Legítimo filme francês: sensibilidade, poesia, um triângulo amoroso, cenas de nudez, polêmicas, muitas questões existenciais e por aí vai. Em meio ao grande número de filmes com fundo histórico e de época que a academia premiava em Melhor Filme Estrangeiro, acho que esse se destaca por ir contra a maré e se mostrar uma escolha ousada.
Prêmio merecidíssmo do Jack Nicholson no Festival de Cannes. No mais é um filme comum, que passa rapidinho, mas que se diferencia pela crítica que quer levantar.
Meu Deus, que final! Esse filme consegue ser perfeito desde o drama familiar até o registro histórico. É a ápice do cineasta Nikita Mikhalkov, que antes disso já vinha chamando a atenção com alguns sucessos.
Algumas situações podem parecer meio absurdas, mas o filme é hilário, inteligente e muito sarcástico. Uma representação totalmente louca de marketing eleitoral, mas saber que tem um pézinho na realidade chega a ser assustador. Dustin Hoffman está em uma de suas melhores atuações no cinema, dando vida ao espirituoso produtor de cinema.
Esse espião exala solidão, tristeza, sofrimento. Por mais que os novos filmes do 007 estejam mais humanizados, nenhum chega aos pés da cruel e sombria visão de Ritt para a obra de Le Carré. Meu trabalho preferido de Richard Burton no cinema, em uma atuação contida, mas muito intensa.
Eu fui com muitas expectativas, principalmente por ter Lemmon atrás e Matthau na frente das câmeras. O enredo poderia ter rendido algo fofinho e um belo retrato da terceira idade, mas ele atira pra muitos lados e acaba sendo superficial na maioria deles. Outro problema foram os personagens que não me conquistaram, sendo fundamental nesse tipo de filme.
Peter O'Toole genial mais uma vez, sem mais. O filme é crítico, bizarro, debochado, cômico e ainda tem um final ácido e icônico. Só que ao contrário do que parece, isso não torna ele um filme exclusivo para certos públicos, muito pelo contrário, é um filme altamente divertido de se acompanhar, ainda mais pelas suas loucuras. Os números musicais são bons e combinam bem com toda sua estranheza.
Filmaço! Já vi diversos filmes nesse estilo, ainda mais sobre jornalismo, mas a forma como Michael Mann conduz seu filme é o diferencial. Ele é muito mais um drama policial, do que um filme de ação. O roteiro é muito bem planejado, envolvente e sem pressa pra tudo acontecer. Ah e provavelmente essa é minha atuação favorita do Russel Crowe no cinema. Fantástico, ainda mais ao lado do mestre Pacino.
Lumet, eu te amo! A forma como os flashbacks são inseridos é uma das coisas mais maravilhosas que já vi no cinema. Rod Steiger está sublime, em um personagem tão triste, traumatizado e solitário. Esse filme é uma pérola.
O filme tem alguns problemas, sendo o principal deles terem feito uma versão musical para um filme, mas isso soar desnecessário. As músicas são fracas, os números musicais quase não existem, ou seja, seria muito melhor apenas refilmarem o original. Agora, por algum motivo o filme me conquistou muito. O Mr. Chips de Peter O'Toole é maravilhoso (e ainda fiquei com crush) e Petula Clark esbanja carisma. Ah, e mesmo tendo 2h30 de duração, é um filme que passa rapidinha e gostoso de se acompanhar.
Eu demorei pra assistir justamente por pensar ser um filme sobre boxe e não me despertar muito o interesse. A história de Rubin Carter é comovente, revoltante e felizmente ganhou uma adaptação digna e acessível. Denzel Washington está ótimo e em uma grande momento da carreira aqui.
Ver O'Toole e Burton atuando juntos foi um grande presente - só faltou Laurence Olivier pra fechar o trio perfeição. Texto ótimo e que ganhou interpretações teatrais e no ponto dos atores, além de ser bastante impactante.
Que abertura linda! Acho que o fato do filme se passar no México, durante o Dia dos Mortos, acrescentou um diferencial nele. No mais, como falaram, é um verdadeiro tour de fource do seu protagonista. Provavelmente é o melhor trabalho de Albert Finney no cinema (o que não é pouco), em um personagem altamente complexo. Fiquei até chocado que ele perdeu o Oscar, mas me tranquilizei quando descobri que foi pra imbatível performance de F. Murray Abraham em "Amadeus".
Gostei da parte estética e o filme tem algumas inovações bem perceptíveis, além de ser bem mais "fora da caixinha" do que se espera. Ainda assim, o filme envelheceu muito mal, ainda mais como um vencedor do Oscar de Melhor Filme. Cada vez mais temos uma visão crítica dos filmes e que cada vencedor precisa dizer ou transmitir algo, mas "Tom Jones" é tão vazio, bobinho e até confuso que fica difícil defender. O destaque pra mim é Finney - bonitão e salvando o personagem do insuportável, além de Edith Evans, roubando a cena de todos os "affairs" de Jones como a Miss Western.
Gostei muito! É um filme que tem o jornalismo no meio, mas foca em um lado mais "obscuro" - o sensacionalismo e a falta de ética. Newman está muito charmoso e Sally Field excelente em cena (merecia muito ser indicada ao Oscar). Os dois tem uma química incrível e o roteiro nem precisa se esforçar muito pro espectador "shippar" o casal.
É uma trama de tribunal bem convencional, o caso nem me pareceu tão interessante, mas é Sidney Lumet, então o alto nível é garantido. O roteiro é bem elaborado, o personagem do Newman é bem complexo e sua atuação é incrível. Fico chocado em como a academia perdeu grandes oportunidades de premiar o ator e essa é uma delas, onde ainda tinha o "plus" dele ter concorrido no ano anterior com "Ausência de Malícia". Acabou vencendo por um filme inferior, mas pelo menos não virou um Peter O'Toole/Richard Burton.
Mesmo com praticamente 2h30 de duração é um filme gostoso de se acompanhar e passa rapidinho. Acho que o casal vivido por Umeki e Buttons (ambos vencedores do Oscar ) me chamou mais a atenção do que o principal, apesar de Brando estar ótimo e charmoso como sempre. É bacana também aprender um pouquinho sobre a cultura japonesa junto com os personagens.
Acho que essa indicação do Garner ao Oscar foi meio um "conjunto da obra", justamente por ser um ator competente e nunca ter sido indicado. Não esperava muito do filme, mas acabei gostando, apesar de ser bem politicamente correto. Trata-se de um romance maduro, misturando uma melancolia daquela fase da vida onde já passamos por muita coisa. Garner e Sally Field estão incríveis e com uma química ótima. O final, mesmo que previsível, é um dos mais lindos que já vi no gênero.
Eu simplesmente amei o final e toda a conclusão e mensagem que o filme quis usar. Ótima fotografia, roteiro envolvente e ainda tem um fundinho histórico. Um dos meus vencedores de "Melhor Filme Estrangeiro" favoritos.
É quase um filme da "Tela Quente", só que com ótimas performances de Voight e Eric Roberts. Ainda assim, tem alguns momentos memoráveis, algumas coisas inteligentes no roteiro que elevam o filme e uma direção muito competente.
Timothy Bottoms virou meu "crush" depois de "A Última Sessão de Cinema", mas me decepcionei bastante com esse filme. Meio burocrático, não senti nenhuma empatia pelos personagens e nem "ódio" pelo professor autoritário. Talvez tenha envelhecido um pouco mal ou esperava algo diferente, mas não me pegou.
Bottoms, Bridges, Leachman, Burstyn, Sheperd, Johnson, enfim, esse filme tem um dos melhores elencos que já vi e todos tem espaço para brilhar e seus personagens mega desenvolvidos. Acho que é um dos filmes com protagonistas jovens mais tristes que já vi, carregando uma melancolia e um tom pesado até na fotografia. É um filme sobre diversos desejos e sentimentos e é incrível como os personagens adultos se conectam com os jovens pelas mesmas frustrações.
Preparem seus Lenços
3.6 23Legítimo filme francês: sensibilidade, poesia, um triângulo amoroso, cenas de nudez, polêmicas, muitas questões existenciais e por aí vai. Em meio ao grande número de filmes com fundo histórico e de época que a academia premiava em Melhor Filme Estrangeiro, acho que esse se destaca por ir contra a maré e se mostrar uma escolha ousada.
A Última Missão
3.6 33 Assista AgoraPrêmio merecidíssmo do Jack Nicholson no Festival de Cannes. No mais é um filme comum, que passa rapidinho, mas que se diferencia pela crítica que quer levantar.
O Sol Enganador
4.0 25Meu Deus, que final! Esse filme consegue ser perfeito desde o drama familiar até o registro histórico. É a ápice do cineasta Nikita Mikhalkov, que antes disso já vinha chamando a atenção com alguns sucessos.
Mera Coincidência
3.8 132 Assista AgoraAlgumas situações podem parecer meio absurdas, mas o filme é hilário, inteligente e muito sarcástico. Uma representação totalmente louca de marketing eleitoral, mas saber que tem um pézinho na realidade chega a ser assustador. Dustin Hoffman está em uma de suas melhores atuações no cinema, dando vida ao espirituoso produtor de cinema.
O Espião que Veio do Frio
3.7 22Esse espião exala solidão, tristeza, sofrimento. Por mais que os novos filmes do 007 estejam mais humanizados, nenhum chega aos pés da cruel e sombria visão de Ritt para a obra de Le Carré. Meu trabalho preferido de Richard Burton no cinema, em uma atuação contida, mas muito intensa.
Ainda Há Fogo Sob as Cinzas
3.4 3Eu fui com muitas expectativas, principalmente por ter Lemmon atrás e Matthau na frente das câmeras. O enredo poderia ter rendido algo fofinho e um belo retrato da terceira idade, mas ele atira pra muitos lados e acaba sendo superficial na maioria deles. Outro problema foram os personagens que não me conquistaram, sendo fundamental nesse tipo de filme.
A Classe Governante
3.9 14 Assista AgoraPeter O'Toole genial mais uma vez, sem mais. O filme é crítico, bizarro, debochado, cômico e ainda tem um final ácido e icônico. Só que ao contrário do que parece, isso não torna ele um filme exclusivo para certos públicos, muito pelo contrário, é um filme altamente divertido de se acompanhar, ainda mais pelas suas loucuras. Os números musicais são bons e combinam bem com toda sua estranheza.
O Informante
3.8 244Filmaço! Já vi diversos filmes nesse estilo, ainda mais sobre jornalismo, mas a forma como Michael Mann conduz seu filme é o diferencial. Ele é muito mais um drama policial, do que um filme de ação. O roteiro é muito bem planejado, envolvente e sem pressa pra tudo acontecer. Ah e provavelmente essa é minha atuação favorita do Russel Crowe no cinema. Fantástico, ainda mais ao lado do mestre Pacino.
O Homem do Prego
4.1 47Lumet, eu te amo! A forma como os flashbacks são inseridos é uma das coisas mais maravilhosas que já vi no cinema. Rod Steiger está sublime, em um personagem tão triste, traumatizado e solitário. Esse filme é uma pérola.
Por que Tem que Ser Assim?
4.1 27Um filme tão verdadeiro e cruel. Ver Alan Arkin atuando é sempre um prazer.
Adeus, Mr. Chips
3.5 7 Assista AgoraO filme tem alguns problemas, sendo o principal deles terem feito uma versão musical para um filme, mas isso soar desnecessário. As músicas são fracas, os números musicais quase não existem, ou seja, seria muito melhor apenas refilmarem o original. Agora, por algum motivo o filme me conquistou muito. O Mr. Chips de Peter O'Toole é maravilhoso (e ainda fiquei com crush) e Petula Clark esbanja carisma. Ah, e mesmo tendo 2h30 de duração, é um filme que passa rapidinha e gostoso de se acompanhar.
Hurricane: O Furacão
4.0 252 Assista AgoraEu demorei pra assistir justamente por pensar ser um filme sobre boxe e não me despertar muito o interesse. A história de Rubin Carter é comovente, revoltante e felizmente ganhou uma adaptação digna e acessível. Denzel Washington está ótimo e em uma grande momento da carreira aqui.
Becket, O Favorito do Rei
3.8 24 Assista AgoraVer O'Toole e Burton atuando juntos foi um grande presente - só faltou Laurence Olivier pra fechar o trio perfeição. Texto ótimo e que ganhou interpretações teatrais e no ponto dos atores, além de ser bastante impactante.
À Sombra do Vulcão
3.7 21Que abertura linda! Acho que o fato do filme se passar no México, durante o Dia dos Mortos, acrescentou um diferencial nele. No mais, como falaram, é um verdadeiro tour de fource do seu protagonista. Provavelmente é o melhor trabalho de Albert Finney no cinema (o que não é pouco), em um personagem altamente complexo. Fiquei até chocado que ele perdeu o Oscar, mas me tranquilizei quando descobri que foi pra imbatível performance de F. Murray Abraham em "Amadeus".
As Aventuras de Tom Jones
3.1 33Gostei da parte estética e o filme tem algumas inovações bem perceptíveis, além de ser bem mais "fora da caixinha" do que se espera. Ainda assim, o filme envelheceu muito mal, ainda mais como um vencedor do Oscar de Melhor Filme. Cada vez mais temos uma visão crítica dos filmes e que cada vencedor precisa dizer ou transmitir algo, mas "Tom Jones" é tão vazio, bobinho e até confuso que fica difícil defender. O destaque pra mim é Finney - bonitão e salvando o personagem do insuportável, além de Edith Evans, roubando a cena de todos os "affairs" de Jones como a Miss Western.
Ausência de Malícia
3.3 17 Assista AgoraGostei muito! É um filme que tem o jornalismo no meio, mas foca em um lado mais "obscuro" - o sensacionalismo e a falta de ética. Newman está muito charmoso e Sally Field excelente em cena (merecia muito ser indicada ao Oscar). Os dois tem uma química incrível e o roteiro nem precisa se esforçar muito pro espectador "shippar" o casal.
O Veredicto
4.0 67 Assista AgoraÉ uma trama de tribunal bem convencional, o caso nem me pareceu tão interessante, mas é Sidney Lumet, então o alto nível é garantido. O roteiro é bem elaborado, o personagem do Newman é bem complexo e sua atuação é incrível. Fico chocado em como a academia perdeu grandes oportunidades de premiar o ator e essa é uma delas, onde ainda tinha o "plus" dele ter concorrido no ano anterior com "Ausência de Malícia". Acabou vencendo por um filme inferior, mas pelo menos não virou um Peter O'Toole/Richard Burton.
Sayonara
3.5 20Mesmo com praticamente 2h30 de duração é um filme gostoso de se acompanhar e passa rapidinho. Acho que o casal vivido por Umeki e Buttons (ambos vencedores do Oscar ) me chamou mais a atenção do que o principal, apesar de Brando estar ótimo e charmoso como sempre. É bacana também aprender um pouquinho sobre a cultura japonesa junto com os personagens.
Malandros de Rua
3.2 20Empolgante e com um roteiro inteligente e cheio de reviravoltas. Freeman está icônico como Fast Black e Reeve se segura no carisma.
O Romance de Murphy
3.1 16 Assista AgoraAcho que essa indicação do Garner ao Oscar foi meio um "conjunto da obra", justamente por ser um ator competente e nunca ter sido indicado. Não esperava muito do filme, mas acabei gostando, apesar de ser bem politicamente correto. Trata-se de um romance maduro, misturando uma melancolia daquela fase da vida onde já passamos por muita coisa. Garner e Sally Field estão incríveis e com uma química ótima. O final, mesmo que previsível, é um dos mais lindos que já vi no gênero.
Caráter
4.0 36Eu simplesmente amei o final e toda a conclusão e mensagem que o filme quis usar. Ótima fotografia, roteiro envolvente e ainda tem um fundinho histórico. Um dos meus vencedores de "Melhor Filme Estrangeiro" favoritos.
Expresso Para o Inferno
3.6 85 Assista AgoraÉ quase um filme da "Tela Quente", só que com ótimas performances de Voight e Eric Roberts. Ainda assim, tem alguns momentos memoráveis, algumas coisas inteligentes no roteiro que elevam o filme e uma direção muito competente.
O Homem Que Eu Escolhi
3.5 13Timothy Bottoms virou meu "crush" depois de "A Última Sessão de Cinema", mas me decepcionei bastante com esse filme. Meio burocrático, não senti nenhuma empatia pelos personagens e nem "ódio" pelo professor autoritário. Talvez tenha envelhecido um pouco mal ou esperava algo diferente, mas não me pegou.
A Última Sessão de Cinema
4.1 123 Assista AgoraBottoms, Bridges, Leachman, Burstyn, Sheperd, Johnson, enfim, esse filme tem um dos melhores elencos que já vi e todos tem espaço para brilhar e seus personagens mega desenvolvidos. Acho que é um dos filmes com protagonistas jovens mais tristes que já vi, carregando uma melancolia e um tom pesado até na fotografia. É um filme sobre diversos desejos e sentimentos e é incrível como os personagens adultos se conectam com os jovens pelas mesmas frustrações.