imenso em nomes excelentes : A chatonilda da Sally Field faz a esposa Mary Lincoln, Joseph Gordon-Levitt é o filho rebelde-bobão Robert Lincoln, Tommy Lee Jones é Thaddeus Stevens, um dos maiores influenciadores para a abolição, David Straitharn é Willian Seward, secretário de estado, Hal Holbrook é Preston Blair presidente do partido democrata, John Hawkes, Tim Blake Nelson e James Spader, fazem um trio de compradores de votos, Jackie Earle Haley é o representado dos Estados Confederados, Jared Harris é o General Ulysses S. Grant, General da União, Lee Pace era o porta voz dos Democratas que era contra a abolição.
Filme Excelente.
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista AgoraAssiste em 26/01/2013
O Lado Bom da Vida - Silver Linings Playbook
Na vida, algumas vezes perdemos grandes oportunidades por não sabermos ler os sinais que ela nos apresenta, ficamos cegos quando estamos empolgados e otimistas demais e também quando estamos depressivos e pessimistas demais.
Em O Lado Bom da Vida, temos um excelente "guia" de como tentar ler os tais sinais, mesmo quando seu status atual indica um nivelamento extremado.
A trama de fundo toca duas manias da cultura americana : Apostas e Estratégias. O nome original do filme, vem justamente dessas paixões.
Silver Linings Playbook é intraduzível para o português, mas quer dizer algo como : Estratégias para sair de Situações ruins.
É um termo emprestado do Futebol Americano, é quando o técnico tira as jogadas milagrosas do seu "livrinho guia" de estratégias para momentos complicados, e serve tanto para apostadores (que estudam estatísticas em tudo para fazer a melhor apostas) quanto para formuladores de livros de auto-ajuda de estratégias de como ser feliz (tipo : como ser Feliz em 7 passos)
David O. Russel, dirige um dos melhores filmes do ano, conta uma intrigante história por meio de seus espetaculares atores. É por eles que entendemos que o "lado bom da vida" é totalmente subjetivo, atemporal e customizável a cada ser humano.
A prova que o trabalho dos atores em clarificar a história é tão magnifico, é que Bradley Cooper e Jennifer Lawrence estão indicados a melhor ator e atriz no Oscars 2013 e Robert De Niro e Jacki Weaver foram indicados a melhor ator e atriz Coadjuvantes. E sem contar com a importante presença de Chris Tucker, que abrilhanta o filme quando aparece.
Vamos ao filme.
Argo
3.9 2,5KAssisti em 26/01/2013
Argo
Em 1979, 54 americanos que trabalhavam na embaixada americana foram feitos reféns no Irã, 6 americanos conseguiram fugir e foram para casa do embaixador canadense. Se os rebeldes acharem esses 6 fugitivos, ele serão enforcados em praça pública… A C.I.A tem pouco tempo para bolar um plano de resgate. Um agente teve então uma ideia maluca : fazer um filme falso, montar uma equipe de filmagem falsa, visitar o Irã com a desculpa de procurar locações desérticas e históricas e retirar os 6 americanos foragidos sem disparar um tiro.
A história acima é real e só foi revelada para o mundo 1997 pelo então presidente Bill Clinton.
A história absurda, porém real, é suficiente pra fazer um filme sensacional e a tarefa ficou com Ben Affleck. Ele produziu, ajudou no roteiro, atuou e dirigiu o filme, que seria a cara de George Clooney.
Temos um história bem contada, com alívios cômicos sensacionais, tensão bem orquestrada, tudo bem ajeitadinho e aprumado.
Porém, caberia mais…. Sabe quando no futebol temos um time cheio de craques jogando contra um monte de pernas de pau ? E quando termina o jogo por um placar magrinho de 1x0, falamos que caberia mais gols ?
Não porque o time ruim jogou bem e apresentou dificuldades e sim porque o time de craques não aproveitou todo espaço que tinha.
É o que acontece em Argo.
Uma história tão absurda de real, merecia uma pegada mais estilosa, mais ágil e dinâmica. Ex: A apresentação do filme, didática, mas estilosa, deveria ser mais explorada na trama, deveria ser um dos elementos para comprimir os momentos modorrentos de explicações politicas.
Mesmo assim é um bom filme, Além de Affleck, temos 3 grandes atores em ótimas atuações, Bryan Craston, John Goodman e Alan Arkin (o melhor do filme) completam o filme
Bom Filme …
A Hora Mais Escura
3.6 1,1K Assista AgoraAssisti em 26/01/2013
A Hora Mais Escura - Zero Dark Thirty
Assim que Osama Bin Laden foi morto e a divulgação mundial de sua morte foi comemorada por todos, Kathryn Bigelow e Mark Boal, mudaram o roteiro do seu filme que mostraria os esforços para a captura de Bin Laden e intitulado KILL BIN LADEN, para um roteiro com começo, meio e fim.
A aclamada diretora premiada com um Oscar de Melhor Direção por Guerra ao Terror, esta bem segura atrás das câmeras, mostra cenas de tortura e toda a crise terrorista. Mostra as incongruências do Governo Americano, como a cena em que mostra na TV, Barack Obama dizendo que não se pratica tortura contra terroristas em interrogatórios e duas agentes balançando a cabeça negativamente, contradizendo as palavras presidenciais.
O filme é lento, arrastado, falta ritmo… Falta uma Carrie de Homeland para colocar ação na empreitada.
Inclusive é inevitável não comparar o filme com a série televisiva HOMELAND, que trata do mesmo assunto, achar um terrorista antes que o próximo atentado aconteça..
E é inevitável também, comparar a personagem lerda de Jessica Chastain com tempestuosa e destemida que é a Carrie de Claire Danes
A cena final da morte de Bin Laden é o melhor do filme.
Bom Filme…