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Últimas opiniões enviadas

  • DD/MM/AAAA

    A estética de Goonies. E.T e Eerie Indiana com um plot Stephen King contado como se fosse um episódio de Arquivo X. Pra mim funcionou melhor no papel porque os personagens são genéricos, previsíveis e a escrita e o trama da série nunca estão a nível da direção de arte e das atuações

    Prós:

    + Direção, arte, fotografia, a recriação dos 80s de um filme do Spielberg é perfeita
    + Atuações, especialmente da Winona e da 11
    + É bem escuro e nas matas, que nem as melhores séries são (e raramnete uma série é tão escura)

    Contras:

    - Personagens genéricos com alguns subplots horríveis tipo o do playboy tentando comer a nerd.
    - Escrita fraca com vários diálogos meio embaraçosos.
    - Trama interessante mas sem nada de novo e com alguns problemas de consistência
    - A série força toda hora jogar referências à cultura pop na cara do expectador e nunca parece natural, e sim uma tática de merchandising. Alguém ensina a eles que referência a cultura pop é algo sutil e não gritar na tela o nome de outros produtos o tempo todo
    - A história esticou demais pra 8 episódios, e como várias séries Netflix, tem fillers bem fracos no meio desses 8 episódios, alguns onde não acontece nada, só enrolação. Podia ser uma série tipo Black Mirror onde cada episódio contava uma história diferente no universo da série e esse plot podia ser história pra 1 episódio só (ou pra um duplo). Ou mesmo um longa-metragem de 2h, se juntar os melhores momentos da série deve dar umas 2h mesmo, cortando todos os subplots fracos e fillers.

    Ainda recomendo, mas pra quem curte tais temas em específico

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  • DD/MM/AAAA

    A terceira temporada de The Wire volta o foco para os personagens e arcos da primeira, mas assim como a segunda, acrescenta uma nova instituição na narrativa: a política de Baltimore. Essa temporada vale mais que uma tese de pós-phd para entender muita coisa na sociedade. Hamsterdam, os corpos caindo, fones descartáveis, as situações políticas da cidade, a redenção do Cutty. O nível de detalhismo aqui com todos os vários temas levantados e até a "ficção" das drogas legalizadas e suas consequências positivas que uma sociedade conservadora se recusou a olhar são de cair o queixo, chocar. Eu fico sem ter o que falar porque paguei pau nos textos das duas temporadas anteriores e - de alguma forma - a série consegue ficar ainda melhor nessa obra-prima irrefutável de temporada. Apenas assista cada segundo que essa série produziu, a primeira e a segunda temporada são excepcionais, mas a terceira e a quarta são os prêmios pra quem ficou até ali. E na TV moderna, serializada e de complexas narrativas, as duas temporadas do meio de The Wire são o prêmio máximo.

    Obs: Vale ver como o Tommy Carcetti, bem intencionado no começo, virou um político comum após ser orientado pela coordenadora de campanha. O carreirismo destruindo a ideologia.

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  • DD/MM/AAAA

    A segunda temporada de The Wire é ainda superior a primeira. Ela toca numa questão muito negligenciada na sociedade: por onde entram as drogas no país? Aproveitando para estabelecer um arco inteiro baseado na entrada de drogas, prostitutas e aparelhos roubados nas zonas portuárias pelo mundo, The Wire apresenta o sindicado dos estivadores, trabalhadores de classe baixa que descarregam as mercadorias que entram no país. Ao mesmo tempo a série toca na corrupção e no "smuggling" das zonas portuárias em grandes cidades e na forma como a classe trabalhadora foi traída e abandonada. Dois coelhos numa cajadada só.

    Arcos da primeira temporada são colocados em segundo plano, mas nunca negligenciados. A série - que não tem personagens principais - não tem medo nenhum de dar muito tempo de tela para novatos, que aproveitam muito bem - a família Sobotka, em atuação e importância, toma conta da temporada, com seus problemas funcionais. Frano Sobotka é o líder de um sindicado traído e falido, fazendo de tudo para reeguer. Nick e Ziggy, um dos personagens mais perturbados da série, são jovens de classe trabalhadora que entram no mundo das drogas por opção, não por obrigação como D'Angelo e os personagens da primeira temporada.

    Novas perspectivas, arcos feitos de forma perfeccionista - as meninas mortas foi espetacular, Laura Palmer ao quadrado. A segunda temporada de The Wire foi mal recebida pelos fãs na época que não simpatizaram com as histórias entorno das docas - talvez porque a audiência branca se viu demais em Nick e Ziggy e se sentiu ofendida? Anos depois, já é consenso a obra-prima que foi a segunda encarnação de The Wire. E o assustador é que a série ainda iria melhorar mais...

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