Eu fiquei um tempo tentando entender qual era o foco do filme, qual era o drama, até eu me lembrar de uma reportagem que falava que o protagonista do filme era o tempo, isso me fez enxergá-lo através de outra perspectiva. Foi a partir desse momento que eu consegui enxergar a obra sob um viés bem mais melancólico, e às vezes eu me pergunto se poderia ser diferente, uma vez que ele fala sobre a vida tal como ela é, sem grandiosidades. Boyhood nos faz o (des?)favor de retratar a realidade como ela é para boa parte de nós, com personagens que mais parecem figuras perdidas que ou flutuam em um mar de sucessivas escolhas ruins
ou que, como muitos, adequam o seu ideal de vida perfeita à realidade e acabam comprando uma minivan. Eu gostei muito da simplicidade com que as coisas foram retratadas, embora ainda tenha sentido que o filme me foi um soco no estômago, ainda que não tenha dito nada de extremamente surpreendente. O modo como o mesmo foi dito é que impressiona.
E, por fim, eu realmente acredito que a vida seja isso aí:
. Acho que o que está em xeque ali é a forma como as pessoas tem se relacionado em um futuro nem tão distante, até porque nós ainda estamos falando de ser humano, a gente só vai encontrar novas e novas formas de sentir a mesma coisa, não tem para aonde correr. Segundo: Definitivamente é um filme sobre solidão. Isso ficou claro para mim da primeira à última cena, o que me fez não conseguir delimitar muito bem onde começava o amor dele pela Samantha e onde começava uma projeção de toda a sua solidão e a sua vontade de poder dividir alguma coisa com alguém (e o fato do sistema operacional ter a voz da Johansson ajudou para caramba <3). De qualquer forma, é um belíssimo filme com um final lindo.
Como até foi dito, as pessoas mudam e crescem juntas quando estão em um relacionamento, e a carta que ele foi capaz de mandar para a Catherine no final
deu um ar meio otimista ao filme. Mesmo com o coração partido
ele foi capaz de criar uma parada bonita e dar ao seu antigo casamento um desfecho que ambos precisavam. "(...) And wherever you are in the world, I'm sending you love."
Esse foi o expoente máximo do bem que a Samantha fez para ele e, no fim, é isso que importa, né? Enfim, eu já tinha visto um curta do Spike e me apaixonei, com esse filme não foi diferente. A direção foi impecável, daquelas que qualquer detalhe te chama muita atenção, tipo as cores das camisas do Theodore. E eu acho que não dá para errar com Joaquin Phoenix, Spike Jonze e Scarlett Johansson juntos numa só produção.
É um filme que faz a gente realmente entrar no ambiente familiar - e acho que a impressão que ele dá de ser um filme caseiro em alguns momentos ajuda bastante - deles e até compreender as frustrações e reações tanto da Rachel como da Kim. E acho que ela, a Kim, até se saiu "bem" disso tudo... Eu no caso dela não teria suportado, de forma alguma.
Percebi também que todo mundo ali estava sofrendo com a morte do filho mais novo da sua própria forma, a Kim - usualmente - nas drogas e a mãe não querendo mais assumir esse papel, o de mãe.
Por fim, é um puta de um filme triste e juro que vou parar de assistir esses filmes "deprês", para a minha sanidade mental, sério.
Vi esse filme há mais de dez anos atrás e até hoje me lembro onde e como estava quando o assisti e sei que desde esse dia odeio quarta-feira de cinza. É um filme muito triste.
Eu acabando de fazer um trabalho acerca da forma idealizada que os norte-americanos se pintam frente a esse tipo de conflito e me aparece Argo - com essa ideologia ultrapassadérrima - ganhar o Oscar? Já tô com 10 minha gente! hahaha
Após assistir esse filme ele ficou preso na minha cabeça por uma semana e isso é uma das coisas que eu gosto nas produções do Lars Von Trier, são obras extremamente pesadas que você, gostando ou não, não vai conseguir esquecer facilmente. Digo isso principalmente pela personagem da Kirsten Dunst que, pra mim, é uma das construções mais emblemáticas e incríveis. Justine tem tudo pra ser a mulher mais feliz do mundo porque ela não consegue aceitar e nem se adequar às instituições sociais criadas por nós e que nos parecem naturais. Mas, ao mesmo tempo, ela tem tudo pra ser triste – melancólica –, e pelo mesmo motivo. E ela até tenta fazer parte disso e o casamento dela soa como um grito que ela dá dizendo que ela pode fazer isso como todo mundo. Mas acontece que não
e transar com um cara que você mal conhece, no dia do seu casamento, no jardim do seu cunhado, mostra que nem por um decreto ela ia entrar naquele quarto e dormir com o recém-marido dela e, com isso, consumar algo que pra ela é naturalmente anti-natural
. Viver e não sentir que pertence a algum lugar – mesmo que esse lugar não nos pertença – soa um martírio pra mim. Melancolia é a palavra que descreve toda a obra e, pra mim, Justine é o maior expoente disso.
Biutiful
4.0 1,1KBiutiful!
A 13ª Emenda
4.6 354 Assista Agoraesse documentário me dói.
Sansão e Dalila
3.8 6Gente pelo amor das deusas onde eu posso achar esse filme to procurando tem anos
As Horas
4.2 1,4Ktalvez um dos melhores filmes que já vi na vida
A Garota Ideal
3.8 1,2K Assista Agoraaté bianca arrumou um emprego e eu não
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista Agora"Tu acha que eu sou um rato?"
Saí do filme com vontade de ser um pouco mais Jéssica na vida.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraEu fiquei um tempo tentando entender qual era o foco do filme, qual era o drama, até eu me lembrar de uma reportagem que falava que o protagonista do filme era o tempo, isso me fez enxergá-lo através de outra perspectiva. Foi a partir desse momento que eu consegui enxergar a obra sob um viés bem mais melancólico, e às vezes eu me pergunto se poderia ser diferente, uma vez que ele fala sobre a vida tal como ela é, sem grandiosidades.
Boyhood nos faz o (des?)favor de retratar a realidade como ela é para boa parte de nós, com personagens que mais parecem figuras perdidas que ou flutuam em um mar de sucessivas escolhas ruins
(como a mãe do Manson)
Eu gostei muito da simplicidade com que as coisas foram retratadas, embora ainda tenha sentido que o filme me foi um soco no estômago, ainda que não tenha dito nada de extremamente surpreendente. O modo como o mesmo foi dito é que impressiona.
E, por fim, eu realmente acredito que a vida seja isso aí:
Um cinquentão-que-não-sabe-a-hora-de-parar
dedicando uma música para você
em um bar meio vazio.
And yes, i think that's beautiful.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraLi que esse era um filme sobre solidão e o fim das emoções humanas, pois bem. Primeiro: fim das emoções humanas? Oi? Todo mundo ali sente para caramba
(inclusive o sistema operacional)
Segundo: Definitivamente é um filme sobre solidão. Isso ficou claro para mim da primeira à última cena, o que me fez não conseguir delimitar muito bem onde começava o amor dele pela Samantha e onde começava uma projeção de toda a sua solidão e a sua vontade de poder dividir alguma coisa com alguém (e o fato do sistema operacional ter a voz da Johansson ajudou para caramba <3).
De qualquer forma, é um belíssimo filme com um final lindo.
Como até foi dito, as pessoas mudam e crescem juntas quando estão em um relacionamento, e a carta que ele foi capaz de mandar para a Catherine no final
ele foi capaz de criar uma parada bonita e dar ao seu antigo casamento um desfecho que ambos precisavam. "(...) And wherever you are in the world, I'm sending you love."
Enfim, eu já tinha visto um curta do Spike e me apaixonei, com esse filme não foi diferente. A direção foi impecável, daquelas que qualquer detalhe te chama muita atenção, tipo as cores das camisas do Theodore. E eu acho que não dá para errar com Joaquin Phoenix, Spike Jonze e Scarlett Johansson juntos numa só produção.
O Casamento de Rachel
3.3 510É um filme que faz a gente realmente entrar no ambiente familiar - e acho que a impressão que ele dá de ser um filme caseiro em alguns momentos ajuda bastante - deles e até compreender as frustrações e reações tanto da Rachel como da Kim. E acho que ela, a Kim, até se saiu "bem" disso tudo... Eu no caso dela não teria suportado, de forma alguma.
Percebi também que todo mundo ali estava sofrendo com a morte do filho mais novo da sua própria forma, a Kim - usualmente - nas drogas e a mãe não querendo mais assumir esse papel, o de mãe.
Por fim, é um puta de um filme triste e juro que vou parar de assistir esses filmes "deprês", para a minha sanidade mental, sério.
Orgulho e Preconceito
4.2 2,8K Assista AgoraA única coisa que eu conseguia pensar enquanto assistia esse filme foi o quanto era triste ser mulher naquela época.
Tudo Acontece em Elizabethtown
3.6 1,0K Assista AgoraTô pra assistir um filme que tenha uma trilha sonora tão boa quanto esse.
Apenas Uma Vez
4.0 1,4K Assista AgoraSo if you have something to say
say it to me now
Amo a trilha sonora desse filme! <3
Ônibus 174
3.9 297Toda vez que eu vejo esse documentário eu perco um pouco de fé na humanidade.
Orfeu
2.6 120Vi esse filme há mais de dez anos atrás e até hoje me lembro onde e como estava quando o assisti e sei que desde esse dia odeio quarta-feira de cinza.
É um filme muito triste.
Argo
3.9 2,5KEu acabando de fazer um trabalho acerca da forma idealizada que os norte-americanos se pintam frente a esse tipo de conflito e me aparece Argo - com essa ideologia ultrapassadérrima - ganhar o Oscar?
Já tô com 10 minha gente! hahaha
Lisbela e o Prisioneiro
3.8 1,2Ksó digo uma coisa:
tem Los Hermanos na trilha <3333
Na Estrada
3.3 1,9K"I think of Dean Moriarty, I even think of Old Dean Moriarty, the father we never found,
I think of Dean Moriarty
I think of Dean Moriarty"
Não sei se gostei do filme, mas isso, com certeza, vai ficar na minha cabeça por um tempo.
O Show de Truman
4.2 2,6K Assista Agoraaltas crises existenciais após esse filme
Paixão à Flor da Pele
3.7 261Pode ser previsível e piegas mas
esse é um dos finais mais lindos que eu já vi
"nobody said it was easy"
Acquaria
1.9 344 Assista AgoraSandynha! <3
Os Garotos da Minha Vida
3.8 408 Assista AgoraVi esse filme pela primeira vez quando era muito pequena, mas nunca me esqueci da parte
que o filho dela quer ir embora com o pai e a única coisa que ele pega é sua escova de dentes e sai correndo pra tentar alcançar a moto do pai.
Essa cena me mata até hoje.
Há Tanto Tempo Que Te Amo
4.0 290Quando choveu no final
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraApós assistir esse filme ele ficou preso na minha cabeça por uma semana e isso é uma das coisas que eu gosto nas produções do Lars Von Trier, são obras extremamente pesadas que você, gostando ou não, não vai conseguir esquecer facilmente. Digo isso principalmente pela personagem da Kirsten Dunst que, pra mim, é uma das construções mais emblemáticas e incríveis. Justine tem tudo pra ser a mulher mais feliz do mundo porque ela não consegue aceitar e nem se adequar às instituições sociais criadas por nós e que nos parecem naturais. Mas, ao mesmo tempo, ela tem tudo pra ser triste – melancólica –, e pelo mesmo motivo. E ela até tenta fazer parte disso e o casamento dela soa como um grito que ela dá dizendo que ela pode fazer isso como todo mundo. Mas acontece que não
e transar com um cara que você mal conhece, no dia do seu casamento, no jardim do seu cunhado, mostra que nem por um decreto ela ia entrar naquele quarto e dormir com o recém-marido dela e, com isso, consumar algo que pra ela é naturalmente anti-natural
Viver e não sentir que pertence a algum lugar – mesmo que esse lugar não nos pertença – soa um martírio pra mim. Melancolia é a palavra que descreve toda a obra e, pra mim, Justine é o maior expoente disso.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraEu, que nem simpatizo com as produções do Woody Allen, achei divino. Essa nossa busca incessante por alguma coisa que não temos ainda é tão real.