O filme tem poucos bons momentos. O que mais me chamou a atenção foram os diálogos. Muito bons. A sacada das inserções em cor também gostei, principalmente a do semáforo. Agora, as atuações são medianas e o final não me agradou. Tecnicamente, o filme peca na mixagem de som. Horrível.
Indubitavelmente, um dos melhores trabalhos de Rohmer. O filme tem um frescor de verão apaixonante. Adorei os diálogos e as tramas. Tão humanos. E a duração achei perfeita. Apenas 90 minutos que passaram voando. Cinco estrelas.
Um filme encantador e ousado. A atriz Ariel Besse está linda e sensual. Diálogos excelentes e a direção de Bertrand Blier é ótima. Uma obra de arte. Super recomendo.
Uma obra-prima do genial Ettore Scola. A exemplo do também estupendo "O Jardim dos Finzi-Contini", de Vittorio De Sica, "Concorrência Desleal" é um filme que ficou para sempre na minha memória, por seu lado sublime de grande obra fílmica e, ao mesmo tempo, triste, pelo desfecho. Dou cinco estrelas sem medo de arrependimento.
Esta década que está a terminar é uma das mais pífias do cinema nacional. Poxa! Que filme fraco. Que roteiro horrível. Como um filme desses consegue angariar recursos em edital? Por isso que o cinema nacional está num poço sem fundo. Não dá pra chancelar essa brincadeira adolescente. Péssimo!
Uma pequena obra-prima do ciinema italiano contemporâneo. Simples, singelo e sublime, com muito sentimento e poesia fílmica, como bem sabe fazer o cinema da bota. Quatro velhinhas e um italiano solteirão e boa praça em um apartamento no feriado de Ferragosto. Como administrar o caos? Dei cinco estrelas e não quero conversa.
"Barão Olavo, o horrível" é um ótimo exemplar do Cinema Marginal, dirigido por Julinho Bressane. Helena Ignez está fantástica, em contraponto à contida interpretação de Lilian Lemmertz. A fotografia é muito boa, não obstante o excesso de planos abertos. Narrativa e música também se harmonizam para o excepcional desfecho do filme. Produção da Belair, a produtora de Rogério Sganzerla e do próprio Bressane.
Fazia tempo que queria assistir a "Chega de Saudade" (Brasil, cor, drama, 94 min, 2007), e hoje (04.05) lembrei de procurar no YouTube. E não me decepcionei. O poético e sensível filme da cineasta Laís Bodansky ("Bicho de sete cabeças" e "Como nossos pais") me pegou em cheio, com seus dramas e sentimentos humanos, como paixão, cíúme, inveja, ira e outros tantos. Os 94 minutos passaram como flecha. Para isso, foi essencial o roteiro de Luiz Bolognesi e o ótimo ritmo imposto pela montagem de Paulo Sacramento. E a direção de fotografia de Walter Carvalho fez toda a diferença, ora com planos abertos no salão de dança, ora planos fechados no rosto dos atores e atrizes a revelar emoções. Como se não bastasse, o filme ainda toca em um tema tabu na sociedade: os relacionamentos amorosos na Terceira Idade. O elenco estelar foi decisivo para "Chega de saudade" ser o que é. Um filmaço. Betty Faria, Cássia Kiss, Clarice Abujamra, Elza Soares, Jorge Loredo, Leonardo Villar, Maria Flor, Paulo Vilhena, Stepan Nercessian e Tônia Carrero contribuíram sobremaneira para a excelência da obra fílmica. Em suma, um belo filme da segunda fase da Retomada da produção cinematográfica brasileira.
Obra-prima de Carlos Saura. Um filme forte, imagético, deslumbrante. A direção de fotografia do mago Vittorio Storaro, aliada aos números de dança e o conteúdo político, elevam o filme aos píncaros. "Tango" é um filme que marca toda uma vida, uma geração. Genial.
MASH (Estados Unidos da América, 1970) é um passo em falso de Robert Altman, um cineasta norte-americano bastante conceituado. Revendo o filme, achei que hoje em dia ficou totalmente datado. Envelheceu com o passar do tempo. As cenas politicamente incorretas são um deboche contra a condição feminina. A trama trata as mulheres como meros objetos sexuais e de forma grotesca. E as gags são insuportáveis, de péssimo gosto, abjetas, pobres. É humor pelo humor, sem nenhuma crítica social. Perda de tempo.
Pense num filme que não deixa você piscar é esse estupendo "Terra de paixões" (Red Dust, 1932, 83 min). A dupla Clark Gable/Jean Harlow é o grande chama do filme, que ainda apresenta a atriz Mary Aston. O roteiro é surpreendente e a direção segura está a cargo de Victor Fleming, o mesmo de "E o Vento Levou" e "O Mágico de Oz".
Na minha opinião, a narrativa fracionada, a interpretação de Anne Wiazemsky e Jean Pierre Léaud e a paleta de cores são os pontos altos do filme. A cena do trem podia ter sido resumida em cinco minutos. Achei enfadonho. Por outro lado, Anne está muito natural na cena. Que atriz fantástica. O que não suportei foi o viés ideológico do filme.
O excelente "Um homem meio esquisito" (Mr. Hire, França, 1989) foi o filme revisto hoje, com os ótimos Michel Blanc e Sandrine Bonnaire. A direção é de Patrice Leconte. Adaptação da obra de Georges Simenon. Um longa sensível que fala de sentimentos humanos, como o amor, e de rejeição. A trilha sonora de Michael Nyman também é espetacular.
Uma comédia frugal e despretensiosa que se sustenta no bom roteiro, interpretações e na ótima direção do ator Bruno Podalydés. Outros aspectos do filme a ressaltar são a deslumbrante fotografia do interior da França e o modo de vida dos personagens.do campo. Uma experiência que mudará a vida do urbano Michel (Bruno Podalydès).
Grande entre os grandes filmes de Woody Allen. Filme superior para quem aprecia roteiro inteligente e uma cidade mágica, que transborda cultura. O final é absolutamente genial. Uma ode aos bons tempos da Cidade Luz.
Obra-prima de Pietro Germi, com roteiro e direção impecáveis. O elenco também é sensacional. Mastroianni dá um show com seu latin style. Adorei a curta e genial interpretação do advogado De Marzi (Pietro Tordi). Enfim, uma grande comédia de Germi.
Na minha opinião, um filme menor de Bresson. O cineasta ainda não havia lapidado o seu estilo "direto ao ponto", proveniente do tão propalado rigor formal. Achei "Um condenado à morte escapou" enfadonho e cansativo. Parece que as mesmas cenas se repetem ao longo da narrativa. Não deu pra mim.
Um filme que me incomodou bastante, principalmente pelos maus tratos ao jumento Balthazar e pelo machismo em relação à jovem Marie, ambos tratados como meros objetos de exploração. Nos dias de hoje politicamente corretos não sei se esse filme teria uma recepção positiva.
Obra-prima de Woody, com excelente roteiro e uma direção impecável para variar. Nada é excessivo. Tudo se encaminha magistralmente para o arrebatador final.
Cativas: Presas Pelo Coração
3.7 5É lindo. Adorei. E o final com a música do Márcio Greyk me encheu de lágrimas. Parabéns aos envolvidos.
#NUDES
2.5 13 Assista AgoraO filme tem poucos bons momentos. O que mais me chamou a atenção foram os diálogos. Muito bons. A sacada das inserções em cor também gostei, principalmente a do semáforo. Agora, as atuações são medianas e o final não me agradou. Tecnicamente, o filme peca na mixagem de som. Horrível.
Pauline na Praia
3.9 64Indubitavelmente, um dos melhores trabalhos de Rohmer. O filme tem um frescor de verão apaixonante. Adorei os diálogos e as tramas. Tão humanos. E a duração achei perfeita. Apenas 90 minutos que passaram voando. Cinco estrelas.
A Filha da Minha Mulher
3.4 23Um filme encantador e ousado. A atriz Ariel Besse está linda e sensual. Diálogos excelentes e a direção de Bertrand Blier é ótima. Uma obra de arte. Super recomendo.
Concorrência Desleal
4.0 12Uma obra-prima do genial Ettore Scola. A exemplo do também estupendo "O Jardim dos Finzi-Contini", de Vittorio De Sica, "Concorrência Desleal" é um filme que ficou para sempre na minha memória, por seu lado sublime de grande obra fílmica e, ao mesmo tempo, triste, pelo desfecho. Dou cinco estrelas sem medo de arrependimento.
Meio Irmão
2.8 19 Assista AgoraEsta década que está a terminar é uma das mais pífias do cinema nacional. Poxa! Que filme fraco. Que roteiro horrível. Como um filme desses consegue angariar recursos em edital? Por isso que o cinema nacional está num poço sem fundo. Não dá pra chancelar essa brincadeira adolescente. Péssimo!
Setembro
3.6 106Que filme, que diálogos maravilhosos, que interpretações. Quando Allen acerta a mão não tem para ninguém. Em resumo, obra-prima.
Almoço em Agosto
3.5 40 Assista AgoraUma pequena obra-prima do ciinema italiano contemporâneo. Simples, singelo e sublime, com muito sentimento e poesia fílmica, como bem sabe fazer o cinema da bota. Quatro velhinhas e um italiano solteirão e boa praça em um apartamento no feriado de Ferragosto. Como administrar o caos? Dei cinco estrelas e não quero conversa.
Barão Olavo, O Horrível
3.3 10"Barão Olavo, o horrível" é um ótimo exemplar do Cinema Marginal, dirigido por Julinho Bressane. Helena Ignez está fantástica, em contraponto à contida interpretação de Lilian Lemmertz. A fotografia é muito boa, não obstante o excesso de planos abertos. Narrativa e música também se harmonizam para o excepcional desfecho do filme. Produção da Belair, a produtora de Rogério Sganzerla e do próprio Bressane.
Chega de Saudade
3.5 104Fazia tempo que queria assistir a "Chega de Saudade" (Brasil, cor, drama, 94 min, 2007), e hoje (04.05) lembrei de procurar no YouTube. E não me decepcionei. O poético e sensível filme da cineasta Laís Bodansky ("Bicho de sete cabeças" e "Como nossos pais") me pegou em cheio, com seus dramas e sentimentos humanos, como paixão, cíúme, inveja, ira e outros tantos. Os 94 minutos passaram como flecha. Para isso, foi essencial o roteiro de Luiz Bolognesi e o ótimo ritmo imposto pela montagem de Paulo Sacramento. E a direção de fotografia de Walter Carvalho fez toda a diferença, ora com planos abertos no salão de dança, ora planos fechados no rosto dos atores e atrizes a revelar emoções. Como se não bastasse, o filme ainda toca em um tema tabu na sociedade: os relacionamentos amorosos na Terceira Idade. O elenco estelar foi decisivo para "Chega de saudade" ser o que é. Um filmaço. Betty Faria, Cássia Kiss, Clarice Abujamra, Elza Soares, Jorge Loredo, Leonardo Villar, Maria Flor, Paulo Vilhena, Stepan Nercessian e Tônia Carrero contribuíram sobremaneira para a excelência da obra fílmica. Em suma, um belo filme da segunda fase da Retomada da produção cinematográfica brasileira.
Tango
3.8 37 Assista AgoraObra-prima de Carlos Saura. Um filme forte, imagético, deslumbrante. A direção de fotografia do mago Vittorio Storaro, aliada aos números de dança e o conteúdo político, elevam o filme aos píncaros. "Tango" é um filme que marca toda uma vida, uma geração. Genial.
M.A.S.H.
3.5 147 Assista AgoraMASH (Estados Unidos da América, 1970) é um passo em falso de Robert Altman, um cineasta norte-americano bastante conceituado. Revendo o filme, achei que hoje em dia ficou totalmente datado. Envelheceu com o passar do tempo. As cenas politicamente incorretas são um deboche contra a condição feminina. A trama trata as mulheres como meros objetos sexuais e de forma grotesca. E as gags são insuportáveis, de péssimo gosto, abjetas, pobres. É humor pelo humor, sem nenhuma crítica social. Perda de tempo.
A Vida Útil - Um Conto de Cinema
3.2 38Um belo filme do emergente cinema uruguaio. Amei.
Terra de Paixões
3.9 10Pense num filme que não deixa você piscar é esse estupendo "Terra de paixões" (Red Dust, 1932, 83 min). A dupla Clark Gable/Jean Harlow é o grande chama do filme, que ainda apresenta a atriz Mary Aston. O roteiro é surpreendente e a direção segura está a cargo de Victor Fleming, o mesmo de "E o Vento Levou" e "O Mágico de Oz".
Infelizmente Para Mim
3.6 14Intragável!
A Chinesa
3.9 135Na minha opinião, a narrativa fracionada, a interpretação de Anne Wiazemsky e Jean Pierre Léaud e a paleta de cores são os pontos altos do filme. A cena do trem podia ter sido resumida em cinco minutos. Achei enfadonho. Por outro lado, Anne está muito natural na cena. Que atriz fantástica. O que não suportei foi o viés ideológico do filme.
Um Homem Meio Esquisito
3.8 15O excelente "Um homem meio esquisito" (Mr. Hire, França, 1989) foi o filme revisto hoje, com os ótimos Michel Blanc e Sandrine Bonnaire. A direção é de Patrice Leconte. Adaptação da obra de Georges Simenon. Um longa sensível que fala de sentimentos humanos, como o amor, e de rejeição. A trilha sonora de Michael Nyman também é espetacular.
Um Doce Refúgio
3.2 8 Assista AgoraUma comédia frugal e despretensiosa que se sustenta no bom roteiro, interpretações e na ótima direção do ator Bruno Podalydés. Outros aspectos do filme a ressaltar são a deslumbrante fotografia do interior da França e o modo de vida dos personagens.do campo. Uma experiência que mudará a vida do urbano Michel (Bruno Podalydès).
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraGrande entre os grandes filmes de Woody Allen. Filme superior para quem aprecia roteiro inteligente e uma cidade mágica, que transborda cultura. O final é absolutamente genial. Uma ode aos bons tempos da Cidade Luz.
Divórcio à Italiana
4.0 22Obra-prima de Pietro Germi, com roteiro e direção impecáveis. O elenco também é sensacional. Mastroianni dá um show com seu latin style. Adorei a curta e genial interpretação do advogado De Marzi (Pietro Tordi). Enfim, uma grande comédia de Germi.
Um Condenado à Morte Escapou
4.4 69Na minha opinião, um filme menor de Bresson. O cineasta ainda não havia lapidado o seu estilo "direto ao ponto", proveniente do tão propalado rigor formal. Achei "Um condenado à morte escapou" enfadonho e cansativo. Parece que as mesmas cenas se repetem ao longo da narrativa. Não deu pra mim.
Mouchette, a Virgem Possuída
4.0 58 Assista Agora"Gosto dos mortos. Eu os entendo bem".
A Grande Testemunha
4.0 94 Assista AgoraUm filme que me incomodou bastante, principalmente pelos maus tratos ao jumento Balthazar e pelo machismo em relação à jovem Marie, ambos tratados como meros objetos de exploração. Nos dias de hoje politicamente corretos não sei se esse filme teria uma recepção positiva.
Ponto Final: Match Point
3.9 1,4K Assista AgoraObra-prima de Woody, com excelente roteiro e uma direção impecável para variar. Nada é excessivo. Tudo se encaminha magistralmente para o arrebatador final.