Em primeiro lugar, não acho Os Amantes datado. O adultério - principalmente o feminino - é um tema tabu até hoje, e sempre será. Diria, um tema incômodo. O filme é belíssimo. Tem uma fotografia exuberante. Como sempre, a diva Moreau rouba as atenções. E o final surpreendente fez toda a diferença. A troca de amante foi o ponto de virada perfeito.
O maior filme da história. Disparado! Duas horas que passam como 20 minutos. O roteiro e a direção de Tornatore são olímpicos, além das atuações absurdas. E a cena final é de chorar litros, com a trilha de Morricone inundando a nossa alma. A maior declaração de amor ao cinema. Jamais haverá filme igual.
Na minha opinião, o filme tinha tudo para ser um acerto inquestionável, mas o fim ou o não fim tirou o brilho da obra fílmica. Beleza, sei que é Nouvelle Vague tardia e tal, mas o mestre Claude Chabrol podia ter fechado o filme. De qualquer maneira, as atuações de François Cluzet e Emmanuelle Béart são excelentes e a direção de Chabrol é irrepreensível. No entanto, o fim...
Filme menor do mestre Chabrol, em que pese os bons diálogos. Na minha opinião, faltou roteiro, o que levou a uma narrativa capenga, que torna o filme sem rumo. Bem que podia ter sido encurtado em bons 15 minutos. Bola fora de Chabrol.
Talvez a maior comédia de todos os tempos. Monicelli faz uma ácida crítica à tradicional família italiana e, por conseguinte, à família universal. Tudo na dose certa. Em que pese o final sombrio, o filme tem momentos de rara beleza, antes da mamma anunciar que quer morar com o marido na casa de um dos filhos. Roteiro e direção estupendos e atuações memoráveis. Supremo!
Obra-prima dos irmãos Coen. Do roteiro à direção, é tudo perfeito. A personagem da policial grávida (Marge) que desvenda os crimes é estupenda. Em contrapartida, tem um marido banana. A estátua do lenhador desconhecido é magistral como signo fílmico. O monólogo de Marge ao dirigir a viatura, na penúltima cena do filme, é fantástico. As atuações são incríveis também. E por aí os Coen deitaram e rolaram.
A partir de um roteiro fraco, repleto de furos, temos um drama inexpressivo, frio, distante. Os personagens não passam verdade em hora nenhuma. Tudo é muito superficial no filme do grande cineasta Denys Arcand. Um filme com mulheres lindas, mas que não disse a que veio. Uma pena.
Excepcional filme do mestre Joseph Losey. Direção precisa, atuações excelentes e a fotografia, que salta aos olhos, conferem à película status de obra-prima.
Ótima produção francesa, com atuações memoráveis de Juliette Binoche e Lambert Wilson. Filme que expõe o vazio da alma dos personagens, ora perdidos ora querendo se achar. Boa direção de André Téchiné e ótima trilha sonora.
Filme apenas mediano de Woody Allen, mas que vale a pena assistir pela hilária atuação de Tracey Ullman (Frenchy). Os outros personagens não foram desenvolvidos à altura de Frenchy.
Mais uma obra-prima de Scola. Com um elenco estelar, o mestre aborda as últimas horas de Luís XVI e Maria Antonieta em fuga para a fronteira da França com a Áustria. Direção precisa, atuações espetaculares, cenários e figurinos deslumbrantes. De cair o queixo.
Gosto bastante do filme. Creio que acerta o alvo quando se propõe a retratar de forma leve os anos 1960, consumo de drogas entre os jovens e o conflito no Vietnã, e o faz com competência. Atuações excelentes e a olímpica trilha sonora de rock sessentista. Vale a pena conferir.
Comédia romântica tipicamente americana, que tem por cenário a região da Toscana, na bela Itália. O roteiro e a direção deixam a desejar, bem como as interpretações. Vale pelas locações e pela fotografia.
Não obstante a montagem impecável e o ritmo ágil - o maior mérito do filme -, com o passar do tempo perdi o interesse. A história confusa não ajudou. Mas fui até o fim, com cochilos. Destaco, ainda, a direção de Michel Deville e o cast de mulheres belíssimas, com foco nas estonteantes Romy Schneider e Florinda Bolkan, brasileiríssima, por sinal. Preciso rever Escalada ao poder.
"Como nossos pais" apresenta um roteiro fraco e atuações medianas, à exceção de Maria Ribeiro. A cena do almoço é muito artificial e incoerente. Logo no início, a família começa a brigar do nada. Não houve cenas de preparação. A chuva que cai sem uma cena anterior que pudesse preparar o toró, como uma garoa ou neblina, também compromete. A irmã de Rosa que, ao que tudo indicava, iria ter um caso com o marido da mana, lá para o meio do filme é flagrada aos beijos com outra garota. São várias cenas incoerentes que implodiram o filme. Nem parece que a diretora Laís Bodanzky filmou "Bicho de sete cabeças". Decepcionante!
Filme excelente sobre relações familiares. Não sei por que lembrou a obra-prima "Parente é serpente", de Ettore Scola. Mas a obra de Léa Pool não imita o de Scola. A ironia do personagem suaviza o pesado tema do Mal de Parkinson, que acomete o patriarca da família, interpretado magistralmente pelo veterano ator, Jacques Godin. O ritmo é ótimo e os diálogos satisfatórios. Super indico. Filmaço! Ah, o filme é canadense.
Gostei do tema, das interpretações e do ritmo do filme. A fotografia também achei interessante. Enfim, bom filme, mas subestimado pelos "críticos" de plantão do Filmow. Valeu a pena a experiência.
Mais uma obra-prima do genial Woody Allen. Tudo é bom no filme. Do roteiro à trilha sonora, a obra prende a atenção do início ao fim. Allen e Diane estão impagáveis e as participações de Marshall McLuhan e Paul Simon são boas. Vale a pena ver.
Roteiro aquém da capacidade criativa de Hilton Lacerda. Direção mediana. E a repressão da ditadura - como descrito na sinopse - passou longe do filme. Em se tratando do excelente cinema pernambucano, deixou muito a desejar. Infelizmente.
Os Amantes
3.9 60Em primeiro lugar, não acho Os Amantes datado. O adultério - principalmente o feminino - é um tema tabu até hoje, e sempre será. Diria, um tema incômodo. O filme é belíssimo. Tem uma fotografia exuberante. Como sempre, a diva Moreau rouba as atenções. E o final surpreendente fez toda a diferença. A troca de amante foi o ponto de virada perfeito.
Cinema Paradiso
4.5 1,4K Assista AgoraO maior filme da história. Disparado! Duas horas que passam como 20 minutos. O roteiro e a direção de Tornatore são olímpicos, além das atuações absurdas. E a cena final é de chorar litros, com a trilha de Morricone inundando a nossa alma. A maior declaração de amor ao cinema. Jamais haverá filme igual.
Betty - Uma Mulher Sem Passado
3.5 7Excelente drama de Claude Chabrol, com destaque para a atuação de Marie Trintignant e, claro, Stéphane Audran.
Ophélia
3.7 3Obra-prima de Claude Chabrol. A fotografia grita em preto e branco. O roteiro é estupendo e a direção soberba. Talvez o melhor Chabrol da história.
Ciúme - O Inferno do Amor Possessivo
3.7 37Na minha opinião, o filme tinha tudo para ser um acerto inquestionável, mas o fim ou o não fim tirou o brilho da obra fílmica. Beleza, sei que é Nouvelle Vague tardia e tal, mas o mestre Claude Chabrol podia ter fechado o filme. De qualquer maneira, as atuações de François Cluzet e Emmanuelle Béart são excelentes e a direção de Chabrol é irrepreensível. No entanto, o fim...
A Cor da Mentira
3.5 3Filme menor do mestre Chabrol, em que pese os bons diálogos. Na minha opinião, faltou roteiro, o que levou a uma narrativa capenga, que torna o filme sem rumo. Bem que podia ter sido encurtado em bons 15 minutos. Bola fora de Chabrol.
Parente é Serpente
3.9 92Talvez a maior comédia de todos os tempos. Monicelli faz uma ácida crítica à tradicional família italiana e, por conseguinte, à família universal. Tudo na dose certa. Em que pese o final sombrio, o filme tem momentos de rara beleza, antes da mamma anunciar que quer morar com o marido na casa de um dos filhos. Roteiro e direção estupendos e atuações memoráveis. Supremo!
Fargo: Uma Comédia de Erros
3.9 920 Assista AgoraObra-prima dos irmãos Coen. Do roteiro à direção, é tudo perfeito. A personagem da policial grávida (Marge) que desvenda os crimes é estupenda. Em contrapartida, tem um marido banana. A estátua do lenhador desconhecido é magistral como signo fílmico. O monólogo de Marge ao dirigir a viatura, na penúltima cena do filme, é fantástico. As atuações são incríveis também. E por aí os Coen deitaram e rolaram.
O Reino da Beleza
2.7 18 Assista AgoraA partir de um roteiro fraco, repleto de furos, temos um drama inexpressivo, frio, distante. Os personagens não passam verdade em hora nenhuma. Tudo é muito superficial no filme do grande cineasta Denys Arcand. Um filme com mulheres lindas, mas que não disse a que veio. Uma pena.
Estranho Acidente
3.5 14Excepcional filme do mestre Joseph Losey. Direção precisa, atuações excelentes e a fotografia, que salta aos olhos, conferem à película status de obra-prima.
O Encontro
3.4 12Ótima produção francesa, com atuações memoráveis de Juliette Binoche e Lambert Wilson. Filme que expõe o vazio da alma dos personagens, ora perdidos ora querendo se achar. Boa direção de André Téchiné e ótima trilha sonora.
Trapaceiros
3.5 142 Assista AgoraFilme apenas mediano de Woody Allen, mas que vale a pena assistir pela hilária atuação de Tracey Ullman (Frenchy). Os outros personagens não foram desenvolvidos à altura de Frenchy.
A Sangue Frio
2.8 23 Assista AgoraGosto do filme, da trama, da direção e das interpretações. Não merece uma nota tão baixa no Filmow.
A Passageira
3.7 19Excelente obra fílmica do Peru. Roteiro, direção e interpretações excelentes. Um filme que instiga a muitas reflexões. Valeu demais.
Casanova e a Revolução
3.7 19Mais uma obra-prima de Scola. Com um elenco estelar, o mestre aborda as últimas horas de Luís XVI e Maria Antonieta em fuga para a fronteira da França com a Áustria. Direção precisa, atuações espetaculares, cenários e figurinos deslumbrantes. De cair o queixo.
1969 - O Ano Que Mudou Nossas Vidas
3.3 20Gosto bastante do filme. Creio que acerta o alvo quando se propõe a retratar de forma leve os anos 1960, consumo de drogas entre os jovens e o conflito no Vietnã, e o faz com competência. Atuações excelentes e a olímpica trilha sonora de rock sessentista. Vale a pena conferir.
Cartas Para Julieta
3.5 2,4K Assista AgoraComédia romântica tipicamente americana, que tem por cenário a região da Toscana, na bela Itália. O roteiro e a direção deixam a desejar, bem como as interpretações. Vale pelas locações e pela fotografia.
Escalada ao Poder
3.6 4Não obstante a montagem impecável e o ritmo ágil - o maior mérito do filme -, com o passar do tempo perdi o interesse. A história confusa não ajudou. Mas fui até o fim, com cochilos. Destaco, ainda, a direção de Michel Deville e o cast de mulheres belíssimas, com foco nas estonteantes Romy Schneider e Florinda Bolkan, brasileiríssima, por sinal. Preciso rever Escalada ao poder.
Como Nossos Pais
3.8 444"Como nossos pais" apresenta um roteiro fraco e atuações medianas, à exceção de Maria Ribeiro. A cena do almoço é muito artificial e incoerente. Logo no início, a família começa a brigar do nada. Não houve cenas de preparação. A chuva que cai sem uma cena anterior que pudesse preparar o toró, como uma garoa ou neblina, também compromete. A irmã de Rosa que, ao que tudo indicava, iria ter um caso com o marido da mana, lá para o meio do filme é flagrada aos beijos com outra garota. São várias cenas incoerentes que implodiram o filme. Nem parece que a diretora Laís Bodanzky filmou "Bicho de sete cabeças". Decepcionante!
A Última Fuga
3.3 3Filme excelente sobre relações familiares. Não sei por que lembrou a obra-prima
"Parente é serpente", de Ettore Scola. Mas a obra de Léa Pool não imita o de Scola. A ironia do personagem suaviza o pesado tema do Mal de Parkinson, que acomete o patriarca da família, interpretado magistralmente pelo veterano ator, Jacques Godin. O ritmo é ótimo e os diálogos satisfatórios. Super indico. Filmaço! Ah, o filme é canadense.
Sonhos Roubados
3.2 273 Assista AgoraGostei do tema, das interpretações e do ritmo do filme. A fotografia também achei interessante. Enfim, bom filme, mas subestimado pelos "críticos" de plantão do Filmow. Valeu a pena a experiência.
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
4.1 1,1K Assista AgoraMais uma obra-prima do genial Woody Allen. Tudo é bom no filme. Do roteiro à trilha sonora, a obra prende a atenção do início ao fim. Allen e Diane estão impagáveis e as participações de Marshall McLuhan e Paul Simon são boas. Vale a pena ver.
Tatuagem
4.2 923 Assista AgoraRoteiro aquém da capacidade criativa de Hilton Lacerda. Direção mediana. E a repressão da ditadura - como descrito na sinopse - passou longe do filme. Em se tratando do excelente cinema pernambucano, deixou muito a desejar. Infelizmente.
Bróder
3.2 178 Assista AgoraGostei da direção, das atuações, do ritmo, da fotografia e da trilha sonora.