Outro dia eu pensava que fazia tempo que não via um filme metido a intelectual que não achasse plenamente ruim, pensava se não era o caso de estar perdendo um tanto do meu senso crítico capaz de separar a repetição estilística da verdadeira qualidade de uma obra. O que quero dizer é que não basta uma ou outra fala tirada de um livro de filosofia ou sociologia, uma narrativa arrastada antivideoclipe, e uma história confusa ou minimal para se fazer um grande filme. Grandes podem inclusive ser o completo inverso disto.
A repetição esvaziada, sem proposito, destas técnicas, características, temas, etc., em um filme podem servir apenas para criar uma ilusão. A ilusão da obra de arte de cinema. A roupa do rei cinematográfica.
O lado bom de ter visto Road to nowhere é que agora sei que ainda sou capaz de perceber um filme ruim travestido de cult, só estava tendo sorte nos últimos filmes vistos.
Parecia que ia ser só um exercício técnico e de marketing do Iphone4, que foi usado para gravar o filme, mas estamos falando de Coréia, e desculpem os que costumam criticar os fãs do cinema asiático contemporâneo por falta de critérios, mas eles realmente sabem fazer do mais mundano ou simples um grande evento cinematográfico. Eu subestimei Chan-wook Park!
Parte de um inicio que parecia pronto para te dar um monstro ou um conto de horror qualquer para o relato de uma experiência religiosa, que deixa um efeito de absurdo e bizarro em sua exposição.
Sim, estreiou em 2011. Vampire fez sua estréia no Festival de Sundance, acontece que por lá não colheu boas críticas e até onde eu consegui notícias ainda estava sem distribuidora depois disso. Não faço idéia do quanto vai demorar, mas, não ficarei surpreso se não estreiar no Brasil.
Talvez um dos filmes mais misteriosos do cinema japonês. Iwai não se preocupou em explicar detalhes da trama, mas, se ateve, como é de seu costume, ao desenvolvimento de seus personagens. Criar personagens profundos, carismáticos e apaixonantes, nisso este diretor é mestre. Em All about Lilly Chou Chou ele não só prova isto como encontra-se em um dos seus grandes momentos.
Filme tão misterioso quanto marcante. Pra quem pensa em assistir fica a dica: pode até não ser fácil, mas será inesquecível!
Tem muita gente marcada pelo Radcliffe e parece ter dificuldade de avaliar o filme por isso. Tudo bem, eu entendo, as vezes acontece comigo. Eu por exemplo não consigo ver filmes com o Nicolas Cage ou Meg Ryan.
O fato é que ele não está mal no filme, tampouco fez uma bela atuação. Nada de especial a comentar sobre ele, nem por bem nem por mal.
Quem me deixou um pouco decepcionado foi o diretor James Watkins, esperava bem mais dele. Com tão poucos elementos ele fez um filme sufocante (o caso de Eden Lake), agora com tantos elementos para trabalhar no roteiro ele fez um filme que é em boa parte de sua duração vazio.
Terror gótico, bem o estilo da produtora Hammer, visualmente um filme magníficamente dark. De um modo geral o filme começa muito bem, principalmente pelos conflitos entre os personagens, colocando em cheque o sobrenatural. Mas na sua segunda metade o filme se entrega a um amontoado de sustos fáceis e bestas que emperram a história, que convenhamos, já é um tanto quanto previsível, com tudo que temos visto desde a retomada do cinema de horror das décadas passadas. Talvez devessem ter feito mais marketing lembrando que este filme é um remake, porque faria com que o roteiro não parecesse tão mais do mesmo, uma vez que para a sua época, o original até que não tem esse problema.
Filme fraquíssimo, personagens ruins por todos os lados, direção feia, roteiro de pregação religiosa, clichês, e por ai vai.
A única coisa que chama a atenção no filme é a confusão do personagem principal, mas não é o suficiente no mar de defeitos e afogam a obra.
Não consegui deixar de rir quando o Danny faz seu primeiro discursinho no grupo de fascistas, sobre matar judeus. Quando ele termina de falar suas anseiras toscas o pessoal se entreolha, tipo: ual, que genial, que profundo!!!!
Revi esse filme hoje para refrescar na minha mente a direção do James Watkins. Creio que essa semana chegue ao cinema A mulher de preto, o único filme que conheço com ele na direção, além deste. Seu novo filme também marca a volta da produtora Hammer. Curiosidade total pelo diretor e pela produtora. O Harry Potter caiu num bom projeto...
Um final maravilhoso é um dos poucos pontos que podem ser levantados como originais do filme. As cenas de terror são realmente bem executadas, ao contrario das outras, que são cansativas e pouco convincentes. Temos dois ótimos atores em cena: Susan Crowley como a mãe e Simon Quarterman como o padre rebelde Ben.
Meu único erro foi tê-lo assistido num shopping, a sala estava cheia de adolescentes (parece que a classificação etária não está sendo respeitada) e inclusive alguns deles, infelizmente, tem Filmow ¬¬
Eu assisti apenas o filme "O acordo", em VHS. Me desanimou de ver os outros (que não estavam na mesma fita), talvez me anime um pouco por saber quem são os diretores das outras partes e pelos comentários. O Acordo é uma piração de horror tropicalista, que é esteticamente simpático mas com uma narrativa péssima e cansativa.
Se absurdo é uma definição possível para arte, como diz Jan Saudek em entrevista a um documentário, então Hausu é sua expressão máxima. Eis o pleno absurdo!
E divertido, muito divertido. Personagens estereotipados e apaixonantes e um dos piores gatos do cinema, o próprio coisa ruim.
Vou parecer reacionário, mas, digo que o filme seria melhor se as histórias não estivessem totalmente misturadas. Nada contra a técnica narrativa, que privilegia o conteúdo em detrimento do contexto, mas as histórias possuem estilos tão distintos que acho que seriam melhora aproveitadas se separadas, mesmo que em determinadas cenas interagissem, o que ainda iria manter o foco no que elas tem em comum e manter o teor vanguardista.
Mas o filme é muito bom. A história do presídio, mesmo sendo a que mais tem a ver com a obra de Jean Genet, considero a menos interessante. Esse universo de Genet lembra muito os trabalhos de Mishima, que tinha influência do escritor bandido.
Assim como os outros que opinaram aqui, considero a "Horror" a melhor (e a cena do cuspe uma das melhores cenas do filme e completamente inesquecível).
Muito da culpa disso é a forma como esses filmes asiáticos são mal vendidos no Brasil. É de se elogiar o trabalho das distribuidoras nacionais na escolha dos títulos, sempre trazem obras interessantíssimas do cinema oriental para o Brasil, o problema é que tentam vender como se estivessem vendendo um "Premonição", filmes como A tale of two sister (chamado aqui de "Medo", meu deus) e este Sakebi, que o título em português até que não é tão mal, mas, a capa, fala sério.
Dai quem deveria ver o filme não quer passar nem perto, e quem não tem gosto pra este tipo de cinema cai nele como uma mosca em planta carnívora.
Confesso que foi decepcionante encontrar o registro de Vítima de uma alucinação aqui no Filmow. Logo que terminei o filme e fiquei algum tempo tentando esmiuçar o que acabava de ver, bateu uma grande vontade de entrar no Filmow e saber o que a galerinha esperta estava discutindo sobre a obra um tanto quanto enigmática.
Qual não foi a minha surpresa em chegar aqui e ver que não havia debate algum e apenas um breve comentário sobre os aspectos cômicos do filme, que sinceramente, desconheço.
A maravilhosa trilha sonora de Philip Glass foi apresentada pelo músico em 2011 na Pinacoteca do Estado de São Paulo, tocada dentro da obra de Carlito Carvalhosa (acho que é Carlito o nome rs) que depois seguiria para os EUA, provavelmente o Glass tocaria lá tmb.
Caminho para o Nada
3.1 24Outro dia eu pensava que fazia tempo que não via um filme metido a intelectual que não achasse plenamente ruim, pensava se não era o caso de estar perdendo um tanto do meu senso crítico capaz de separar a repetição estilística da verdadeira qualidade de uma obra. O que quero dizer é que não basta uma ou outra fala tirada de um livro de filosofia ou sociologia, uma narrativa arrastada antivideoclipe, e uma história confusa ou minimal para se fazer um grande filme. Grandes podem inclusive ser o completo inverso disto.
A repetição esvaziada, sem proposito, destas técnicas, características, temas, etc., em um filme podem servir apenas para criar uma ilusão. A ilusão da obra de arte de cinema. A roupa do rei cinematográfica.
O lado bom de ter visto Road to nowhere é que agora sei que ainda sou capaz de perceber um filme ruim travestido de cult, só estava tendo sorte nos últimos filmes vistos.
Night Fishing
3.6 21Parecia que ia ser só um exercício técnico e de marketing do Iphone4, que foi usado para gravar o filme, mas estamos falando de Coréia, e desculpem os que costumam criticar os fãs do cinema asiático contemporâneo por falta de critérios, mas eles realmente sabem fazer do mais mundano ou simples um grande evento cinematográfico. Eu subestimei Chan-wook Park!
Parte de um inicio que parecia pronto para te dar um monstro ou um conto de horror qualquer para o relato de uma experiência religiosa, que deixa um efeito de absurdo e bizarro em sua exposição.
Hated: GG Allin and the Murder Junkies
3.7 74O mais surpreendente foi ver ele vestido de mulher na época da escola. Imagine isso naquela cidadezinha!!!!!!!!
Vampire
3.7 52 Assista AgoraSim, estreiou em 2011. Vampire fez sua estréia no Festival de Sundance, acontece que por lá não colheu boas críticas e até onde eu consegui notícias ainda estava sem distribuidora depois disso. Não faço idéia do quanto vai demorar, mas, não ficarei surpreso se não estreiar no Brasil.
Tudo Sobre Lily Chou-Chou
4.1 59 Assista AgoraTalvez um dos filmes mais misteriosos do cinema japonês. Iwai não se preocupou em explicar detalhes da trama, mas, se ateve, como é de seu costume, ao desenvolvimento de seus personagens. Criar personagens profundos, carismáticos e apaixonantes, nisso este diretor é mestre. Em All about Lilly Chou Chou ele não só prova isto como encontra-se em um dos seus grandes momentos.
Filme tão misterioso quanto marcante. Pra quem pensa em assistir fica a dica: pode até não ser fácil, mas será inesquecível!
A Semente do Mal
1.6 87É difícil admitir que é do mesmo diretor de Dumplings e de 3xtremes!!!! Decepção é pouco. Filme insuportável...
A Mulher de Preto
3.0 2,9KFilme razoável!!!!
Tem muita gente marcada pelo Radcliffe e parece ter dificuldade de avaliar o filme por isso. Tudo bem, eu entendo, as vezes acontece comigo. Eu por exemplo não consigo ver filmes com o Nicolas Cage ou Meg Ryan.
O fato é que ele não está mal no filme, tampouco fez uma bela atuação. Nada de especial a comentar sobre ele, nem por bem nem por mal.
Quem me deixou um pouco decepcionado foi o diretor James Watkins, esperava bem mais dele. Com tão poucos elementos ele fez um filme sufocante (o caso de Eden Lake), agora com tantos elementos para trabalhar no roteiro ele fez um filme que é em boa parte de sua duração vazio.
Terror gótico, bem o estilo da produtora Hammer, visualmente um filme magníficamente dark. De um modo geral o filme começa muito bem, principalmente pelos conflitos entre os personagens, colocando em cheque o sobrenatural. Mas na sua segunda metade o filme se entrega a um amontoado de sustos fáceis e bestas que emperram a história, que convenhamos, já é um tanto quanto previsível, com tudo que temos visto desde a retomada do cinema de horror das décadas passadas. Talvez devessem ter feito mais marketing lembrando que este filme é um remake, porque faria com que o roteiro não parecesse tão mais do mesmo, uma vez que para a sua época, o original até que não tem esse problema.
Alguém viu o original? Será que vale a pena?
Casa Abandonada
2.3 20Que cadastro mal feito hein, China?????????????? O filme é coreano...
The Little Girl Who Conquered Time
3.6 9Onde eu consigo esse filme???
Tolerância Zero
3.7 110Supercine + filmes religiosos = tosquice inevitável.
Estou mais uma vez surpreso com o Filmow.
Filme fraquíssimo, personagens ruins por todos os lados, direção feia, roteiro de pregação religiosa, clichês, e por ai vai.
A única coisa que chama a atenção no filme é a confusão do personagem principal, mas não é o suficiente no mar de defeitos e afogam a obra.
Não consegui deixar de rir quando o Danny faz seu primeiro discursinho no grupo de fascistas, sobre matar judeus. Quando ele termina de falar suas anseiras toscas o pessoal se entreolha, tipo: ual, que genial, que profundo!!!!
rsrsrs
Filme infantil.
Sem Saída
3.3 735Eden Lake, dentro do mar de mais do mesmo e filmes insossos, é suspense que surpreende pela qualidade.
Sem Saída
3.3 735Revi esse filme hoje para refrescar na minha mente a direção do James Watkins. Creio que essa semana chegue ao cinema A mulher de preto, o único filme que conheço com ele na direção, além deste. Seu novo filme também marca a volta da produtora Hammer. Curiosidade total pelo diretor e pela produtora. O Harry Potter caiu num bom projeto...
Filha do Mal
1.9 1,9K Assista AgoraMas o trailer é melhor que o filme...
Filha do Mal
1.9 1,9K Assista AgoraUm final maravilhoso é um dos poucos pontos que podem ser levantados como originais do filme. As cenas de terror são realmente bem executadas, ao contrario das outras, que são cansativas e pouco convincentes. Temos dois ótimos atores em cena: Susan Crowley como a mãe e Simon Quarterman como o padre rebelde Ben.
Meu único erro foi tê-lo assistido num shopping, a sala estava cheia de adolescentes (parece que a classificação etária não está sendo respeitada) e inclusive alguns deles, infelizmente, tem Filmow ¬¬
O Porteiro da Noite
3.4 45Pretendo rever em algum momento esse filme.
Trilogia de Terror
3.4 28Eu assisti apenas o filme "O acordo", em VHS. Me desanimou de ver os outros (que não estavam na mesma fita), talvez me anime um pouco por saber quem são os diretores das outras partes e pelos comentários. O Acordo é uma piração de horror tropicalista, que é esteticamente simpático mas com uma narrativa péssima e cansativa.
Hausu
3.7 241"Gatos velhos podem abrir portas.
Mas apenas gatos fantasmas as podem fechar novamente!"
Hausu
3.7 241Se absurdo é uma definição possível para arte, como diz Jan Saudek em entrevista a um documentário, então Hausu é sua expressão máxima. Eis o pleno absurdo!
E divertido, muito divertido. Personagens estereotipados e apaixonantes e um dos piores gatos do cinema, o próprio coisa ruim.
Hausu
3.7 241Não tenho estrelas suficientes para Hausu!!!!!!!
Veneno
3.7 16Vou parecer reacionário, mas, digo que o filme seria melhor se as histórias não estivessem totalmente misturadas. Nada contra a técnica narrativa, que privilegia o conteúdo em detrimento do contexto, mas as histórias possuem estilos tão distintos que acho que seriam melhora aproveitadas se separadas, mesmo que em determinadas cenas interagissem, o que ainda iria manter o foco no que elas tem em comum e manter o teor vanguardista.
Mas o filme é muito bom. A história do presídio, mesmo sendo a que mais tem a ver com a obra de Jean Genet, considero a menos interessante. Esse universo de Genet lembra muito os trabalhos de Mishima, que tinha influência do escritor bandido.
Assim como os outros que opinaram aqui, considero a "Horror" a melhor (e a cena do cuspe uma das melhores cenas do filme e completamente inesquecível).
Tekken: Vingança de Sangue
3.1 119A animação é muito bem feita, um trabalho incrível, só o roteiro é em palavras claras: um lixo!
É bom pra ver com os amigos tomando uma breja, dá pra dar muita risada da história.
Crimes Obscuros
3.3 20Muito da culpa disso é a forma como esses filmes asiáticos são mal vendidos no Brasil. É de se elogiar o trabalho das distribuidoras nacionais na escolha dos títulos, sempre trazem obras interessantíssimas do cinema oriental para o Brasil, o problema é que tentam vender como se estivessem vendendo um "Premonição", filmes como A tale of two sister (chamado aqui de "Medo", meu deus) e este Sakebi, que o título em português até que não é tão mal, mas, a capa, fala sério.
Dai quem deveria ver o filme não quer passar nem perto, e quem não tem gosto pra este tipo de cinema cai nele como uma mosca em planta carnívora.
Crimes Obscuros
3.3 20Confesso que foi decepcionante encontrar o registro de Vítima de uma alucinação aqui no Filmow. Logo que terminei o filme e fiquei algum tempo tentando esmiuçar o que acabava de ver, bateu uma grande vontade de entrar no Filmow e saber o que a galerinha esperta estava discutindo sobre a obra um tanto quanto enigmática.
Qual não foi a minha surpresa em chegar aqui e ver que não havia debate algum e apenas um breve comentário sobre os aspectos cômicos do filme, que sinceramente, desconheço.
Mishima: Uma Vida em Quatro Tempos
4.0 32A maravilhosa trilha sonora de Philip Glass foi apresentada pelo músico em 2011 na Pinacoteca do Estado de São Paulo, tocada dentro da obra de Carlito Carvalhosa (acho que é Carlito o nome rs) que depois seguiria para os EUA, provavelmente o Glass tocaria lá tmb.