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CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

5 - Perfeito
4,5 - Excelente
4 - Ótimo
3,5 - Bom
3 - Razoável
2,5 - Aceitável
2 - Fraco
1,5 - Ruim
1 - Muito ruim
0,5 - Péssimo

Últimas opiniões enviadas

  • Eduardo

    Indiana Jones está de volta em seu quinto filme que, assim como em muitas sagas, desafia conclusões que já estavam bem feitas. Indiana Jones e o Chamado do Destino traz Harrison Ford à ativa novamente, junto à BRILHANTE Phoebe Waller-Bridge (se você não conhece essa atriz, pelamor, assista a série Fleabag e veja como ela é incrível). Sou um grande admirador da quadrilogia de Indiana Jones (inclusive, os filmes que os fãs mais detestam, o segundo e o quarto, são meus favoritos), porém o quinto filme destoa do que conhecemos desse personagem tão querido, resultando muito mais num filme de ação pura do que num filme do Indiana.

    O filme está longe de ser ruim! Tem cenas de ação muito boas, e uma tecnologia incrível de rejuvenescimento do ator principal para trazer cenas de Indiana Jones no passado. Phoebe trabalha muito bem e dá muita energia à sua personagem, e Harrison entrega na medida do limite do roteiro, mas faz um bom trabalho. Temos várias cenas de perseguição interessantes (algumas em excesso), mais um filme com nazistas (super saturado) e um final que chuta o balde das impossibilidades, mas de um jeito épico! Por outro lado, a tão falada "despedida" parece muito mais um até logo (de novo). Não vão largar o osso, né?

    Algo bacana é que o filme respeita muito a condição atual de Harrison Ford, não tendo cenas loroteiras ao excesso com Indiana Jones. Por outro lado, esse também é o principal defeito do longa.. cadê o tom "Indiana Jones" dos outros filmes da saga? É um filme de caça de gato e rato em que os "vilões" sempre alcançam os heróis e sempre conseguem o que querem. Além disso, é uma história que vendeu muito em cima de uma "conclusão" pro nosso herói, mas que em sua essência é uma história completamente descartável. Se ela não existisse, nada seria alterado.

    Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal é amplamente criticado até hoje, mas é inegável que foi um filme que trouxe muitas referências aos filmes anteriores, nostalgia, ação bem feita, uma vilã bem construída, propostas diferentes, e o filme atual só fica com a ação bem feita. É como um filme de 007 com umas pitadas de humor.

    Se por um lado essa sequência ter um tom mais independente é positivo por arriscar oferecer uma história descolada das anteriores, ela falha justamente nessa proposta em... Marketing! Filme prometendo nostalgia, despedida e homenagens.. sem nada disso. Proposta nova, história nova, sem peso. Se esse filme não tivesse nada a ver com Indiana Jones, ainda teríamos uma história, mas uma história medíocre. Vale a pena conferir, mas assista pensando num filme de ação.

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  • Eduardo

    Flash é melhor do que eu esperava, surpreende mais do que eu esperava, mas não entrega muito além disso. É um filme divertido, com uma história interessante e que referencia arcos clássicos do herói. Não tem grandes atuações do elenco, tem alguns personagens pouco trabalhados, mas é notável que o filme gerou muita intriga até entre os fãs, principalmente relacionado aos seus efeitos em CGI.

    De verdade.. as falhas em efeitos especiais não me atrapalharam, e pra mim são totalmente aceitáveis. Até colabora para o tom quase caricato que o filme tenta propor em alguns momentos, que me gera admiração. Tem alguns casos no filme bem a la histórias de heróis clássicas, como salvar vários bebês de uma morte ao mesmo tempo. O filme tenta unir ação e humor, e consegue, a história é bem frenética e passa voando na tela, positivamente. O jeito do Flash correr pode incomodar alguns, mas pra mim só reforçou essa quase homenagem aos heróis nos quadrinhos e a como ele é retratado visualmente, tirando essas tentativas ridículas de tornar tudo o mais "real" possível.

    Outro ponto altíssimo do filme são algumas surpresas, e claro que não vou comentar nenhuma delas, com exceção do Batman do Michael Keaton que todo mundo já sabe que estará lá. Sua presença como Batman é magnífica e aqueceu muito meu coração de fã de Batman dos anos 80/90. Próximo ao final temos homenagens épicas não só ao Flash, mas ao universo DC, extremamente louváveis, mas com uma falha brutal de marketing. Deixemos isso pra mais adiante.

    Não sou um especialista em Flash, conheço muito mais do universo do Batman, por exemplo. Mas preciso dizer isso e não sei se tem outra forma.. o personagem do Flash é insuportável. É um personagem manhoso, irritante, imaturo, infantil, entre outros adjetivos. Juro que digo isso mas assisti de coração aberto. Ele me soa muito como alguns adolescentes que vejo por aí (sem ofensa aos adolescentes), e não há problema nisso pois a estratégia de venda está valendo, mas isso conflita fervorosamente com outras propostas do filme. Então ao meu ver os dois principais pontos negativos do filme são: o protagonista e a péssima estratégia de marketing.

    E por que a estratégia é péssima? Porque apesar das surpresas e da presença do Keaton serem INCRÍVEIS, elas contrastam diretamente com o restante do filme. Enquanto as homenagens e surpresas são bem "de velha guarda", o filme em sua estrutura é bem jovem, atual e feito para atender aos fãs a la Marvel. O problema disso tudo? Muita gente na minha sessão nem entendeu quem eram as pessoas surpresas que aparecem, assim como seus contextos e o impacto de suas aparições. Filme certo feito para um público errado ou filme errado feito para o público certo?

    Agora verdade seja dita: Flash não é o terror que estão vendendo por aí. O filme é divertido, tem excelentes cenas de ação, mas sim, não tem nada de inovador. O fan service, por mais que pra mim tenha sido muito prazeroso e super inesperado, não salva o filme de um roteiro mediano. Por outro lado, o que o filme tem de humor pastelão compensa com cenas realmente dramáticas e emocionantes. Bem dosado, um bom filme.

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  • Eduardo

    Em 2018, Homem-Aranha no Aranhaverso trouxe um frescor muito bem vindo aos filmes de super herói, principalmente na saturada competição entre Marvel e DC para fazerem o filme mais bobo com personagens arrogantes. Com visual de cair o queixo e liberdade artística, o filme explorou as possibilidades dentro da história de Miles Morales, e também trouxe para tela outras versões do super-herói tão amado. O impacto na indústria foi notável, tanto pela exploração do multiverso por outros filmes que vieram depois, quanto pelo visual das animações impactadas pelo seus híbridos 3D/2D executados com perfeição. E além disso tudo, uma mensagem lindíssima sobre heroísmo.

    E com essa reputação e missão difícil de carregar, uma sequência foi lançada. Homem-Aranha: Através do Aranhaverso chega em 2023 para expandir os conceitos do primeiro longa e dar continuidade numa história sobre evolução e destino.

    No ângulo do design e a arte do filme, não tem nem o que comentar. Tudo é equilibrado ou desequilibrado conforme a história pede e conforme vamos conhecendo os personagens. Cada um deles tem uma tonalidade, textura, e meios de interpretar o seu mundo de modo visual. A ousadia do primeiro longa é estendida nesse sentido de preservar a liberdade artística. Em vários momentos, é como se estivéssemos dentro de uma HQ.

    E dentro dessa ousadia, também temos diversas versões do teioso aparecendo juntas, assim como de seus inimigos. Muito bacana as inúmeras referências e aparições surpresa, mas esse filme tem mais fan service que o anterior. Várias partes são pro público reconhecer sua versão favorita em tela, mas também temos visões de outros mundos do aranha, o que é muito divertido.

    A história é bem interessante, mas confesso que são poucos momentos para muito tempo de filme. As mais de 2h de filme não são justificadas, tem bastante gordura, mas é inegável que é agradável de assistir. O ritmo também oscila bastante, com alguns momentos bem vagarosos e outros de ação. Por outro lado, a dinâmica entre os personagens é muito bacana e ocorre de maneira orgânica. Se o filme se estende mais em alguns momentos, é justamente para aprofundar seus personagens e sentirmos mais forte o impacto das suas ações.

    Falando em personagens, temos pontos interessantes falando dos antagonistas. Temos "vilões" declarados, um deles que é a cara dos vilões exagerados e sem um pingo de seriedade dos anos 60, que percorre o filme inteiro e não tem um rumo bem definido. Mas os melhores antagonistas no filme estão em personagens que não necessariamente são inimigos, mas que vão conflitar em muito com as escolhas de Miles. Homem-Aranha 2099 é o mais interessante deles e o que causa maior influência no "clã" de personagens do multiverso. Temos também os que estão no meio do caminho, como o meu favorito, Spider-Punk. Que personagem f0d@!

    O roteiro é claramente focado nas emoções dos personagens e de como vão responder aos conflitos e pressões das suas decisões, desde o início, e esse é o grande ponto positivo dessa sequência. Não adianta a arte ser linda e a história ser péssima, e justamente há profundidade, cuidado e muito respeito com cada um deles. Existe um destaque enorme para Gwen, que mesmo tendo grande parte de sua aparição como uma "prequela" na história principal, ainda assim é marcante.

    E falando em emoção, não dá pra não falar do final que foi tão emocional no filme quanto na minha sessão, onde vi pessoas extremamente furiosas. Eu não critico histórias sem final, pois acho que nem sempre um final é necessário. Citando um dos mais criticados por isso, o diretor Christopher Nolan adora fazer um filme com final misterioso e sem amarrar todas as pontas. Ex: A Origem. Não vejo problema algum. O filme não ter um "fim" definido para os seus personagens é como a vida, onde encerramos fases mas não necessariamente temos um fim. Apesar disso, o final de Homem-Aranha Através do Aranhaverso, além de deixar pontas soltas, é comercialmente apelativo. Seguindo a linha Marvel, o filme não deixa muitas dúvidas, mas é o final de um episódio de novela mexicana. Termina com uma ferida aberta, e já clama para a vinda para um próximo longa.

    Num todo, dá pra ver que esse longa recebeu muito mais atenção e verba do estúdio se comparado com o anterior, e também com certeza teve dedinho dos estúdios Marvel nesse resultado final: tinha que ser uma trilogia, obrigatoriamente. Ou seja, o grande fan service durante o filme e o final apelativo são muito provavelmente resultado dos engravatados que injetam a grana esperando já o retorno estrondoso do público no próximo longa.

    Estratégias capitalistas a parte, o longa reúne atos excelentes, mas seu final comprova que gordura entremeada na história só veio pra encher linguiça mesmo. Um final apelativo é a prova de que a história foi "estendida" o suficiente pra que um próximo filme fosse bem-vindo. E é nisso que reside o maior defeito dessa sequência.

    Costumo pensar que quanto mais ambicioso o filme, maior a chance de ele perder créditos e ficar horrível. O novo longa com Miles Morales está bem longe de ser horrível, é uma animação belíssima e lotada de momentos excelentes, sem dúvida. Mas não se faz filme só com beleza. As comparações com seu antecessor são inevitáveis, principalmente depois de um resultado perfeito. Homem-Aranha no Aranhaverso tem tudo que um grande filme de super-herói precisa ter, e muito mais por arriscar um novo estilo e ter influenciado vários longas posteriores. Homem-Aranha Através do Aranhaverso é uma grande homenagem ao universo e história do teioso, com uma história sobre crescimento e controle sobre o destino que (mesmo com os pesares) é muito inteligente e ousada para o que estamos recebendo hoje das histórias de heróis, mas foi claramente infectada pelos interesses econômicos do estúdio. Isso é ruim? É uma questão aberta a discussão. Pra Sony é um banquete.

    Apesar da influência do "business" sobre o filme, a virada do final é inegável em sua excelência. Muito bem orquestrada, cai como uma luva e me trouxe uma sensação de surpresa que eu não sentia desde um ato similar em "Cavaleiro das Trevas". Ou seja, ainda assim estou bem ansioso pra saber como vão lidar nessa sequência de terceiro longa que já é uma certeza.

    Vale a pena assistir? Veja no cinema na tela de maior qualidade que puder, vale SUPER a pena. Vá disposto, porque tem partes paradas e você pode ficar com sono. No demais, aproveite essa grande aventura e, acima de tudo, deixe a mente aberta! Ótimo filme!

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  • Gabriel M. Müller
    Gabriel M. Müller

    Bem-vindo, Eduardo! :)

  • LegenDario
    LegenDario

    Fala Edu, tudo bem? Te convido pro LEGIONÁRIOS, um grupo de filmes e séries onde você pode opinar, trocar experiências, participar de debates, receber indicações e muito+!

    A participação é 100% aberta a qualquer pessoa que tiver vontade, bastando respeitar os colegas e o ambiente seguro de ofensas que buscamos proporcionar.

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