O personagem Billy (Rapaz da biblioteca) é chato, incha a história, sem ele acho que o filme ficaria mais enxuto. A única importância dele é gerar a inspiração necessária para a Bella começar a escrever. Mas esta inspiração poderia ter vinda de algo relacionado às filhas do Vernon, por exemplo. O Vernon e as filhas poderiam ter mais impacto na trama com isto. Pior de tudo, o desencontro do par romântico baseado na confusão entre os irmãos gêmeos foi barato demais, nem trama de novelão brega se sustenta numa besteira batida dessas.
Se você conhece o diretor, seu estilo, suas referências e está mais aberto para certas experiências cinematográficas, vá lá. Resumindo: filme para poucos. Eu não estou entre esses poucos, então achei só um exercício pretencioso.
Já há um tempo que me interesso mais por documentário que ficção. Um longa como esse nos apresenta personagens que são infinitamente mais complexos, trágicos, imprevisíveis e, por vezes, cômicos, que qualquer um inventado na ficção dramática do cinema.
Ah, e pra quem gostou deste, veja também "Vou Rifar Meu Coração" 2012 Dirigido por: Ana Rieper. Outra pérola no mesmo nível.
Assisti a esse filme na época do lançamento, não gostei muito. A trama parecia deixar uns buracos. Agora saiu na Netflix uma versão com maior duração, foram adicionados trechos que tinham sido cortados na edição original. Assisti novamente, nessa versão maior a história foi melhor contada.
Atuações memoráveis, fotografia sensacional, figurino, ambientação, roteiro, direção, trilha sonora, tudo ao meu ver no terreno da excelência cinematográfica que poucos podem aspirar. Mesmo a criticada longa duração, achei pertinente, se não necessária.
Maaaaas o rejuvelhecimento dos atores...
A isso me incomodou, me tirou da imersão na história em vários momentos. Muitas vezes o corpo e seus movimentos, ou suas limitações de movimento, não combinavam com a idade que se queria indicar pelos efeitos visuais de rejuvenescimento do rosto. Pra mim só funcionaram os efeitos práticos quando a maquiagem mostrava os atores mais velhos do que realmente são. Quando se tratou do digital para mostrá-los mais jovens aí não deu não. Até a lente de contato do DeNiro foi dureza.
Não sei a versão brasileira se chama ou chamará: "link perdido", mas acho que seria bem mais adequado "Elo Perdido". A palavra link, da forma que é falada e usada no Brasil, se inseriu em nossa cultura no contexto da tecnologia informática. Quando li o título achei que tinha alguma ligação com isso.
Eu fiquei emocionado em alguns momentos, mais pelo retrato do que é o Brasil; do que é majoritariamente o povo deste lugar. Senti familiaridade com a sensação de quando, nas viagens, se passa por essas cidades do interior do nordeste, que em essência não são tão diferentes de outras cidades pequenas de outras regiões do país.
Que barra que é enfrentar essa maneira de viver que os homens inventaram pra si. Quanta beleza se pode ter em encontrar alternativas de existência baseadas na sabedoria que acumulamos, mas não praticamos. Este filme expressa isso com uma poesia danada de boa.
Um vilão insuspeito cria uma série de situações incriminadoras com a intenção de jogar um herói contra o outro para que se destruam, já que suas próprias forças não bastam para enfrentá-los. Cá entre nós, tá ficando tudo parecido, ou é impressão minha?
Para quem ficou curioso sobre o excêntrico pianista, personagem do filme Shine - Brilhante, este documentário se encontra no Netflix e conta a história de vida de David Helfgott, com entrevistas suas e de sua esposa Gillian, além de acompanhar uma turnê de concertos seus pela Alemanha, Austrália e Suíça.
Para quem ficou curioso sobre o personagem, no Netflix tem um documentário chamado "Hello I Am David" de 2015, que conta a história de vida de David Helfgott, com entrevistas suas e de sua esposa Gillian, além de acompanhar uma turnê de concertos seus pela Alemanha, Austrália e Suécia.
Não sei se fui só eu, mas não entendi a cena final. O casal sobe a colina com vista pra cidade, por de trás antenas de transmissão. Um áudio indecifrável, um pequeno diálogo e fim.
Will Ferrell é um bom ator, quem já assistiu a Stranger than Fiction pode verificar como ele é capaz de atuar bem. Mas eu gosto mesmo é desta persona non sense, descontrolada e ridícula que ele assume em algumas de suas comédias. Acho divertidíssimo, não é qualquer ator que realizaria isso bem. Mas fora o nonsense e as incorreções políticas do filme, ele trata surpreendentemente de uma coisa séria: como o jornalismo televisivo se degradou ao optar pelos índices de audiência como parâmetro para se fazer um programa jornalístico.
Muito pertinente ao nosso atual momento político e social. Poderíamos ter uma versão brazuca. "Ela está de volta" - E se a ditadura militar de 64 voltasse ao Brasil atual?
Eu assistiria o filme de qualquer modo, mas li tanta crítica negativa que fui ao cinema desconfiado. Enquanto o filme ia passando eu me divertia, mas ficava tentando enxergar o defeitos que tanto falaram. Sinceramente o filme prendeu minha atenção, a ação foi na medida certa. Os personagens me convenceram, gostei do Ben Afleck, e olha que antigamente eu descartava um filme se ele fizesse parte do elenco. O Irons eu não duvidava que seria genial. A Gadot, eu tinha minhas restrições, não tinha o físico, não acreditava nela como atriz, mas no final foi uma das coisas boas do flime, ela é a Wonder. Achei o Lex exagerado é verdade, um pouco além da conta. Mas não chega a ser um defeito grande. E o filme é bonito, visualmente. Não dá pra ficar comparando com os quadrinhos do Frank, é outra coisa. É um filme de super-herói de capa tem gente que procura um super drama existencial, críticas políticas, profundidade filosófica. Cara, este é um produto de mercado, pop, e como tal tem a responsabilidade de atrair público para seus derivados futuros, que são indicados no decorrer do filme. Acho até que o filme já arrisca bastante, no tom sombrio, não só na fotografia como no humor; na ação comedida, para um filme do gênero. Mas no final, cara, se você relaxa e vai de coração aberto, você se diverte bastante, eu me diverti. Gostei pra caralho, na verdade.
O peso político deste filme é tão importante. O fato dele ter ganho o Oscar, não sei se influenciado por isso, amplia sua visibilidade de forma tão exacerbada. E isso tudo é fantástico. É sinal de uma possibilidade de abertura para a discussão sobre uma instituição tão decadente e obsoleta quanto a Igreja Católica. Não me entendam mal, existem outras, várias, instituições daninhas às sociedades em que estão inseridas, religiosas ou não, mas que se apoiam na fraqueza ética, ou ignorância, dos que lhes cercam para a manutenção do seu projeto de poder. Qualquer produto cultural que nos tire do transe, ao menos por um momento, é sempre louvável.
Uma Beleza Fantástica
3.7 289 Assista AgoraO Billy, ah que chato... além disso,
O personagem Billy (Rapaz da biblioteca) é chato, incha a história, sem ele acho que o filme ficaria mais enxuto. A única importância dele é gerar a inspiração necessária para a Bella começar a escrever. Mas esta inspiração poderia ter vinda de algo relacionado às filhas do Vernon, por exemplo. O Vernon e as filhas poderiam ter mais impacto na trama com isto. Pior de tudo, o desencontro do par romântico baseado na confusão entre os irmãos gêmeos foi barato demais, nem trama de novelão brega se sustenta numa besteira batida dessas.
Uma Beleza Fantástica
3.7 289 Assista AgoraO Fabuloso destino de Amélie Poulain + Karatê Kid.
Zeros e Uns
2.4 18 Assista AgoraSe você conhece o diretor, seu estilo, suas referências e está mais aberto para certas experiências cinematográficas, vá lá. Resumindo: filme para poucos.
Eu não estou entre esses poucos, então achei só um exercício pretencioso.
2000 Nordestes
3.5 10 Assista AgoraJá há um tempo que me interesso mais por documentário que ficção.
Um longa como esse nos apresenta personagens que são infinitamente mais complexos, trágicos, imprevisíveis e, por vezes, cômicos, que qualquer um inventado na ficção dramática do cinema.
Ah, e pra quem gostou deste, veja também "Vou Rifar Meu Coração" 2012
Dirigido por: Ana Rieper. Outra pérola no mesmo nível.
O Lobisomem
2.9 1,0K Assista AgoraAssisti a esse filme na época do lançamento, não gostei muito. A trama parecia deixar uns buracos.
Agora saiu na Netflix uma versão com maior duração, foram adicionados trechos que tinham sido cortados na edição original.
Assisti novamente, nessa versão maior a história foi melhor contada.
Code 8: Renegados
2.8 165 Assista AgoraParece o piloto de uma série pra tv que não foi aprovada.
O Irlandês
4.0 1,5K Assista AgoraAtuações memoráveis, fotografia sensacional, figurino, ambientação, roteiro, direção, trilha sonora, tudo ao meu ver no terreno da excelência cinematográfica que poucos podem aspirar. Mesmo a criticada longa duração, achei pertinente, se não necessária.
Maaaaas o rejuvelhecimento dos atores...
A isso me incomodou, me tirou da imersão na história em vários momentos. Muitas vezes o corpo e seus movimentos, ou suas limitações de movimento, não combinavam com a idade que se queria indicar pelos efeitos visuais de rejuvenescimento do rosto.
Pra mim só funcionaram os efeitos práticos quando a maquiagem mostrava os atores mais velhos do que realmente são.
Quando se tratou do digital para mostrá-los mais jovens aí não deu não. Até a lente de contato do DeNiro foi dureza.
Link Perdido
3.4 150Não sei a versão brasileira se chama ou chamará: "link perdido", mas acho que seria bem mais adequado "Elo Perdido". A palavra link, da forma que é falada e usada no Brasil, se inseriu em nossa cultura no contexto da tecnologia informática. Quando li o título achei que tinha alguma ligação com isso.
A Casa Torta
3.3 70 Assista AgoraFantástica fotografia.
Vou Rifar Meu Coração
4.1 214Eu fiquei emocionado em alguns momentos, mais pelo retrato do que é o Brasil; do que é majoritariamente o povo deste lugar. Senti familiaridade com a sensação de quando, nas viagens, se passa por essas cidades do interior do nordeste, que em essência não são tão diferentes de outras cidades pequenas de outras regiões do país.
Desvendando o Pé Grande
1.6 3 Assista AgoraSó rindo deste absurdo.
O Nariz
3.6 4Até a presente data, está disponível no Netflix.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraQue barra que é enfrentar essa maneira de viver que os homens inventaram pra si. Quanta beleza se pode ter em encontrar alternativas de existência baseadas na sabedoria que acumulamos, mas não praticamos. Este filme expressa isso com uma poesia danada de boa.
O Convite
3.3 1,1KSempre que se fantasia sobre uma existência após a morte, se desvaloriza um pouco a vida antes da morte.
Capitão América: Guerra Civil
3.9 2,4K Assista AgoraUm vilão insuspeito cria uma série de situações incriminadoras com a intenção de jogar um herói contra o outro para que se destruam, já que suas próprias forças não bastam para enfrentá-los. Cá entre nós, tá ficando tudo parecido, ou é impressão minha?
Shine - Brilhante
4.0 144https://filmow.com/hello-i-am-david-t216206/
Hello I Am David!
4.2 3Para quem ficou curioso sobre o excêntrico pianista, personagem do filme Shine - Brilhante, este documentário se encontra no Netflix e conta a história de vida de David Helfgott, com entrevistas suas e de sua esposa Gillian, além de acompanhar uma turnê de concertos seus pela Alemanha, Austrália e Suíça.
Shine - Brilhante
4.0 144Para quem ficou curioso sobre o personagem, no Netflix tem um documentário chamado "Hello I Am David" de 2015, que conta a história de vida de David Helfgott, com entrevistas suas e de sua esposa Gillian, além de acompanhar uma turnê de concertos seus pela Alemanha, Austrália e Suécia.
Golpe de Gênio
2.8 72 Assista AgoraNão sei se fui só eu, mas não entendi a cena final. O casal sobe a colina com vista pra cidade, por de trás antenas de transmissão. Um áudio indecifrável, um pequeno diálogo e fim.
[spoiler][/spoiler]
Tudo por um Furo
3.2 340 Assista AgoraWill Ferrell é um bom ator, quem já assistiu a Stranger than Fiction pode verificar como ele é capaz de atuar bem. Mas eu gosto mesmo é desta persona non sense, descontrolada e ridícula que ele assume em algumas de suas comédias. Acho divertidíssimo, não é qualquer ator que realizaria isso bem. Mas fora o nonsense e as incorreções políticas do filme, ele trata surpreendentemente de uma coisa séria: como o jornalismo televisivo se degradou ao optar pelos índices de audiência como parâmetro para se fazer um programa jornalístico.
Ele Está de Volta
3.8 680Muito pertinente ao nosso atual momento político e social. Poderíamos ter uma versão brazuca. "Ela está de volta" - E se a ditadura militar de 64 voltasse ao Brasil atual?
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraEu assistiria o filme de qualquer modo, mas li tanta crítica negativa que fui ao cinema desconfiado. Enquanto o filme ia passando eu me divertia, mas ficava tentando enxergar o defeitos que tanto falaram. Sinceramente o filme prendeu minha atenção, a ação foi na medida certa. Os personagens me convenceram, gostei do Ben Afleck, e olha que antigamente eu descartava um filme se ele fizesse parte do elenco. O Irons eu não duvidava que seria genial. A Gadot, eu tinha minhas restrições, não tinha o físico, não acreditava nela como atriz, mas no final foi uma das coisas boas do flime, ela é a Wonder. Achei o Lex exagerado é verdade, um pouco além da conta. Mas não chega a ser um defeito grande. E o filme é bonito, visualmente. Não dá pra ficar comparando com os quadrinhos do Frank, é outra coisa. É um filme de super-herói de capa tem gente que procura um super drama existencial, críticas políticas, profundidade filosófica. Cara, este é um produto de mercado, pop, e como tal tem a responsabilidade de atrair público para seus derivados futuros, que são indicados no decorrer do filme. Acho até que o filme já arrisca bastante, no tom sombrio, não só na fotografia como no humor; na ação comedida, para um filme do gênero. Mas no final, cara, se você relaxa e vai de coração aberto, você se diverte bastante, eu me diverti. Gostei pra caralho, na verdade.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraO peso político deste filme é tão importante. O fato dele ter ganho o Oscar, não sei se influenciado por isso, amplia sua visibilidade de forma tão exacerbada. E isso tudo é fantástico. É sinal de uma possibilidade de abertura para a discussão sobre uma instituição tão decadente e obsoleta quanto a Igreja Católica. Não me entendam mal, existem outras, várias, instituições daninhas às sociedades em que estão inseridas, religiosas ou não, mas que se apoiam na fraqueza ética, ou ignorância, dos que lhes cercam para a manutenção do seu projeto de poder. Qualquer produto cultural que nos tire do transe, ao menos por um momento, é sempre louvável.
A Grande Aposta
3.7 1,3KDuas coisas: Christian Bale e olho de vidro!