Para mim é o segundo melhor da franquia. Pensei que não teria nada mais engraçado e diferente para se explorar na história, e no entanto, fui surpreendida por um bom enredo que apesar de parecer batido à primeira vista, consegue criar situações criativas e divertidas, além de contar com ótimos efeitos visuais.
Não chega a ser um filme marcante, mas a sintonia do bom elenco, o roteiro bem amarrado e a direção competente tornam o drama sólido e prendem a atenção até o final. É impressionante a caracterização do Christian Bale, não me lembro de tê-lo visto tão expressivo e singular interpretando outro personagem. Realmente roubou a cena e ganhou um Oscar merecido. Amy Adams e Melissa Leo tiveram atuações fortes e convincentes e o Mark Wahlberg também soube cumprir seu papel.
Não esperava muito desse filme e acabei achando razoável. Há cenas que prendem a atenção e os efeitos especiais convencem e estão no ponto certo. Andy Serkis mais uma vez teve uma atuação fantástica, James Franco esteve na média, já a Freida Pinto atuou de maneira insossa, o que não chegou a comprometer o filme, já que o personagem não exigia um grande desempenho, nem tinha tanta relevância.
Muitas cenas de ação para pouca história. Com um tema diferente e interessante como esse, unindo o velho oeste com ficção científica, assim como Harrison Ford com Daniel Craig tinha potencial para ser bom, mas foi mal aproveitado.
Não é difícil perceber que Gran Torino segue uma fórmula já explorada diversas vezes e teria sido ainda melhor sucedido se dispensasse alguns clichês que evidenciam o intento de comover, gerar indignação e cativar. Mas apesar de todos os pontos falhos, é possível se envolver com a história e os personagens e criar uma grande empatia por eles. Além de ser apreciável a abordagem da temática sobre intolerância e choque de culturas diferentes.
Não achei tão cativante e divertido quanto o primeiro, mas ainda sim é uma boa continuação. As pitadas de drama comovem, principalmente a relação do Mr. Ping com o Po, a direção de arte continua fabulosa e as cenas de ação são muito bem elaboradas. Fizeram a escolha certa do Gary Oldman como Shen, tendo se mostrado um excelente dublador. Por outro lado não gostei de terem reduzido a participação dos cincos furiosos e de outros pontos fracos no roteiro.
Foi uma boa ideia terem trazido os Muppets de volta. Construíram uma história adorável e divertida com apelo tanto para os que acompanharam a série em outras épocas quanto para o público mais novo. Eu me emocionei em várias cenas e relembrei os personagens dos quais gostava na minha infância. Prefiro Life's a Happy Song a Man or Muppet, por ser mais positiva, contagiante e se relacionar diretamente com as mensagens edificantes do filme. Gostei de ver o Jim Parsons, esperava que ele fosse ter uma participação maior.
Fazia tempo que queria assistir a esse filme e conseguiu ir além das minhas expectativas. Foi ótimo ver a Natalie em uma de suas melhores atuações, na época em que ainda selecionava excelentes papéis, e a escolha mais do que acertada do Hugo Weaving como V. Não conheço a HQ, então pouco me importa se foi ou não fiel a adaptação. Achei o roteiro bem elaborado, com uma história envolvente e adequadamente desenvolvida. Não pude deixar de lembrar de O Profissional
que contava com a personagem da Natalie em uma situação parecida de aprendiz e uma relação indefinida com o seu protetor, que acabou por culminar em um desfecho trágico para ele, separando os dois. O final de ambos os filmes é emocionante.
Há tempos não vejo uma comédia do Sandler que não seja quase totalmente descartável e essa não é diferente. Só a presença do Al Pacino consegue garantir alguns momentos pelo menos levemente divertidos. Outro aspecto que chega a ser positivo
foi não ter o clichê de o protagonista ter algum conflito com a mulher que ama e ter que conquistá-la ou reconquistá-la até o final.
Ainda que o Adam Sandler pareça interpretar sempre o mesmo papel, eu não consigo deixar de assistir a maioria dos seus filmes. Já sou fã cativa, não tem jeito.
Eu tinha grandes expectativas, por causa do tema e do elenco, e acabei me desapontando um pouco. Apesar disso, considero um bom filme. Adoro a Keira, mas achei a interpretação dela estranha e exagerada em alguns momentos. Talvez tenha sido um erro tê-la escalado. Fassbender atuou bem como de costume e quem me surpreendeu mesmo foi o Viggo Mortensen com a postura e o tom de voz devidamente ponderados.
Já na primeira cena, o Jean Dujardin cativa com seu olhar expressivo, sorriso charmoso e postura elegante. Não tem como não se lembrar do Gene Kelly. A escolha do casal foi o maior acerto do filme. Bérénice Brejo tem a beleza e o talento necessários para ser a protagonista feminina. Outro destaque é o cachorro que chega a roubar a cena e é mais simpático e eficiente do que muitos atores por aí. Depois de tantos anos sem ver um filme mudo e preto e branco, achei um pouco difícil me acostumar no começo, mas com o decorrer da história, esses aspectos se tornam apenas o pano de fundo para ressaltar a expressividade e o carisma dos personagens. O enredo peca por ser simplista e previsível, o que não o impede de ser apreciável, mas o distancia de ter um apelo maior.
É o tipo de filme com o qual é possível se conectar emocionalmente. Combina drama, fantasia e aventura de forma encantadora, resultando em um conjunto harmonioso formado por um bom roteiro, uma direção bem conduzida, um grande elenco, cujos atores se encaixam perfeitamente em seus papéis, sobretudo os principais, e uma trilha sonora que realça ainda mais a atmosfera fantástica e nostálgica. Além de ser visualmente impecável e primar pelo cuidado com os detalhes. Scorsese é um dos poucos diretores com o quilate suficiente para traduzir habilidosamente sua paixão pelo cinema em uma bela homenagem.
Em meio a uma história e personagens que são desenvolvidos artificialmente, Viola Davis e Jessica Chastain roubam a cena e produzem os momentos mais comoventes do filme.
Rango à primeira vista é bem diferente das animações que estou acostumada a ver, tendo personagens com aparências um tanto estranhas e desagradáveis, e uma atmosfera sombria. O enredo pode até não ser tão surpreendente e inovador, mas tem peculiaridades que despertam a atenção e o interesse. Johnny Depp, assim como os outros atores, fez uma ótima dublagem e conseguiu representar as nuances do personagem. Gore Verbinski merece elogios por dirigir com competência filmes de gêneros distintos. Apesar de eu ter achado Rango um bom filme, está longe de ser uma das minhas animações favoritas.
Ainda bem que escalaram a Rooney em vez da Scarlett. Não consigo imaginá-la interpretando a Lisbeth. Mesmo assim, acho que faltou algo na atuação da Rooney. Já no início do filme comecei a pensar que a Kate Mara poderia ter se saído um pouco melhor. O Mikael é o tipo de personagem que cai como uma luva para o Daniel Craig. Não tinha como ele não acertar ou não ser pelo menos mediano. O videoclipe dos créditos iniciais com o vocal poderoso da Karen O foi o que mais me impressionou. Conseguiu captar e potencializar a atmosfera obscura, agressiva e sexy. Uma ótima introdução para estimular e criar expectativa. O filme começou bastante promissor e desandou um pouco perto do desfecho. Mesmo não sendo tudo aquilo que eu esperava, principalmente por adorar os suspenses do Fincher e sempre aguardar o melhor, teve uma direção bem competente e ainda sim deu vontade de ver uma sequência.
Na minha opinião, Os Descendentes não tem nenhum elemento muito acima da média que justifique sua consagração. Durante a exibição do filme fica a impressão de já ter visto aquela história, mas com uma roupagem diferente e pequenas modificações. O roteiro parece se perder algumas vezes e o filme caminha para um destino sem grandes supresas. Apesar do George Clooney cumprir muito bem o seu papel, está longe de ser sua melhor atuação. A Shailene Woodley é uma revelação, mas em certos momentos não acerta o tom e não convence. Para mim, quem se sobressai e tem a atuação mais sensível e cativante é a Judy Greer. Ela merecia ter tido uma participação um pouco maior. Surpreendente é ver o Matthew Lillard tendo um papel de destaque em um drama. A mais artificial e dispensável é a participação do Nick Krause, não funcionando nem como alívio cômico. Tirando duas ou três cenas que me emocionaram, a trilha sonora bastante agradável como pano de fundo das belas paisagens, no geral, achei o filme tranquilo de se assistir, mas carecendo de algo que prenda a atenção e conquiste.
Não consigo pensar no que eu mais gostava dos anos 90 sem me lembrar da Winona, minha atriz favorita naquela época. Na primeira vez que assisti Reality Bites lembro que gostei, mas não tinha me identificado com as situações de vida dos 20 e poucos anos e de recém-graduada como agora. Acho que o filme poderia ter sido ainda mais interessante se tivesse explorado mais a história dos outros personagens e não ter enveredado tanto pelo romance. Apesar disso, o triângulo amoroso rendeu boas cenas, principalmente por causa dos diálogos que funcionam bem e da química entre o Ethan Hawke e a Winona. Teria sido melhor se o Ben Stiller tivesse participado apenas como diretor, já que como ator quase sempre deixa a desejar. Outro ponto positivo foi a escolha perfeita da Janeane Garofalo para o papel da Vickie. Já, em contrapartida, o Steve Zahn sobrou. Uma das coisas mais marcantes do filme é a trilha sonora. Sempre que penso nele me vêm à mente de imediato Baby, I Love Your Way e All I Want Is You. Dá vontade de ouvir repetidas vezes.
Torci o nariz quando soube que Tintim seria em CG com motion capture, pois achei que descaracterizaria a história e os personagens. Mas não é que ficou bom e até mesmo fiel? Souberam explorar a vantagem das inúmeras possibilidades do CG nas cenas que dificilmente poderiam ser feitas com atores reais e que não ficariam tão incríveis em 2D. Os créditos iniciais são uma atração à parte. As cenas de ação foram muito bem elaboradas, contando com efeitos visuais espetaculares. A movimentação de câmera conferiu mais agilidade e as transições entre as cenas agregaram continuidade e uma dose de humor. Pode até não ter sido umas das trilhas sonoras mais inspiradas do John Williams, mas ainda sim casou bem. Rever os personagens e a história me deixou saudosista. Deu vontade de assistir de novo ao desenho animado que era um dos meus preferidos da minha infância.
A Elle Fanning me surpreendeu. Já a tinha visto em Somewhere, mas aqui ela está ainda melhor e mais madura. Outra performance igualmente admirável é a do Joel Courtney. O elenco mirim foi bem escolhido. Acho que Super 8 tinha potencial para ser mais grandioso e marcante, mas ainda sim resultou em algo apreciável. Gostei do uso de metalinguagem, da realização de um filme dentro de outro. Foi uma divertida surpresa ver o filme trash dos garotos na íntegra nos créditos. Nada melhor do que uma trilha sonora recheada de adoráveis hits dos anos 70 e 80 para dar aquela sensação de boa nostalgia. Como não gostar de ouvir My Sharona, Easy, Heart of Glass, Chic e Silly Love Songs?
Como é bom ver a Meryl Streep e o Dustin Hoffman atuando juntos em um filme de qualidade e em idade jovem. A Meryl estava linda e como sempre excelente, assim como o Dustin. O Justin Henry estava uma graça, foi uma ótima atuação para um menino de 8 anos. Acho que o principal acerto do filme foi retratar essa história familiar de maneira leve e simples, sem cair no dramalhão, mostrando personagens humanos que têm suas próprias necessidades, desejos e traços de personalidade e que muitas vezes erram, mas que por outro lado se esforçam para ser pessoas melhores. Não é à toa que inspirou tantos outros dramas. A música tema traduz bem a essência do filme, conferindo um tom afetivo, simpático e levemente emotivo.
Nunca gostei da Amanda Bynes e nesse filme ela estava ainda mais irritante e caricata. É uma pena que a Lisa Kudrow não consiga emplacar mais nenhum personagem depois da Phoebe. Achei péssima a interpretação dela. O destaque, com certeza, fica por conta da Emma Stone. Stanley Tucci e Patricia Clarkson também se saíram bem como pais descontraídos e modernos. O enredo não é nada de tão diferente que eu não tenha visto várias vezes. No geral, o filme tem um bom ritmo e é divertido em alguns momentos. Gostei da menção aos filmes do John Hughes e de outros dos anos 80.
Adoro o Orlando Bloom, gosto da Milla Jovovich em filmes de ação e acho o Christoph Waltz um excelente ator, e foi uma pena ver que nesse filme a canastrice foi geral. Só o Logan Lerman teve um desempenho um pouco melhor. O problema maior foi o roteiro fraco com diálogos e situações superficialmente desenvolvidos. O filme até cumpre a função de entreter, já que há movimentação constante e cenas de ação razoáveis. Além disso, os figurinos e os cenários são deslumbrantes e bem elaborados. Mas é um entretenimento descartável.
O Almodóvar soube conduzir muito bem esse suspense. As palavras que me vêm à mente quando penso nele são: surpreendente e insano. A Elena Anaya estava fantástica.
A vingança foi quase tão indigesta quanto a de Oldboy. Fiquei com vontade de saber o que aconteceu depois do final, qual foi a reação da mãe do Vicente e como ele continuou vivendo depois disso.
Dos últimos filmes que assisti sobre casais que se propõem a manter relações casuais e acabam se apaixonando, considero a trama desse a mais interessante e divertida. As situações são inseridas em um contexto atual com diálogos rápidos e referências à cultura pop que são bem encadeados e desenvolvidos com fluidez até o final.
Shrek Para Sempre
3.4 1,3K Assista AgoraPara mim é o segundo melhor da franquia. Pensei que não teria nada mais engraçado e diferente para se explorar na história, e no entanto, fui surpreendida por um bom enredo que apesar de parecer batido à primeira vista, consegue criar situações criativas e divertidas, além de contar com ótimos efeitos visuais.
O Vencedor
4.0 1,3K Assista AgoraNão chega a ser um filme marcante, mas a sintonia do bom elenco, o roteiro bem amarrado e a direção competente tornam o drama sólido e prendem a atenção até o final.
É impressionante a caracterização do Christian Bale, não me lembro de tê-lo visto tão expressivo e singular interpretando outro personagem. Realmente roubou a cena e ganhou um Oscar merecido.
Amy Adams e Melissa Leo tiveram atuações fortes e convincentes e o Mark Wahlberg também soube cumprir seu papel.
Planeta dos Macacos: A Origem
3.8 3,2K Assista AgoraNão esperava muito desse filme e acabei achando razoável. Há cenas que prendem a atenção e os efeitos especiais convencem e estão no ponto certo.
Andy Serkis mais uma vez teve uma atuação fantástica, James Franco esteve na média, já a Freida Pinto atuou de maneira insossa, o que não chegou a comprometer o filme, já que o personagem não exigia um grande desempenho, nem tinha tanta relevância.
Cowboys & Aliens
2.8 1,4K Assista AgoraMuitas cenas de ação para pouca história. Com um tema diferente e interessante como esse, unindo o velho oeste com ficção científica, assim como Harrison Ford com Daniel Craig tinha potencial para ser bom, mas foi mal aproveitado.
Gran Torino
4.2 1,5K Assista AgoraNão é difícil perceber que Gran Torino segue uma fórmula já explorada diversas vezes e teria sido ainda melhor sucedido se dispensasse alguns clichês que evidenciam o intento de comover, gerar indignação e cativar. Mas apesar de todos os pontos falhos, é possível se envolver com a história e os personagens e criar uma grande empatia por eles. Além de ser apreciável a abordagem da temática sobre intolerância e choque de culturas diferentes.
A música-tema cantada por Clint e Jamie Cullum consegue dar um belo aremate, sendo uma surpresa bem-vinda.
Kung Fu Panda 2
3.5 836 Assista AgoraNão achei tão cativante e divertido quanto o primeiro, mas ainda sim é uma boa continuação. As pitadas de drama comovem, principalmente a relação do Mr. Ping com o Po, a direção de arte continua fabulosa e as cenas de ação são muito bem elaboradas. Fizeram a escolha certa do Gary Oldman como Shen, tendo se mostrado um excelente dublador.
Por outro lado não gostei de terem reduzido a participação dos cincos furiosos e de outros pontos fracos no roteiro.
Os Muppets
3.3 847 Assista AgoraFoi uma boa ideia terem trazido os Muppets de volta. Construíram uma história adorável e divertida com apelo tanto para os que acompanharam a série em outras épocas quanto para o público mais novo. Eu me emocionei em várias cenas e relembrei os personagens dos quais gostava na minha infância.
Prefiro Life's a Happy Song a Man or Muppet, por ser mais positiva, contagiante e se relacionar diretamente com as mensagens edificantes do filme. Gostei de ver o Jim Parsons, esperava que ele fosse ter uma participação maior.
V de Vingança
4.3 3,0K Assista AgoraFazia tempo que queria assistir a esse filme e conseguiu ir além das minhas expectativas.
Foi ótimo ver a Natalie em uma de suas melhores atuações, na época em que ainda selecionava excelentes papéis, e a escolha mais do que acertada do Hugo Weaving como V.
Não conheço a HQ, então pouco me importa se foi ou não fiel a adaptação. Achei o roteiro bem elaborado, com uma história envolvente e adequadamente desenvolvida.
Não pude deixar de lembrar de O Profissional
que contava com a personagem da Natalie em uma situação parecida de aprendiz e uma relação indefinida com o seu protetor, que acabou por culminar em um desfecho trágico para ele, separando os dois. O final de ambos os filmes é emocionante.
Cada um Tem a Gêmea que Merece
2.4 1,9K Assista AgoraHá tempos não vejo uma comédia do Sandler que não seja quase totalmente descartável e essa não é diferente.
Só a presença do Al Pacino consegue garantir alguns momentos pelo menos levemente divertidos. Outro aspecto que chega a ser positivo
foi não ter o clichê de o protagonista ter algum conflito com a mulher que ama e ter que conquistá-la ou reconquistá-la até o final.
Ainda que o Adam Sandler pareça interpretar sempre o mesmo papel, eu não consigo deixar de assistir a maioria dos seus filmes. Já sou fã cativa, não tem jeito.
Um Método Perigoso
3.5 1,1KEu tinha grandes expectativas, por causa do tema e do elenco, e acabei me desapontando um pouco. Apesar disso, considero um bom filme.
Adoro a Keira, mas achei a interpretação dela estranha e exagerada em alguns momentos. Talvez tenha sido um erro tê-la escalado.
Fassbender atuou bem como de costume e quem me surpreendeu mesmo foi o Viggo Mortensen com a postura e o tom de voz devidamente ponderados.
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraJá na primeira cena, o Jean Dujardin cativa com seu olhar expressivo, sorriso charmoso e postura elegante. Não tem como não se lembrar do Gene Kelly.
A escolha do casal foi o maior acerto do filme. Bérénice Brejo tem a beleza e o talento necessários para ser a protagonista feminina. Outro destaque é o cachorro que chega a roubar a cena e é mais simpático e eficiente do que muitos atores por aí.
Depois de tantos anos sem ver um filme mudo e preto e branco, achei um pouco difícil me acostumar no começo, mas com o decorrer da história, esses aspectos se tornam apenas o pano de fundo para ressaltar a expressividade e o carisma dos personagens.
O enredo peca por ser simplista e previsível, o que não o impede de ser apreciável, mas o distancia de ter um apelo maior.
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraÉ o tipo de filme com o qual é possível se conectar emocionalmente. Combina drama, fantasia e aventura de forma encantadora, resultando em um conjunto harmonioso formado por um bom roteiro, uma direção bem conduzida, um grande elenco, cujos atores se encaixam perfeitamente em seus papéis, sobretudo os principais, e uma trilha sonora que realça ainda mais a atmosfera fantástica e nostálgica. Além de ser visualmente impecável e primar pelo cuidado com os detalhes.
Scorsese é um dos poucos diretores com o quilate suficiente para traduzir habilidosamente sua paixão pelo cinema em uma bela homenagem.
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraEm meio a uma história e personagens que são desenvolvidos artificialmente, Viola Davis e Jessica Chastain roubam a cena e produzem os momentos mais comoventes do filme.
Rango
3.6 1,6K Assista AgoraRango à primeira vista é bem diferente das animações que estou acostumada a ver, tendo personagens com aparências um tanto estranhas e desagradáveis, e uma atmosfera sombria. O enredo pode até não ser tão surpreendente e inovador, mas tem peculiaridades que despertam a atenção e o interesse.
Johnny Depp, assim como os outros atores, fez uma ótima dublagem e conseguiu representar as nuances do personagem.
Gore Verbinski merece elogios por dirigir com competência filmes de gêneros distintos.
Apesar de eu ter achado Rango um bom filme, está longe de ser uma das minhas animações favoritas.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraAinda bem que escalaram a Rooney em vez da Scarlett. Não consigo imaginá-la interpretando a Lisbeth. Mesmo assim, acho que faltou algo na atuação da Rooney. Já no início do filme comecei a pensar que a Kate Mara poderia ter se saído um pouco melhor.
O Mikael é o tipo de personagem que cai como uma luva para o Daniel Craig. Não tinha como ele não acertar ou não ser pelo menos mediano.
O videoclipe dos créditos iniciais com o vocal poderoso da Karen O foi o que mais me impressionou. Conseguiu captar e potencializar a atmosfera obscura, agressiva e sexy. Uma ótima introdução para estimular e criar expectativa.
O filme começou bastante promissor e desandou um pouco perto do desfecho.
Mesmo não sendo tudo aquilo que eu esperava, principalmente por adorar os suspenses do Fincher e sempre aguardar o melhor, teve uma direção bem competente e ainda sim deu vontade de ver uma sequência.
Os Descendentes
3.5 1,3K Assista AgoraNa minha opinião, Os Descendentes não tem nenhum elemento muito acima da média que justifique sua consagração.
Durante a exibição do filme fica a impressão de já ter visto aquela história, mas com uma roupagem diferente e pequenas modificações.
O roteiro parece se perder algumas vezes e o filme caminha para um destino sem grandes supresas.
Apesar do George Clooney cumprir muito bem o seu papel, está longe de ser sua melhor atuação. A Shailene Woodley é uma revelação, mas em certos momentos não acerta o tom e não convence.
Para mim, quem se sobressai e tem a atuação mais sensível e cativante é a Judy Greer. Ela merecia ter tido uma participação um pouco maior.
Surpreendente é ver o Matthew Lillard tendo um papel de destaque em um drama.
A mais artificial e dispensável é a participação do Nick Krause, não funcionando nem como alívio cômico.
Tirando duas ou três cenas que me emocionaram, a trilha sonora bastante agradável como pano de fundo das belas paisagens, no geral, achei o filme tranquilo de se assistir, mas carecendo de algo que prenda a atenção e conquiste.
Caindo na Real
3.6 224 Assista AgoraNão consigo pensar no que eu mais gostava dos anos 90 sem me lembrar da Winona, minha atriz favorita naquela época.
Na primeira vez que assisti Reality Bites lembro que gostei, mas não tinha me identificado com as situações de vida dos 20 e poucos anos e de recém-graduada como agora.
Acho que o filme poderia ter sido ainda mais interessante se tivesse explorado mais a história dos outros personagens e não ter enveredado tanto pelo romance. Apesar disso, o triângulo amoroso rendeu boas cenas, principalmente por causa dos diálogos que funcionam bem e da química entre o Ethan Hawke e a Winona.
Teria sido melhor se o Ben Stiller tivesse participado apenas como diretor, já que como ator quase sempre deixa a desejar.
Outro ponto positivo foi a escolha perfeita da Janeane Garofalo para o papel da Vickie. Já, em contrapartida, o Steve Zahn sobrou.
Uma das coisas mais marcantes do filme é a trilha sonora. Sempre que penso nele me vêm à mente de imediato Baby, I Love Your Way e All I Want Is You. Dá vontade de ouvir repetidas vezes.
As Aventuras de Tintim
3.7 1,8K Assista AgoraTorci o nariz quando soube que Tintim seria em CG com motion capture, pois achei que descaracterizaria a história e os personagens. Mas não é que ficou bom e até mesmo fiel?
Souberam explorar a vantagem das inúmeras possibilidades do CG nas cenas que dificilmente poderiam ser feitas com atores reais e que não ficariam tão incríveis em 2D.
Os créditos iniciais são uma atração à parte. As cenas de ação foram muito bem elaboradas, contando com efeitos visuais espetaculares. A movimentação de câmera conferiu mais agilidade e as transições entre as cenas agregaram continuidade e uma dose de humor.
Pode até não ter sido umas das trilhas sonoras mais inspiradas do John Williams, mas ainda sim casou bem.
Rever os personagens e a história me deixou saudosista. Deu vontade de assistir de novo ao desenho animado que era um dos meus preferidos da minha infância.
Super 8
3.6 2,5K Assista AgoraA Elle Fanning me surpreendeu. Já a tinha visto em Somewhere, mas aqui ela está ainda melhor e mais madura. Outra performance igualmente admirável é a do Joel Courtney. O elenco mirim foi bem escolhido.
Acho que Super 8 tinha potencial para ser mais grandioso e marcante, mas ainda sim resultou em algo apreciável.
Gostei do uso de metalinguagem, da realização de um filme dentro de outro. Foi uma divertida surpresa ver o filme trash dos garotos na íntegra nos créditos.
Nada melhor do que uma trilha sonora recheada de adoráveis hits dos anos 70 e 80 para dar aquela sensação de boa nostalgia. Como não gostar de ouvir My Sharona, Easy, Heart of Glass, Chic e Silly Love Songs?
Kramer vs. Kramer
4.1 546 Assista AgoraComo é bom ver a Meryl Streep e o Dustin Hoffman atuando juntos em um filme de qualidade e em idade jovem.
A Meryl estava linda e como sempre excelente, assim como o Dustin. O Justin Henry estava uma graça, foi uma ótima atuação para um menino de 8 anos.
Acho que o principal acerto do filme foi retratar essa história familiar de maneira leve e simples, sem cair no dramalhão, mostrando personagens humanos que têm suas próprias necessidades, desejos e traços de personalidade e que muitas vezes erram, mas que por outro lado se esforçam para ser pessoas melhores. Não é à toa que inspirou tantos outros dramas.
A música tema traduz bem a essência do filme, conferindo um tom afetivo, simpático e levemente emotivo.
A Mentira
3.6 2,2K Assista AgoraNunca gostei da Amanda Bynes e nesse filme ela estava ainda mais irritante e caricata. É uma pena que a Lisa Kudrow não consiga emplacar mais nenhum personagem depois da Phoebe. Achei péssima a interpretação dela.
O destaque, com certeza, fica por conta da Emma Stone. Stanley Tucci e Patricia Clarkson também se saíram bem como pais descontraídos e modernos.
O enredo não é nada de tão diferente que eu não tenha visto várias vezes. No geral, o filme tem um bom ritmo e é divertido em alguns momentos.
Gostei da menção aos filmes do John Hughes e de outros dos anos 80.
Os Três Mosqueteiros
3.1 1,5K Assista AgoraAdoro o Orlando Bloom, gosto da Milla Jovovich em filmes de ação e acho o Christoph Waltz um excelente ator, e foi uma pena ver que nesse filme a canastrice foi geral. Só o Logan Lerman teve um desempenho um pouco melhor. O problema maior foi o roteiro fraco com diálogos e situações superficialmente desenvolvidos.
O filme até cumpre a função de entreter, já que há movimentação constante e cenas de ação razoáveis. Além disso, os figurinos e os cenários são deslumbrantes e bem elaborados. Mas é um entretenimento descartável.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraO Almodóvar soube conduzir muito bem esse suspense. As palavras que me vêm à mente quando penso nele são: surpreendente e insano. A Elena Anaya estava fantástica.
A vingança foi quase tão indigesta quanto a de Oldboy.
Fiquei com vontade de saber o que aconteceu depois do final, qual foi a reação da mãe do Vicente e como ele continuou vivendo depois disso.
Amizade Colorida
3.5 3,0K Assista AgoraDos últimos filmes que assisti sobre casais que se propõem a manter relações casuais e acabam se apaixonando, considero a trama desse a mais interessante e divertida.
As situações são inseridas em um contexto atual com diálogos rápidos e referências à cultura pop que são bem encadeados e desenvolvidos com fluidez até o final.