Mare of Easttown é HBO pura, é HBO em seu mais alto nível. Produção, direção, atuações e roteiro... e que roteiro. Sentei pra ver achando que ia ser o show DA Kate Winslet; no meio do primeiro ep já percebi que tinha algo a mais. Durante os episódios o show virou DO roteiro. Graças a esse roteiro incrível todas as cenas ficaram cativantes (a gente não quer perder nada); e as atuações, TODAS (de coadjuvantes a participações), ficaram sublimes e dignas de nota. No fim, fica a sensação de que HBO e Kate Winslet são a dupla perfeita. Depois de Mare e Zabel, obviamente.
A química entre Carell e Malkovich é impressionante, o destaque do show com certeza. A série cresce, tem ótimos episódios e críticas. A expectativa era maior, a série não entrega tudo que podia, mas tem seus momentos de valor sim. Vale o tempo assistido!
Comecei a ver essa série com minha querida irmã. Na primeira temporada foi o impacto da violência, porém, com as cenas cada vez mais banais de agressão e assassinatos, fomos nos "acostumando". Bem, nas temporadas seguintes foi torcer por SAMCRO contra policias com uma índole tão horrível quanto a dos Sons. A partir da 5ª temporada, pudemos experimentar uma reviravolta no sentimento. Acredito que foi o momento em que percebemos que não tinha como o Jax mudar, que ele estava se tornando o homem que ele queria matar (Clay). E que agora era hora de torcer pela Dra. Knowles. Pois bem, com o fim trágico e sufocante da 6 temporada restou a tristeza, o clima de velório mesmo. Acho que do meio da 6ª até o último segundo da season finale, ficamos atônitos com o desenrolar da história, mas também sentimos o baque. Foi doído e permaneceu assim horas depois de assistirmos aos derradeiros episódios 12 e 13. Duas coisas perduram: a dor e a tristeza de acompanhar vidas que sobrevivem na violência diária; e o amor que nasce e sobrevive de maneira tão singular e pura nesse ciclo de ódio. Por fim, dentre tantos personagens que marcaram minha vida de séries, destaco uma que representa o meu amor e gratidão por essa série: Gemma Teller. Que personagem. Cara, uma mistura de ódio, amor, paixão, raiva, angústia. Uma personagem violenta e ao mesmo tempo amável. Que expressão do ser humano. Para mim, ela resume o que foi assistir essa série.
Fotografia excelente, escura e com um olhar de câmera diferenciado e que combina com o tema policial da minissérie. Primeiro episódio simplesmente arrebatador, apresentando as personagens e a noite que selou a vida de Naz Kahn. Mesmo com esses aspectos positivos, com o clima criado, a série não decola. Fica na mesmice quando tenta recriar a prisão, nos comentários, no desenvolvimento da personalidade de Naz, e quando tenta simular o julgamento do mesmo. Porém, como uma ponta de um iceberg, o que fica a nossa vista, após assistir o episódio final são as grandes atuações de Riz Ahmed e do insuperável John Turturro. Digo insuperável porque é impossível imaginar outro ator para o papel do advogado desgraçado de Naz; por isso fica aqui minha defesa de que John deveria ter ganhado o Emmy, e não Riz. Porém, como disse, é minha defesa e pelo motivo explicitado, já que consigo imaginar outros atores interpretando Naz tão bem quanto Riz o fez. Repito, os dois estão excelentes, o ponto alto de suas carreiras, ou seja, pra quem gosta de boas atuações, vale a pena.
Uma série com uma força incrível. Força nas personagens, nas discussões, nas brigas, nas alegrias, no enredo. É muito bom ver uma representação tão sentimental, e ao mesmo tempo real, das relações familiares, afinal, acima de tudo, de qualquer desafio, Lena e Stef, seus filhos e amigos, familiares e colegas de trabalho, estão dispostos a colocar tudo na mesa para manter os lances de amor tão fortes que conduzem todos os seus relacionamentos. Uma grata surpresa da ABC, com muito alto astral discutindo relações familiares, de amizade, de amor, e tabus, com maestria e inovação.
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Mare of Easttown
4.4 655 Assista AgoraMare of Easttown é HBO pura, é HBO em seu mais alto nível. Produção, direção, atuações e roteiro... e que roteiro. Sentei pra ver achando que ia ser o show DA Kate Winslet; no meio do primeiro ep já percebi que tinha algo a mais. Durante os episódios o show virou DO roteiro. Graças a esse roteiro incrível todas as cenas ficaram cativantes (a gente não quer perder nada); e as atuações, TODAS (de coadjuvantes a participações), ficaram sublimes e dignas de nota. No fim, fica a sensação de que HBO e Kate Winslet são a dupla perfeita. Depois de Mare e Zabel, obviamente.
Space Force (1ª Temporada)
3.2 124 Assista AgoraA química entre Carell e Malkovich é impressionante, o destaque do show com certeza. A série cresce, tem ótimos episódios e críticas. A expectativa era maior, a série não entrega tudo que podia, mas tem seus momentos de valor sim. Vale o tempo assistido!
Sons of Anarchy (7ª Temporada)
4.6 575 Assista AgoraComecei a ver essa série com minha querida irmã. Na primeira temporada foi o impacto da violência, porém, com as cenas cada vez mais banais de agressão e assassinatos, fomos nos "acostumando". Bem, nas temporadas seguintes foi torcer por SAMCRO contra policias com uma índole tão horrível quanto a dos Sons. A partir da 5ª temporada, pudemos experimentar uma reviravolta no sentimento. Acredito que foi o momento em que percebemos que não tinha como o Jax mudar, que ele estava se tornando o homem que ele queria matar (Clay). E que agora era hora de torcer pela Dra. Knowles. Pois bem, com o fim trágico e sufocante da 6 temporada restou a tristeza, o clima de velório mesmo. Acho que do meio da 6ª até o último segundo da season finale, ficamos atônitos com o desenrolar da história, mas também sentimos o baque. Foi doído e permaneceu assim horas depois de assistirmos aos derradeiros episódios 12 e 13. Duas coisas perduram: a dor e a tristeza de acompanhar vidas que sobrevivem na violência diária; e o amor que nasce e sobrevive de maneira tão singular e pura nesse ciclo de ódio. Por fim, dentre tantos personagens que marcaram minha vida de séries, destaco uma que representa o meu amor e gratidão por essa série: Gemma Teller. Que personagem. Cara, uma mistura de ódio, amor, paixão, raiva, angústia. Uma personagem violenta e ao mesmo tempo amável. Que expressão do ser humano. Para mim, ela resume o que foi assistir essa série.
The Night Of
4.3 314 Assista AgoraFotografia excelente, escura e com um olhar de câmera diferenciado e que combina com o tema policial da minissérie. Primeiro episódio simplesmente arrebatador, apresentando as personagens e a noite que selou a vida de Naz Kahn. Mesmo com esses aspectos positivos, com o clima criado, a série não decola. Fica na mesmice quando tenta recriar a prisão, nos comentários, no desenvolvimento da personalidade de Naz, e quando tenta simular o julgamento do mesmo. Porém, como uma ponta de um iceberg, o que fica a nossa vista, após assistir o episódio final são as grandes atuações de Riz Ahmed e do insuperável John Turturro. Digo insuperável porque é impossível imaginar outro ator para o papel do advogado desgraçado de Naz; por isso fica aqui minha defesa de que John deveria ter ganhado o Emmy, e não Riz. Porém, como disse, é minha defesa e pelo motivo explicitado, já que consigo imaginar outros atores interpretando Naz tão bem quanto Riz o fez. Repito, os dois estão excelentes, o ponto alto de suas carreiras, ou seja, pra quem gosta de boas atuações, vale a pena.
The Fosters (1ª Temporada)
4.3 176Uma série com uma força incrível. Força nas personagens, nas discussões, nas brigas, nas alegrias, no enredo. É muito bom ver uma representação tão sentimental, e ao mesmo tempo real, das relações familiares, afinal, acima de tudo, de qualquer desafio, Lena e Stef, seus filhos e amigos, familiares e colegas de trabalho, estão dispostos a colocar tudo na mesa para manter os lances de amor tão fortes que conduzem todos os seus relacionamentos. Uma grata surpresa da ABC, com muito alto astral discutindo relações familiares, de amizade, de amor, e tabus, com maestria e inovação.