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Últimas opiniões enviadas

  • Diego Ferreira

    Planeta dos Macacos é certamente uma das reinicializações mais arriscadas que já existiram. E, no entanto, este filme foi muito aguardado pelos fãs do grande clássico de 1968 e até mesmo pelos espectadores em geral. O projeto era difícil de acreditar: Ousar refazer uma história sobre temas tão vastos e complexos como o de Planeta dos Macacos foi algo ambicioso. E o projeto tinha tudo para dar certo! Um diretor genial, um elenco de qualidade, um orçamento muito grande e um compositor muito renomado que é Danny Elfman.
    E foi completamente assassinado por críticos e fãs, mas ainda assim foi um sucesso de bilheteria. Ok, e o que eu achei disso como fã do filme original? Bem, é muito misturado. Vemos que houve trabalho nisso e honestidade, mas infelizmente isso não é suficiente para fazer do filme algo bom.
    Tim Burton, portanto, nos dá um remake totalmente confuso, deixando de lado as palavras e pensamentos sobre o homem para uma ação simples com efeitos especiais de baixa qualidade.
    Mas não é só isso, o filme sofre de inconsistências e é cercado pelo ridículo mais cafona possível. Onde o original buscava a simplicidade, aqui busca fazer toneladas de lutas de dois rounds tão pesadas quanto inúteis. Sentimos que o filme foi rodado em estúdio o que tira qualquer imersão.
    Os macacos são bem-feitos, é verdade, mas o comportamento deles é simplesmente insuportável, sempre gritando e pulando em todas as direções, eles não deveriam ser evoluídos?
    A reação de Mark Mark Wahlberg aos macacos falantes é simplesmente bizarro em alto nível, o personagem diz para si mesmo "como é possível que eu esteja aqui", 5 minutos depois ele não se importa como se tivesse as respostas para todas as suas perguntas. Ele simplesmente não parece envolvido no filme.
    Humanos que falam? Não, mas aí era um dos pontos fortes do filme original, rebaixar o homem ao simples status de um animal selvagem que não sabe falar, mas aqui os humanos falam, exceto que não são capazes de deixar de ser humilhados pelos macacos ou de se comunicar com eles. As inconsistências aumentam em idiotice a cada momento chave do filme como exemplo: Como funciona essa tempestade magnética que não tem lógica no espaço-tempo?! Como pode Oberon ainda funcionar depois de passar 600 anos na poeira e na ferrugem?!
    E ainda há muitas outras inconsistências neste filme que não especifiquei porque são tantas! Vamos adicionar a armadura do Senhor dos Anéis aos macacos para dar um lado ainda mais insano. E claro, o final é totalmente incompreensível, rebuscado, e a ironia disso tudo é que não há explicação possível! Provavelmente um dos piores finais que já vi na minha vida para um filme de grande orçamento. Os personagens são em sua maioria planos, os temas são inexistentes e as revelações difusas.
    Em última análise, Planeta dos Macacos não é ruim, mas não é bom. O principal problema é que Tim Burton não era o diretor certo para um blockbuster como este. Para ver uma vez por curiosidade. Felizmente, a franquia renasceu graças a Planeta dos Macacos: A Origem, 10 anos depois.

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  • Diego Ferreira

    Eu tinha grandes dúvidas sobre a qualidade do novo filme de Snyder, principalmente porque nem Gorges Lucas nem a Disney queriam produzi-lo, e ele acabou na Netflix.
    São os filmes ruins que nos mostram todo o talento e descobertas dos diretores para ter sucesso em uma obra, onde vemos imediatamente os erros, as falhas, as armadilhas dos filmes ruins. Ou dito de outra forma, num filme ruim, o espectador se faz perguntas que jamais faria diante de um bom filme.
    Por que a heroína está procurando um punhado de mercenários para ajudá-la a defender sua aldeia? Não deveria, em vez disso, procurar adquirir armas antiaéreas para destruir naves inimigas e artilharia para eliminar a infantaria inimiga? Onde está a lógica militar nisso? Nada faz sentido ou a menor seriedade.
    Por que os heróis sempre tendem a querer se envolver em combate corpo a corpo com armas brancas, sabendo que todos os soldados inimigos possuem rifles laser?
    Talvez o pior desta primeira parte vem da pobreza do universo. Nós sabemos, Zack Snyder é diretor, não roteirista.
    Sentimos que o universo é uma cópia desajeitada de Star Wars, O Quinto Elemento, Senhor dos Anéis, Game of Thrones, Guardiões das Galáxias, dos filmes de ficção científica de Neill Blomkamp e até do canal Nexus VI no YouTube? Por que os rebeldes neste filme parecem um cruzamento entre os humanos sobreviventes de Matrix e os antagonistas de Mad Max?
    O que podemos dizer além de que Snyder plagiou dezenas de filmes, sendo cada cena uma cópia tirada de outro filme.
    Se Sofia Boutella dá tudo de si e faz o possível para segurar o filme nos ombros, o resto do elenco não pode dizer o mesmo.
    O vilão é interpretado por Ed Skrein, que é um brincalhão de morte, e faz bagunça em cada uma de suas cenas, chegamos ao nível de gente pilantra do tipo Dungeons and Dragons.
    Como dizem todos os grandes diretores, todo filme tem uma mensagem. Este filme de Snyder não tem nenhum.
    A luta entre o Bem e o Mal não é uma mensagem, mas um arquétipo, uma estrutura de um filme, não o seu propósito. É isso que torna o filme tão vazio, tão anônimo, tão déjà vu, digno de um blockbuster padrão assinado por algum simulador.
    Um dos erros monumentais do filme é exagerar nos efeitos especiais. Pergunte a Spielberg ou James Cameron, o princípio de um efeito especial é que ele é invisível para o espectador.
    Snyder faz o oposto, ele destaca os efeitos especiais, fazendo muitos deles a cada vez.
    A maior parte das imagens geradas por computador são medíocres, dignas de filmes do final da década de 2010. As empresas FX ainda não conseguiram reproduzir o feito técnico do primeiro Avatar (2009).
    Um dos paradoxos do filme é que ele poderia se passar nos dias atuais na Terra, sem qualquer elemento de ficção científica. E ao contar uma história mais próxima de nós, inspirada em acontecimentos reais, o filme nos tocaria muito mais.
    No geral, Rebel Moon é uma aventura de ficção científica mediana que agradará os fãs do gênero, mas pode deixar outros querendo mais.

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  • Diego Ferreira

    Maior orçamento do estúdio A24, esta história distópica de 50 milhões onde a América se encontra fraturada em uma nova Guerra Civil é frustrante no aspecto tímido de seu universo. Um aspecto político geralmente nebuloso que também é um ponto forte, porque cria um espaço mental onde qualquer escalada de violência contra qualquer partido pode ser projetada. Sabemos que os EUA estão mergulhados no conflito entre grupos organizados dentro do mesmo estado-nação. Que várias facções se opõem. Que o presidente no poder está no terceiro mandato e cometeu um grave deslize. Dificilmente saberemos mais sobre as causas da guerra.
    O suficiente para frustrar alguns, mas é também o que dá ao filme um certo alcance universal. Acompanharemos um grupo de jornalistas viajando entre Nova York e Washington, na tentativa de entrevistar o presidente. Esta aventura picaresca retratará o caos ambiental, não muito diferente do que a mídia ocidental mostraria de uma guerra civil na África.
    E Alex Garland vai direto ao ponto, ao tratar principalmente de dois assuntos: o papel dos correspondentes de guerra e o que gira em torno deles (passividade relativa, relação com a imagem, cinismo...); e as profundas divisões dentro dos EUA. Tudo salpicado de reflexões sobre o absurdo das guerras em geral.
    A coisa toda é desenvolvida de forma inteligente, não nos deixamos levar pelas explicações exageradas. Aos poucos vamos descobrindo essa confusão, e algumas passagens são extremamente irritantes sobre os EUA.
    Além de alguns dispositivos de enredo, a história é dinâmica. Na verdade, fiquei surpreso com as sequências de ação. Mais numerosos do que eu esperava e relativamente espetaculares para tal produção.
    No final, Garland quer acima de tudo realizar uma viagem pós-apocalíptica ao nível dos olhos, onde um quarteto de repórteres evolui de forma quase picaresca para captar imagens fotográficas remotas da queda dos EUA. Um viés relevante, questionando a imparcialidade das imagens e seu impacto no indivíduo, ao longo dos diversos encontros.
    A estrutura narrativa é, em última análise, bastante simples, mas é entre vários parênteses que o longa-metragem atinge uma universalidade na futilidade da guerra (atiradores que se avaliam sem saber qual lado está do outro, Jessie Plemons que usa o conflito para satisfazer seus ideais políticos, etc.), e um olhar pessimista sobre a natureza cíclica e autodestrutiva de qualquer guerra.
    O elenco é bom, enquanto o cerne do filme está na transferência entre os personagens de Kirsten Dunst e Cailee Spaeny (de uma imitação de Lee Miller tendo trabalhado até uma novata que deseja aprender a profissão de fotógrafo de guerra). Wagner Moura interpreta um jornalista viciado em furos, profissional, descolado, tagarela, que se sente um peixe na água, apesar das situações tensas e Stephen McKinley Henderson como um velho jornalista que tranquiliza com a sua presença.
    Não podemos evitar alguns erros (incluindo um clímax de guerrilha sem implicações dramatúrgicas reais, ou algumas reações estereotipadas de personagens que leram o roteiro), mas se o filme que agarra as entranhas, que não romantiza o horror do seu tema, que nos convida a pensar no futuro do nosso país e no salto para o desconhecido que é a guerra civil.

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  • Edkalume
    Edkalume

    Tudo certo Diego?
    Escrevendo pra saber se você teria interesse de participar de um grupo de whatsapp sobre cinema.
    Se sim, me dá um toque e a gente conversa.

  • Olympia
    Olympia

    Hey Look my HOT photo and video My exclusive content here https://v.ht/75646473

  • Alan Guimarães
    Alan Guimarães

    Olá, Diego, obrigado pela curtida da minha lista de História Geral e espero que tenha gostado, mas tem também as minhas listas complementares de filmes sobre História do Brasil e também do Oriente Médio, espero que você goste também. Abraços.

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