A série tem uma construção tão fora da curva que seu decorrer marca que o protagonismo não está no Marty como o início fez parecer, mas, pelo contrário, ele se desloca entre as implacáveis personagens femininas da serie - Wendy e Ruth - para então recair numa coisa que a gente tá cansado de ver por aí, mas que foi retratado de uma maneira tão sutil no decorrer da serie que o seu final só escancarou isso como um soco no estômago: existem os Birdes e existem os Langmores.
Acho que o que doeu mais é que Ozark nos fez acreditar que existia uma saída para pelo menos um Langmore, mas não, e a morte da Ruth marca justamente isso: não há saída para os Langmores. E é isso né, a Ruth não tinha família, não tinha uma piscina, não tinha o Ben mas que tinha o POVO
No mais, acho que dá pra se decepcionar muito com a série, mas não dá pra dizer que foi um final ruim. Muito pelo contrário, ele foi muito coerente com o decorrer da serie.
Os Birdes trouxeram dor e sofrimento desde que pisaram em Ozark, não dava pra ser diferente. E uma pena não ter morrido todo mundo daquel família, mas vida que segue
Pequenas crises de ansiedade, acompanhada de uma angústia no peito e uma genuína vontade de chorar explica o meu relacionamento (doentio? não sei, só deus dirá) com TGW. Depois de um evento ocorrido na citada série eu decidi (não sem dor) meio sem pensar e meio guiada por um ódio poucas vezes antes sentido a parar, a dar um tempo do nosso caso pois era too much e eu não sabia - creio que ainda não sei - lidar com impetuosidade dos teus atos meio egoístas (meio impensados? não sei, também não importa mais), que não consideraram o meu profundo amor por
Will Gardner, pelo seu cabelo todo trabalhado no laquê e o seu jeito homem de dizer: Objection your honor!
Que, não vou mentir, me deixava levemente excitada. Mas hoje eu assumo, o problema não foi você, fui eu. Eu que não sei lidar com uma série toda cheia de si que no meio de uma aparente calmaria
sem ao menos me perguntar se pode, se eu não ficaria ofendida, se isso não comprometeria a minha sanidade mental. Mas eu perdoo, The Good Wife, eu só não posso continuar, só não tenho forças para voltar e fingir que eu confio, não posso voltar e fingir que a ferida ainda não sangra. Talvez um dia (um ano, talvez?), depois de algumas sessões de terapia que eu estou tendo que pagar ou depois de arrumar um namorado que eu obviamente preciso, essa ferida cicatrize e eu pense em você sem mágoa. Por enquanto eu vou tentar seguir outros caminhos, outras séries. Vou tentar voltar para Shameless com a alegria de uma criança que um dia, nos nossos tempos de ouro, eu já tive. Abraços.
Eu fiquei um tempo tentando entender qual era o foco do filme, qual era o drama, até eu me lembrar de uma reportagem que falava que o protagonista do filme era o tempo, isso me fez enxergá-lo através de outra perspectiva. Foi a partir desse momento que eu consegui enxergar a obra sob um viés bem mais melancólico, e às vezes eu me pergunto se poderia ser diferente, uma vez que ele fala sobre a vida tal como ela é, sem grandiosidades. Boyhood nos faz o (des?)favor de retratar a realidade como ela é para boa parte de nós, com personagens que mais parecem figuras perdidas que ou flutuam em um mar de sucessivas escolhas ruins
ou que, como muitos, adequam o seu ideal de vida perfeita à realidade e acabam comprando uma minivan. Eu gostei muito da simplicidade com que as coisas foram retratadas, embora ainda tenha sentido que o filme me foi um soco no estômago, ainda que não tenha dito nada de extremamente surpreendente. O modo como o mesmo foi dito é que impressiona.
E, por fim, eu realmente acredito que a vida seja isso aí:
No fim das contas, nem é preciso dizer que The Office é uma série sensacional, mas algumas particularidades precisam ser destacadas, como a coragem da Pam que vez ou nunca tem um ato de coragem, mas quando tem surpreende. Não consigo me esquecer da cena em que ela
corre nas chamas de fogo no chão e logo depois se declara pro Jim na frente do escritório todo.
Como foi dito no episódio final, foram esses momentos que mudaram a vida dela e a fizeram fazer mais do que apenas existir como um recepcionista em uma empresa de papel. E a ingenuidade trazida de uma forma meio brutamontes do Dwight faz a gente se apaixonar por ele de uma forma meio nebulosa, uma vez que a simpatia por ele não ocorre de forma natural como ocorre com personagens carismáticos como o Jim. A gente tem que entender primeiro para depois gostar. Pelo menos comigo foi assim e, no final das contas, Dwight se transformou no personagem mais maluco, engraçado e adorável da série. Enfim, acho que The Office deixou um buraco no meu coração.
turma ter perdido um pouco o foco durante essa temporada
, mas acho que olhando por um outro lado isso humanizou muito os outros personagens e mostrou um lado deles que até então ninguém conhecia. Como por exemplo poder ver a Chloe com outros olhos e entender que ela é
tão insegura quanto a Rae e que as ações ditas egoístas dela são muitas vezes guiadas por essa insegurança, como as ações da própria Rae, que pode ter sido tudo nessa temporada, menos santa. Mas este fato também a coloca (coloca ambas, no caso) como um ser humano normal, que ao mesmo tempo que é vítima das suas neuras atua sobre as pessoas que a cercam, nem sempre de forma positiva, e a mãe dela e a Chloe que o diga!
Enfim, poder acompanhar uma série onde a gente pode, com dor ou não, se identificar com as loucuras dos outros é sempre muito gratificante, mostra que a gente não tá sozinho nessa vida.
Embora eu sempre ache que ele está sempre na beira de surtar e jogar tudo que ele conquistou fora, nessa temporada ele mostrou como se faz, coisa que a Monica e o Frank nunca foram capazes de fazer. O companheirismo (e as brigas, desavenças, desconfianças, mágoas) entre ele e a Fiona só mostram como deve ser escroto para eles dois só terem um ao outro para carregar a família e, de vez em quando, os pais surtados nas costas. E aquela cena final? Putz, fotograficamente falando ela foi linda e ver Frank de volta à ativa é um tanto estimulante. Por mais escrotamente egoísta que aquele homem seja, eu ainda não consigo nutrir um ódio genuíno por ele (e acho que ninguém ali consegue, rs)
. Enfim, desde que minha vida se resume a esperar por novos episódios de séries, eu espero ansiosamente por 2015 e pelos Gallaghers.
A Fiona sendo a responsável por quatro irmãos mais novos quando ela ainda nem pôde crescer direito a coloca em uma posição muito delicada. Eu ainda não terminei a temporada, mas eu sinto dó na Fiona por ela não poder errar e ao mesmo tempo eu sinto raiva por ela ter errado.
. Acho que o que está em xeque ali é a forma como as pessoas tem se relacionado em um futuro nem tão distante, até porque nós ainda estamos falando de ser humano, a gente só vai encontrar novas e novas formas de sentir a mesma coisa, não tem para aonde correr. Segundo: Definitivamente é um filme sobre solidão. Isso ficou claro para mim da primeira à última cena, o que me fez não conseguir delimitar muito bem onde começava o amor dele pela Samantha e onde começava uma projeção de toda a sua solidão e a sua vontade de poder dividir alguma coisa com alguém (e o fato do sistema operacional ter a voz da Johansson ajudou para caramba <3). De qualquer forma, é um belíssimo filme com um final lindo.
Como até foi dito, as pessoas mudam e crescem juntas quando estão em um relacionamento, e a carta que ele foi capaz de mandar para a Catherine no final
deu um ar meio otimista ao filme. Mesmo com o coração partido
ele foi capaz de criar uma parada bonita e dar ao seu antigo casamento um desfecho que ambos precisavam. "(...) And wherever you are in the world, I'm sending you love."
Esse foi o expoente máximo do bem que a Samantha fez para ele e, no fim, é isso que importa, né? Enfim, eu já tinha visto um curta do Spike e me apaixonei, com esse filme não foi diferente. A direção foi impecável, daquelas que qualquer detalhe te chama muita atenção, tipo as cores das camisas do Theodore. E eu acho que não dá para errar com Joaquin Phoenix, Spike Jonze e Scarlett Johansson juntos numa só produção.
Ozark (4ª Temporada)
4.2 277 Assista AgoraA série tem uma construção tão fora da curva que seu decorrer marca que o protagonismo não está no Marty como o início fez parecer, mas, pelo contrário, ele se desloca entre as implacáveis personagens femininas da serie - Wendy e Ruth - para então recair numa coisa que a gente tá cansado de ver por aí, mas que foi retratado de uma maneira tão sutil no decorrer da serie que o seu final só escancarou isso como um soco no estômago: existem os Birdes e existem os Langmores.
Acho que o que doeu mais é que Ozark nos fez acreditar que existia uma saída para pelo menos um Langmore, mas não, e a morte da Ruth marca justamente isso: não há saída para os Langmores.
E é isso né, a Ruth não tinha família, não tinha uma piscina, não tinha o Ben mas que tinha o POVO
No mais, acho que dá pra se decepcionar muito com a série, mas não dá pra dizer que foi um final ruim. Muito pelo contrário, ele foi muito coerente com o decorrer da serie.
Os Birdes trouxeram dor e sofrimento desde que pisaram em Ozark, não dava pra ser diferente. E uma pena não ter morrido todo mundo daquel família, mas vida que segue
Westworld (1ª Temporada)
4.5 1,3Kprotagonista boa é protagonista que
mata todo mundo no final
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista Agorameu deus do céu que série é essa
House of Cards (5ª Temporada)
4.0 249 Assista AgoraCaralho, bicho! Ceis tem noção que
Claire Underwood falou COMIGO nessa temporada???
Eu chorei
Não disse por onde.
The Good Wife (5ª Temporada)
4.6 143 Assista Agoradois anos depois e eu não consigo voltar para essa série
pois dói
e eu não tenho psicológico
House of Cards (4ª Temporada)
4.5 407 Assista AgoraEu amo a Claire porque ela é ruim de um jeito muito elegante.
Biutiful
4.0 1,1KBiutiful!
A 13ª Emenda
4.6 354 Assista Agoraesse documentário me dói.
Sansão e Dalila
3.8 6Gente pelo amor das deusas onde eu posso achar esse filme to procurando tem anos
As Horas
4.2 1,4Ktalvez um dos melhores filmes que já vi na vida
A Garota Ideal
3.8 1,2K Assista Agoraaté bianca arrumou um emprego e eu não
Como Defender um Assassino (2ª Temporada)
4.4 854 Assista AgoraComo as pessoas transam nessa série
Que inferno!
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista Agora"Tu acha que eu sou um rato?"
Saí do filme com vontade de ser um pouco mais Jéssica na vida.
The Good Wife (5ª Temporada)
4.6 143 Assista AgoraPequenas crises de ansiedade, acompanhada de uma angústia no peito e uma genuína vontade de chorar explica o meu relacionamento (doentio? não sei, só deus dirá) com TGW.
Depois de um evento ocorrido na citada série eu decidi (não sem dor) meio sem pensar e meio guiada por um ódio poucas vezes antes sentido a parar, a dar um tempo do nosso caso pois era too much e eu não sabia - creio que ainda não sei - lidar com impetuosidade dos teus atos meio egoístas (meio impensados? não sei, também não importa mais), que não consideraram o meu profundo amor por
Will Gardner, pelo seu cabelo todo trabalhado no laquê e o seu jeito homem de dizer: Objection your honor!
Mas hoje eu assumo, o problema não foi você, fui eu.
Eu que não sei lidar com uma série toda cheia de si que no meio de uma aparente calmaria
mata o meu personagem
Mas eu perdoo, The Good Wife, eu só não posso continuar, só não tenho forças para voltar e fingir que eu confio, não posso voltar e fingir que a ferida ainda não sangra.
Talvez um dia (um ano, talvez?), depois de algumas sessões de terapia que eu estou tendo que pagar ou depois de arrumar um namorado que eu obviamente preciso, essa ferida cicatrize e eu pense em você sem mágoa.
Por enquanto eu vou tentar seguir outros caminhos, outras séries. Vou tentar voltar para Shameless com a alegria de uma criança que um dia, nos nossos tempos de ouro, eu já tive.
Abraços.
Como Defender um Assassino (1ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraGENTE EU NÃO TENHO PSICOLÓGICO PRA ESSA SÉRIE!!
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraEu fiquei um tempo tentando entender qual era o foco do filme, qual era o drama, até eu me lembrar de uma reportagem que falava que o protagonista do filme era o tempo, isso me fez enxergá-lo através de outra perspectiva. Foi a partir desse momento que eu consegui enxergar a obra sob um viés bem mais melancólico, e às vezes eu me pergunto se poderia ser diferente, uma vez que ele fala sobre a vida tal como ela é, sem grandiosidades.
Boyhood nos faz o (des?)favor de retratar a realidade como ela é para boa parte de nós, com personagens que mais parecem figuras perdidas que ou flutuam em um mar de sucessivas escolhas ruins
(como a mãe do Manson)
Eu gostei muito da simplicidade com que as coisas foram retratadas, embora ainda tenha sentido que o filme me foi um soco no estômago, ainda que não tenha dito nada de extremamente surpreendente. O modo como o mesmo foi dito é que impressiona.
E, por fim, eu realmente acredito que a vida seja isso aí:
Um cinquentão-que-não-sabe-a-hora-de-parar
dedicando uma música para você
em um bar meio vazio.
And yes, i think that's beautiful.
The Office (9ª Temporada)
4.3 653No fim das contas, nem é preciso dizer que The Office é uma série sensacional, mas algumas particularidades precisam ser destacadas, como a coragem da Pam que vez ou nunca tem um ato de coragem, mas quando tem surpreende. Não consigo me esquecer da cena em que ela
corre nas chamas de fogo no chão e logo depois se declara pro Jim na frente do escritório todo.
E a ingenuidade trazida de uma forma meio brutamontes do Dwight faz a gente se apaixonar por ele de uma forma meio nebulosa, uma vez que a simpatia por ele não ocorre de forma natural como ocorre com personagens carismáticos como o Jim. A gente tem que entender primeiro para depois gostar. Pelo menos comigo foi assim e, no final das contas, Dwight se transformou no personagem mais maluco, engraçado e adorável da série.
Enfim, acho que The Office deixou um buraco no meu coração.
My Mad Fat Diary (2ª Temporada)
4.7 323Eu estava um pouco preocupada com o fato de a
turma ter perdido um pouco o foco durante essa temporada
tão insegura quanto a Rae e que as ações ditas egoístas dela são muitas vezes guiadas por essa insegurança, como as ações da própria Rae, que pode ter sido tudo nessa temporada, menos santa. Mas este fato também a coloca (coloca ambas, no caso) como um ser humano normal, que ao mesmo tempo que é vítima das suas neuras atua sobre as pessoas que a cercam, nem sempre de forma positiva, e a mãe dela e a Chloe que o diga!
Enfim, poder acompanhar uma série onde a gente pode, com dor ou não, se identificar com as loucuras dos outros é sempre muito gratificante, mostra que a gente não tá sozinho nessa vida.
My Mad Fat Diary (1ªTemporada)
4.7 473Queria não me identificar tanto com a Rae.
The Good Wife (5ª Temporada)
4.6 143 Assista Agoranão vou continuar vendo essa série porque não sou nenhuma palhaça
Shameless (US) (4ª Temporada)
4.6 248 Assista AgoraOs nomes dessa temporada foram, definitivamente,
Mickey e Lip. Foi incrível ver o Mickey assumindo sua homossexualidade e dando sua cara a tapa para o Álibi inteiro e, principalmente, para o seu pai.
E, cara, como faz para parar de amar o Lip? Enquanto a Fiona é A mulher da série, ele é, desde adolescente, O homem de Shameless.
Embora eu sempre ache que ele está sempre na beira de surtar e jogar tudo que ele conquistou fora, nessa temporada ele mostrou como se faz, coisa que a Monica e o Frank nunca foram capazes de fazer. O companheirismo (e as brigas, desavenças, desconfianças, mágoas) entre ele e a Fiona só mostram como deve ser escroto para eles dois só terem um ao outro para carregar a família e, de vez em quando, os pais surtados nas costas.
E aquela cena final? Putz, fotograficamente falando ela foi linda e ver Frank de volta à ativa é um tanto estimulante. Por mais escrotamente egoísta que aquele homem seja, eu ainda não consigo nutrir um ódio genuíno por ele (e acho que ninguém ali consegue, rs)
Shameless (US) (4ª Temporada)
4.6 248 Assista AgoraA Fiona sendo a responsável por quatro irmãos mais novos quando ela ainda nem pôde crescer direito a coloca em uma posição muito delicada.
Eu ainda não terminei a temporada, mas eu sinto dó na Fiona por ela não poder errar e ao mesmo tempo eu sinto raiva por ela ter errado.
ps:
E ver o Lip sozinho no corredor enquanto a Fiona é presa
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraLi que esse era um filme sobre solidão e o fim das emoções humanas, pois bem. Primeiro: fim das emoções humanas? Oi? Todo mundo ali sente para caramba
(inclusive o sistema operacional)
Segundo: Definitivamente é um filme sobre solidão. Isso ficou claro para mim da primeira à última cena, o que me fez não conseguir delimitar muito bem onde começava o amor dele pela Samantha e onde começava uma projeção de toda a sua solidão e a sua vontade de poder dividir alguma coisa com alguém (e o fato do sistema operacional ter a voz da Johansson ajudou para caramba <3).
De qualquer forma, é um belíssimo filme com um final lindo.
Como até foi dito, as pessoas mudam e crescem juntas quando estão em um relacionamento, e a carta que ele foi capaz de mandar para a Catherine no final
ele foi capaz de criar uma parada bonita e dar ao seu antigo casamento um desfecho que ambos precisavam. "(...) And wherever you are in the world, I'm sending you love."
Enfim, eu já tinha visto um curta do Spike e me apaixonei, com esse filme não foi diferente. A direção foi impecável, daquelas que qualquer detalhe te chama muita atenção, tipo as cores das camisas do Theodore. E eu acho que não dá para errar com Joaquin Phoenix, Spike Jonze e Scarlett Johansson juntos numa só produção.
Big Bang: A Teoria (7ª Temporada)
4.3 299 Assista AgoraI kiss girls now.
Ai, Shelly. <3