Michael Fassbender é Brandon Sullivan, um profissional bem sucedido, que tem um belo apartamento em Nova York, gosta de Jazz, estiloso e charmoso. Mas, Brandon sofre. Sofre de algo que todos gostam. Brandon é um viciado em sexo, uma compulsividade que é domada com muito esforço, para não fugir de sua rotina.
A compulsão pelo sexo, faz de Brandon alguem muito solitário. Não consegue se relacionar com ninguém de maneira afetiva, Definitivamente é algo que não o diverte, apenas o satisfaz, assim como o cigarro para o fumante, a comida para o obeso, a heroína para o drogado.
O mundo de Brandon, vira do avesso quando Sissy, vivida por Carey Mulligan, traz o caos para sua vida. Ela é irmã dele, representa o afeto que ele tanto renega. Ela por sua vez é o passaporte para uma explosão de emoções em Brandon que desencadeia uma série de eventos que mostram a fragilidade, traumas e frustrações de Brandon.
O Filme é de Steve MacQueen, que filma com certa crueza e explora todo o potencial dramático de um trio excelente de atores.
Michael Fassbender e Carey Mulligan são viscerais, intensos e ao mesmo tempo melancólicos, se entregam totalmente ao diretor. Expõem-se, e entregam-se despudoradamente aos personagens.
Outro ator importante do filme é a cidade de Nova York, que é retratada de forma assustadora, fria, triste, suja e ao mesmo tempo atraente.
Tecnologia é foda. Fiz algo na madrugada de domingo e na manhã de hoje e no inicio da noite de hoje, que há uns 20 anos atrás seria coisa de ficção cientifica.
Fiquei fissurado no universo de Freakonomics, fiquei fã do Steven D. Levitt e de Stephen Dubner, quando li o best-seller Freaknomics, como já disse no post que falei do livro, nunca fui amigo dos números mais dependo deles para sobreviver, Freakonomics me fez entender o quão pode ser simples o dia-a-dia se entendermos o básico de matemática e se tivermos criatividade para solucionar problemas…
Pois bem, voltando a experiencia inconcebível há duas décadas, quando eu entrei no freakonomics.com, vi que tinha uma aba que sinaliza sobre o livro ter virado um filme. Até tudo bem.
Pelo Facebook, falei com o meu irmão Jonathan e pedi um link para baixar o filme, em menos de 5 minutos ele me deu o link do filme em HD e me deu o link para baixar a legenda. De quebra me ensinou a usar o Utorrent, instalei o programa e voi lá, em pouco menos de 15 minutos tinha o filme completo no meu HD.
Para assistir, coloquei no SD Memory do meu LG Black Optimus Black e hoje pela manhã no caminho para o trabalho assisti metade do filme e na volta terminei o filme.
Sobre o filme.
É um excelente documentário, produzido por grandes feras como Morgan Spurlock e Seth Gordon, cada tópico do livro é comentado e explanado por Levitt e Dubner e adaptado e dirigido por cada diretor.
Feito com muita qualidade, ele explora os temas de maneira mais visual e algumas situações que ficam obscuras no livro, são mais digeridas no filme, uma pena não ter entrado tópicos interessantes do livro como : Os traficantes que ainda moram com as mães e Piscina X Arma de fogo, mas ai teríamos que ter Freakonomics 2.
Mesmo assim é um excelente documentário, e fica claro a cumplicidade e afinidade da dupla Levitt e Dubner, e Levitt parece ser justamente como Dubner o descreveu em seu artigo em 2003.
Martin Scorcese é um dos maiores cineastas de todos os tempos. Seus filmes sempre são obras que refletem mais do que apenas aquilo que se vê na tela. São manifestos, são jóias lapidadas com esmero.
A prova final do talento magnifico de Scorcese em contar boas histórias e fazer com que elas se perpetuem por anos é o excelente A Invenção de Hugo Cabret. Aqui ele faz uma grande homenagem aos primórdios do CINEMA e firma o adjetivo “maquina dos sonhos” como o mais singelo e sincero ao falar deste meio de comunicação que transformou vidas.
Pelos olhos gigantes e atentos de Hugo Cabret, Scorcese conta a história do cinema em duas formas, a primeira que remete aos Lumiere, pelo cotidiano da estação de Paris, que é assistida por Hugo entre as janelas dos grandes relógios. A segunda, talvez a forma mais fantástica de cinema pela vida e obra de George Méliès.
O menino orfão Hugo é o fio condutor dessas vias do cinema, é ele que insiste em realizar algo que está fora do seu alcance e assim dar um sentido maior a sua vida. A insistência de Hugo, os maneirismos de Paris, a inventividade de George Méliès, criam um cenário iluminado e puro. O Cinema já foi assim…
O elenco é incrível, Asa Butterfield faz o menino Hugo Cabret, Chloe Grace Moretz, faz a sobrinha de George Méliès que é vivido por Ben Kinsgley, Sacha Baron Cohen, mostra que sabe atuar como o Agente da Estação. Ainda tem Emily Mortimer, Ray Winstone, Jude Law e com 90 anos de idade Christopher Lee.
Meio a meio, 50%, Fifty-Fifty, são as chances Adam Lerner (Joseph Gordon-Levitt) de sobreviver a um raro câncer que tomou conta de sua espinha dorsal. Aschances de Adam aumentam, na medida em que sua vida degringola, sua namorada está distante de ser uma boa namorada, sua mãe (Anjelica Houston) apesar de amorosa é completamente alucinada e protetora e carrega o marido que sofre de Alzheimer. A vida de Adam tem algum sentido quando ele está com Kyle (Seth Rogen), consegue-se divirtir e rir da situação, Adam tem um novo motivo para lutar pela sobrevivência quando se apaixona pela desastrada terapeuta Katherine (Anna Kendrick).
50% é baseada numa história real e é calcado na parceria entre Joseph Gordon-Levitt e Seth Rogen.
Joseph Gordon-Levitt mostra que tem talento para fazer drama ao viver um metódico rapaz que tem a vida transformada pelo câncer.
Seth Rogen, mais uma vez mostra que seu talento por boas tiradas e um timing de comedia excelente não atrapalha a história. Enriquece o filme sendo o amigo bonachão que não quer demonstrar fraqueza ao amigo doente…
O filme ainda tem Bryce Dallas Howard e Philip Baker Hall no elenco.
A Cura pela Fala, é o tal método perigoso do filme da David Cronenberg, o diretor em seu trabalho mais minucioso, articula uma homenagem velada a Carl Jung e deixa o pai da psicanalise Sigmund Freud assumir o papel de nêmesis.
Carl Jung quando começou a usar o método difundido de Freud em sua paciente mais inquietante, a russa e judia Sabina Spielrein torna-se parte do experimento envolve-se com sua paciente por influencia de Otto Gross, que fora enviado para Freud para ser tratado por Jung, mas como se fosse uma armadilha, Gross transmuta Jung em paciente que se inclina aos desejos masoquistas da paciente, que depois virou uma das seguidoras de Freud.
O embate de Freud x Jung é calcado na famigerada teoria de Freud que a causa dos males da mente é cunhado por uma fonte sexual. Jung acredita que existe mais coisa a serem exploradas pela psicanalise…
O filme é um primor de interpretações. Michael Fassbender é o jovem Jung, Viggo Mortensen faz Freud e é Keira Knightley que faz a insana e depois articulada doutora Sabina Spielrein, que demonstra todo o embate de idéias de Jung e Freud, pela sua atuação visceral. Vincent Cassel é Otto Gross, um médico/paciente canastrão.
Mel Gibson é espetacular. Sempre foi. Tomou algumas atitudes insanas ao longo da vida, mas quem nunca errou? Por vezes, o sósia do David Bimbati, acertou, e podemos dizer que está prestes a sair do inferno astral que tomou conta da sua vida e carreira desde que resolveu filmar a Paixão de Cristo.
Em Um Novo Despertar, Mel Gibson diz com todas as letras, com todos os músculos faciais e com todos os tons de voz que existe um talento enorme neste insano artista.
Aqui ele interpreta Walter Black, um cara que está num profundo nível assustador de depressão e o buraco que cava para si é grande o bastante para caber sua família, sua esposa (Jodie Foster que também dirige o filme) o afasta dos filhos.
Só resta uma coisa a Walter Black, Suicídio. Em uma tentativa dramática de acabar com sua depressiva vida, ele é salvo por um fantoche, um castor de pelúcia que externa suas emoções, suas vontades, sua ira, seus desejos e ensina ao próprio Black que existe luz no fim do túnel, detalhe : o tal castor é o próprio Black externando seus pensamentos é uma luta entre personalidades doentias e doentes.
E ai, que Mel Gibson prova que ainda é um excelente ator.
Paralelamente rola uma histórinha entre um filho de Black e uma colega de escola, desnecessário se a dupla não fosse Anton Yelchin e Jennifer Lawrence, o menino repudia toda e qualquer semelhança que tem com o pai, a menina quer esquecer um trauma do passado.
Um Novo Despertar é um ótimo filme conduzido com eficácia por Jodie Foster, como diretora ela sabe explorar todo o talento dramático de Mel Gibson e dá o espaço digno a dois jovens atores de talento. Não há deslizes, sabe emocionar e fazer pensar.
Martin Scorcese e Robert Deniro, já fizeram varias excelentes parcerias cinematográficas e OS BONS COMPANHEIROS é certamente a junção mais impressionante da dupla.
Como Diretor, Scorcese faz uma síntese aberta e limpa de Henry Hill, o mezzo italiano mezzo irlandês que passou 30 anos convivendo com os mafiosos sicilianos de Nova York, Scorcese escolhe Ray Liotta um novato na época para ser esta figura que marcou a Mafia nos anos 80, e para liderar seu time de mafiosos escala seu ator preferido, Robert Deniro faz Jimmy Conway, um irlandês que só não é tão poderoso quanto os mafiosos italo-nova-iorquinos, porque não é italiano. Robert Deniro sabendo da sua importância e da sua cumplicidade com Scorcese, faz um Jimmy aterrador e ao mesmo tempo mentor do jovem Henry, segura firme a coleira de Tommy deVitto, um Joe Pesci inspirado e ligado no 220v, que arrebatou facilmente o Oscar de melhor ator Coadjuvante.
Todos esses atributos fazem de Os Bons Companheiros um clássico de Scorcese, um clássico dos filmes de Máfia.
O Elenco ainda conta com Paul Sorvino, Lorraine Bracco, e a mãe do próprio Scorcese.
Batman : O Cavaleiro das Trevas Ressurge - Batman : The Dark Knight Rises
Chega ao fim uma das mais incríveis trilogias cinematográficas sobre Super Heróis de HQs, o BATMAN de Christopher Nolan é sem dúvida uma obra do calibre de Senhor dos Anéis, O Poderoso Chefão e entra no panteão de filmes que serão lembrados para sempre.
Uma nova ameça chega a Gotham, BANE, o mercenário mais violento, mais inteligente, mais forte, mais cheio de ira, irá fazer o velho Batman voltar para o batente após 8 anos. Desde que assumiu a culpa pela morte de Harvey Dent, o Morcegão ficou recluso e Bane é o motivo do Ressurgimento do Cavaleiro das Trevas.
A história que se desenrola a partir daqui é intensa, cheia de tensão, reviravoltas, desespero, sensação de desconforto, mesmo sabendo o que esperar você é pego desprevenido em varias situações. É o filme que mais remete ao universo da HQ, e ainda se dá ao luxo de render algumas homenagens.
Em certo momento, em meio a uma tensão sufocante, há espaço para o bom humor das séries dos anos 60. Incrível.
O Vilão, Bane (TOM HARDY com uma estrutura física incrível) não tem o carisma mórbido do Coringa de Heath Ledger, mas é muito mais aterrador, muito mais temido e com uma voz meio que robotizada, meia gutural, meio cheia de dor e de dificuldade de dicção o faz um orador e Líder demoníaco.
A surpresa é o ótimo Blake (excelente e crível Joseph Gordon-Levitt), policial que ajuda o Batman e o Comissário Gordon e que se revela um importante personagem…
A Mulher-Gato/Selina Kyle (Anne Hathaway), é ao mesmo tempo repulsiva e heroína. Uma anti-heroína, uma gata que quer descansar.
Miranda Tate ( Marion Cottilard) O Céu e o Inferno.
Batman/Bruce Wayne ( Christian Bale ) torna-se uma lenda. Nolan devolveu o filme ao dono na hora certa.
Meu irmão baixou o filme e tinha esquecido no meu HD, como ele cabia no memória SD do meu LG Optimus Black, resolvi assisti-lo em duas partes. Até chegar ao trabalho e quando sair. Deu tempo. E foi um tempo muito bem empregado.
Primeiro, porque, assistir no celular foi uma experiencia excelente, pela imagem muito boa e pelo som Dolby Mobile.
Segundo, porque o filme é excelente.
Conta a história de John D. Pistone, agente do FBI que tem que se infiltrar na Mafia italiana em Nova York. Assim o detetive Pistone assume o papel de Donnie Brasco, um joalheiro que acaba sendo “adotado” por Benjamin “Lefty” Ruggiero, um velhor soldado da Máfia, amargurado, cansado da vida de mafioso e ressentido por nunca ter tido oportunidade de crescer na Família. Lefty apresenta Donnie aos mafiosos e o ensina a arte da Máfia. Donnie Brasco/John Pistone fica muito amigo de Lefty e o desfecho é será cruel para os dois.
Mike Newell, deixa a sua dupla talentosíssima brilhar, Johnny Depp é Joe Pistone/ Donnie Brasco e Al Pacino faz Lefty.
É incrivel como Al Pacino toma conta do filme e deixa o personagem de Depp, em segundo plano. É incrivel ver Al Pacino interpretar um mafioso diferente do classudo Michael Corleone ou o ensandecido Tony Montana. Aqui ele mostra o cansaço da velhice, misturado com séculos de experiencia, com um olhar que já viu de tudo, com uma pitada de esperança em mudar de vida. Al Pacino é fantástico.
Michael Madsen, com a mesma caras e bocas de todos os filmes interpreta Sonny Black, um mafioso em ascensão.
Em tempo : O filme é baseado na história real do Detetive John Pistone.
Uma animação para alterar a padrões da Pixar, 1ª animação a ter um protagonista feminino, 1ª animação que acontece no passado, mais precisamente na Idade Média, 1ª animação a usar magias e temas míticos, 1ª animação a explorar temas femininos, relação de mãe e filha, a fuga de um casamento arranjado, a busca incessante para alterar um destino pré-moldado pelos pais.
E as surpresas acabam por ai. Apesar de VALENTE ser um filme da Pixar, infelizmente não é o suficiente para superar ou se igualar a Toy Story ou Wall-e. Não que seja ruim, mas é mais uma homenagem aos anos dourados de desenhos da Disney, mas com uma idéia central mais atual e feminista.
A história até que bonitinha.
Mãe quer preparar a filha-princesa para ser uma boa dama e lhe arranjar um casamento como manda a tradição, mas a filha tem uma pegada guerreira e nega a se casar, para resolver o problema procura uma feiticeira para que mude seu destino, algo da errado e uma maldição toma conta de sua mãe.
Os alívios cômicos ficam por parte do Rei e de seus três filhos gêmeos que são uns pestes.
Marcante mesmo em Valente é a qualidade da computação gráfica e do 3D bem usado. Detalhe para o cabelo ruivo, cacheado e volumoso da Princesa, que é quase mais um personagem na animação de vivaz que é.
Um filme para a toda a Família, frase clichê que acompanham os feel good movie com famílias e possivelmente ouviremos quando passar na Sessão da Tarde.
Felizmente não há demérito nenhum aqui. Compramos um Zoológico é um bom filme familiar, porém com algumas coisas diferenças importantes.
Temos o Diretor, Cameron Crowe, diretor do excelente Quase Famosos, que faz do filme um empreitada ao desconhecido para resolver dramas pessoais.
Temos Matt Damon, aqui despido de suas facetas de ator de filmes ação, assumindo uma sensibilidade única ao interpretar o jornalista recem-viúvo que tem que se virar com dois filhos.
Temos uma atriz mirim bem competente e graciosa.
Temos dois eficazes colírios Elle Fanning e Scarlett Johansson.
E temos um história que envolve, perdão, superação, amizade, lealdade e uma pitada de romance.
São fatores que tornam a história do jornalista que resolve morar num Zoológico uma grande e inspiradora aventura.
Como reinventar um algo com uma tradição centenária ?
Comece analisando os Números.
É o que acontece em Moneyball. Aqui Brad Pitt vive o ex-jogador de Baseball e atual Manager do Oakland Athletics, Billy Beane. Sua fase atual é critica acaba de ser eliminado dos playoffs iniciais da Major League, seus três principais jogadores do time foram negociados e o presidente do time não vai investir um centavo na próxima temporada.
O que fazer com um orçamento de 39 milhões numa liga onde times que sempre vencem dispõem de orçamentos 4x maiores ?
A Salvação de Billy Beane vem por meio do jovem formando de Economia Peter Brand, um inspirado Jonah Hill. Ele que abre um mundo de opções para Beane através da analise dos dados de todos os jogadores da liga. Por fórmulas e projeções matemáticas é possível montar um time competitivo.
Só que para o jogo começar a mudar, é preciso quebrar paradigmas, primeiro o conselho idoso de olheiros, depois o técnico turrão vivido por Phillipe Seymour Hoffman e o próprio Beane, que diminui a distancia entre ele e os jogadores, explicando o famigerado método.
O barato do filme é que apesar de numeralha que envolve as analises da dupla Beane/Brand o esporte ainda lhe reserva gratas surpresas.
Batman - O Cavaleiros das Trevas - Batman - The Dark Knight
Continuando a reaquecer as memorias para o encerramento da trilogia do home-morcego, revi ontem BATMAN - O CAVALEIROS DAS TREVAS.
Neste Filme, Christopher Nolan instaura o caos. Eleva a qualidade dos filmes de HQs a patamares nunca antes alcançados.
Aqui vemos um Bruce Wayne/Batman mais experiente, ágil e consolidado como símbolo do herói de Gotham, vemos um Tenente Gordon mais ativo e colaborativo com a destemida Rachel Dawes e o novo promotor Harvey Dent que fica conhecido como o Caveleiro Branco de Gotham, ele é a esperança por dias mais claros na cidade do Morcego e talvez a aposentadoria dele.
Tudo rui quando entra cena o maniaco, doente, louco, insano maquiado que tem como unico objetivo ver Gotham queimar. É ele que inferniza os ecumeniza os bandidos de Gotham, ele que transforma Harvey Dent em Harvey Duas-Caras, é ele que desvirtua a imagem do Caveleiro das Trevas.
O Elenco deste novo filme é poderoso, além de manter os nomes do primeiro filme como: Christian Bale volta com perfeição ao posto de Batman/Wayne, Michael Caine, Gary Oldman e Morgan Freeman voltam como Alfred, Gordon e Lucius Fox. Maggie Gyllenhaal é a nova Rachel Dawes e Aaron Eckhart é excelente como Harvey Dent/Duas Caras.
Mas é o finado Heath Ledger que fez o filme se torna algo maior, algo inquietante e assustador. Ele literalmente encarna o piscopata-terrorista Coringa, o Vilão que não vilanesco, ele não conta seus planos, não confia em capangas, ele não quer todo o dinheiro do mundo, ele quer o caos. Ele quer o Apocalipse em Gotham.
Heath Ledger mereceu o Oscar de Ator Coadjuvante por essa atuação, você não vê nada ali que lembra O Coringa representado por Jack Nicholson e sim uma interpretação possuída pelo Demonio….
Para reaquecer as memórias para o filme-evento O Cavaleiro das Trevas Ressurge que estréia em 27/07/2012, revi o excelente BATMAN BEGINS, que conta a Origem do Morcego pela mente de Christopher Nolan e David S. Goyer.
Assistir novamente este filme que em 2005 iniciou a trilogia do Batman Moderno é um exercício delicioso de memória e é possível entender melhor a sequencia de 2008. Entende-se as motivações e as inspirações de Batman, o que Gotham representa a seus moradores, Entende-se porque ela preciso do Homem-Morcego.
Nolan, traça o perfil psicológico de Bruce Wayne e sua busca por ser realmente útil.
Mostra os anos de treinamento com Ducard/Ras Al Ghu na Liga das Sombras, seu primeiro embate com um vilão que representa algum perigo como o Espantalho e mostra também suas escolhas que o levam até o desfecho que linka com o filme épico de 2008.
Batman Begins, é um recomeço honesto para o Cavaleiro das Trevas, além da boa trama conta com um elenco afinado e estelar.
Christian Bale/Batman, Michael Caine/Alfred, Gary Oldman/Tenente Gordon, Tom Wilkinson/Carmine Falcone, Morgan Freeman/Lucius Fox, Cillian Murphy/Crane/Espantalho, Katie Holmes/Rachel Dawes, Rutger Hauer/Earle, Ken Watanabe/ Ra’s al Ghull e Liam Neeson/Henri Ducard.
Protocolo Fantasma é o código de Desativação da IMF, sim a IMF foi desativada e Ethan Hunt e sua equipe são procurados pelos Estados Unidos e Rússia. O secretário foi morto e agora somente as acrobacias e genialidade de Hunt para salvar o mundo de uma eminente guerra Nuclear.
Tenso né?
Brad Bird, novo diretor, trata de dar um plus em tudo isso ao fazer um filme ágil e cheio de clímax, todas as cidades visitadas guardam uma grande cena de ação. Brad Bird, que conhecemos da Pixar, também inova neste novo filme, ao adicionar inteligentemente alívios cômicos pela veia humoristica de Simon Pegg e até Tom Cruise faz alguma graça.
Protocolo Fantasma talvez é o melhor filme depois do original de Brian de Palma, Tom Cruise está mais leve, experiente e se divertindo…. A dramaticidade fica por conta de Paula Patton e Jeremy Renner.
O vilão é Michael Nqvist, o Mikael Blomqvist do filme Os Homens que Não Amavam as Mulheres sueco.
Ainda tem pontas de Ving Rhames, Josh Holloway (o Sawyer de Lost) e Tom Wilkinson.
Os Homens que Não Amavam as Mulheres - The Girl with Dragon Tattoo
Remake do Filme sueco baseado no Best-Seller Millennium de Stieg Larsson, agora capitaneado por David Fincher é um filme que une o melhor dos livros com o melhor do filme original e consegue aplicar a agilidade hollywodiana que facilita a apreciação de qualquer público.
David Fincher em sua primeira adaptação, soube colocar suas pitadas ao recontar a história de Mikael Blomqvist e Lisbeth Salander. Aqui vemos a Morbidez de Sev7n, vemos ótima edição de The Game, a ótima trilha sonora de Trent Reznor no filme A Rede Social, O drama e enfoque nos personagens como em Benjamin Button e o acelerado ritmo de investigação policial de Zodíaco.
Ou seja, Fincher adaptou ao seu modo a história do Jornalista e da Hacker que juntam forças para desvendar um serial killer. Elege Lisbeth Salander como a heróina errante, porém com emoção, que toma conta do filme e deixa Mikael Blomqvist pequeno.
Fato que deve-se ao achado Rooney Mara, que faz uma atuação visceral e transmorfa, Daniel Craig limita-se em não parecer James Bond, enquanto Stellan Skarsgard entrega com seu olhares que é o grande vilão.
Este remake é melhor que o filme original, pelo ritmo, pelas escolha criativa de Fincher em mudar o final, e por Rooney Mara empatar e até em alguns momentos superar Noomi Rapace como a Hacker investigadora e perturbada.
O remake conta ainda com Christopher Plummer,como o patriarca Vanger e Robin Wright como a amante do Jornalista.
Adolf Hitler era o demônio, louco, assassino, psicopata, um monstro. Mas antes de tudo era humano.
É o que mostra com maestria a dupla Oliver Hirschbiegel (Diretor) e Bruno Ganz (ator que interpreta Hilter).
Hirschbiegel não alivia na ira e insanidade de Hitler, filma por ângulos que o deixa desfavorecido de superioridade, mostra um Hitler por muitas vezes educado, carinhoso, preocupado com aqueles que o tem afeição. E mesmo quando o mostra em estado demoníaco dando bronca em seus generais ele revela discretamente as imperfeições humanas de Hitler.
Bruno Ganz é incrivel. Conseguiu emular um Hiltler assustador quando está possesso e um Hiltler frágil quando este está prestes a ceder. A voz, a postura, o gestos tudo na interpretação de Ganz é genial.
Mas a ideia do filme não é uma defesa de Hitler. Não é a absolvição do mostro. Vai além, mostra como um humano consegue se subverter ao seus delírios e vontades e fazer disto uma paixão nacional. Mostra a consequências impostas ao Fuhrer quando este perde o controle, as traições e frustrações.
Tudo isso pela visão de uma Secretária pessoal, que não tinha a menor ideia do que acontecia nos fronts, nos campos de concentração ou qual era o fundamento para toda aquela guerra. Mais uma prova que nem todos os alemães foram culpados pelas atrocidades lideradas por Hitler… Os civis alemães nos momentos finais antes da queda, foram tão vitimas quanto os que estavam em Auschwitz.
Jovens escoceses mergulham profundamente no consumo de heroína, tentam sobreviver ao tédio, frustrações, com mais heroína, tentam se divertir, com um pouco mais de heroína e tentam mudar de vida com mais heroína.
A saga dos jovens que a partir de suas escolhas tentam definir algum destino é retratada cruamente por Danny Boyle. Neste filme ele explora as escolhas motivadas pelo uso da droga mais devastadora de todas até então.
Mostra uma Edimburgo, cinza, torta, apagada, pobre e tediosa, quase uma desculpa para o grupo de amigos se afundarem no vicio.
Logicamente que nada é romanceado, o vício não é, as consequências também não são. Boyle salienta que tudo é questão de escolha.
São as escolhas de Renton (Ewan McGregor, excelente) que coloca expões as fraquezas das amizades do grupo que o acompanhou na vida do vício. Ele condena e salva Spud (Ewen Bremner) trai os parasitas Sick Boy (Johnny Lee Miller) e o psicopata (Robert Carlyle) e insere Tommy (Kevin Mackidd) ao inferno que ele soube sair e dominar.
O Espetacular Homem-Aranha - The Amazing Spider-Man
Uma salada de histórias entrecortadas formam este reboot de Homem-Aranha. Estranho recontar uma história do zero, tão cedo… Mudando foco de personagens e reeditando erros e acertos da trilogia de Sam Raimi.
Coube a Marc Webb (o diretor de 500 dias com ela) dar ao cabeça de teia uma nova roupagem e recontar sua origem e suas motivações.
Marc Webb consegue dar ritmo e leveza ao filme. As 2 horas e meia de filme, servem como um grande mosaico das fases do herói. Inicia com a intenção de Peter Parker em descobrir o que houve com o seu pai. O envolvimento com Gwen Stacy, a picada da aranha que o transforma, o encontro com Curts Connors. Nota-se uma preocupação em linkar as fases do Spider Man das HQs originais, com os as HQs de outros universos e até com o Spider dos desenhos animados.
Fato é que o Espetacular Homem-Aranha de espetacular não tem muita coisa.
O Elenco é ótimo seguram a colcha de retalhos do roteiro com atuações precisas, Andrew Garfield não decepciona como novo Aranha, Emma Stone é uma Gwen Stacy melhor que a Mary jane de Kirsten Dust e nem se fala dos tios. Martin Sheen e Sally Field como Ben e May Parker estão perfeitos.
O único vilão fica sob a segura e potente interpretação de Rhys Ifans que entrega um Dr. Curts Connors, sofrido e cheio de culpa, poderia ser melhor se o roteiro não restringisse a sua motivação pela regeneração do seu braço a apenas a um anel de casado no dedo anular. Não é abordada a familia do Dr.
Na ânsia de descobrir seu passado o jovem Peter Parker vai a Oscorp saber quem é Curts Connors e o que ele tem a ver com o sumiço de seus pais, o ajuda desenvolver um soro regenerativo, que vai transformar o Dr. no temível Lagarto. E daqui pra frente vemos um aranha tipico dos quadrinhos e dos desenhos, falador, brincalhão e com poses de Hqs.
A famosa fleuma britânica, a etiqueta ultra-respeitada, a pose de realeza que a elite ostenta é posta em cheque neste filme.
É capaz um casal sobreviver ao adultério, homicídio, crise de relacionamento e a infelicidade? É o que tenta responder o bom filme de Julian Fellowes e com ajuda de um trinca de atores respeitados conta um história difícil de engolir, não que seja utópica, mas por ser totalmente factível ao analisarmos a cultura britânica e seu dom por manter as coisas debaixo do tapete.
Tom Wilkinson faz o advogado famoso que é casado com uma dedicada, porém infeliz esposa vivida por Emily Watson (que pela primeira vez, fica realmente bonita em um filme). A personagem de Emily Watson torna-se adultera ao se apaixonar por um milionário playboy, vivido por um inexpressivo Ruppert Everett, que deixa no ar a dúvida se é inexpressivo o personagem ou sua atuação que é econômica.
O caso de adultério seria facilmente contido e resolvido se não houvesse um homicídio que provoca uma série de rupturas e feridas necessárias para o amadurecimento dos personagens.
Filme com cara de anos 80, acompanha a saga de um dublê de Hollywood e seus trabalhos como piloto de fuga.
Frio, Calculista, quase um robô, este anti-herói de Los Angeles envolve-se com a sua vizinha e acaba num emaranhado de situações. A afeição pelo filho dela mostra que o cara tem algum sangue correndo nas veias, o respeito e a vontade de estar perto da vizinha mostra que o cara é capaz de amar, mas quando o marido dela volta da cadeia e coloca em perigo aqueles são defendidos pelo nosso Anti-Herói é que vemos a transformação de um Herói, a violência de como ele resolve as questões que podem trazer risco aos seus protegidos é a beleza do filme.
O diretor enfeita a cenas com sua luzes estrategicamente colocadas para dar evidência ao Anti-Herói solitário, a customização oitentista é levada ao pé da letra, desde a trilha sonora ao figurino do elenco e da forma como Los Angeles é tratada.
O Elenco é pesado e muito bem aproveitado.
Ryan Gosling é o Anti-Herói atormentado e sem emoções, que se transforma com apenas um franzir de sobrancelhas. Carey Mulligan é a mãe solitária que espera o marido sair da cadeia e se apaixona pelo herói. Bryan Cranston o mentor, canastrão. Oscar Isaac é o marido que saiu da cadeia. Albert Brooks um ex-produtor de filmes duvidosos em Hollywood e mafioso, seu comparsa o italo-judeu feito por Ron Perlman.
Ingredientes para um ótimo filme de ação não faltam, mas o clima criado em DRIVE e a jaqueta de escorpião o elege a um posto maior… Cult.
Uma ideia interessante, atores interessantes… Transformado num filme fraco de roteiro fraco e desfecho mais fraco ainda.
Filme sobre um campeonato mortal de roleta russa, envolve magnatas, bandidos, ricaços que aposta alto na vida de seus jogadores.
O torneio é filmado que deveria ser tenso é tão pouco aproveitado que torna-se banal, rápido e sem importância.
O time de atores tem vários talentos. Sam Riley faz o cara que entra no jogo por engano, Jason Staham e Ray Wistone são dois irmãos que são especialistas no jogo. 50 cent e Mickey Rourke também estão no elenco e Michael Shannon é o hostess do evento.
Clint Eastwood, mostra mais uma vez que não tem medo de fazer filmes que abordam os ícones e heróis americanos, não tem medo, porque os mostra como eles são, sem fantasias e adereços.
É o que ele faz com a cinebiografia de J.Edgar Hoover, o criador do FBI e diretor por quase 40 anos.
Pra dar vida ao diretor que revolucionou a história policial, investigações e controle das informações nos E.U.A e que tinha o poder de ter presidentes, senadores, procuradore-geral em sua mão, Eastwood conta com Leonardo Di Caprio, sob maquiagem perfeita e pesada, para criar a rocha humana que era Hoover.
Leonardo Di Caprio, mostra-se mais uma vez um grande ator, usa a voz para convencer, a testa fortemente franzida, o andar duro, o olhar contido perto de explodir.
Eastwood, faz um filme digno não só pelo cuidado de recriar a imagem e as histórias do diretor do FBI, mas pelo coragem de mostrar o lado obscuro e verdadeiro do humano que estava preso em nele.
J. Edgar Hoover, nunca casou ou teve filhos, sua secretária (Naomi Watts) é uma espécie de faz tudo e responsável por manter seus segredos seguros, tem como guia e incentivo sua mãe (Judi Dench) e acha em Clyde Tolson (Armie Hammer) um fiel e leal parceiro para toda vida.
Eastwood explora as emoções de J.Edgar centradas no trio. E o faz perfeitamente.
Clint Eastwood, já passou dos 80 anos e continua a fazer belos filmes, só nos ultimos anos ele dirigiu Menina de Ouro, Gran Torino dois filmes sensíveis que mostra um lado cru do ser humano.
Neste Além da Vida, Eastwood faz a união da vulnerabilidade humana com o trauma ou experiencias de quase-morte.
Este não é um filme religioso de cunho espirita, mas sim um filme que tenta entender o que há por trás da vida.
Conta-se a história de 3 pessoas que se ligam por eventos distintos, porém com a morte como pano de fundo.
Como lidar com ela é que tentam fazer os personagens de Matt Damon, que após uma doença tornou-se um médium e encara isso como um grande problema, uma jornalista francesa que quase morreu no Tsunami e um garoto que tenta viver sem seu irmão gêmeo que morreu atropelado.
A junção dos personagens e a resolução do filme é bem simples, mas emotiva.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraAssisti em 01/09/2012
SHAME
Michael Fassbender é Brandon Sullivan, um profissional bem sucedido, que tem um belo apartamento em Nova York, gosta de Jazz, estiloso e charmoso. Mas, Brandon sofre. Sofre de algo que todos gostam. Brandon é um viciado em sexo, uma compulsividade que é domada com muito esforço, para não fugir de sua rotina.
A compulsão pelo sexo, faz de Brandon alguem muito solitário. Não consegue se relacionar com ninguém de maneira afetiva, Definitivamente é algo que não o diverte, apenas o satisfaz, assim como o cigarro para o fumante, a comida para o obeso, a heroína para o drogado.
O mundo de Brandon, vira do avesso quando Sissy, vivida por Carey Mulligan, traz o caos para sua vida. Ela é irmã dele, representa o afeto que ele tanto renega. Ela por sua vez é o passaporte para uma explosão de emoções em Brandon que desencadeia uma série de eventos que mostram a fragilidade, traumas e frustrações de Brandon.
O Filme é de Steve MacQueen, que filma com certa crueza e explora todo o potencial dramático de um trio excelente de atores.
Michael Fassbender e Carey Mulligan são viscerais, intensos e ao mesmo tempo melancólicos, se entregam totalmente ao diretor. Expõem-se, e entregam-se despudoradamente aos personagens.
Outro ator importante do filme é a cidade de Nova York, que é retratada de forma assustadora, fria, triste, suja e ao mesmo tempo atraente.
Bom Filme.
Freakonomics: O Filme
3.3 53Assisti em 27/08/2012
Freakonomics - The Movie
Tecnologia é foda. Fiz algo na madrugada de domingo e na manhã de hoje e no inicio da noite de hoje, que há uns 20 anos atrás seria coisa de ficção cientifica.
Fiquei fissurado no universo de Freakonomics, fiquei fã do Steven D. Levitt e de Stephen Dubner, quando li o best-seller Freaknomics, como já disse no post que falei do livro, nunca fui amigo dos números mais dependo deles para sobreviver, Freakonomics me fez entender o quão pode ser simples o dia-a-dia se entendermos o básico de matemática e se tivermos criatividade para solucionar problemas…
Pois bem, voltando a experiencia inconcebível há duas décadas, quando eu entrei no freakonomics.com, vi que tinha uma aba que sinaliza sobre o livro ter virado um filme. Até tudo bem.
Pelo Facebook, falei com o meu irmão Jonathan e pedi um link para baixar o filme, em menos de 5 minutos ele me deu o link do filme em HD e me deu o link para baixar a legenda. De quebra me ensinou a usar o Utorrent, instalei o programa e voi lá, em pouco menos de 15 minutos tinha o filme completo no meu HD.
Para assistir, coloquei no SD Memory do meu LG Black Optimus Black e hoje pela manhã no caminho para o trabalho assisti metade do filme e na volta terminei o filme.
Sobre o filme.
É um excelente documentário, produzido por grandes feras como Morgan Spurlock e Seth Gordon, cada tópico do livro é comentado e explanado por Levitt e Dubner e adaptado e dirigido por cada diretor.
Feito com muita qualidade, ele explora os temas de maneira mais visual e algumas situações que ficam obscuras no livro, são mais digeridas no filme, uma pena não ter entrado tópicos interessantes do livro como : Os traficantes que ainda moram com as mães e Piscina X Arma de fogo, mas ai teríamos que ter Freakonomics 2.
Mesmo assim é um excelente documentário, e fica claro a cumplicidade e afinidade da dupla Levitt e Dubner, e Levitt parece ser justamente como Dubner o descreveu em seu artigo em 2003.
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraAssisti em 24/08/2012
A Invenção de Hugo Cabret - Hugo Cabret
Martin Scorcese é um dos maiores cineastas de todos os tempos. Seus filmes sempre são obras que refletem mais do que apenas aquilo que se vê na tela. São manifestos, são jóias lapidadas com esmero.
A prova final do talento magnifico de Scorcese em contar boas histórias e fazer com que elas se perpetuem por anos é o excelente A Invenção de Hugo Cabret. Aqui ele faz uma grande homenagem aos primórdios do CINEMA e firma o adjetivo “maquina dos sonhos” como o mais singelo e sincero ao falar deste meio de comunicação que transformou vidas.
Pelos olhos gigantes e atentos de Hugo Cabret, Scorcese conta a história do cinema em duas formas, a primeira que remete aos Lumiere, pelo cotidiano da estação de Paris, que é assistida por Hugo entre as janelas dos grandes relógios. A segunda, talvez a forma mais fantástica de cinema pela vida e obra de George Méliès.
O menino orfão Hugo é o fio condutor dessas vias do cinema, é ele que insiste em realizar algo que está fora do seu alcance e assim dar um sentido maior a sua vida. A insistência de Hugo, os maneirismos de Paris, a inventividade de George Méliès, criam um cenário iluminado e puro. O Cinema já foi assim…
O elenco é incrível, Asa Butterfield faz o menino Hugo Cabret, Chloe Grace Moretz, faz a sobrinha de George Méliès que é vivido por Ben Kinsgley, Sacha Baron Cohen, mostra que sabe atuar como o Agente da Estação. Ainda tem Emily Mortimer, Ray Winstone, Jude Law e com 90 anos de idade Christopher Lee.
Excelente Filme.
50%
3.9 2,2K Assista AgoraAssisti em 19/08/2012
50% - 50/50
Meio a meio, 50%, Fifty-Fifty, são as chances Adam Lerner (Joseph Gordon-Levitt) de sobreviver a um raro câncer que tomou conta de sua espinha dorsal. Aschances de Adam aumentam, na medida em que sua vida degringola, sua namorada está distante de ser uma boa namorada, sua mãe (Anjelica Houston) apesar de amorosa é completamente alucinada e protetora e carrega o marido que sofre de Alzheimer. A vida de Adam tem algum sentido quando ele está com Kyle (Seth Rogen), consegue-se divirtir e rir da situação, Adam tem um novo motivo para lutar pela sobrevivência quando se apaixona pela desastrada terapeuta Katherine (Anna Kendrick).
50% é baseada numa história real e é calcado na parceria entre Joseph Gordon-Levitt e Seth Rogen.
Joseph Gordon-Levitt mostra que tem talento para fazer drama ao viver um metódico rapaz que tem a vida transformada pelo câncer.
Seth Rogen, mais uma vez mostra que seu talento por boas tiradas e um timing de comedia excelente não atrapalha a história. Enriquece o filme sendo o amigo bonachão que não quer demonstrar fraqueza ao amigo doente…
O filme ainda tem Bryce Dallas Howard e Philip Baker Hall no elenco.
Bom Filme.
Um Método Perigoso
3.5 1,1KAssisti em 11/08/2012
Um Método Perigoso - A Dangerous Method
A Cura pela Fala, é o tal método perigoso do filme da David Cronenberg, o diretor em seu trabalho mais minucioso, articula uma homenagem velada a Carl Jung e deixa o pai da psicanalise Sigmund Freud assumir o papel de nêmesis.
Carl Jung quando começou a usar o método difundido de Freud em sua paciente mais inquietante, a russa e judia Sabina Spielrein torna-se parte do experimento envolve-se com sua paciente por influencia de Otto Gross, que fora enviado para Freud para ser tratado por Jung, mas como se fosse uma armadilha, Gross transmuta Jung em paciente que se inclina aos desejos masoquistas da paciente, que depois virou uma das seguidoras de Freud.
O embate de Freud x Jung é calcado na famigerada teoria de Freud que a causa dos males da mente é cunhado por uma fonte sexual. Jung acredita que existe mais coisa a serem exploradas pela psicanalise…
O filme é um primor de interpretações. Michael Fassbender é o jovem Jung, Viggo Mortensen faz Freud e é Keira Knightley que faz a insana e depois articulada doutora Sabina Spielrein, que demonstra todo o embate de idéias de Jung e Freud, pela sua atuação visceral. Vincent Cassel é Otto Gross, um médico/paciente canastrão.
Ótimo Filme.
Um Novo Despertar
3.5 517 Assista AgoraAssisti em 11/08/2012
Um Novo Despertar - The Beaver
Mel Gibson é espetacular. Sempre foi. Tomou algumas atitudes insanas ao longo da vida, mas quem nunca errou? Por vezes, o sósia do David Bimbati, acertou, e podemos dizer que está prestes a sair do inferno astral que tomou conta da sua vida e carreira desde que resolveu filmar a Paixão de Cristo.
Em Um Novo Despertar, Mel Gibson diz com todas as letras, com todos os músculos faciais e com todos os tons de voz que existe um talento enorme neste insano artista.
Aqui ele interpreta Walter Black, um cara que está num profundo nível assustador de depressão e o buraco que cava para si é grande o bastante para caber sua família, sua esposa (Jodie Foster que também dirige o filme) o afasta dos filhos.
Só resta uma coisa a Walter Black, Suicídio. Em uma tentativa dramática de acabar com sua depressiva vida, ele é salvo por um fantoche, um castor de pelúcia que externa suas emoções, suas vontades, sua ira, seus desejos e ensina ao próprio Black que existe luz no fim do túnel, detalhe : o tal castor é o próprio Black externando seus pensamentos é uma luta entre personalidades doentias e doentes.
E ai, que Mel Gibson prova que ainda é um excelente ator.
Paralelamente rola uma histórinha entre um filho de Black e uma colega de escola, desnecessário se a dupla não fosse Anton Yelchin e Jennifer Lawrence, o menino repudia toda e qualquer semelhança que tem com o pai, a menina quer esquecer um trauma do passado.
Um Novo Despertar é um ótimo filme conduzido com eficácia por Jodie Foster, como diretora ela sabe explorar todo o talento dramático de Mel Gibson e dá o espaço digno a dois jovens atores de talento. Não há deslizes, sabe emocionar e fazer pensar.
Ótimo Filme.
Os Bons Companheiros
4.4 1,2K Assista AgoraAssisti ontem - 10/08/2012
Os Bons Companheiros - Goodfellas
Martin Scorcese e Robert Deniro, já fizeram varias excelentes parcerias cinematográficas e OS BONS COMPANHEIROS é certamente a junção mais impressionante da dupla.
Como Diretor, Scorcese faz uma síntese aberta e limpa de Henry Hill, o mezzo italiano mezzo irlandês que passou 30 anos convivendo com os mafiosos sicilianos de Nova York, Scorcese escolhe Ray Liotta um novato na época para ser esta figura que marcou a Mafia nos anos 80, e para liderar seu time de mafiosos escala seu ator preferido, Robert Deniro faz Jimmy Conway, um irlandês que só não é tão poderoso quanto os mafiosos italo-nova-iorquinos, porque não é italiano. Robert Deniro sabendo da sua importância e da sua cumplicidade com Scorcese, faz um Jimmy aterrador e ao mesmo tempo mentor do jovem Henry, segura firme a coleira de Tommy deVitto, um Joe Pesci inspirado e ligado no 220v, que arrebatou facilmente o Oscar de melhor ator Coadjuvante.
Todos esses atributos fazem de Os Bons Companheiros um clássico de Scorcese, um clássico dos filmes de Máfia.
O Elenco ainda conta com Paul Sorvino, Lorraine Bracco, e a mãe do próprio Scorcese.
Filme Genial.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraAssisti em 04/08/2012
Batman : O Cavaleiro das Trevas Ressurge - Batman : The Dark Knight Rises
Chega ao fim uma das mais incríveis trilogias cinematográficas sobre Super Heróis de HQs, o BATMAN de Christopher Nolan é sem dúvida uma obra do calibre de Senhor dos Anéis, O Poderoso Chefão e entra no panteão de filmes que serão lembrados para sempre.
Uma nova ameça chega a Gotham, BANE, o mercenário mais violento, mais inteligente, mais forte, mais cheio de ira, irá fazer o velho Batman voltar para o batente após 8 anos. Desde que assumiu a culpa pela morte de Harvey Dent, o Morcegão ficou recluso e Bane é o motivo do Ressurgimento do Cavaleiro das Trevas.
A história que se desenrola a partir daqui é intensa, cheia de tensão, reviravoltas, desespero, sensação de desconforto, mesmo sabendo o que esperar você é pego desprevenido em varias situações. É o filme que mais remete ao universo da HQ, e ainda se dá ao luxo de render algumas homenagens.
Em certo momento, em meio a uma tensão sufocante, há espaço para o bom humor das séries dos anos 60. Incrível.
O Vilão, Bane (TOM HARDY com uma estrutura física incrível) não tem o carisma mórbido do Coringa de Heath Ledger, mas é muito mais aterrador, muito mais temido e com uma voz meio que robotizada, meia gutural, meio cheia de dor e de dificuldade de dicção o faz um orador e Líder demoníaco.
A surpresa é o ótimo Blake (excelente e crível Joseph Gordon-Levitt), policial que ajuda o Batman e o Comissário Gordon e que se revela um importante personagem…
A Mulher-Gato/Selina Kyle (Anne Hathaway), é ao mesmo tempo repulsiva e heroína. Uma anti-heroína, uma gata que quer descansar.
Miranda Tate ( Marion Cottilard) O Céu e o Inferno.
Batman/Bruce Wayne ( Christian Bale ) torna-se uma lenda. Nolan devolveu o filme ao dono na hora certa.
Excelente Filme.
Donnie Brasco
3.8 326 Assista AgoraAssisti em 01/08/2012
Donnie Brasco
Meu irmão baixou o filme e tinha esquecido no meu HD, como ele cabia no memória SD do meu LG Optimus Black, resolvi assisti-lo em duas partes. Até chegar ao trabalho e quando sair. Deu tempo. E foi um tempo muito bem empregado.
Primeiro, porque, assistir no celular foi uma experiencia excelente, pela imagem muito boa e pelo som Dolby Mobile.
Segundo, porque o filme é excelente.
Conta a história de John D. Pistone, agente do FBI que tem que se infiltrar na Mafia italiana em Nova York. Assim o detetive Pistone assume o papel de Donnie Brasco, um joalheiro que acaba sendo “adotado” por Benjamin “Lefty” Ruggiero, um velhor soldado da Máfia, amargurado, cansado da vida de mafioso e ressentido por nunca ter tido oportunidade de crescer na Família. Lefty apresenta Donnie aos mafiosos e o ensina a arte da Máfia. Donnie Brasco/John Pistone fica muito amigo de Lefty e o desfecho é será cruel para os dois.
Mike Newell, deixa a sua dupla talentosíssima brilhar, Johnny Depp é Joe Pistone/ Donnie Brasco e Al Pacino faz Lefty.
É incrivel como Al Pacino toma conta do filme e deixa o personagem de Depp, em segundo plano. É incrivel ver Al Pacino interpretar um mafioso diferente do classudo Michael Corleone ou o ensandecido Tony Montana. Aqui ele mostra o cansaço da velhice, misturado com séculos de experiencia, com um olhar que já viu de tudo, com uma pitada de esperança em mudar de vida. Al Pacino é fantástico.
Michael Madsen, com a mesma caras e bocas de todos os filmes interpreta Sonny Black, um mafioso em ascensão.
Em tempo : O filme é baseado na história real do Detetive John Pistone.
Excelente Filme.
Valente
3.8 2,8K Assista AgoraAssisti em 28/07/2012
VALENTE - BRAVE
Uma animação para alterar a padrões da Pixar, 1ª animação a ter um protagonista feminino, 1ª animação que acontece no passado, mais precisamente na Idade Média, 1ª animação a usar magias e temas míticos, 1ª animação a explorar temas femininos, relação de mãe e filha, a fuga de um casamento arranjado, a busca incessante para alterar um destino pré-moldado pelos pais.
E as surpresas acabam por ai. Apesar de VALENTE ser um filme da Pixar, infelizmente não é o suficiente para superar ou se igualar a Toy Story ou Wall-e. Não que seja ruim, mas é mais uma homenagem aos anos dourados de desenhos da Disney, mas com uma idéia central mais atual e feminista.
A história até que bonitinha.
Mãe quer preparar a filha-princesa para ser uma boa dama e lhe arranjar um casamento como manda a tradição, mas a filha tem uma pegada guerreira e nega a se casar, para resolver o problema procura uma feiticeira para que mude seu destino, algo da errado e uma maldição toma conta de sua mãe.
Os alívios cômicos ficam por parte do Rei e de seus três filhos gêmeos que são uns pestes.
Marcante mesmo em Valente é a qualidade da computação gráfica e do 3D bem usado. Detalhe para o cabelo ruivo, cacheado e volumoso da Princesa, que é quase mais um personagem na animação de vivaz que é.
Bom filme.
Compramos um Zoológico
3.6 1,2K Assista AgoraAssisti em 22/12/2012
Compramos um Zoológico - We Bought a Zoo
Um filme para a toda a Família, frase clichê que acompanham os feel good movie com famílias e possivelmente ouviremos quando passar na Sessão da Tarde.
Felizmente não há demérito nenhum aqui. Compramos um Zoológico é um bom filme familiar, porém com algumas coisas diferenças importantes.
Temos o Diretor, Cameron Crowe, diretor do excelente Quase Famosos, que faz do filme um empreitada ao desconhecido para resolver dramas pessoais.
Temos Matt Damon, aqui despido de suas facetas de ator de filmes ação, assumindo uma sensibilidade única ao interpretar o jornalista recem-viúvo que tem que se virar com dois filhos.
Temos uma atriz mirim bem competente e graciosa.
Temos dois eficazes colírios Elle Fanning e Scarlett Johansson.
E temos um história que envolve, perdão, superação, amizade, lealdade e uma pitada de romance.
São fatores que tornam a história do jornalista que resolve morar num Zoológico uma grande e inspiradora aventura.
Bom Filme
O Homem que Mudou o Jogo
3.7 931 Assista AgoraAssisti ontem - 21/07/2012
Moneyball - O Homem que Mudou o Jogo - Moneyball
Como reinventar um algo com uma tradição centenária ?
Comece analisando os Números.
É o que acontece em Moneyball. Aqui Brad Pitt vive o ex-jogador de Baseball e atual Manager do Oakland Athletics, Billy Beane. Sua fase atual é critica acaba de ser eliminado dos playoffs iniciais da Major League, seus três principais jogadores do time foram negociados e o presidente do time não vai investir um centavo na próxima temporada.
O que fazer com um orçamento de 39 milhões numa liga onde times que sempre vencem dispõem de orçamentos 4x maiores ?
A Salvação de Billy Beane vem por meio do jovem formando de Economia Peter Brand, um inspirado Jonah Hill. Ele que abre um mundo de opções para Beane através da analise dos dados de todos os jogadores da liga. Por fórmulas e projeções matemáticas é possível montar um time competitivo.
Só que para o jogo começar a mudar, é preciso quebrar paradigmas, primeiro o conselho idoso de olheiros, depois o técnico turrão vivido por Phillipe Seymour Hoffman e o próprio Beane, que diminui a distancia entre ele e os jogadores, explicando o famigerado método.
O barato do filme é que apesar de numeralha que envolve as analises da dupla Beane/Brand o esporte ainda lhe reserva gratas surpresas.
Ótimo Filme
Batman: O Cavaleiro das Trevas
4.5 3,8K Assista AgoraAssisti em 21/07/2012
Batman - O Cavaleiros das Trevas - Batman - The Dark Knight
Continuando a reaquecer as memorias para o encerramento da trilogia do home-morcego, revi ontem BATMAN - O CAVALEIROS DAS TREVAS.
Neste Filme, Christopher Nolan instaura o caos. Eleva a qualidade dos filmes de HQs a patamares nunca antes alcançados.
Aqui vemos um Bruce Wayne/Batman mais experiente, ágil e consolidado como símbolo do herói de Gotham, vemos um Tenente Gordon mais ativo e colaborativo com a destemida Rachel Dawes e o novo promotor Harvey Dent que fica conhecido como o Caveleiro Branco de Gotham, ele é a esperança por dias mais claros na cidade do Morcego e talvez a aposentadoria dele.
Tudo rui quando entra cena o maniaco, doente, louco, insano maquiado que tem como unico objetivo ver Gotham queimar. É ele que inferniza os ecumeniza os bandidos de Gotham, ele que transforma Harvey Dent em Harvey Duas-Caras, é ele que desvirtua a imagem do Caveleiro das Trevas.
O Elenco deste novo filme é poderoso, além de manter os nomes do primeiro filme como: Christian Bale volta com perfeição ao posto de Batman/Wayne, Michael Caine, Gary Oldman e Morgan Freeman voltam como Alfred, Gordon e Lucius Fox. Maggie Gyllenhaal é a nova Rachel Dawes e Aaron Eckhart é excelente como Harvey Dent/Duas Caras.
Mas é o finado Heath Ledger que fez o filme se torna algo maior, algo inquietante e assustador. Ele literalmente encarna o piscopata-terrorista Coringa, o Vilão que não vilanesco, ele não conta seus planos, não confia em capangas, ele não quer todo o dinheiro do mundo, ele quer o caos. Ele quer o Apocalipse em Gotham.
Heath Ledger mereceu o Oscar de Ator Coadjuvante por essa atuação, você não vê nada ali que lembra O Coringa representado por Jack Nicholson e sim uma interpretação possuída pelo Demonio….
Excelente Filme
Batman Begins
4.0 1,4K Assista AgoraAssisti em 20/07/2012
BATMAN Begins
Para reaquecer as memórias para o filme-evento O Cavaleiro das Trevas Ressurge que estréia em 27/07/2012, revi o excelente BATMAN BEGINS, que conta a Origem do Morcego pela mente de Christopher Nolan e David S. Goyer.
Assistir novamente este filme que em 2005 iniciou a trilogia do Batman Moderno é um exercício delicioso de memória e é possível entender melhor a sequencia de 2008. Entende-se as motivações e as inspirações de Batman, o que Gotham representa a seus moradores, Entende-se porque ela preciso do Homem-Morcego.
Nolan, traça o perfil psicológico de Bruce Wayne e sua busca por ser realmente útil.
Mostra os anos de treinamento com Ducard/Ras Al Ghu na Liga das Sombras, seu primeiro embate com um vilão que representa algum perigo como o Espantalho e mostra também suas escolhas que o levam até o desfecho que linka com o filme épico de 2008.
Batman Begins, é um recomeço honesto para o Cavaleiro das Trevas, além da boa trama conta com um elenco afinado e estelar.
Christian Bale/Batman, Michael Caine/Alfred, Gary Oldman/Tenente Gordon, Tom Wilkinson/Carmine Falcone, Morgan Freeman/Lucius Fox, Cillian Murphy/Crane/Espantalho, Katie Holmes/Rachel Dawes, Rutger Hauer/Earle, Ken Watanabe/ Ra’s al Ghull e Liam Neeson/Henri Ducard.
Excelente Filme
Missão: Impossível - Protocolo Fantasma
3.7 1,7K Assista AgoraAssisti em 14/07/2012
Missão: Impossivel 4 - Protocolo Fantasma - Mission: Impossible - Ghost Protocol
Protocolo Fantasma é o código de Desativação da IMF, sim a IMF foi desativada e Ethan Hunt e sua equipe são procurados pelos Estados Unidos e Rússia. O secretário foi morto e agora somente as acrobacias e genialidade de Hunt para salvar o mundo de uma eminente guerra Nuclear.
Tenso né?
Brad Bird, novo diretor, trata de dar um plus em tudo isso ao fazer um filme ágil e cheio de clímax, todas as cidades visitadas guardam uma grande cena de ação. Brad Bird, que conhecemos da Pixar, também inova neste novo filme, ao adicionar inteligentemente alívios cômicos pela veia humoristica de Simon Pegg e até Tom Cruise faz alguma graça.
Protocolo Fantasma talvez é o melhor filme depois do original de Brian de Palma, Tom Cruise está mais leve, experiente e se divertindo…. A dramaticidade fica por conta de Paula Patton e Jeremy Renner.
O vilão é Michael Nqvist, o Mikael Blomqvist do filme Os Homens que Não Amavam as Mulheres sueco.
Ainda tem pontas de Ving Rhames, Josh Holloway (o Sawyer de Lost) e Tom Wilkinson.
Ótimo Filme.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraAssisti em 14/07/2012
Os Homens que Não Amavam as Mulheres - The Girl with Dragon Tattoo
Remake do Filme sueco baseado no Best-Seller Millennium de Stieg Larsson, agora capitaneado por David Fincher é um filme que une o melhor dos livros com o melhor do filme original e consegue aplicar a agilidade hollywodiana que facilita a apreciação de qualquer público.
David Fincher em sua primeira adaptação, soube colocar suas pitadas ao recontar a história de Mikael Blomqvist e Lisbeth Salander. Aqui vemos a Morbidez de Sev7n, vemos ótima edição de The Game, a ótima trilha sonora de Trent Reznor no filme A Rede Social, O drama e enfoque nos personagens como em Benjamin Button e o acelerado ritmo de investigação policial de Zodíaco.
Ou seja, Fincher adaptou ao seu modo a história do Jornalista e da Hacker que juntam forças para desvendar um serial killer. Elege Lisbeth Salander como a heróina errante, porém com emoção, que toma conta do filme e deixa Mikael Blomqvist pequeno.
Fato que deve-se ao achado Rooney Mara, que faz uma atuação visceral e transmorfa, Daniel Craig limita-se em não parecer James Bond, enquanto Stellan Skarsgard entrega com seu olhares que é o grande vilão.
Este remake é melhor que o filme original, pelo ritmo, pelas escolha criativa de Fincher em mudar o final, e por Rooney Mara empatar e até em alguns momentos superar Noomi Rapace como a Hacker investigadora e perturbada.
O remake conta ainda com Christopher Plummer,como o patriarca Vanger e Robin Wright como a amante do Jornalista.
Ótimo Filme.
A Queda! As Últimas Horas de Hitler
4.1 775Assisti em 08/07/2012
A Queda - Der Untergang
Adolf Hitler era o demônio, louco, assassino, psicopata, um monstro. Mas antes de tudo era humano.
É o que mostra com maestria a dupla Oliver Hirschbiegel (Diretor) e Bruno Ganz (ator que interpreta Hilter).
Hirschbiegel não alivia na ira e insanidade de Hitler, filma por ângulos que o deixa desfavorecido de superioridade, mostra um Hitler por muitas vezes educado, carinhoso, preocupado com aqueles que o tem afeição. E mesmo quando o mostra em estado demoníaco dando bronca em seus generais ele revela discretamente as imperfeições humanas de Hitler.
Bruno Ganz é incrivel. Conseguiu emular um Hiltler assustador quando está possesso e um Hiltler frágil quando este está prestes a ceder. A voz, a postura, o gestos tudo na interpretação de Ganz é genial.
Mas a ideia do filme não é uma defesa de Hitler. Não é a absolvição do mostro. Vai além, mostra como um humano consegue se subverter ao seus delírios e vontades e fazer disto uma paixão nacional. Mostra a consequências impostas ao Fuhrer quando este perde o controle, as traições e frustrações.
Tudo isso pela visão de uma Secretária pessoal, que não tinha a menor ideia do que acontecia nos fronts, nos campos de concentração ou qual era o fundamento para toda aquela guerra. Mais uma prova que nem todos os alemães foram culpados pelas atrocidades lideradas por Hitler… Os civis alemães nos momentos finais antes da queda, foram tão vitimas quanto os que estavam em Auschwitz.
Excelente Filme.
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraAssisti em 08/07/2012
Trainspotting
Jovens escoceses mergulham profundamente no consumo de heroína, tentam sobreviver ao tédio, frustrações, com mais heroína, tentam se divertir, com um pouco mais de heroína e tentam mudar de vida com mais heroína.
A saga dos jovens que a partir de suas escolhas tentam definir algum destino é retratada cruamente por Danny Boyle. Neste filme ele explora as escolhas motivadas pelo uso da droga mais devastadora de todas até então.
Mostra uma Edimburgo, cinza, torta, apagada, pobre e tediosa, quase uma desculpa para o grupo de amigos se afundarem no vicio.
Logicamente que nada é romanceado, o vício não é, as consequências também não são. Boyle salienta que tudo é questão de escolha.
São as escolhas de Renton (Ewan McGregor, excelente) que coloca expões as fraquezas das amizades do grupo que o acompanhou na vida do vício. Ele condena e salva Spud (Ewen Bremner) trai os parasitas Sick Boy (Johnny Lee Miller) e o psicopata (Robert Carlyle) e insere Tommy (Kevin Mackidd) ao inferno que ele soube sair e dominar.
Ótimo Filme.
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraAssisti em 07/07/2012
O Espetacular Homem-Aranha - The Amazing Spider-Man
Uma salada de histórias entrecortadas formam este reboot de Homem-Aranha. Estranho recontar uma história do zero, tão cedo… Mudando foco de personagens e reeditando erros e acertos da trilogia de Sam Raimi.
Coube a Marc Webb (o diretor de 500 dias com ela) dar ao cabeça de teia uma nova roupagem e recontar sua origem e suas motivações.
Marc Webb consegue dar ritmo e leveza ao filme. As 2 horas e meia de filme, servem como um grande mosaico das fases do herói. Inicia com a intenção de Peter Parker em descobrir o que houve com o seu pai. O envolvimento com Gwen Stacy, a picada da aranha que o transforma, o encontro com Curts Connors. Nota-se uma preocupação em linkar as fases do Spider Man das HQs originais, com os as HQs de outros universos e até com o Spider dos desenhos animados.
Fato é que o Espetacular Homem-Aranha de espetacular não tem muita coisa.
O Elenco é ótimo seguram a colcha de retalhos do roteiro com atuações precisas, Andrew Garfield não decepciona como novo Aranha, Emma Stone é uma Gwen Stacy melhor que a Mary jane de Kirsten Dust e nem se fala dos tios. Martin Sheen e Sally Field como Ben e May Parker estão perfeitos.
O único vilão fica sob a segura e potente interpretação de Rhys Ifans que entrega um Dr. Curts Connors, sofrido e cheio de culpa, poderia ser melhor se o roteiro não restringisse a sua motivação pela regeneração do seu braço a apenas a um anel de casado no dedo anular. Não é abordada a familia do Dr.
Na ânsia de descobrir seu passado o jovem Peter Parker vai a Oscorp saber quem é Curts Connors e o que ele tem a ver com o sumiço de seus pais, o ajuda desenvolver um soro regenerativo, que vai transformar o Dr. no temível Lagarto. E daqui pra frente vemos um aranha tipico dos quadrinhos e dos desenhos, falador, brincalhão e com poses de Hqs.
Bom Filme.
Mentiras Sinceras
3.1 21Assisti em 30/06/2012
Mentiras Sinceras - Separate Lies
A famosa fleuma britânica, a etiqueta ultra-respeitada, a pose de realeza que a elite ostenta é posta em cheque neste filme.
É capaz um casal sobreviver ao adultério, homicídio, crise de relacionamento e a infelicidade? É o que tenta responder o bom filme de Julian Fellowes e com ajuda de um trinca de atores respeitados conta um história difícil de engolir, não que seja utópica, mas por ser totalmente factível ao analisarmos a cultura britânica e seu dom por manter as coisas debaixo do tapete.
Tom Wilkinson faz o advogado famoso que é casado com uma dedicada, porém infeliz esposa vivida por Emily Watson (que pela primeira vez, fica realmente bonita em um filme). A personagem de Emily Watson torna-se adultera ao se apaixonar por um milionário playboy, vivido por um inexpressivo Ruppert Everett, que deixa no ar a dúvida se é inexpressivo o personagem ou sua atuação que é econômica.
O caso de adultério seria facilmente contido e resolvido se não houvesse um homicídio que provoca uma série de rupturas e feridas necessárias para o amadurecimento dos personagens.
Bom Filme…
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraAssisti em 30/06/2012
Drive - Drive
Filme com cara de anos 80, acompanha a saga de um dublê de Hollywood e seus trabalhos como piloto de fuga.
Frio, Calculista, quase um robô, este anti-herói de Los Angeles envolve-se com a sua vizinha e acaba num emaranhado de situações. A afeição pelo filho dela mostra que o cara tem algum sangue correndo nas veias, o respeito e a vontade de estar perto da vizinha mostra que o cara é capaz de amar, mas quando o marido dela volta da cadeia e coloca em perigo aqueles são defendidos pelo nosso Anti-Herói é que vemos a transformação de um Herói, a violência de como ele resolve as questões que podem trazer risco aos seus protegidos é a beleza do filme.
O diretor enfeita a cenas com sua luzes estrategicamente colocadas para dar evidência ao Anti-Herói solitário, a customização oitentista é levada ao pé da letra, desde a trilha sonora ao figurino do elenco e da forma como Los Angeles é tratada.
O Elenco é pesado e muito bem aproveitado.
Ryan Gosling é o Anti-Herói atormentado e sem emoções, que se transforma com apenas um franzir de sobrancelhas. Carey Mulligan é a mãe solitária que espera o marido sair da cadeia e se apaixona pelo herói. Bryan Cranston o mentor, canastrão. Oscar Isaac é o marido que saiu da cadeia. Albert Brooks um ex-produtor de filmes duvidosos em Hollywood e mafioso, seu comparsa o italo-judeu feito por Ron Perlman.
Ingredientes para um ótimo filme de ação não faltam, mas o clima criado em DRIVE e a jaqueta de escorpião o elege a um posto maior… Cult.
Excelente Filme.
13: O Jogador
2.9 288 Assista AgoraAssisti em 23/06/2012
Jogador nº 13 - 13
Uma ideia interessante, atores interessantes… Transformado num filme fraco de roteiro fraco e desfecho mais fraco ainda.
Filme sobre um campeonato mortal de roleta russa, envolve magnatas, bandidos, ricaços que aposta alto na vida de seus jogadores.
O torneio é filmado que deveria ser tenso é tão pouco aproveitado que torna-se banal, rápido e sem importância.
O time de atores tem vários talentos. Sam Riley faz o cara que entra no jogo por engano, Jason Staham e Ray Wistone são dois irmãos que são especialistas no jogo. 50 cent e Mickey Rourke também estão no elenco e Michael Shannon é o hostess do evento.
Filme Fraco.
J. Edgar
3.5 646 Assista AgoraAssisti em 22/06/2012
J. EDGAR - J. EDGAR
Clint Eastwood, mostra mais uma vez que não tem medo de fazer filmes que abordam os ícones e heróis americanos, não tem medo, porque os mostra como eles são, sem fantasias e adereços.
É o que ele faz com a cinebiografia de J.Edgar Hoover, o criador do FBI e diretor por quase 40 anos.
Pra dar vida ao diretor que revolucionou a história policial, investigações e controle das informações nos E.U.A e que tinha o poder de ter presidentes, senadores, procuradore-geral em sua mão, Eastwood conta com Leonardo Di Caprio, sob maquiagem perfeita e pesada, para criar a rocha humana que era Hoover.
Leonardo Di Caprio, mostra-se mais uma vez um grande ator, usa a voz para convencer, a testa fortemente franzida, o andar duro, o olhar contido perto de explodir.
Eastwood, faz um filme digno não só pelo cuidado de recriar a imagem e as histórias do diretor do FBI, mas pelo coragem de mostrar o lado obscuro e verdadeiro do humano que estava preso em nele.
J. Edgar Hoover, nunca casou ou teve filhos, sua secretária (Naomi Watts) é uma espécie de faz tudo e responsável por manter seus segredos seguros, tem como guia e incentivo sua mãe (Judi Dench) e acha em Clyde Tolson (Armie Hammer) um fiel e leal parceiro para toda vida.
Eastwood explora as emoções de J.Edgar centradas no trio. E o faz perfeitamente.
Ótimo Filme.
Além da Vida
3.2 1,0K Assista AgoraAssisiti em 22/06/2012
Além da Vida - HereAfter
Clint Eastwood, já passou dos 80 anos e continua a fazer belos filmes, só nos ultimos anos ele dirigiu Menina de Ouro, Gran Torino dois filmes sensíveis que mostra um lado cru do ser humano.
Neste Além da Vida, Eastwood faz a união da vulnerabilidade humana com o trauma ou experiencias de quase-morte.
Este não é um filme religioso de cunho espirita, mas sim um filme que tenta entender o que há por trás da vida.
Conta-se a história de 3 pessoas que se ligam por eventos distintos, porém com a morte como pano de fundo.
Como lidar com ela é que tentam fazer os personagens de Matt Damon, que após uma doença tornou-se um médium e encara isso como um grande problema, uma jornalista francesa que quase morreu no Tsunami e um garoto que tenta viver sem seu irmão gêmeo que morreu atropelado.
A junção dos personagens e a resolução do filme é bem simples, mas emotiva.
Bom Filme.