Graças ao Star+ agora há a possibilidade de assistir todas as temporadas, e claro, comecei pela primeira.
Conhecendo já episódios mais recentes, muito interessante ver a evolução dos traços e também da acidez cômica. Essa primeira temporada é muito boa, poucos episódios e todos com histórias interessantes. A dublagem é fenomenal, essa dublagem carioca do Bart é maravilhosa. Difícil escolher um favorito, talvez eu fique com "There's No Disgrace Like Home".
Simpsons é uma animação que percorre gerações e tem seu mérito. Aqui é o início de algo icônico. Ótima temporada!
Não tem muito o que falar.. essa série é genial! Mil vezes melhor que muita coisa atual, e tratando de temas ainda muito relevantes. Produção nota 10!
Nessa temporada, expandiu bastante o número de personagens e diversidade de cenários. Continua no mesmo nível, porém melhorado! Família Dinossauros é sucesso!
Sabe aquela série que você conhece, mas não conhece com certeza? Lembrava de Família Dinossauros vagamente na minha memória, voltado pra infância, e eu sempre amei dinossauros e pensei: preciso ver essa série de verdade, assistir e saber a história. E nossa, não houve decisão melhor, essa série é incrível!
Além da produção impecável, com bonecos/robôs/roupas com tamanho humano, graças ao lendário Jim Henson, temos um roteiro simples e muito bem amarrado que consegue reproduzir o ideal de família norte-americana (e um pouco de todas as famílias) na época dos dinossauros, com o cenário de uma civilização feita por eles. Isso incluindo cultura, rotinas, religião, entre todos os detalhes que constroem esses cenários. Só nessa descrição já dá pra sentir a loucura que é.
A ambientação é ótima, são poucos personagens, mas bem trabalhados, e a série tem um enfoque em críticas de temas sociais do dia a dia, como a posição da mulher, dogmas religiosos que fazem parte da rotina, machismo, decisões de carreira, entre outros muito bons. Ousada para crianças? Eu diria que não. MAS não é uma série do "padrão de entretenimento atual", às vezes pode ser politicamente incorreta, e por isso eu adoro.
Não tem muito o que falar. Quem não assistiu, assista! É obrigatória. Já faz parte das minhas séries favoritas da vida, e a produção é MARAVILHOSA (figurinos, ambientação, sacadas, piadas, tudo!). E além de todas essas qualidades, tem o gostinho dos anos 90. A dublagem também é ótima! Temporada perfeita, só elogios <3
Após tantas tentativas frustradas de uma boa adaptação de jogos para séries e filmes em sua maioria, HBO acerta com The Last of Us ao trazer fidelidade visual e focar nas tramas emocionais da história.
Sou um grande amante de The Last of Us nos jogos, e o segundo jogo está no meu TOP 5 de jogos favoritos! E sim, modificando um pouco aqui e ali, a HBO conseguiu trazer uma ótima adaptação! O que é necessário entender é: jogo e série são mídias diferentes, e isso é fundamental pra trazer uma série de qualidade.
Cada episódio conseguiu trazer um tema central, o que é muito bom pra não fazer parecer uma novela cheia de tramas ocorrendo ao mesmo tempo. O primeiro episódio já me gerou um impacto bem grande, mas outros me tocaram de maneira inesperada. Meus episódios favoritos são: When You're Lost in the Darkness, Long Long Time, Left Behind e When We Are in Need.
Desde quando anunciou que a primeira temporada abordaria toda a história do primeiro jogo, duvidei que essa síntese poderia ficar boa, mas realmente funciona. E mais do que funciona, foi possível inserir adicionais que estendem alguns pontos da trama mais do que no jogo. Isso acontece porque grande parte do tempo do jogo são cenas de ação, e essa é uma série de DRAMA. Se você vai assistir esperando mil tiros e bombas e se esconder de infectados em todos os episódios, pode esquecer. A série foca no drama dos personagens dentro desse cenário pós-apocalíptico, e não só na relação entre Joel e Ellie, mas em todos em sua volta. O que foi adaptado de maneira diferente do jogo foi bem vindo, e não acho que teve grande impacto, com uma exceção.. no jogo os infectados aparecem muito mais do que na série.
Acredito que isso tenha sido a estratégia principal pra tornar essa série real. Ter momentos-chave com os infectados (pra não ter estouro de orçamento) e focar muito mais nas cenas em drama entre personagens. Isso é bom, mas pode desagradar parte do público. Eu esperava mais infectados na tela, pois afinal grande parte da tensão da jornada dos dois no jogo é devido a eles, mas sim, o maior perigo de The Last of Us são os humanos.
O elenco todo é bem satisfatório, e Pedro Pascal e Bella Ramsey conseguem preencher bem seus papéis. Confesso que acho o Pedro muito mais parecido (visualmente) com o Joel do que a Bella com a Ellie, mas não atrapalhou minha experiência. Bella é uma mega atriz. A sacada de ter os mesmos dubladores do jogo na série foi perfeita.
Pra mim, que já conhece os jogos e tal, o episódio final.. foi morno. Simplesmente por não ter sido nada além do esperado, mas o final de The Last of Us é sempre impactante. Não por qualidade da HBO, pois a história é a mesma do game.
Tu não jogou e quer ver a série mesmo assim? Dá pra entender tranquilo. Não acho que prejudica sua experiência, pois o jogo tem mais ação junto à história. Por outro lado, senti as cenas na série com peso emocional igual ou maior do que no jogo, mesmo sabendo o que ia acontecer. Ver os seres humanos atuando a história tem seu peso, mas o jogo é bem emocionante também.
Com alguns erros e muitos acertos, fica a expectativa para a segunda temporada (mais complexa, com uma história com mais detalhes também). A maior qualidade ao meu ver, dos jogos de The Last of Us, é te forçar a entrar na pele dos personagens e fazer coisas que nem sempre você ache "justo". Como vão passar essa sensação para a segunda temporada? Acho que não conseguiram transmitir exatamente isso na primeira, mas nem tentaram, e focaram no que o veículo visual permitia: a emoção humana à flor da pele, e essa foi a vitória. Ótima série!
Apesar de aprofundar o emocional e o passado de seus personagens, The Boys insiste em apostar em eventos novos que não se concretizam.
A série segue em qualidade com seu tom divertido, pouco apegado a explicações e cheio de pancadaria, o que é muito bom. Mas aqui temos mudanças consideráveis, algumas ousadas, como as escolhas de Bruto e Hughie.
A corrida pelo Soldier Boy é interessante, traz muito sobre os outros personagens, mas sinto que termina.. como começou. Isso é frustrante. Esperava uma conclusão que tivesse um pouco mais de significado naquele universo.
Ainda assim, a série é muito relevante dentro do cenário atual. O roteiro trabalha muito bem as oscilações dos personagens. Homelander é o personagem mais sádico, maluco e complexo que existe lá, e sempre que achamos que vai dar tudo errado.. dá tudo errado, mas ele consegue tornar isso bom "para o povo". Insano!
A série mantém o ritmo e o nível de qualidade da temporada anterior, com sacadas mais inteligentes e novos personagens odiosos, como bem sabe fazer.
A chegada de Tempesta faz tudo ficar ainda mais divertido, em uma oscilação de agonia. Apesar disso, The Boys não avança para muitos lados. Parece que sempre que aposta em algo novo, esse algo novo não se mantém. Isso ainda não é prejudicial, mas pode se tornar cansativo.
Ótimo início para uma série sobre os falsos heróis e aqueles que pensam que podem ser heróis de alguma forma. O ponto forte de The Boys são seus personagens complexos e completamente desajustados, além da boa dose de pancadaria.
Me lembra um pouco a pegada do Watchmen, mas bem mais sádico e mais piadista. A cena do avião é terrivelmente perturbadora, e por isso emocionante.
Homelander é um mega vilão que tem tudo pra ser desenvolvido, e pra mim a maior aposta da série. Frente às histórias mornas que temos atualmente, essa série é ótima pra passar o tempo! Vale a pena!
Insana, intensa, rápida, feroz. The Bear é aquela série que vai iniciar, você não vai entender nada sendo somente atirado num cenário, e somente ao longo dos episódios vai entender o contexto por completo.
Cada personagem ali tem seu papel, mas é claro que os destaques ficam para Jeremy Allen White, Ayo Edebiri e Ebon Moss-Bachrach. Em um grupo de personagens muito fortes, a série tem inúmeros conflitos que ocorrem em curtos períodos de tempo. É uma história muito acelerada, com grande oscilação entre tensão e "ilusão" da organização. Em alguns momentos parece que tudo vai se ajeitar e.. isso não acontece, e é aí que está a graça.
A série finaliza muito bem a primeira temporada, quase servindo como uma minissérie. Não imagino, por hora, uma sequência. A história terá que ter bastante peso pra continuar.
Atuações formidáveis em um cenário de base simples e relacionamentos complexos, The Bear é uma série nervosa e excelente!
Velma é a tentativa de ser diferente de tudo que já foi apresentado sobre Scooby-Doo e a Mistérios S.A., e essa motivação pode ter sido também o maior motivo de rejeição do público. Com personagens muito amados sendo caracterizados com outras personalidades, o público sente um assassinato da nostalgia. Eu confesso que não senti.
Se pegássemos algum pedaço de Velma, com as piadas ácidas sobre sexismo, racismo, entre outros, e colocássemos num curta metragem, tenho quase certeza que todo mundo ia amar por ser algo "ousado" e diferente. Quando isso é colocado numa série, o efeito não é o mesmo. Sinceramente, acho que a série tem bastante potencial, já que trouxe os personagens de forma um pouco mais real, e por isso.. menos amigáveis.
Desde o início a autora comentou que Scooby-Doo não existiria nessa realidade, por ser um elemento infantil. Velma é uma série para o público jovem-adulto, mas acho que mesmo assim ainda é um pouco contida no seu jeito de expressão. Acredito que o maior erro para Velma acertar seu ponto seja ter ficado no meio termo entre série adolescente clichê e série provocativa. Utiliza um excesso de palavrões e cenas de efeito para conseguir algo, mas não chega lá. As zoações com filmes de terror são interessantes e gostei muito da arte.
Tem coisa boa aqui, mas precisa ser melhor trabalhado com certeza. É engraçado ver a raiva do público por "descaracterizar" sua personagem tão amada, mesmo com tantos conteúdos já feitos com a mesma equipe com os moldes anteriores. Série razoável.
O último episódio da quinta temporada de The Crown termina assim como o início do primeiro: sem gosto. The Crown apresenta sua temporada mais fraca até o momento e, ironicamente como os objetivos de Charles, é quase feita para esquecer que a rainha existe.
The Crown se consagrou como uma série sinônimo de qualidade. A sua quinta temporada não é ruim. O roteiro, como sempre, é muito bem escrito, os atores são em grande parte impecáveis e os visuais são belíssimos. A mudança de elenco sempre é um risco, pois nem sempre o ator que precede seu personagem histórico carrega os trejeitos anteriormente trabalhados, mas é do risco que vem o sucesso. Imelda Staunton é magnífica, assim como Elizabeth Debicki sucede muito bem a Diana mais nova trabalhada anteriormente.
Apesar dos velhos elogios já repetidos a cada temporada, e considerando a quarta temporada impecável, a quinta temporada não traz o mesmo peso. É difícil conseguir equilibrar a chegada de tantos atores novos no elenco com personagens novos, tramas novas, e consequências de ações do passado. A quinta temporada é a que foca menos na rainha, preferindo a história da guerra entre Charles e Diana, com histórias paralelas intercaladas.
Essas histórias extras não tem o mesmo nível da principal, gerando alguns episódios de ritmo bem destoante do demais. O embate de Charles e Diana é muito bom de acompanhar, mas a rainha faz muita falta como presença. O primeiro ministro da temporada, interpretado por Jonny Lee Miller, está muito distante das grandes presenças já vistas na série, marcadas por Churchill e Thatcher, sendo talvez o de menos personalidade.
Por outro lado, a favor da trama, a quinta temporada possui um simbolismo da ruptura da família real que era velado há tempos: a necessidade de não ser e parecer humano. A história de Charles e Diana, apesar de trágica, é um marco de ruptura da família real como conservadora, iniciando a "modernidade" tão defendida por Charles ao longo da série, mesmo que por algo tão comum entre outros milhões de pessoas: divórcio.
Os melhores episódios pra mim ficam no oitavo, "Gunpowder", e no nono, "Couple 31", ambos focados no drama de Charles e Diana, em sua entrevista polêmica e no divórcio. Apesar de destruir o ideal de conto de fadas e encaminhar para o momento mais trágico dessa história, a temporada termina morna, em um clima de tensão sem potência. Muito é esperado para a última temporada de The Crown, uma das melhores séries da atualidade que, mesmo com o deslize da temporada atual, continua relevante.
A Casa do Dragão é uma surpresa chocante para quem nunca teve contato com Game of Thrones, e uma divisora para os que já conhecem o universo. Um adjetivo é inegável: certeira!
Não assisti nenhuma temporada de Game of Thrones, mas já assisti (há muito tempo) seus dois primeiros episódios da primeira temporada. Só conseguia lembrar de um clima meio exagerado de uma família gigantesca, muito palavreado e sexo. Game of Thrones para mim era sinônimo de uma série "bruta" com alto orçamento e fãs muito fiéis. Mesmo com todo esse parecer opulento, assim que houve a divulgação de "House of The Dragon", me interessei ao saber que a série se passa 300 anos antes da primeira história, com um foco na "família" que tem maior interação com uma das minhas criaturas fantásticas favoritas: dragões. Eu não poderia ter tomado decisão melhor do que dar essa chance.
A série é um épico sobre, principalmente, política. Dominação, poder e estratégia são os personagens principais, e isso implica em muitas questões. Isso já mostra que, aqui, família não está em primeiro lugar. Apesar de focar em alguns personagens em específico, também não existem protagonistas. A disputa pelo poder é a protagonista, em todos os momentos, da infância dos personagens à sua fase adulta. É maior do que eles, e isso vai engolir seus desejos humanos, assim como os resquícios de ética. O interesse é sempre o que reina.
Por mais que seja uma série com "fantasia", esse plano de fundo vira um segundo plano visual maravilhoso, mas que não é o cume da história. Diferente de outras histórias épicas como "O Senhor dos Anéis", aqui o foco maior não é na mitologia e nos significados da jornada, mas sim nas ações e nas ambições desses humanos com grandes poderes sobre seus povos.
Unida à sua trama afiada está um elenco igualmente afiado. Milly Alcock e Emma D'Arcy personificam Rhaenyra com suas diferentes fases, mas igualmente poderosas. Matt Smith, Olivia Cooke e Emily Carey brilham com aqueles personagens que amam nos incomodar. Outros destaques incríveis ficam para Paddy Considine, com sua transformação visual e emocional ao longo da trama, e a inflexível Eve Best. Um time de milhões fazendo um trabalho incrível e cheio de química.
Não somente o elenco traz os tons da série, mas os figurinos, cenários belíssimos, efeitos especiais, trilha sonora e cenas de batalha. Sim, A Casa do Dragão é um pacote completo. Além disso, traz a elegância que tirou minha antiga impressão de GOT. Aqui as cenas de sexo são mais trabalhadas, o que as torna mais atraentes ou perigosas. E para você que nunca entrou nesse universo, se prepare: temos incesto, violência exposta e várias loucuras ao longo da temporada. Não é uma série tranquila.
O que mais impressiona a cada episódio é a capacidade de fisgar o telespectador pela ansiedade. Uma vez que você pega a dinâmica da história, cada final de episódio traz uma reviravolta que te obriga a querer assistir ao próximo. Os personagens que mais parecem certos de suas convicções são colocados à prova, vilões são vistos como heróis em outro momento e vice-versa. Tudo, realmente, pode acontecer. E por isso.. tente não se apegar a nenhum personagem específico. Existem saltos temporais (que ocorrem muito no livro, Fogo e Sangue), além das mortes repentinas. A briga pela linhagem até o trono de ferro é muito sedenta, e por isso qualquer personagem pode ser volátil.
No final, a família Targaryen se consolida nessa série recheada de promessas boas oferecidas pela primeira temporada. No começo pensei "não vou decorar metade dos nomes desse pessoal", e no final, você já tem todos na cabeça. A série me convenceu a ler o livro que a inspirou, Fogo e Sangue, e me mostrou que a série já começa beeem longe do início do livro, onde ainda mais tragédias acontecem. George R. R. Martin com certeza me conquistou para esse universo que, apesar de rico em detalhes, consegue focar nas proezas da corrupção humana na busca pela sobrevivência e pelo poder. Os dragões, além de criaturas visuais admiráveis, são armas e símbolos do que os Targaryen têm como potencial de domínio. Em um período de histórias mornas, a temporada é água fresca para os admiradores de uma história imersiva. Excelente!
Utilizando eventos da vida personificados, Sandman surpreende pelos diálogos espertos, visual caprichado e reflexões do universo complexo de Neil Gaiman.
Sinopse rápida sem spoilers para quem têm pressa (ou não têm Netflix nem os superpoderes de uso de torrents): a história de Sandman é baseada numa coleção de HQs de mesmo nome, de um universo criado por Neil Gaiman, onde Morpheus (Sim, o Sandman) passou por certas circunstâncias que o aprisionaram por mais de um século. Dá pra imaginar como seria a humanidade por mais de 1 século sem sonhos? Sim, Morpheus é o responsável pelos sonhos e pesadelos, e não existe só ele como esse ser todo poderoso, pois existem mais "perpétuos" que personificam e conduzem outros eventos da vida. Não sendo somente sobre os perpétuos, a série também traz personagens que interagem com essas forças, como Johanna Constantine e Lúcifer.
Parece loucura, né? E é mesmo. Apesar de toda essa trama parecer indicar uma série de "deuses superpoderosos" cheia de embates divinos com a destruição da Terra sem pestanejo, não é isso o que acontece. Sandman é uma série de energia pesada, carregada de suspense e tensão, mesmo com a saturação de efeitos especiais muito bem feitos. Morpheus não é um super-herói, mas sim um ser com uma função e uma obrigação, e com muita responsabilidade sobre o mundo dos humanos, assim como o restante dos perpétuos. É uma série que une eventos de fantasia, investigação e uma boa dose de filosofia.
Um aspecto interessante é que cada episódio parece focar em um tema específico, como o tempo, a morte, a verdade, a justiça, encaixados dentro da história como um todo. Cenas cotidianas que poderiam ter 5 minutos de tela, como uma garçonete servindo um café numa cafeteria qualquer se transformam em 1 único episódio de quase uma hora de duração, e isso é fantástico. A riqueza de detalhes na transformação de um evento para outro é de encher os olhos, e claro que todos queremos ver como isso é concluído. O exemplo que dei pertence ao meu episódio favorito da temporada, o episódio 5, "24/7". "A Hope In Hell" também é INCRÍVEL, mas falar dele sem spoilers é praticamente impossível.
Comentando sobre a parte técnica, é aquela série onde com certeza tudo foi muito caro. Temos um elenco muito bom, trabalhando em cenas com muitos efeitos especiais, roupas lindíssimas, cenários gráficos gigantescos e tudo a que temos direito. Existe até um comentário do Gaiman sobre a renovação da série pela Netflix, que estaria aguardando a análise do desempenho da série antes de confirmar uma próxima temporada. Traduzindo: é muito cara, precisa valer a pena. Os diálogos foram feitos de uma forma instigante, onde nada é entregue de bandeja ao primeiro momento, porém é fácil reconhecer e relembrar os personagens pois são todos muito notáveis. Os destaques especiais de elenco ficam para Tom Sturridge como Morpheus, David Thewlis (sim, o Lupin de Harry Potter!) e, minha maior surpresa porém já amada pelo público, Gwendoline Christie como Lúcifer, um dos melhores e mais curioso personagens da temporada. Cada segundo desse personagem em cena conta.
Como tudo na vida, Sandman não é só flores. A partir do episódio 7 as coisas perdem o ritmo. Mais de um amigo meu revelou estar parado entre o episódio 7-8, pois seu núcleo novo não engata. É como se, apesar de cada episódio ter um tema, existissem grupos de episódios com alguns núcleos, que representam as histórias contidas nos volumes de Sandman. Realmente, fica mais arrastado para o final, mas não tira a graça de todo o andamento da série. Pra melhorar, a série apresenta mais alguns perpétuos só pra dar o gosto de "quero mais" sem aprofundar muito, prontinha para a segunda temporada (só falta o orçamento).
Não dá pra ir muito além do que eu já escrevi para justificar o porquê de assistir Sandman, pois parte de sua magia está em descobrir esse universo novo e cheio de personagens únicos. Não adianta assistir com a expectativa de ser uma série cheia de combates físicos ou piadinhas (né Marvel), porque não é isso. Sandman é sobre refletir como a humanidade reagiria se pudesse ter contato com a personificação de alguns de seus maiores mistérios. Essa primeira temporada traz uma boa apresentação dos personagens e deixa um gostinho para uma próxima, como deve ser. É satisfatório assistir esses eventos em tela, e em como os humanos e esses seres extraordinários se transformam pelas suas vontades e obrigações. Se sonhos tivessem sentimentos, eles gostariam de ser pesadelos? E o inverso? E se você quisesse viver em um sonho, ou talvez um sonho viver entre nós.. Sandman traz todas essas reflexões e, mais do que uma série visual, tenta pesar a importância delas no combustível da vida.
Ótima temporada, torcendo para que não seja um pesadelo no futuro, mas se virar.. que seja feito com qualidade!
Com muita emoção The Big Bang Theory conclui sua última temporada, mesmo que mediana.
Entre altos e baixos, a série consegue terminar com uma temporada bem melhor que a anterior, mas mesmo assim, longe de ser o que já foi. Com vários episódios emocionantes, fecha alguns núcleos e conclui dores que perduraram a série toda, como o relacionamento conturbado entre Leonard e Beverly. Por outro lado, deixa alguns personagens sem qualquer rumo definido, como Raj, e acaba caindo no clichê de "final feliz" com alguns, como Penny.
Depois de tanto conflito para defender seu ponto de vista, a série conseguiu finalizar com ela grávida. É muita babação pra ter um final "agradável".
Além da emoção, a temporada tem um grande "embate científico" que lembra os motores das primeiras temporadas. Sheldon e Amy estão juntos num grande desafio que pode despertar o melhor e o pior dos dois, e ver isso em tela é magnífico. Amy tem alguns dos seus melhores momentos nessa temporada, Mayim Bialik brilha!
Howard já perdeu faz tempo a identidade como personagem, assim como Leonard que só focou em sua autodepreciação. Bernadette foi sendo formada ao longo, se tornando uma personagem interessante quando não está envolvida com a gravidez, onde parece ter sido isolada em vários momentos de forma repetitiva. Stuart e Denise não tem gosto e, sem eles, a série seria exatamente a mesma coisa. Raj é o personagem que a série soube trabalhar pouco, vivendo às custas de momentos com o casal de Bernnie e Howard, e finalizando com um relacionamento que não indica os rumos.
Apesar de todos os pesares, os dois últimos episódios são esplêndidos. Conseguem resumir um pouco da série focando no seu principal combustível-problema: Sheldon, o tão amado personagem com ares de vilão mas que acabou apaixonado o público e seus próprios amigos. Jim Parsons é incrível.
Um final épico para uma série não tão épica em seu todo, mas que com certeza marcou, seja pelos seus pontos de audiência ou pelos personagens caricatos, mesmo que tenham se perdido ao longo da trama. 7 temporadas já bastariam pra série ser memorável. Boa temporada!
Em sua décima primeira temporada, só consigo pensar que isso não é mais The Big Bang Theory. Os personagens já não convencem, pois não são os mesmos do início, e a história perde completamente o combustível.
Leonard e Penny, que antes eram o núcleo central junto com Sheldon, se tornam totalmente irrelevantes, com um Leonard totalmente moroso. Howard está ano luz do que já foi em seu humor ácido, junto com Bernadette não acrescentam praticamente nada que não seja casamento ou bebês, o que é ridículo pois ambos são, teoricamente, grandes potenciais na ciência.
Amy e Sheldon tornam-se o casal mais curioso, marcando o meu episódio favorito da temporada, The Matrimonial Metric. Por outro lado, ver um personagem como Sheldon em muito mais episódios de conflitos de casamento/relacionamento do que voltados a suas próprias características é enfadonho e lamentável.
Raj? É como se fosse um personagem novo que nunca existiu. Até Stewart ganha mais espaço.
Apesar de tudo isso, sim, dá pra assistir. Não é uma série ruim, as atuações são boas, tem poucos bons momentos, mas está muito muito muito muito longe do que já foi. Jim Parsons demorou pra pedir pra isso terminar.
No ritmo da temporada anterior, The Big Bang Theory mantém o clima familiar morno e de discussões repetidas.
Vamos primeiro às (quase) boas notícias: Penny finalmente volta a ser reconhecível em sua personagem conhecida antes da oitava (terrível) temporada. Por outro lado, o seu relacionamento com Leonard prossegue como desgastado e sem graça. Sheldon e Amy elevam seu relacionamento a outro nível, sendo interessante os novos desafios que Sheldon possui a viver com alguém "novo", gerando um dos meus favoritos da temporada, "The Collaboration Fluctuation", episódio de embate científico do casal.
Meu episódio predileto da temporada fica para "The Emotion Detection Automation", com uma cena HILÁRIA do Raj, talvez seu ponto alto de toda a série considerando as bagunças que fizeram com seu personagem incerto e as situações desconfortáveis provocadas por Sheldon e sua máquina detectora de emoções.
Por outro lado, aqui é a oficialização de morte do antigo Sheldon. Ele está anos luz mais humanizado, romântico até demais se compararmos, e isso perde muito da essência daquele que conhecemos e que causava o desconforto cômico das primeiras temporadas.
O relacionamento estranho entre Howard, Bernadette, Raj e Stuart (que aparece bem mais agora) fica só no estranho. Não existe evolução, e forma algumas das partes mais sem graça da temporada. Os conflitos de nível "família" desse núcleo simplesmente não se encaixam, e aquele Howard que amávamos odiar nas primeiras temporadas desapareceu.
No mesmo nível da temporada anterior, a série me faz questionar se já não deveria ter acabado, considerando guardar seus episódios de "peso" sempre para o último episódio e com a perca de identidade dos principais personagens. Razoável.
Coletando os cacos da temporada anterior, The Big Bang Theory retorna sem nenhuma surpresa em episódios medianos e sem o tão amado teor pop.
Adivinha o que temos nessa temporada? Quem disse "mais conflitos de relacionamentos amorosos" acertou! Sim, a série continua no teor "Casos de Família" com términos, retornos, casamentos e quase nada de piadas científicas.
O lado positivo é a modificação de Penny para se assemelhar um pouco mais ao que parecia nas temporadas anteriores, já que na anterior parecia alguém completamente diferente. Apesar disso, seu relacionamento com Leonard está muito cansativo, como se já tivesse perdido o sabor.
Bons episódios ficam com "The Celebration Experimentation" com a presença do icônico Adam West e é claro, um dos clássicos da série apesar da fraca temporada, "The Opening Night Excitation", onde Sheldon se propõe a algo totalmente novo e desafiador para suas barreiras sociais.
Infelizmente, no geral, é mais do mesmo. Não existe mais tanta graça, é só uma série confortável de assistir com cada vez mais extração de situações mornas do novo foco: CASAIS. Razoável.
Com talvez sua temporada mais fraca, The Big Bang Theory perde essência ao tentar "amadurecer" seus amados personagens.
Dá para contar nos dedos os episódios dessa temporada que tem alguma coisa relacionada a ciência e ao mundo geek, que com exceção dos gostos dos personagens, dá lugar a uma série de conflitos de relacionamentos românticos, perdendo completamente o sabor nerd. Alguns personagens, na tentativa de torna-los "mais evoluídos", acabam desaparecendo completamente.
Penny se foi. É como se a personagem tivesse sido trocada junto com o novo corte de cabelo, dando lugar a uma personagem sem graça alguma e com certo teor de arrogância. Enquanto a função de Leonard na série parece ser sua fixação por Penny, a mesma acaba tendo sua personagem com objetivos muito alterados e até uma certa frieza pelo namorado.
Sheldon.. não parece mais tão Sheldon. A humanização do personagem tirou traços que, ao meu ver, o tornavam essencial. Sua acidez já não existe.
Raj prossegue com mais uma pretendente com personalidade fraca, aqui tentando encontrar espaço em meio ao núcleo cada vez mais expandido. Howard e Bernadette oferecem bons momentos, mas também tendo seus conflitos em maioria voltados ao casamento.
The Big Bang Theory se tornou um programa família: lotado de casais, com piadas light e tentando se levar a sério demais para sua proposta. O último episódio da temporada dá a vontade de prosseguir na próxima, com a expectativa de reerguer o nível de qualidade, mas mesmo assim preso em conflitos amorosos. Temporada aceitável.
The Big Bang Theory finalmente melhora comparada às suas 3 temporadas anteriores, trazendo os relacionamentos de forma mais natural e MUITA cultura pop!
Após a queda de qualidade de roteiro da quarta temporada com a inserção de muitos personagens e o foco nos relacionamentos amorosos, aqui The Big Bang funciona com a maturidade de que esses relacionamentos já existem e com episódios que colocam seus personagens em cheque. Com exceção de Raj, um personagem de rumos incertos e com pretendentes sem gosto algum, aqui todos apresentam mais facetas.
Os episódios com problemas mais científicos ou com o mundo pop problematizado voltam a ser mais frequentes, mesmo que tenha as emoções dos relacionamentos envolvidos. Pra não dizer que eu só amo episódios científicos, aqui eles conseguem caçoar de qualquer sistema familiar bonitinho ou romântico criado nas outras temporadas, como no episódio INCRÍVEL "The Thankgiving Decoupling".
Algo curioso e muito importante acontece aqui: Penny e Sheldon, dois personagens totalmente opostos, criam uma enorme similaridade no quesito profissional, já que ambos são confrontados pelo monstro da realidade, em que nem ciência e nem emoção vão ajuda-los a tomar decisões que podem mudar tudo. Ver Sheldon confrontado pelos próprios projetos e decisões racionais é incrível, e traz um misto agridoce muito bom. Penny está a beira do colapso com suas decisões do restante da série até aqui, e isso pode ser cômico ou destrutivo.
Uma ótima temporada em que finalmente acertam o ponto dos vários casais e ressuscitam o poder do mundo geek!
Em sua sexta temporada, The Big Bang Theory vive os dramas de seus personagens de modo mais familiar, deixando um pouco mais de lado o mundo pop.
Não inova referente a temporada anterior, somente diferenciando com a entrada de mais uma das personagens sem sal para ser a nova namorada de Raj. Não há muito para comentar, a série não consegue se reerguer ao nível das primeiras temporadas. Mas não, não é ruim, as piadas são engraçadas, o que falta é o toque que tornava a série mais original.
Possui um dos meus episódios favoritos e mais emocionantes da série inteira, "The Closet Reconfiguration", com uma exploração curiosa e profunda do personagem Howard.
Uma boa temporada, mas só. Geram-se expectativas, principalmente com o número de temporadas que se estendeu, aqui eu já desejava uma volta por cima.
The Big Bang Theory já está bem distante de como iniciou, ainda boa, mas falta a acidez que a caracterizava.
Existem gratas surpresas e evoluções, como o maior número de personagens de fora do núcleo interagindo, como a mãe de Sheldon e até, num episódio icônico, Stephen Hawking. Dentro do grupo, a evolução de Amy e Bernadette é incrível e acabam sendo os destaques, mas que por outro lado acarreta num peso que afeta outras performances..
Uma das mais notáveis é a presença de Raj, que diminui consideravelmente, com exceção em alguns episódios onde é o destaque. Raj acaba diminuído a uma pessoa que não se encontra e é alvo disso porque todos os outros resolvem se encontrar romanticamente, todos juntos. Isso tira muito da organicidade conquistada nas primeiras temporadas.
Sheldon também é afetado, apesar de continuar um dos membros, senão o membro, mais brilhantes. Seu personagem é muito rico, o que impede que não seja cômico, porém não é o mesmo Sheldon do início com uma pitada de crueldade. Sheldon vem cada vez mais sendo humanizado devido a presença de Amy principalmente.
Já Penny e Leonard estão num rolo sem fim, o que é preferível do que mais outra namorada sem graça para Leonard. O que há de graça nesse casal é justamente o fato de eles nunca encaixarem totalmente, mas Penny sobressai Leonard, já que o mesmo se vê em vários becos de dúvida com Priya, Penny e qualquer outra mulher que encontra na série, chegando a ser irritante.
O vírus dos casais atinge com tudo a série nesse ponto, o que pra mim é um ponto negativo. Em alguns momentos, já fica a sombra de que o episódio inteiro pode girar em torno de um conflito de casal e bem menos em torno de ciência ou cultura pop. A série ainda é divertida, só não é mais a mesma. Boa temporada.
Diferente das 3 anteriores, agora The Big Bang Theory carrega a missão de carregar novos personagens em sua trama e acaba cometendo algumas derrapadas, porém ainda sendo um diferencial em seu estilo.
Os relacionamentos de Amy e Bernadette, antes vindos de forma muito branda, agora evoluem e começam a enraizar no grupo, sendo um ponto positivo e que traz novos contextos e texturas para as situações nada usuais da trama.
Apesar da entrada positiva, percebe-se uma decaída na acidez de humor de Sheldon, agora caminhando para um lado mais "humanizado", mas ainda assim desenvolvendo inclusive experimentos sociais com sua nova parceira.
Os maiores pontos negativos pra mim ficam no desenvolvimento de Raj com relação ao relacionamento de Howard e a personagem insossa Priya.
Apesar do episódio The Thespian Catalyst ser um dos meus favoritos da temporada, com uma pegada bollywoodiana extremamente inesperada, é estranho ver o Raj vindo de uma relação afetuosa super forte com Howard ter suas fantasias com Bernadette. Já Priya.. entendo que é uma tentativa de tirar a função de Penny de apenas ser a meta amorosa de Leonard, mas nada sobre ela é desenvolvido, não há como sentir qualquer coisa por essa personagem. A presença de Priya só faz sentir mais falta da presença de Penny, apesar de Kaley Cuoco continuar formidável na personagem.
Aqui se inicia o modo que menos gosto em Big Bang Theory, o modo "friends" onde há uma ascensão de episódios sobre relacionamentos e menos sobre cultura pop, apesar de ainda existirem. Boa temporada, mas não como as anteriores.
The Big Bang Theory consegue manter o ritmo da segunda temporada, cumprir expectativas de personagens e trazer gente nova de forma orgânica e cômica.
Enquanto Leonard e Penny dão um rumo mais certo ao seu relacionamento (pelo menos, ao início), temos a inserção de novos personagens como Bernadette, com uma chegada tímida que iria crescer bastante ao longo da série, assim como Amy apresentada apenas ao final. O retorno da mãe de Leonard em The Maternal Congruence faz meu episódio favorito dessa temporada.
Nessa fase ainda há grande interação com o mundo pop, inclusive com episódios dedicados a esses temas, como o episódio do Stan Lee e do anel de Senhor dos Anéis. O humor continua com o nível da segunda temporada, onde tudo se encaixa e tem os relacionamentos de amizade desenvolvidos sem ser maçante.
Continua uma série de humor que foge de padrões, com reviravoltas e novidades até seu último episódio. Mantendo a qualidade da anterior, excelente!
Dentro do que se propõe, The Big Bang Theory propaga a qualidade criada na primeira temporada e consegue se superar!
Solidificando seus personagens, essa temporada fortifica as relações entre o núcleo principal e desenvolve muito mais do que os mesmos se tornariam no futuro. Sheldon está mais presente do que nunca, Penny ganha mais espaço com uma personagem mais questionadora e cômica, com menos funções de escada em relação a primeira temporada, entre outros aprofundamentos do time.
Julgo que aqui se inicia a época de ouro da série, onde os personagens são bem estabelecidos e as piadas científicas/geek ainda existem em peso. Excelente temporada!
The Big Bang Theory traz personagens malucos e desajustados, e é aí que mora seu brilho.
Com premissa simples de entender e entrar na onda, a série consegue levantar o humor com seus personagens nada típicos, e aqueles que estão perto de serem "normais" acabam sendo as exceções, e suas inúmeras referências ao mundo pop, o que torna tudo mais divertido.
Esse é o início de uma das minhas séries favoritas da vida, não há muito o que dizer. O elenco é muito competente, mas Jim Parsons arrebenta. Sheldon é um personagem maléfico tendo como sua arma a razão das coisas e por isso é tão amado e com certeza se tornará eterno.
Quanto a parte técnica, com exceção do elenco, também não há muito o que citar, um item aceitável considerando ser um início.
A maior qualidade de The Big Bang Theory é viver fora do padrão das milhares de sitcoms, reunindo tantos elementos e referências possíveis para que haja a identificação do público. Deu certo! Ótima série!
Os Simpsons (1ª Temporada)
4.4 115 Assista AgoraGraças ao Star+ agora há a possibilidade de assistir todas as temporadas, e claro, comecei pela primeira.
Conhecendo já episódios mais recentes, muito interessante ver a evolução dos traços e também da acidez cômica. Essa primeira temporada é muito boa, poucos episódios e todos com histórias interessantes. A dublagem é fenomenal, essa dublagem carioca do Bart é maravilhosa. Difícil escolher um favorito, talvez eu fique com "There's No Disgrace Like Home".
Simpsons é uma animação que percorre gerações e tem seu mérito. Aqui é o início de algo icônico. Ótima temporada!
Família Dinossauros (2ª Temporada)
4.2 14 Assista AgoraNão tem muito o que falar.. essa série é genial! Mil vezes melhor que muita coisa atual, e tratando de temas ainda muito relevantes. Produção nota 10!
Nessa temporada, expandiu bastante o número de personagens e diversidade de cenários. Continua no mesmo nível, porém melhorado! Família Dinossauros é sucesso!
Família Dinossauros (1ª Temporada)
4.1 336 Assista AgoraSabe aquela série que você conhece, mas não conhece com certeza? Lembrava de Família Dinossauros vagamente na minha memória, voltado pra infância, e eu sempre amei dinossauros e pensei: preciso ver essa série de verdade, assistir e saber a história. E nossa, não houve decisão melhor, essa série é incrível!
Além da produção impecável, com bonecos/robôs/roupas com tamanho humano, graças ao lendário Jim Henson, temos um roteiro simples e muito bem amarrado que consegue reproduzir o ideal de família norte-americana (e um pouco de todas as famílias) na época dos dinossauros, com o cenário de uma civilização feita por eles. Isso incluindo cultura, rotinas, religião, entre todos os detalhes que constroem esses cenários. Só nessa descrição já dá pra sentir a loucura que é.
A ambientação é ótima, são poucos personagens, mas bem trabalhados, e a série tem um enfoque em críticas de temas sociais do dia a dia, como a posição da mulher, dogmas religiosos que fazem parte da rotina, machismo, decisões de carreira, entre outros muito bons. Ousada para crianças? Eu diria que não. MAS não é uma série do "padrão de entretenimento atual", às vezes pode ser politicamente incorreta, e por isso eu adoro.
Não tem muito o que falar. Quem não assistiu, assista! É obrigatória. Já faz parte das minhas séries favoritas da vida, e a produção é MARAVILHOSA (figurinos, ambientação, sacadas, piadas, tudo!). E além de todas essas qualidades, tem o gostinho dos anos 90. A dublagem também é ótima! Temporada perfeita, só elogios <3
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista AgoraApós tantas tentativas frustradas de uma boa adaptação de jogos para séries e filmes em sua maioria, HBO acerta com The Last of Us ao trazer fidelidade visual e focar nas tramas emocionais da história.
Sou um grande amante de The Last of Us nos jogos, e o segundo jogo está no meu TOP 5 de jogos favoritos! E sim, modificando um pouco aqui e ali, a HBO conseguiu trazer uma ótima adaptação! O que é necessário entender é: jogo e série são mídias diferentes, e isso é fundamental pra trazer uma série de qualidade.
Cada episódio conseguiu trazer um tema central, o que é muito bom pra não fazer parecer uma novela cheia de tramas ocorrendo ao mesmo tempo. O primeiro episódio já me gerou um impacto bem grande, mas outros me tocaram de maneira inesperada. Meus episódios favoritos são: When You're Lost in the Darkness, Long Long Time, Left Behind e When We Are in Need.
Desde quando anunciou que a primeira temporada abordaria toda a história do primeiro jogo, duvidei que essa síntese poderia ficar boa, mas realmente funciona. E mais do que funciona, foi possível inserir adicionais que estendem alguns pontos da trama mais do que no jogo. Isso acontece porque grande parte do tempo do jogo são cenas de ação, e essa é uma série de DRAMA. Se você vai assistir esperando mil tiros e bombas e se esconder de infectados em todos os episódios, pode esquecer. A série foca no drama dos personagens dentro desse cenário pós-apocalíptico, e não só na relação entre Joel e Ellie, mas em todos em sua volta. O que foi adaptado de maneira diferente do jogo foi bem vindo, e não acho que teve grande impacto, com uma exceção.. no jogo os infectados aparecem muito mais do que na série.
Acredito que isso tenha sido a estratégia principal pra tornar essa série real. Ter momentos-chave com os infectados (pra não ter estouro de orçamento) e focar muito mais nas cenas em drama entre personagens. Isso é bom, mas pode desagradar parte do público. Eu esperava mais infectados na tela, pois afinal grande parte da tensão da jornada dos dois no jogo é devido a eles, mas sim, o maior perigo de The Last of Us são os humanos.
O elenco todo é bem satisfatório, e Pedro Pascal e Bella Ramsey conseguem preencher bem seus papéis. Confesso que acho o Pedro muito mais parecido (visualmente) com o Joel do que a Bella com a Ellie, mas não atrapalhou minha experiência. Bella é uma mega atriz. A sacada de ter os mesmos dubladores do jogo na série foi perfeita.
Pra mim, que já conhece os jogos e tal, o episódio final.. foi morno. Simplesmente por não ter sido nada além do esperado, mas o final de The Last of Us é sempre impactante. Não por qualidade da HBO, pois a história é a mesma do game.
Tu não jogou e quer ver a série mesmo assim? Dá pra entender tranquilo. Não acho que prejudica sua experiência, pois o jogo tem mais ação junto à história. Por outro lado, senti as cenas na série com peso emocional igual ou maior do que no jogo, mesmo sabendo o que ia acontecer. Ver os seres humanos atuando a história tem seu peso, mas o jogo é bem emocionante também.
Com alguns erros e muitos acertos, fica a expectativa para a segunda temporada (mais complexa, com uma história com mais detalhes também). A maior qualidade ao meu ver, dos jogos de The Last of Us, é te forçar a entrar na pele dos personagens e fazer coisas que nem sempre você ache "justo". Como vão passar essa sensação para a segunda temporada? Acho que não conseguiram transmitir exatamente isso na primeira, mas nem tentaram, e focaram no que o veículo visual permitia: a emoção humana à flor da pele, e essa foi a vitória. Ótima série!
The Boys (3ª Temporada)
4.2 560 Assista AgoraApesar de aprofundar o emocional e o passado de seus personagens, The Boys insiste em apostar em eventos novos que não se concretizam.
A série segue em qualidade com seu tom divertido, pouco apegado a explicações e cheio de pancadaria, o que é muito bom. Mas aqui temos mudanças consideráveis, algumas ousadas, como as escolhas de Bruto e Hughie.
A corrida pelo Soldier Boy é interessante, traz muito sobre os outros personagens, mas sinto que termina.. como começou. Isso é frustrante. Esperava uma conclusão que tivesse um pouco mais de significado naquele universo.
Ainda assim, a série é muito relevante dentro do cenário atual. O roteiro trabalha muito bem as oscilações dos personagens. Homelander é o personagem mais sádico, maluco e complexo que existe lá, e sempre que achamos que vai dar tudo errado.. dá tudo errado, mas ele consegue tornar isso bom "para o povo". Insano!
The Boys (2ª Temporada)
4.3 647 Assista AgoraA série mantém o ritmo e o nível de qualidade da temporada anterior, com sacadas mais inteligentes e novos personagens odiosos, como bem sabe fazer.
A chegada de Tempesta faz tudo ficar ainda mais divertido, em uma oscilação de agonia. Apesar disso, The Boys não avança para muitos lados. Parece que sempre que aposta em algo novo, esse algo novo não se mantém. Isso ainda não é prejudicial, mas pode se tornar cansativo.
Ótima temporada!
The Boys (1ª Temporada)
4.3 820 Assista AgoraÓtimo início para uma série sobre os falsos heróis e aqueles que pensam que podem ser heróis de alguma forma. O ponto forte de The Boys são seus personagens complexos e completamente desajustados, além da boa dose de pancadaria.
Me lembra um pouco a pegada do Watchmen, mas bem mais sádico e mais piadista. A cena do avião é terrivelmente perturbadora, e por isso emocionante.
Homelander é um mega vilão que tem tudo pra ser desenvolvido, e pra mim a maior aposta da série. Frente às histórias mornas que temos atualmente, essa série é ótima pra passar o tempo! Vale a pena!
O Urso (1ª Temporada)
4.3 411 Assista AgoraInsana, intensa, rápida, feroz. The Bear é aquela série que vai iniciar, você não vai entender nada sendo somente atirado num cenário, e somente ao longo dos episódios vai entender o contexto por completo.
Cada personagem ali tem seu papel, mas é claro que os destaques ficam para Jeremy Allen White, Ayo Edebiri e Ebon Moss-Bachrach. Em um grupo de personagens muito fortes, a série tem inúmeros conflitos que ocorrem em curtos períodos de tempo. É uma história muito acelerada, com grande oscilação entre tensão e "ilusão" da organização. Em alguns momentos parece que tudo vai se ajeitar e.. isso não acontece, e é aí que está a graça.
A série finaliza muito bem a primeira temporada, quase servindo como uma minissérie. Não imagino, por hora, uma sequência. A história terá que ter bastante peso pra continuar.
Atuações formidáveis em um cenário de base simples e relacionamentos complexos, The Bear é uma série nervosa e excelente!
Velma (1ª Temporada)
2.3 124 Assista AgoraVelma é a tentativa de ser diferente de tudo que já foi apresentado sobre Scooby-Doo e a Mistérios S.A., e essa motivação pode ter sido também o maior motivo de rejeição do público. Com personagens muito amados sendo caracterizados com outras personalidades, o público sente um assassinato da nostalgia. Eu confesso que não senti.
Se pegássemos algum pedaço de Velma, com as piadas ácidas sobre sexismo, racismo, entre outros, e colocássemos num curta metragem, tenho quase certeza que todo mundo ia amar por ser algo "ousado" e diferente. Quando isso é colocado numa série, o efeito não é o mesmo. Sinceramente, acho que a série tem bastante potencial, já que trouxe os personagens de forma um pouco mais real, e por isso.. menos amigáveis.
Desde o início a autora comentou que Scooby-Doo não existiria nessa realidade, por ser um elemento infantil. Velma é uma série para o público jovem-adulto, mas acho que mesmo assim ainda é um pouco contida no seu jeito de expressão. Acredito que o maior erro para Velma acertar seu ponto seja ter ficado no meio termo entre série adolescente clichê e série provocativa. Utiliza um excesso de palavrões e cenas de efeito para conseguir algo, mas não chega lá. As zoações com filmes de terror são interessantes e gostei muito da arte.
Tem coisa boa aqui, mas precisa ser melhor trabalhado com certeza. É engraçado ver a raiva do público por "descaracterizar" sua personagem tão amada, mesmo com tantos conteúdos já feitos com a mesma equipe com os moldes anteriores. Série razoável.
The Crown (5ª Temporada)
3.8 98 Assista AgoraO último episódio da quinta temporada de The Crown termina assim como o início do primeiro: sem gosto. The Crown apresenta sua temporada mais fraca até o momento e, ironicamente como os objetivos de Charles, é quase feita para esquecer que a rainha existe.
The Crown se consagrou como uma série sinônimo de qualidade. A sua quinta temporada não é ruim. O roteiro, como sempre, é muito bem escrito, os atores são em grande parte impecáveis e os visuais são belíssimos. A mudança de elenco sempre é um risco, pois nem sempre o ator que precede seu personagem histórico carrega os trejeitos anteriormente trabalhados, mas é do risco que vem o sucesso. Imelda Staunton é magnífica, assim como Elizabeth Debicki sucede muito bem a Diana mais nova trabalhada anteriormente.
Apesar dos velhos elogios já repetidos a cada temporada, e considerando a quarta temporada impecável, a quinta temporada não traz o mesmo peso. É difícil conseguir equilibrar a chegada de tantos atores novos no elenco com personagens novos, tramas novas, e consequências de ações do passado. A quinta temporada é a que foca menos na rainha, preferindo a história da guerra entre Charles e Diana, com histórias paralelas intercaladas.
Essas histórias extras não tem o mesmo nível da principal, gerando alguns episódios de ritmo bem destoante do demais. O embate de Charles e Diana é muito bom de acompanhar, mas a rainha faz muita falta como presença. O primeiro ministro da temporada, interpretado por Jonny Lee Miller, está muito distante das grandes presenças já vistas na série, marcadas por Churchill e Thatcher, sendo talvez o de menos personalidade.
Por outro lado, a favor da trama, a quinta temporada possui um simbolismo da ruptura da família real que era velado há tempos: a necessidade de não ser e parecer humano. A história de Charles e Diana, apesar de trágica, é um marco de ruptura da família real como conservadora, iniciando a "modernidade" tão defendida por Charles ao longo da série, mesmo que por algo tão comum entre outros milhões de pessoas: divórcio.
Os melhores episódios pra mim ficam no oitavo, "Gunpowder", e no nono, "Couple 31", ambos focados no drama de Charles e Diana, em sua entrevista polêmica e no divórcio. Apesar de destruir o ideal de conto de fadas e encaminhar para o momento mais trágico dessa história, a temporada termina morna, em um clima de tensão sem potência. Muito é esperado para a última temporada de The Crown, uma das melhores séries da atualidade que, mesmo com o deslize da temporada atual, continua relevante.
A Casa do Dragão (1ª Temporada)
4.1 711 Assista AgoraA Casa do Dragão é uma surpresa chocante para quem nunca teve contato com Game of Thrones, e uma divisora para os que já conhecem o universo. Um adjetivo é inegável: certeira!
Não assisti nenhuma temporada de Game of Thrones, mas já assisti (há muito tempo) seus dois primeiros episódios da primeira temporada. Só conseguia lembrar de um clima meio exagerado de uma família gigantesca, muito palavreado e sexo. Game of Thrones para mim era sinônimo de uma série "bruta" com alto orçamento e fãs muito fiéis. Mesmo com todo esse parecer opulento, assim que houve a divulgação de "House of The Dragon", me interessei ao saber que a série se passa 300 anos antes da primeira história, com um foco na "família" que tem maior interação com uma das minhas criaturas fantásticas favoritas: dragões. Eu não poderia ter tomado decisão melhor do que dar essa chance.
A série é um épico sobre, principalmente, política. Dominação, poder e estratégia são os personagens principais, e isso implica em muitas questões. Isso já mostra que, aqui, família não está em primeiro lugar. Apesar de focar em alguns personagens em específico, também não existem protagonistas. A disputa pelo poder é a protagonista, em todos os momentos, da infância dos personagens à sua fase adulta. É maior do que eles, e isso vai engolir seus desejos humanos, assim como os resquícios de ética. O interesse é sempre o que reina.
Por mais que seja uma série com "fantasia", esse plano de fundo vira um segundo plano visual maravilhoso, mas que não é o cume da história. Diferente de outras histórias épicas como "O Senhor dos Anéis", aqui o foco maior não é na mitologia e nos significados da jornada, mas sim nas ações e nas ambições desses humanos com grandes poderes sobre seus povos.
Unida à sua trama afiada está um elenco igualmente afiado. Milly Alcock e Emma D'Arcy personificam Rhaenyra com suas diferentes fases, mas igualmente poderosas. Matt Smith, Olivia Cooke e Emily Carey brilham com aqueles personagens que amam nos incomodar. Outros destaques incríveis ficam para Paddy Considine, com sua transformação visual e emocional ao longo da trama, e a inflexível Eve Best. Um time de milhões fazendo um trabalho incrível e cheio de química.
Não somente o elenco traz os tons da série, mas os figurinos, cenários belíssimos, efeitos especiais, trilha sonora e cenas de batalha. Sim, A Casa do Dragão é um pacote completo. Além disso, traz a elegância que tirou minha antiga impressão de GOT. Aqui as cenas de sexo são mais trabalhadas, o que as torna mais atraentes ou perigosas. E para você que nunca entrou nesse universo, se prepare: temos incesto, violência exposta e várias loucuras ao longo da temporada. Não é uma série tranquila.
O que mais impressiona a cada episódio é a capacidade de fisgar o telespectador pela ansiedade. Uma vez que você pega a dinâmica da história, cada final de episódio traz uma reviravolta que te obriga a querer assistir ao próximo. Os personagens que mais parecem certos de suas convicções são colocados à prova, vilões são vistos como heróis em outro momento e vice-versa. Tudo, realmente, pode acontecer. E por isso.. tente não se apegar a nenhum personagem específico. Existem saltos temporais (que ocorrem muito no livro, Fogo e Sangue), além das mortes repentinas. A briga pela linhagem até o trono de ferro é muito sedenta, e por isso qualquer personagem pode ser volátil.
No final, a família Targaryen se consolida nessa série recheada de promessas boas oferecidas pela primeira temporada. No começo pensei "não vou decorar metade dos nomes desse pessoal", e no final, você já tem todos na cabeça. A série me convenceu a ler o livro que a inspirou, Fogo e Sangue, e me mostrou que a série já começa beeem longe do início do livro, onde ainda mais tragédias acontecem. George R. R. Martin com certeza me conquistou para esse universo que, apesar de rico em detalhes, consegue focar nas proezas da corrupção humana na busca pela sobrevivência e pelo poder. Os dragões, além de criaturas visuais admiráveis, são armas e símbolos do que os Targaryen têm como potencial de domínio. Em um período de histórias mornas, a temporada é água fresca para os admiradores de uma história imersiva. Excelente!
Sandman (1ª Temporada)
4.1 590 Assista AgoraUtilizando eventos da vida personificados, Sandman surpreende pelos diálogos espertos, visual caprichado e reflexões do universo complexo de Neil Gaiman.
Sinopse rápida sem spoilers para quem têm pressa (ou não têm Netflix nem os superpoderes de uso de torrents): a história de Sandman é baseada numa coleção de HQs de mesmo nome, de um universo criado por Neil Gaiman, onde Morpheus (Sim, o Sandman) passou por certas circunstâncias que o aprisionaram por mais de um século. Dá pra imaginar como seria a humanidade por mais de 1 século sem sonhos? Sim, Morpheus é o responsável pelos sonhos e pesadelos, e não existe só ele como esse ser todo poderoso, pois existem mais "perpétuos" que personificam e conduzem outros eventos da vida. Não sendo somente sobre os perpétuos, a série também traz personagens que interagem com essas forças, como Johanna Constantine e Lúcifer.
Parece loucura, né? E é mesmo. Apesar de toda essa trama parecer indicar uma série de "deuses superpoderosos" cheia de embates divinos com a destruição da Terra sem pestanejo, não é isso o que acontece. Sandman é uma série de energia pesada, carregada de suspense e tensão, mesmo com a saturação de efeitos especiais muito bem feitos. Morpheus não é um super-herói, mas sim um ser com uma função e uma obrigação, e com muita responsabilidade sobre o mundo dos humanos, assim como o restante dos perpétuos. É uma série que une eventos de fantasia, investigação e uma boa dose de filosofia.
Um aspecto interessante é que cada episódio parece focar em um tema específico, como o tempo, a morte, a verdade, a justiça, encaixados dentro da história como um todo. Cenas cotidianas que poderiam ter 5 minutos de tela, como uma garçonete servindo um café numa cafeteria qualquer se transformam em 1 único episódio de quase uma hora de duração, e isso é fantástico. A riqueza de detalhes na transformação de um evento para outro é de encher os olhos, e claro que todos queremos ver como isso é concluído. O exemplo que dei pertence ao meu episódio favorito da temporada, o episódio 5, "24/7". "A Hope In Hell" também é INCRÍVEL, mas falar dele sem spoilers é praticamente impossível.
Comentando sobre a parte técnica, é aquela série onde com certeza tudo foi muito caro. Temos um elenco muito bom, trabalhando em cenas com muitos efeitos especiais, roupas lindíssimas, cenários gráficos gigantescos e tudo a que temos direito. Existe até um comentário do Gaiman sobre a renovação da série pela Netflix, que estaria aguardando a análise do desempenho da série antes de confirmar uma próxima temporada. Traduzindo: é muito cara, precisa valer a pena. Os diálogos foram feitos de uma forma instigante, onde nada é entregue de bandeja ao primeiro momento, porém é fácil reconhecer e relembrar os personagens pois são todos muito notáveis. Os destaques especiais de elenco ficam para Tom Sturridge como Morpheus, David Thewlis (sim, o Lupin de Harry Potter!) e, minha maior surpresa porém já amada pelo público, Gwendoline Christie como Lúcifer, um dos melhores e mais curioso personagens da temporada. Cada segundo desse personagem em cena conta.
Como tudo na vida, Sandman não é só flores. A partir do episódio 7 as coisas perdem o ritmo. Mais de um amigo meu revelou estar parado entre o episódio 7-8, pois seu núcleo novo não engata. É como se, apesar de cada episódio ter um tema, existissem grupos de episódios com alguns núcleos, que representam as histórias contidas nos volumes de Sandman. Realmente, fica mais arrastado para o final, mas não tira a graça de todo o andamento da série. Pra melhorar, a série apresenta mais alguns perpétuos só pra dar o gosto de "quero mais" sem aprofundar muito, prontinha para a segunda temporada (só falta o orçamento).
Não dá pra ir muito além do que eu já escrevi para justificar o porquê de assistir Sandman, pois parte de sua magia está em descobrir esse universo novo e cheio de personagens únicos. Não adianta assistir com a expectativa de ser uma série cheia de combates físicos ou piadinhas (né Marvel), porque não é isso. Sandman é sobre refletir como a humanidade reagiria se pudesse ter contato com a personificação de alguns de seus maiores mistérios. Essa primeira temporada traz uma boa apresentação dos personagens e deixa um gostinho para uma próxima, como deve ser. É satisfatório assistir esses eventos em tela, e em como os humanos e esses seres extraordinários se transformam pelas suas vontades e obrigações. Se sonhos tivessem sentimentos, eles gostariam de ser pesadelos? E o inverso? E se você quisesse viver em um sonho, ou talvez um sonho viver entre nós.. Sandman traz todas essas reflexões e, mais do que uma série visual, tenta pesar a importância delas no combustível da vida.
Ótima temporada, torcendo para que não seja um pesadelo no futuro, mas se virar.. que seja feito com qualidade!
Big Bang: A Teoria (12ª Temporada)
4.4 248 Assista AgoraCom muita emoção The Big Bang Theory conclui sua última temporada, mesmo que mediana.
Entre altos e baixos, a série consegue terminar com uma temporada bem melhor que a anterior, mas mesmo assim, longe de ser o que já foi. Com vários episódios emocionantes, fecha alguns núcleos e conclui dores que perduraram a série toda, como o relacionamento conturbado entre Leonard e Beverly. Por outro lado, deixa alguns personagens sem qualquer rumo definido, como Raj, e acaba caindo no clichê de "final feliz" com alguns, como Penny.
Depois de tanto conflito para defender seu ponto de vista, a série conseguiu finalizar com ela grávida. É muita babação pra ter um final "agradável".
Além da emoção, a temporada tem um grande "embate científico" que lembra os motores das primeiras temporadas. Sheldon e Amy estão juntos num grande desafio que pode despertar o melhor e o pior dos dois, e ver isso em tela é magnífico. Amy tem alguns dos seus melhores momentos nessa temporada, Mayim Bialik brilha!
Howard já perdeu faz tempo a identidade como personagem, assim como Leonard que só focou em sua autodepreciação. Bernadette foi sendo formada ao longo, se tornando uma personagem interessante quando não está envolvida com a gravidez, onde parece ter sido isolada em vários momentos de forma repetitiva. Stuart e Denise não tem gosto e, sem eles, a série seria exatamente a mesma coisa. Raj é o personagem que a série soube trabalhar pouco, vivendo às custas de momentos com o casal de Bernnie e Howard, e finalizando com um relacionamento que não indica os rumos.
Apesar de todos os pesares, os dois últimos episódios são esplêndidos. Conseguem resumir um pouco da série focando no seu principal combustível-problema: Sheldon, o tão amado personagem com ares de vilão mas que acabou apaixonado o público e seus próprios amigos. Jim Parsons é incrível.
Um final épico para uma série não tão épica em seu todo, mas que com certeza marcou, seja pelos seus pontos de audiência ou pelos personagens caricatos, mesmo que tenham se perdido ao longo da trama. 7 temporadas já bastariam pra série ser memorável. Boa temporada!
Big Bang: A Teoria (11ª Temporada)
4.2 94 Assista AgoraEm sua décima primeira temporada, só consigo pensar que isso não é mais The Big Bang Theory. Os personagens já não convencem, pois não são os mesmos do início, e a história perde completamente o combustível.
Leonard e Penny, que antes eram o núcleo central junto com Sheldon, se tornam totalmente irrelevantes, com um Leonard totalmente moroso. Howard está ano luz do que já foi em seu humor ácido, junto com Bernadette não acrescentam praticamente nada que não seja casamento ou bebês, o que é ridículo pois ambos são, teoricamente, grandes potenciais na ciência.
Amy e Sheldon tornam-se o casal mais curioso, marcando o meu episódio favorito da temporada, The Matrimonial Metric. Por outro lado, ver um personagem como Sheldon em muito mais episódios de conflitos de casamento/relacionamento do que voltados a suas próprias características é enfadonho e lamentável.
Raj? É como se fosse um personagem novo que nunca existiu. Até Stewart ganha mais espaço.
Apesar de tudo isso, sim, dá pra assistir. Não é uma série ruim, as atuações são boas, tem poucos bons momentos, mas está muito muito muito muito longe do que já foi. Jim Parsons demorou pra pedir pra isso terminar.
Big Bang: A Teoria (10ª Temporada)
4.2 116 Assista AgoraNo ritmo da temporada anterior, The Big Bang Theory mantém o clima familiar morno e de discussões repetidas.
Vamos primeiro às (quase) boas notícias: Penny finalmente volta a ser reconhecível em sua personagem conhecida antes da oitava (terrível) temporada. Por outro lado, o seu relacionamento com Leonard prossegue como desgastado e sem graça. Sheldon e Amy elevam seu relacionamento a outro nível, sendo interessante os novos desafios que Sheldon possui a viver com alguém "novo", gerando um dos meus favoritos da temporada, "The Collaboration Fluctuation", episódio de embate científico do casal.
Meu episódio predileto da temporada fica para "The Emotion Detection Automation", com uma cena HILÁRIA do Raj, talvez seu ponto alto de toda a série considerando as bagunças que fizeram com seu personagem incerto e as situações desconfortáveis provocadas por Sheldon e sua máquina detectora de emoções.
Por outro lado, aqui é a oficialização de morte do antigo Sheldon. Ele está anos luz mais humanizado, romântico até demais se compararmos, e isso perde muito da essência daquele que conhecemos e que causava o desconforto cômico das primeiras temporadas.
O relacionamento estranho entre Howard, Bernadette, Raj e Stuart (que aparece bem mais agora) fica só no estranho. Não existe evolução, e forma algumas das partes mais sem graça da temporada. Os conflitos de nível "família" desse núcleo simplesmente não se encaixam, e aquele Howard que amávamos odiar nas primeiras temporadas desapareceu.
No mesmo nível da temporada anterior, a série me faz questionar se já não deveria ter acabado, considerando guardar seus episódios de "peso" sempre para o último episódio e com a perca de identidade dos principais personagens. Razoável.
Big Bang: A Teoria (9ª Temporada)
4.2 148 Assista AgoraColetando os cacos da temporada anterior, The Big Bang Theory retorna sem nenhuma surpresa em episódios medianos e sem o tão amado teor pop.
Adivinha o que temos nessa temporada? Quem disse "mais conflitos de relacionamentos amorosos" acertou! Sim, a série continua no teor "Casos de Família" com términos, retornos, casamentos e quase nada de piadas científicas.
O lado positivo é a modificação de Penny para se assemelhar um pouco mais ao que parecia nas temporadas anteriores, já que na anterior parecia alguém completamente diferente. Apesar disso, seu relacionamento com Leonard está muito cansativo, como se já tivesse perdido o sabor.
Bons episódios ficam com "The Celebration Experimentation" com a presença do icônico Adam West e é claro, um dos clássicos da série apesar da fraca temporada, "The Opening Night Excitation", onde Sheldon se propõe a algo totalmente novo e desafiador para suas barreiras sociais.
Infelizmente, no geral, é mais do mesmo. Não existe mais tanta graça, é só uma série confortável de assistir com cada vez mais extração de situações mornas do novo foco: CASAIS. Razoável.
Big Bang: A Teoria (8ª Temporada)
4.2 219 Assista AgoraCom talvez sua temporada mais fraca, The Big Bang Theory perde essência ao tentar "amadurecer" seus amados personagens.
Dá para contar nos dedos os episódios dessa temporada que tem alguma coisa relacionada a ciência e ao mundo geek, que com exceção dos gostos dos personagens, dá lugar a uma série de conflitos de relacionamentos românticos, perdendo completamente o sabor nerd. Alguns personagens, na tentativa de torna-los "mais evoluídos", acabam desaparecendo completamente.
Penny se foi. É como se a personagem tivesse sido trocada junto com o novo corte de cabelo, dando lugar a uma personagem sem graça alguma e com certo teor de arrogância. Enquanto a função de Leonard na série parece ser sua fixação por Penny, a mesma acaba tendo sua personagem com objetivos muito alterados e até uma certa frieza pelo namorado.
Sheldon.. não parece mais tão Sheldon. A humanização do personagem tirou traços que, ao meu ver, o tornavam essencial. Sua acidez já não existe.
Raj prossegue com mais uma pretendente com personalidade fraca, aqui tentando encontrar espaço em meio ao núcleo cada vez mais expandido. Howard e Bernadette oferecem bons momentos, mas também tendo seus conflitos em maioria voltados ao casamento.
The Big Bang Theory se tornou um programa família: lotado de casais, com piadas light e tentando se levar a sério demais para sua proposta. O último episódio da temporada dá a vontade de prosseguir na próxima, com a expectativa de reerguer o nível de qualidade, mas mesmo assim preso em conflitos amorosos. Temporada aceitável.
Big Bang: A Teoria (7ª Temporada)
4.3 299 Assista AgoraThe Big Bang Theory finalmente melhora comparada às suas 3 temporadas anteriores, trazendo os relacionamentos de forma mais natural e MUITA cultura pop!
Após a queda de qualidade de roteiro da quarta temporada com a inserção de muitos personagens e o foco nos relacionamentos amorosos, aqui The Big Bang funciona com a maturidade de que esses relacionamentos já existem e com episódios que colocam seus personagens em cheque. Com exceção de Raj, um personagem de rumos incertos e com pretendentes sem gosto algum, aqui todos apresentam mais facetas.
Os episódios com problemas mais científicos ou com o mundo pop problematizado voltam a ser mais frequentes, mesmo que tenha as emoções dos relacionamentos envolvidos. Pra não dizer que eu só amo episódios científicos, aqui eles conseguem caçoar de qualquer sistema familiar bonitinho ou romântico criado nas outras temporadas, como no episódio INCRÍVEL "The Thankgiving Decoupling".
Algo curioso e muito importante acontece aqui: Penny e Sheldon, dois personagens totalmente opostos, criam uma enorme similaridade no quesito profissional, já que ambos são confrontados pelo monstro da realidade, em que nem ciência e nem emoção vão ajuda-los a tomar decisões que podem mudar tudo. Ver Sheldon confrontado pelos próprios projetos e decisões racionais é incrível, e traz um misto agridoce muito bom. Penny está a beira do colapso com suas decisões do restante da série até aqui, e isso pode ser cômico ou destrutivo.
Uma ótima temporada em que finalmente acertam o ponto dos vários casais e ressuscitam o poder do mundo geek!
Big Bang: A Teoria (6ª Temporada)
4.4 385 Assista AgoraEm sua sexta temporada, The Big Bang Theory vive os dramas de seus personagens de modo mais familiar, deixando um pouco mais de lado o mundo pop.
Não inova referente a temporada anterior, somente diferenciando com a entrada de mais uma das personagens sem sal para ser a nova namorada de Raj. Não há muito para comentar, a série não consegue se reerguer ao nível das primeiras temporadas. Mas não, não é ruim, as piadas são engraçadas, o que falta é o toque que tornava a série mais original.
Possui um dos meus episódios favoritos e mais emocionantes da série inteira, "The Closet Reconfiguration", com uma exploração curiosa e profunda do personagem Howard.
Uma boa temporada, mas só. Geram-se expectativas, principalmente com o número de temporadas que se estendeu, aqui eu já desejava uma volta por cima.
Big Bang: A Teoria (5ª Temporada)
4.4 415 Assista AgoraThe Big Bang Theory já está bem distante de como iniciou, ainda boa, mas falta a acidez que a caracterizava.
Existem gratas surpresas e evoluções, como o maior número de personagens de fora do núcleo interagindo, como a mãe de Sheldon e até, num episódio icônico, Stephen Hawking. Dentro do grupo, a evolução de Amy e Bernadette é incrível e acabam sendo os destaques, mas que por outro lado acarreta num peso que afeta outras performances..
Uma das mais notáveis é a presença de Raj, que diminui consideravelmente, com exceção em alguns episódios onde é o destaque. Raj acaba diminuído a uma pessoa que não se encontra e é alvo disso porque todos os outros resolvem se encontrar romanticamente, todos juntos. Isso tira muito da organicidade conquistada nas primeiras temporadas.
Sheldon também é afetado, apesar de continuar um dos membros, senão o membro, mais brilhantes. Seu personagem é muito rico, o que impede que não seja cômico, porém não é o mesmo Sheldon do início com uma pitada de crueldade. Sheldon vem cada vez mais sendo humanizado devido a presença de Amy principalmente.
Já Penny e Leonard estão num rolo sem fim, o que é preferível do que mais outra namorada sem graça para Leonard. O que há de graça nesse casal é justamente o fato de eles nunca encaixarem totalmente, mas Penny sobressai Leonard, já que o mesmo se vê em vários becos de dúvida com Priya, Penny e qualquer outra mulher que encontra na série, chegando a ser irritante.
O vírus dos casais atinge com tudo a série nesse ponto, o que pra mim é um ponto negativo. Em alguns momentos, já fica a sombra de que o episódio inteiro pode girar em torno de um conflito de casal e bem menos em torno de ciência ou cultura pop. A série ainda é divertida, só não é mais a mesma. Boa temporada.
Big Bang: A Teoria (4ª Temporada)
4.4 418 Assista AgoraDiferente das 3 anteriores, agora The Big Bang Theory carrega a missão de carregar novos personagens em sua trama e acaba cometendo algumas derrapadas, porém ainda sendo um diferencial em seu estilo.
Os relacionamentos de Amy e Bernadette, antes vindos de forma muito branda, agora evoluem e começam a enraizar no grupo, sendo um ponto positivo e que traz novos contextos e texturas para as situações nada usuais da trama.
Apesar da entrada positiva, percebe-se uma decaída na acidez de humor de Sheldon, agora caminhando para um lado mais "humanizado", mas ainda assim desenvolvendo inclusive experimentos sociais com sua nova parceira.
Os maiores pontos negativos pra mim ficam no desenvolvimento de Raj com relação ao relacionamento de Howard e a personagem insossa Priya.
Apesar do episódio The Thespian Catalyst ser um dos meus favoritos da temporada, com uma pegada bollywoodiana extremamente inesperada, é estranho ver o Raj vindo de uma relação afetuosa super forte com Howard ter suas fantasias com Bernadette. Já Priya.. entendo que é uma tentativa de tirar a função de Penny de apenas ser a meta amorosa de Leonard, mas nada sobre ela é desenvolvido, não há como sentir qualquer coisa por essa personagem. A presença de Priya só faz sentir mais falta da presença de Penny, apesar de Kaley Cuoco continuar formidável na personagem.
Aqui se inicia o modo que menos gosto em Big Bang Theory, o modo "friends" onde há uma ascensão de episódios sobre relacionamentos e menos sobre cultura pop, apesar de ainda existirem. Boa temporada, mas não como as anteriores.
Big Bang: A Teoria (3ª Temporada)
4.4 383 Assista AgoraThe Big Bang Theory consegue manter o ritmo da segunda temporada, cumprir expectativas de personagens e trazer gente nova de forma orgânica e cômica.
Enquanto Leonard e Penny dão um rumo mais certo ao seu relacionamento (pelo menos, ao início), temos a inserção de novos personagens como Bernadette, com uma chegada tímida que iria crescer bastante ao longo da série, assim como Amy apresentada apenas ao final. O retorno da mãe de Leonard em The Maternal Congruence faz meu episódio favorito dessa temporada.
Nessa fase ainda há grande interação com o mundo pop, inclusive com episódios dedicados a esses temas, como o episódio do Stan Lee e do anel de Senhor dos Anéis. O humor continua com o nível da segunda temporada, onde tudo se encaixa e tem os relacionamentos de amizade desenvolvidos sem ser maçante.
Continua uma série de humor que foge de padrões, com reviravoltas e novidades até seu último episódio. Mantendo a qualidade da anterior, excelente!
Big Bang: A Teoria (2ª Temporada)
4.4 363 Assista AgoraDentro do que se propõe, The Big Bang Theory propaga a qualidade criada na primeira temporada e consegue se superar!
Solidificando seus personagens, essa temporada fortifica as relações entre o núcleo principal e desenvolve muito mais do que os mesmos se tornariam no futuro. Sheldon está mais presente do que nunca, Penny ganha mais espaço com uma personagem mais questionadora e cômica, com menos funções de escada em relação a primeira temporada, entre outros aprofundamentos do time.
Julgo que aqui se inicia a época de ouro da série, onde os personagens são bem estabelecidos e as piadas científicas/geek ainda existem em peso. Excelente temporada!
Big Bang: A Teoria (1ª Temporada)
4.4 776 Assista AgoraThe Big Bang Theory traz personagens malucos e desajustados, e é aí que mora seu brilho.
Com premissa simples de entender e entrar na onda, a série consegue levantar o humor com seus personagens nada típicos, e aqueles que estão perto de serem "normais" acabam sendo as exceções, e suas inúmeras referências ao mundo pop, o que torna tudo mais divertido.
Esse é o início de uma das minhas séries favoritas da vida, não há muito o que dizer. O elenco é muito competente, mas Jim Parsons arrebenta. Sheldon é um personagem maléfico tendo como sua arma a razão das coisas e por isso é tão amado e com certeza se tornará eterno.
Quanto a parte técnica, com exceção do elenco, também não há muito o que citar, um item aceitável considerando ser um início.
A maior qualidade de The Big Bang Theory é viver fora do padrão das milhares de sitcoms, reunindo tantos elementos e referências possíveis para que haja a identificação do público. Deu certo! Ótima série!