Assisti há 1 mês, mas CODA continua em mim. Me pego pensando nas lindas canções e sei que a aura dessa bela película vai me acompanhar por muito tempo ainda. Não sei ao certo analisar esse filme. A ambientação, a fotografia e as atuações viscerais me pegaram em cheio. CODA é aquele filme delicioso de assistir, mas/e meticulosamente realizado. Vou rebobinar com certeza!
Ok, tem falta de planejamento? Tem. Tem um enredo muito fraco, cheio de buracos? Tem. Tem cenas bregas e sem nenhum propósito? Também tem. Porém, tirando todos os defeitos que nos deixam nervosos e nos impedem de assistir novamente, o filme tem seu valor para a saga. Desde os primeiros filmes lá na década de 80 havia sim uma preocupação em ser um filme divertido, mas, também, havia aquela vontade de quebrar com o maniqueísmo. Ocorre que isso não era tão difundido nos blockbuster hollywoodianos e por isso a trilogia ouro ficou aquém de trazer um roteiro sensível e dramático (no sentido humano da palavra). No final vimos um Darth Vader que ficou em dúvida do nada, que de vilão impiedoso e puramente mal também tinha suas hipocrisias naturais do ser humano imperfeito; não houve construção durante os episódios para o final apresentado. Pois bem, a grandeza desse episódio VIII está justamente em fazer a construção de um personagem certo de seu propósito, mas mal resolvido com suas escolhas. Kylo Ren é o Darth Vader que a saga ouro queria tanto apresentar em seu final e não conseguiu (e isso não é demérito daquele, é apenas mérito deste). Concordo que a trilogia prata conseguiu fazer um trabalho satisfatório e trouxe um dos melhores eps da franquia com a virada do Anakin no III. Porém, a atuação e a direção ainda deixavam a desejar (e entendam, aqui já tem um grande avanço, aqui já tem o entendimento do Darth Vader em dúvida). Ou seja, vimos que essa trilogia Disney não encaixa em nada, mas no que diz respeito ao enredo principal (Luke, Kylo, Rey) eles estão conseguindo trazer o drama que a saga pedia.Que show de atuação e direção. Cenas lindas e emocionantes. Essas 3 estrelas vão por esse mérito, embora seja um dos piores, senão o pior da franquia, trouxe a melhor parte dramática da saga e a construção que a Força pedia há tempos.
"Quanta desumanidade é preciso para que eu atinja sua humanidade?" Excelente filme. Da produção às atuações, passando por cada cena meticulosamente inserida, finalizando com a direção impecável. Muito mais do que uma crítica, uma obra de arte em seu mais humilde sentido.
Angústia. Sobrancelhas frisadas. Apito de navios. Mais angústia. Nesse vai e vem meticulosamente criado pela mente genial de Robert Eggers (que já volto a falar sobre), se passa a história de marujo entre Tom e ... e Tom (assistam e entenderão). Eggers mais uma vez artístico e único. Traz de volta um gênero quase esquecido por Hollywood, o hoje e sempre cult, terror psicológico. Acrescenta-se ao gênero a imensa qualidade desse artista em nos contar histórias de terror da sociedade americana, históricas, que fazem parte da história do país, que passam de geração a geração, fez em A Bruxa, e faz de novo com os arrepios das histórias dos marinheiros e faroleiros. Confesso que o enredo não me entreteve tanto quanto o maravilhoso e arrepiante A Bruxa, porém, as atuações e a fotografia enchem de entusiasmo o amante da sétima arte. Um filme que infelizmente vai ser desprezado pelo Oscar e outros prêmios, porém, artístico e angustiante, MUITO angustiante.
Difícil pensar em alguma nota para um filme desse. Um filme que me emocionou do começo ao fim, trazendo momentos de paz, de reflexão, de alegria, de celebração do amor. Com muita simplicidade e humildade, vai nos conquistando à cada situação de vida do Divaldo. Para mim, que comecei a ler os livros espíritas como estudo recentemente, foi mais uma grande lição. Dica, vá, deixe-se levar, sem rótulos quanto à religiosidade, aproveite o passe que é assistir esse grande filme.
Incrível! Uma pegada característica do Shinkai, mais uma de suas obras primas. Com um roteiro diferenciado, uma arte visual maravilhosa, cenas e fotografia belíssimas, personagens cativantes, e 30 minutos finais de tirar o fôlego. Por fim, outra coisa incrível foi o Oscar ter esnobado, mostrando sua falta de tato para as produções orientais.
Novo álbum, nova vida, será mesmo? Lady Gaga nos mostra seu interior tanto em "Joanne" quanto em "Gaga: five foot two", ou seja, suas alegrias, suas superações, seus sonhos e seus problemas. Esse documentário intimista revela uma Lady Gaga que sempre admirei e passei a admirar ainda mais: uma estrela do mundo da música e uma mulher incrivelmente forte e amorosa.
Laerte-se é mais do que a vida e a aceitação de Larte sobre quem ela é, é sobre respeitar quem nós somos; aceitar que a vida é cheia de redescobertas; que o mundo é o mundo dos homens, e ser feminina nesse mundo é ser criativa, corajosa e audaciosa. Uma excelente estreia de documentários brasileiros na Netflix, uma estreia tão diferente, inteligente e única, assim como é Laerte.
Um drama familiar à beira do colapso, uma faísca que explode num octógono. Tom Hardy se entregou tanto para seu personagem (como sempre), que o clichê do amargurado que sofreu na infância dá vida ao homem que construiu seu caminho através do ressentimento e do ódio, características que o marcaram e fazem, desse, um grande filme! Com um final simplesmente perfeito, vem a indescritível sensação de empatia e o choro não demora a escorrer, afinal, assim como há uma linha tênue entre o ódio e o amor, há uma entre esses irmãos, e ela será exposta num combate vibrante e emocionado.
Esse é um filme para os sonhadores que acreditam no amor, e para os apaixonados que acreditam nos sonhos! É de uma sensibilidade genuína, onde o sorriso brota do início até a última cena. Tal cena é inigualável, se tornando clássica na história do cinema.
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No Ritmo do Coração
4.1 751 Assista AgoraAssisti há 1 mês, mas CODA continua em mim. Me pego pensando nas lindas canções e sei que a aura dessa bela película vai me acompanhar por muito tempo ainda. Não sei ao certo analisar esse filme. A ambientação, a fotografia e as atuações viscerais me pegaram em cheio. CODA é aquele filme delicioso de assistir, mas/e meticulosamente realizado. Vou rebobinar com certeza!
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraOk, tem falta de planejamento? Tem. Tem um enredo muito fraco, cheio de buracos? Tem. Tem cenas bregas e sem nenhum propósito? Também tem. Porém, tirando todos os defeitos que nos deixam nervosos e nos impedem de assistir novamente, o filme tem seu valor para a saga. Desde os primeiros filmes lá na década de 80 havia sim uma preocupação em ser um filme divertido, mas, também, havia aquela vontade de quebrar com o maniqueísmo. Ocorre que isso não era tão difundido nos blockbuster hollywoodianos e por isso a trilogia ouro ficou aquém de trazer um roteiro sensível e dramático (no sentido humano da palavra). No final vimos um Darth Vader que ficou em dúvida do nada, que de vilão impiedoso e puramente mal também tinha suas hipocrisias naturais do ser humano imperfeito; não houve construção durante os episódios para o final apresentado.
Pois bem, a grandeza desse episódio VIII está justamente em fazer a construção de um personagem certo de seu propósito, mas mal resolvido com suas escolhas. Kylo Ren é o Darth Vader que a saga ouro queria tanto apresentar em seu final e não conseguiu (e isso não é demérito daquele, é apenas mérito deste). Concordo que a trilogia prata conseguiu fazer um trabalho satisfatório e trouxe um dos melhores eps da franquia com a virada do Anakin no III. Porém, a atuação e a direção ainda deixavam a desejar (e entendam, aqui já tem um grande avanço, aqui já tem o entendimento do Darth Vader em dúvida).
Ou seja, vimos que essa trilogia Disney não encaixa em nada, mas no que diz respeito ao enredo principal (Luke, Kylo, Rey) eles estão conseguindo trazer o drama que a saga pedia.Que show de atuação e direção. Cenas lindas e emocionantes. Essas 3 estrelas vão por esse mérito, embora seja um dos piores, senão o pior da franquia, trouxe a melhor parte dramática da saga e a construção que a Força pedia há tempos.
The Square - A Arte da Discórdia
3.6 318 Assista Agora"Quanta desumanidade é preciso para que eu atinja sua humanidade?" Excelente filme. Da produção às atuações, passando por cada cena meticulosamente inserida, finalizando com a direção impecável. Muito mais do que uma crítica, uma obra de arte em seu mais humilde sentido.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraPlanos sequências de tirar o fôlego. Fotografia magistral. Tudo na medida certa. E uma cena que vai entrar pra história do cinema.
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraAngústia. Sobrancelhas frisadas. Apito de navios. Mais angústia. Nesse vai e vem meticulosamente criado pela mente genial de Robert Eggers (que já volto a falar sobre), se passa a história de marujo entre Tom e ... e Tom (assistam e entenderão). Eggers mais uma vez artístico e único. Traz de volta um gênero quase esquecido por Hollywood, o hoje e sempre cult, terror psicológico. Acrescenta-se ao gênero a imensa qualidade desse artista em nos contar histórias de terror da sociedade americana, históricas, que fazem parte da história do país, que passam de geração a geração, fez em A Bruxa, e faz de novo com os arrepios das histórias dos marinheiros e faroleiros. Confesso que o enredo não me entreteve tanto quanto o maravilhoso e arrepiante A Bruxa, porém, as atuações e a fotografia enchem de entusiasmo o amante da sétima arte. Um filme que infelizmente vai ser desprezado pelo Oscar e outros prêmios, porém, artístico e angustiante, MUITO angustiante.
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraAdam Driver, que ator... bravo!
Silêncio
3.8 576"mesmo se Deus tivesse ficado em silêncio a minha vida inteira, até hoje. Tudo que eu sei e faço é testemunho d'Ele. No silêncio eu ouvi a sua voz"
Divaldo: O Mensageiro da Paz
4.3 120Difícil pensar em alguma nota para um filme desse. Um filme que me emocionou do começo ao fim, trazendo momentos de paz, de reflexão, de alegria, de celebração do amor. Com muita simplicidade e humildade, vai nos conquistando à cada situação de vida do Divaldo. Para mim, que comecei a ler os livros espíritas como estudo recentemente, foi mais uma grande lição. Dica, vá, deixe-se levar, sem rótulos quanto à religiosidade, aproveite o passe que é assistir esse grande filme.
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KA indagação de Setsuko me marcou e representou a essência desse belo filme: "Por que os Vagalumes morrem cedo?"
Seu Nome
4.5 1,4K Assista AgoraIncrível! Uma pegada característica do Shinkai, mais uma de suas obras primas. Com um roteiro diferenciado, uma arte visual maravilhosa, cenas e fotografia belíssimas, personagens cativantes, e 30 minutos finais de tirar o fôlego. Por fim, outra coisa incrível foi o Oscar ter esnobado, mostrando sua falta de tato para as produções orientais.
Gaga: Five Foot Two
4.0 420Novo álbum, nova vida, será mesmo? Lady Gaga nos mostra seu interior tanto em "Joanne" quanto em "Gaga: five foot two", ou seja, suas alegrias, suas superações, seus sonhos e seus problemas. Esse documentário intimista revela uma Lady Gaga que sempre admirei e passei a admirar ainda mais: uma estrela do mundo da música e uma mulher incrivelmente forte e amorosa.
Laerte-se
4.0 184Laerte-se é mais do que a vida e a aceitação de Larte sobre quem ela é, é sobre respeitar quem nós somos; aceitar que a vida é cheia de redescobertas; que o mundo é o mundo dos homens, e ser feminina nesse mundo é ser criativa, corajosa e audaciosa. Uma excelente estreia de documentários brasileiros na Netflix, uma estreia tão diferente, inteligente e única, assim como é Laerte.
Guerreiro
4.0 919 Assista AgoraUm drama familiar à beira do colapso, uma faísca que explode num octógono. Tom Hardy se entregou tanto para seu personagem (como sempre), que o clichê do amargurado que sofreu na infância dá vida ao homem que construiu seu caminho através do ressentimento e do ódio, características que o marcaram e fazem, desse, um grande filme! Com um final simplesmente perfeito, vem a indescritível sensação de empatia e o choro não demora a escorrer, afinal, assim como há uma linha tênue entre o ódio e o amor, há uma entre esses irmãos, e ela será exposta num combate vibrante e emocionado.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraEsse é um filme para os sonhadores que acreditam no amor, e para os apaixonados que acreditam nos sonhos! É de uma sensibilidade genuína, onde o sorriso brota do início até a última cena. Tal cena é inigualável, se tornando clássica na história do cinema.