Teria sido um filme foda se focasse na história do casal. Mas nunca é sobre eles, onde o roteiro se perde em situações completamente aleatórias e que despertam nada além do tédio. Puro excesso descartável suas tantas "participações especiais" que nada agregam na narrativa. A nostalgia é linda, mas é uma pena que Paul Thomas Anderson tenha tanto apreço a comportamentos tão retrógrados que deveriam ficar no passado mesmo. Ele usa da nostalgia como justificativa para revelar uma visão ultrapassada de mundo, naturalizando (com seu humor datado) xenofobia e assédio. Uma pena, queria muito ter gostado.
Me senti completamente hipnotizado por essa série. A trilha sonora que invade a mente e te faz sentir tão surtado como todo mundo ali dentro. Os diálogos que vão da vergonha alheia à uma sátira pungente sobre privilégio branco e sobre os homens héteros castrados pela cultura do cancelamento. O texto é soberbo, faz rir na mesma medida que incomoda, assusta porque é desconfortavelmente atual. A série é sobre comedores de lótus e essa sociedade que se apropriou de tudo aquilo que não é dela. "The White Lotus" é genial, brilhante e eu, com certeza, teria mais fôlego para devorar muito mais do que 6 episódios.
É lindo a questão da representação e este espaço que a série abre para a comunidade trans e nenhum defeito apaga esse brilho...mas preciso dizer, com dor no coração: que grande decepção essa temporada. Simplesmente não há desenvolvimento algum e os personagens estão ali apenas para atender aos caprichos do roteiro. Se hoje vamos falar de ativismo, bota eles lá, no próximo episódio a gente finge que não existiu. Se hoje é mais interessante o personagem estar fracassado, a gente faz assim, amanhã ele será bem sucedido porque fará parte da nova pauta. E assim seguimos em uma sequência aleatória de eventos, onde as transformações acontecem para gerar um debate específico, não porque cabia ao personagem. Um texto com muito sentimento sim, mas expositivo, cheio de pontas soltas e conveniências.
Mank é um filme presunçoso e acredito que seja o trabalho menos expressivo do Fincher, que surge engessado nessa intenção de simular um cinema de época. É aquele tipo de filme que tem um conceito lindo, mas acontece sem nos convidar. Não há nada que impulsione a trama ou algum conflito que cause interesse. Nem mesmo as relações entre os personagens parece ter alguma relevância. Gary Oldman é ótimo, mas seu protagonista não merece duas horas de nosso tempo. Amanda Seyfried aparece pouco, mas ela tem brilho em cena e merece reconhecimento.
Talvez eu só tenha visto esse filme na hora certa, mas de alguma forma estranha senti uma conexão muito forte com tudo o que vi. Achei sensível, honesto e saber sobre a vida real do Pete Davidson deu um tom ainda mais pesado e sentimental para a obra. Marisa Tomei e Bel Powley estão fantásticas.
Até o fim da segunda temporada achei que funcionou super bem! Mas essa terceira foi difícil de engolir. Para mim aqui fica mais evidente as fraquezas do roteiro, que não soube lidar com tamanha ambição. Seus personagens, que mais são peças de um tabuleiro sem alma, agem de acordo com um plano que é excessivamente explicado. O texto didático quebra a magia da história, que nunca flui ao ser sempre interrompida por diálogos expositivos com frases de efeito. É enrolada demais e cansa com um leve e traz das mesmas informações. Não adianta muito ser genial e inteligente se não tem um bom roteiro para expor tudo isso.
Tecnicamente, achei impecável. Apesar do baixo-orçamento, o diretor conseguiu construir uma belíssima ambientação e me deixou maravilhado pelas saídas visuais que ele encontra (aquele plano sequência pela cidade é de arrepiar). No entanto, achei prolixo. Se estende mais do que deve. Seus diálogos intermináveis tornam a história cansativa e desinteressante na maior parte do tempo. A história ganha vida apenas ao final, mas já era tarde demais, minha mente e coração já estavam distantes demais para se importar com qualquer coisa.
Spike Lee tem uma necessidade muito grande de tentar inserir seu filme em um contexto histórico mais abrangente. Esse seu fascínio pelo documental não torna seus discursos mais poderosos, apenas mais pedantes. Tirando os bons flashbacks, achei a história dos veteranos bem desinteressante e mal desenvolvida, com direito a péssimos diálogos e momentos piegas. Como muitos disseram, vale pela atuação do Delroy Lindo, de resto...uma grande decepção.
Foram 84 anos tentando terminar essa série. É maçante, difícil e exageradamente lenta. Estranhamente algo aconteceu ali que me deixou intrigado e me forçou - sofrendo - ir até o fim. Penso que seja um experimento um tanto quanto interessante de Refn que desafia o público e nossa forma de encarar um entretenimento, ignorando nossa pressa em devorar o que consumimos. As cenas são visualmente hipnotizantes, o que torna a experiência sadicamente prazerosa. Valeu a pena? Valeu. Recomendaria? Jamais.
Mesmo com todos os elogios que recebeu fui assistir com um pé atrás. Acontece que dessa vez os elogios estavam certos e me vi apaixonado da primeira à última cena. Que perfeição de filme <3 Literalmente uma obra de arte.
História bem tonta, mas confesso que dei umas boas risadas. Fazia tempo em que um filme não me fazia rir tão fácil. As piadas vem de forma tão natural e alguns momentos precisei reprisar pra me divertir mais um pouquinho.
Nota injusta. O filme traz uma ideia bastante curiosa, intrigante e acredito que o roteiro conseguiu explorar de forma satisfatória todas as possibilidades desse novo universo. Me surpreendeu e me prendeu do começo ao fim, além de ter um visual bem bom.
Vou passar pano pra série só porque teve final bom não. Apesar de ter sido bem lindinho esse término, cheio de momentos doces e boas reflexões...nada me fez esquecer o tédio que senti durante toda essa temporada. Eles obviamente sabiam como queriam acabar, mas não souberam como chegar até o fim. Foi muita enrolação e nem mesmos os próprios atores se sentiam motivados pelo pobre texto em que receberam até os últimos episódios. Boas ideias, sempre, mas repetitivo em suas fórmulas e muito fraca perto do que já foi um dia.
Fui empolgado depois de algumas recomendações e por ter lido comentários tão positivos, mas acabei achando bem fraco. Muita gente falando que é melhor que o primeiro e não há sequer um momento no filme que prove isso. História bem sem sal sobre o passado da Elsa e meio que não sai disso, onde a trama acontece quase que sempre no mesmo espaço. Cenas escuras e sem nenhum grande número musical. Olaf, pra mim, foi o que salvou.
Como faz para viver depois de assistir os últimos 20 minutos desse filme? Chorei e não foi pouco. Que obra incrível! Sendo indicado ou não ao Oscar, foi umas das coisas mais lindas que o cinema nacional já produziu.
As únicas coisas que salvam este filme são as músicas dos Beatles e o enorme carisma da Lily James. Fiquei decepcionado porque o trailer deu a entender que seria algo grandioso e porque sou muito fã do trabalho do Danny Boyle, mas é pobre de ideias, raso e tudo acontece sem nos convidar, sem muitos conflitos ou dilemas. O protagonista é bem fraco, pouco nos importamos com sua jornada e Kate McKinnon surge completamente fora do tom, provando que nem sempre um bom comediante é um bom ator.
Que surto coletivo esses comentários e essa nota. Tenho carinho pela Turma da Mônica, mas esse filme é muito ruim. Acredito que as pessoas estão avaliando mais pela nostalgia do que pela qualidade da obra. O roteiro parece ter sido escrito às pressas e tudo tem um desenvolvimento muito preguiçoso. As atuações são bem fracas também, o que torna ainda mais difícil embarcar na aventura dos personagens.
E o inverno chega com gosto amargo de uma promessa não cumprida. São personagens bons que perdem suas características e jamais ganham o tempo suficiente na tela para que suas complexidades sejam desenvolvidas com mais cuidado. Foi apressado e cruel com grande parte de suas próprias ideias. Alguns desfechos foram aceitáveis, no entanto, pecaram em como chegaram até eles. Não foi épico como esperávamos. Pior, não foi épico como a série merecia. Oito temporadas depois, é triste se despedir assim. Porém, apesar de tudo, se alguém me perguntar se vale a pena...eu direi que sim.
Não conhecia o caso do O.J e o lado bom foi que me surpreendi com cada passo dado pela série. O final me deixou em choque, estático, triste pela história e incomodado com o término desse julgamento. Tirando o baque que senti, fiquei maravilhado pelo roteiro e como ele consegue nos colocar para dentro da ação em cada um de seus brilhantes episódios. É imersivo, intrigante e é lindo como cada personagem tem seu momento ali na trama. Me faltam palavras para descrever o quanto é bom ver Sarah Paulson, Courtney B.Vance, Cuba Gooding Jr. e Sterling K.Brown em cena...que elenco foda! De fato, uma das melhores coisas que o Ryan Murphy já fez!
Confesso que eu não dava nada para esse filme, mas já nos 5 primeiros minutos estava completamente imerso naquilo e na vida daquela protagonista. Achei a história incrível e me afeiçoei aos personagens como há muito tempo não acontecia comigo no cinema. Ri em várias partes e chorei demais quando menos esperava. No fim, queria entrar ali e abraçar todo mundo e dizer :"Vai ficar tudo bem!". Melissa McCarthy e Richard E.Grant merecem o mundo...a cena final dos dois é linda e me arrepia só de lembrar <3
É um filme que tem total noção do ridículo e o abraça com força. Um novelão inteligente, intrigante e que nunca tem vergonha de assumir suas tosquices. Penso que é um caminho arriscado mesclar suspense e comédia, mas Paul Feig é competente o suficiente para fazer isso dar certo. Anna Kendrick está insanamente sensacional e Blake também não decepciona.
É frustrante ver tanta atriz incrível reunida para não fazer nada por duas horas. O roteiro é tão preguiçoso que é impossível torcer, vibrar ou se conectar com qualquer coisa que aconteça. Um filme de "roubo" que tudo é muito fácil, simplesmente acontece sem grandes imprevistos. Se ao menos fosse escrito e dirigido por uma mulher eu teria visto um passo mais significativo dentro do gênero. Vale por ver os belos terninhos da Cate Blanchett e Anne Hathaway sendo maravilhosa outra vez.
Duas horas e meia de uma ação ininterrupta, que até diverte e prende atenção, mas é pobre de ideias. Nenhum personagem é bem aproveitado e o humor só diminui as tentativas falhas do roteiro em trazer um tom sombrio e dramático. Muitos querem acreditar ser "o melhor da Marvel", mas é só mais um filme genérico do gênero.
Entendo que o filme não seja perfeito, mas fiquei surpreso com essa nota. Achei tudo muito sensível e bem feito. A fotografia, os cortes, os ruídos...senti que o filme conseguiu passar com precisão como é estar no mundo através da protagonista. A trama é bastante conflituosa e me deixou reflexivo o tempo inteiro com todas essas questões dela descobrir sua indepedência e seu amor próprio, enquanto que seu marido prova gostar do controle, vê-la desprotegida. É forte e o final é sutil e belo. Ps: A música do final é linda e me deixou ainda mais apaixonado por Blake Lively.
Licorice Pizza
3.5 596Teria sido um filme foda se focasse na história do casal. Mas nunca é sobre eles, onde o roteiro se perde em situações completamente aleatórias e que despertam nada além do tédio. Puro excesso descartável suas tantas "participações especiais" que nada agregam na narrativa. A nostalgia é linda, mas é uma pena que Paul Thomas Anderson tenha tanto apreço a comportamentos tão retrógrados que deveriam ficar no passado mesmo. Ele usa da nostalgia como justificativa para revelar uma visão ultrapassada de mundo, naturalizando (com seu humor datado) xenofobia e assédio. Uma pena, queria muito ter gostado.
The White Lotus (1ª Temporada)
3.9 400Me senti completamente hipnotizado por essa série. A trilha sonora que invade a mente e te faz sentir tão surtado como todo mundo ali dentro. Os diálogos que vão da vergonha alheia à uma sátira pungente sobre privilégio branco e sobre os homens héteros castrados pela cultura do cancelamento. O texto é soberbo, faz rir na mesma medida que incomoda, assusta porque é desconfortavelmente atual. A série é sobre comedores de lótus e essa sociedade que se apropriou de tudo aquilo que não é dela. "The White Lotus" é genial, brilhante e eu, com certeza, teria mais fôlego para devorar muito mais do que 6 episódios.
Pose (2ª Temporada)
4.5 264É lindo a questão da representação e este espaço que a série abre para a comunidade trans e nenhum defeito apaga esse brilho...mas preciso dizer, com dor no coração: que grande decepção essa temporada. Simplesmente não há desenvolvimento algum e os personagens estão ali apenas para atender aos caprichos do roteiro. Se hoje vamos falar de ativismo, bota eles lá, no próximo episódio a gente finge que não existiu. Se hoje é mais interessante o personagem estar fracassado, a gente faz assim, amanhã ele será bem sucedido porque fará parte da nova pauta. E assim seguimos em uma sequência aleatória de eventos, onde as transformações acontecem para gerar um debate específico, não porque cabia ao personagem. Um texto com muito sentimento sim, mas expositivo, cheio de pontas soltas e conveniências.
Mank
3.2 462Mank é um filme presunçoso e acredito que seja o trabalho menos expressivo do Fincher, que surge engessado nessa intenção de simular um cinema de época. É aquele tipo de filme que tem um conceito lindo, mas acontece sem nos convidar. Não há nada que impulsione a trama ou algum conflito que cause interesse. Nem mesmo as relações entre os personagens parece ter alguma relevância. Gary Oldman é ótimo, mas seu protagonista não merece duas horas de nosso tempo. Amanda Seyfried aparece pouco, mas ela tem brilho em cena e merece reconhecimento.
A Arte de Ser Adulto
3.5 93Talvez eu só tenha visto esse filme na hora certa, mas de alguma forma estranha senti uma conexão muito forte com tudo o que vi. Achei sensível, honesto e saber sobre a vida real do Pete Davidson deu um tom ainda mais pesado e sentimental para a obra. Marisa Tomei e Bel Powley estão fantásticas.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KAté o fim da segunda temporada achei que funcionou super bem! Mas essa terceira foi difícil de engolir. Para mim aqui fica mais evidente as fraquezas do roteiro, que não soube lidar com tamanha ambição. Seus personagens, que mais são peças de um tabuleiro sem alma, agem de acordo com um plano que é excessivamente explicado. O texto didático quebra a magia da história, que nunca flui ao ser sempre interrompida por diálogos expositivos com frases de efeito. É enrolada demais e cansa com um leve e traz das mesmas informações. Não adianta muito ser genial e inteligente se não tem um bom roteiro para expor tudo isso.
A Vastidão da Noite
3.5 575Tecnicamente, achei impecável. Apesar do baixo-orçamento, o diretor conseguiu construir uma belíssima ambientação e me deixou maravilhado pelas saídas visuais que ele encontra (aquele plano sequência pela cidade é de arrepiar). No entanto, achei prolixo. Se estende mais do que deve. Seus diálogos intermináveis tornam a história cansativa e desinteressante na maior parte do tempo. A história ganha vida apenas ao final, mas já era tarde demais, minha mente e coração já estavam distantes demais para se importar com qualquer coisa.
Destacamento Blood
3.8 448Spike Lee tem uma necessidade muito grande de tentar inserir seu filme em um contexto histórico mais abrangente. Esse seu fascínio pelo documental não torna seus discursos mais poderosos, apenas mais pedantes. Tirando os bons flashbacks, achei a história dos veteranos bem desinteressante e mal desenvolvida, com direito a péssimos diálogos e momentos piegas. Como muitos disseram, vale pela atuação do Delroy Lindo, de resto...uma grande decepção.
Muito Velho Para Morrer Jovem
3.9 57Foram 84 anos tentando terminar essa série. É maçante, difícil e exageradamente lenta. Estranhamente algo aconteceu ali que me deixou intrigado e me forçou - sofrendo - ir até o fim. Penso que seja um experimento um tanto quanto interessante de Refn que desafia o público e nossa forma de encarar um entretenimento, ignorando nossa pressa em devorar o que consumimos. As cenas são visualmente hipnotizantes, o que torna a experiência sadicamente prazerosa. Valeu a pena? Valeu. Recomendaria? Jamais.
Retrato de uma Jovem em Chamas
4.4 899Mesmo com todos os elogios que recebeu fui assistir com um pé atrás. Acontece que dessa vez os elogios estavam certos e me vi apaixonado da primeira à última cena. Que perfeição de filme <3 Literalmente uma obra de arte.
Um Crime Para Dois
3.2 215História bem tonta, mas confesso que dei umas boas risadas. Fazia tempo em que um filme não me fazia rir tão fácil. As piadas vem de forma tão natural e alguns momentos precisei reprisar pra me divertir mais um pouquinho.
A cena da orgia e deles confessando todos os crimes que cometeram na vida quando chegam na delegacia foi tudo pra mim <3
O Quarto dos Desejos
3.0 374Nota injusta. O filme traz uma ideia bastante curiosa, intrigante e acredito que o roteiro conseguiu explorar de forma satisfatória todas as possibilidades desse novo universo. Me surpreendeu e me prendeu do começo ao fim, além de ter um visual bem bom.
The Good Place (4ª Temporada)
4.3 330Vou passar pano pra série só porque teve final bom não. Apesar de ter sido bem lindinho esse término, cheio de momentos doces e boas reflexões...nada me fez esquecer o tédio que senti durante toda essa temporada. Eles obviamente sabiam como queriam acabar, mas não souberam como chegar até o fim. Foi muita enrolação e nem mesmos os próprios atores se sentiam motivados pelo pobre texto em que receberam até os últimos episódios. Boas ideias, sempre, mas repetitivo em suas fórmulas e muito fraca perto do que já foi um dia.
Frozen II
3.6 784Fui empolgado depois de algumas recomendações e por ter lido comentários tão positivos, mas acabei achando bem fraco. Muita gente falando que é melhor que o primeiro e não há sequer um momento no filme que prove isso. História bem sem sal sobre o passado da Elsa e meio que não sai disso, onde a trama acontece quase que sempre no mesmo espaço. Cenas escuras e sem nenhum grande número musical. Olaf, pra mim, foi o que salvou.
A Vida Invisível
4.3 642Como faz para viver depois de assistir os últimos 20 minutos desse filme? Chorei e não foi pouco. Que obra incrível! Sendo indicado ou não ao Oscar, foi umas das coisas mais lindas que o cinema nacional já produziu.
Yesterday: A Trilha do Sucesso
3.4 1,0KAs únicas coisas que salvam este filme são as músicas dos Beatles e o enorme carisma da Lily James. Fiquei decepcionado porque o trailer deu a entender que seria algo grandioso e porque sou muito fã do trabalho do Danny Boyle, mas é pobre de ideias, raso e tudo acontece sem nos convidar, sem muitos conflitos ou dilemas. O protagonista é bem fraco, pouco nos importamos com sua jornada e Kate McKinnon surge completamente fora do tom, provando que nem sempre um bom comediante é um bom ator.
Turma da Mônica: Laços
3.6 605Que surto coletivo esses comentários e essa nota. Tenho carinho pela Turma da Mônica, mas esse filme é muito ruim. Acredito que as pessoas estão avaliando mais pela nostalgia do que pela qualidade da obra. O roteiro parece ter sido escrito às pressas e tudo tem um desenvolvimento muito preguiçoso. As atuações são bem fracas também, o que torna ainda mais difícil embarcar na aventura dos personagens.
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2KE o inverno chega com gosto amargo de uma promessa não cumprida. São personagens bons que perdem suas características e jamais ganham o tempo suficiente na tela para que suas complexidades sejam desenvolvidas com mais cuidado. Foi apressado e cruel com grande parte de suas próprias ideias. Alguns desfechos foram aceitáveis, no entanto, pecaram em como chegaram até eles. Não foi épico como esperávamos. Pior, não foi épico como a série merecia. Oito temporadas depois, é triste se despedir assim. Porém, apesar de tudo, se alguém me perguntar se vale a pena...eu direi que sim.
American Crime Story: O Povo Contra O.J. Simpson (1ª Temporada)
4.5 582Não conhecia o caso do O.J e o lado bom foi que me surpreendi com cada passo dado pela série. O final me deixou em choque, estático, triste pela história e incomodado com o término desse julgamento. Tirando o baque que senti, fiquei maravilhado pelo roteiro e como ele consegue nos colocar para dentro da ação em cada um de seus brilhantes episódios. É imersivo, intrigante e é lindo como cada personagem tem seu momento ali na trama. Me faltam palavras para descrever o quanto é bom ver Sarah Paulson, Courtney B.Vance, Cuba Gooding Jr. e Sterling K.Brown em cena...que elenco foda! De fato, uma das melhores coisas que o Ryan Murphy já fez!
Poderia Me Perdoar?
3.6 266Confesso que eu não dava nada para esse filme, mas já nos 5 primeiros minutos estava completamente imerso naquilo e na vida daquela protagonista. Achei a história incrível e me afeiçoei aos personagens como há muito tempo não acontecia comigo no cinema. Ri em várias partes e chorei demais quando menos esperava. No fim, queria entrar ali e abraçar todo mundo e dizer :"Vai ficar tudo bem!". Melissa McCarthy e Richard E.Grant merecem o mundo...a cena final dos dois é linda e me arrepia só de lembrar <3
Um Pequeno Favor
3.3 690É um filme que tem total noção do ridículo e o abraça com força. Um novelão inteligente, intrigante e que nunca tem vergonha de assumir suas tosquices. Penso que é um caminho arriscado mesclar suspense e comédia, mas Paul Feig é competente o suficiente para fazer isso dar certo. Anna Kendrick está insanamente sensacional e Blake também não decepciona.
Oito Mulheres e um Segredo
3.6 1,1K Assista AgoraÉ frustrante ver tanta atriz incrível reunida para não fazer nada por duas horas. O roteiro é tão preguiçoso que é impossível torcer, vibrar ou se conectar com qualquer coisa que aconteça. Um filme de "roubo" que tudo é muito fácil, simplesmente acontece sem grandes imprevistos. Se ao menos fosse escrito e dirigido por uma mulher eu teria visto um passo mais significativo dentro do gênero. Vale por ver os belos terninhos da Cate Blanchett e Anne Hathaway sendo maravilhosa outra vez.
Vingadores: Guerra Infinita
4.3 2,6K Assista AgoraDuas horas e meia de uma ação ininterrupta, que até diverte e prende atenção, mas é pobre de ideias. Nenhum personagem é bem aproveitado e o humor só diminui as tentativas falhas do roteiro em trazer um tom sombrio e dramático. Muitos querem acreditar ser "o melhor da Marvel", mas é só mais um filme genérico do gênero.
Por Trás dos Seus Olhos
2.9 130Entendo que o filme não seja perfeito, mas fiquei surpreso com essa nota. Achei tudo muito sensível e bem feito. A fotografia, os cortes, os ruídos...senti que o filme conseguiu passar com precisão como é estar no mundo através da protagonista. A trama é bastante conflituosa e me deixou reflexivo o tempo inteiro com todas essas questões dela descobrir sua indepedência e seu amor próprio, enquanto que seu marido prova gostar do controle, vê-la desprotegida. É forte e o final é sutil e belo.
Ps: A música do final é linda e me deixou ainda mais apaixonado por Blake Lively.