É difícil negar que esta aqui é um pouco menos divertida em comparação com a temporada passada, talvez até mesmo por conta de um esforço em tentar não repetir tantas cenas de apresentações de Midge, como fez na temporada anterior, mas a série no continua no topo de seu jogo e traz aqui excelente mudanças no roteiro que demonstram sua evolução. Seja na abertura do núcleo dos pais de Midge, dando maior destaque ao ótimo Tony Shalhoub, e trazendo maior proximidade destes com o público, ou na inserção sútil e calculada de temáticas políticas pertinentes, como a falta de espaço da mulher no mercado de trabalho e a crescente sensação de paranoia que permeava os norte-americanos à sombra do macartismo. A introdução de canções contemporâneas no créditos finais é também uma alteração muito bem-vinda que mostra o quanto este seriado de época reflete a realidade de nossos tempos. E sim, Rachel Brosnahan segue tão cativante, espirituosa e encantadora quanto antes!
Não costumo deixar comentários em séries, mas esta aqui merece algum elogio. Desde Veep, a maravilhosa sátira política de Armando Iannucci, eu não via uma série cômica tão sensacional como esta, com um protagonismo feminino tão forte e icônico que eu consigo imaginar daqui anos depois de terminada as pessoas ainda falando na maravilhosa Mrs. Maisel. E nada disso seria possível se não fosse por Rachel Brosnahan, uma atriz que não era realmente desconhecida pelo público, mas que fez sua grande revelação aqui, com uma verve cômica tão afiada e em sintonia com a época retratada que eu imagino que se ela tivesse nascido no início do século passado seria uma espécie de Carole Lombard ou Irene Dunne, uma perfeita screwball girl em uma das melhores homenagens ao gênero que eu já vi. Merece todos os louros que vem colhendo, série surpreendente e deliciosa.
Os Wachowski acertaram em cheio dessa vez, Sense8 é mais uma trama de ficção científica elaboradíssima da dupla, mas que por conta do tempo, ganha todo o tempo que os personagens e tramas sejam explorados, tornando esse painel de pessoas e histórias rico e complexo, sem nunca se tornar cansativo. Destaque para o roteiro exemplar, que utiliza-se muito bem da pluralidade cultural e social dos personagens para criar dramas multifacetados, repletos de tensão, sexualidade e profundidade.
Videoarte e uma grande dose de subjetividade se misturam nessa leitura televisiva e oitentista de Aleghieri. Uma obra bastante curiosa e intrigante, como já se podia esperar de Greenaway.
Depois de tanto tempo de espera, eis que finalmente confiro esta aclamada obra televisiva, que flerta muito com o universo teatral, e talvez por isso mesmo me causou um grande estranhamento de início, sentia que havia algo truncado na produção, mas com o tempo a trama foi engrenando e quando percebi já estava completamente impressionado pela coragem, sinceridade e principalmente personalidade da minissérie, ousadíssima em todos os sentidos. A peça de Tony Kushner é um verdadeiro delírio etéreo homoerótico durante o apogeu da AIDS nos Eua que foi traduzida com uma fidelidade minuciosa para a televisão, explorando de tudo o que o formato possibilita, desde um elenco de luxo(a gama de personagens e força dramática sobre os atores é tão grande que seria uma missão ingrata apontar somente um ator em um conjunto tão complexo e bem sucedido como esse), uma direção de arte que consegue adaptar toda a excentricidade dos personagens de maneira quase alegórica e uma grande visibilidade, podendo dialogar com um público muito maior. Este é um dos melhores trabalhos de direção de Mike Nichols, mas ele deve muito ao elenco primoroso do qual ele despõe e principalmente à esse texto tão vasto e inteligente, que no decorrer de suas quase seis horas aborda temas tão difíceis como embates político-religiosos, o amor e o sentimento de culpa, a incessável procura humana pela liberdade, o medo diante da possibilidade de rejeição e abandono, mas sobretudo sobre a nossa própria percepção diante do mistério da vida e da morte.
Sinceramente, gostei do seriado. Achei divertido, interessante e muito criativo, da ideia até a sua concepção, tendo sido filmado inteiramente em cenários simples mas bem divertidos. Palmas para Isabella Rossellini!
Nós podemos estar ainda em junho, porém tenho quase certeza que nenhuma outra série este ano terá uma estreia tão espetacular e aclamada quanto "Orphan Black" que não só é uma das ideias mais criativas da televisão em anos como também é viciante e sensacional fazendo com que você queira assisti-lá sem parar. Mas vamos combinar que se não fosse por essa atuação monstruosa de Tatiane Maslany, a série não seria metade do que. Então se você ainda tem dúvida se deve assistir ou não, nem pense duas vezes, "Orphan Black" é uma série obrigatória!
Olha, Ryan Murphy se superou eu estava muito enganado quando pensei que a season finale seria ruim, pelo contrário, é muito melhor que da primeira temporada, as cenas são sensacionais e o desfecho dos personagens são perfeitos, e esse elenco? Completamente fantástico eu comecei a amar Sarah Paulson a partir de já, que atuação mais emocionante a dela, e a Jessica Lange nem preciso comentar né? PS: Achei a cena final maravilhosa, encerrou a temporada com louvor.
Um grande seriado global que tive que favoritar, cheio de histórias geniais e originais do universo rodriguense, apesar de uma uma pequena irregularidade, algo já esperado como em todos os seriados episódicos, mas ainda sim é sensacional, cheio de atuações esplêndidas e surpreendentes, destaque para as interpretações de Malu Mader, Cláudia Abreu, Cássio Gabus Mendes e Tony Ramos.
PS: só eu não ficou muito satisfeito com "A Dama da Lotação" com a Maitê Proença?
Muito bom! A melhor série de terror desde "Além da Imaginação", sério, eu não imaginavam que Ryan Murphy iria se dar bem fazendo uma série assim, já que o estilo dele era outro, apesar de ele ter sido o criador de "Nip/Tuck" também.
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Maravilhosa Sra. Maisel (2ª Temporada)
4.5 150 Assista AgoraÉ difícil negar que esta aqui é um pouco menos divertida em comparação com a temporada passada, talvez até mesmo por conta de um esforço em tentar não repetir tantas cenas de apresentações de Midge, como fez na temporada anterior, mas a série no continua no topo de seu jogo e traz aqui excelente mudanças no roteiro que demonstram sua evolução. Seja na abertura do núcleo dos pais de Midge, dando maior destaque ao ótimo Tony Shalhoub, e trazendo maior proximidade destes com o público, ou na inserção sútil e calculada de temáticas políticas pertinentes, como a falta de espaço da mulher no mercado de trabalho e a crescente sensação de paranoia que permeava os norte-americanos à sombra do macartismo.
A introdução de canções contemporâneas no créditos finais é também uma alteração muito bem-vinda que mostra o quanto este seriado de época reflete a realidade de nossos tempos.
E sim, Rachel Brosnahan segue tão cativante, espirituosa e encantadora quanto antes!
Maravilhosa Sra. Maisel (1ª Temporada)
4.5 234 Assista AgoraNão costumo deixar comentários em séries, mas esta aqui merece algum elogio.
Desde Veep, a maravilhosa sátira política de Armando Iannucci, eu não via uma série cômica tão sensacional como esta, com um protagonismo feminino tão forte e icônico que eu consigo imaginar daqui anos depois de terminada as pessoas ainda falando na maravilhosa Mrs. Maisel. E nada disso seria possível se não fosse por Rachel Brosnahan, uma atriz que não era realmente desconhecida pelo público, mas que fez sua grande revelação aqui, com uma verve cômica tão afiada e em sintonia com a época retratada que eu imagino que se ela tivesse nascido no início do século passado seria uma espécie de Carole Lombard ou Irene Dunne, uma perfeita screwball girl em uma das melhores homenagens ao gênero que eu já vi.
Merece todos os louros que vem colhendo, série surpreendente e deliciosa.
Olive Kitteridge
4.5 103 Assista Agora-Dê-me um motivo para acordar todos os dias.
-Eu não faço ideia. Estou esperando o cachorro morrer para me matar.
Sense8 (1ª Temporada)
4.4 2,1K Assista AgoraOs Wachowski acertaram em cheio dessa vez, Sense8 é mais uma trama de ficção científica elaboradíssima da dupla, mas que por conta do tempo, ganha todo o tempo que os personagens e tramas sejam explorados, tornando esse painel de pessoas e histórias rico e complexo, sem nunca se tornar cansativo.
Destaque para o roteiro exemplar, que utiliza-se muito bem da pluralidade cultural e social dos personagens para criar dramas multifacetados, repletos de tensão, sexualidade e profundidade.
A TV Dante
4.2 5Videoarte e uma grande dose de subjetividade se misturam nessa leitura televisiva e oitentista de Aleghieri. Uma obra bastante curiosa e intrigante, como já se podia esperar de Greenaway.
Angels in America
4.2 126 Assista AgoraDepois de tanto tempo de espera, eis que finalmente confiro esta aclamada obra televisiva, que flerta muito com o universo teatral, e talvez por isso mesmo me causou um grande estranhamento de início, sentia que havia algo truncado na produção, mas com o tempo a trama foi engrenando e quando percebi já estava completamente impressionado pela coragem, sinceridade e principalmente personalidade da minissérie, ousadíssima em todos os sentidos. A peça de Tony Kushner é um verdadeiro delírio etéreo homoerótico durante o apogeu da AIDS nos Eua que foi traduzida com uma fidelidade minuciosa para a televisão, explorando de tudo o que o formato possibilita, desde um elenco de luxo(a gama de personagens e força dramática sobre os atores é tão grande que seria uma missão ingrata apontar somente um ator em um conjunto tão complexo e bem sucedido como esse), uma direção de arte que consegue adaptar toda a excentricidade dos personagens de maneira quase alegórica e uma grande visibilidade, podendo dialogar com um público muito maior.
Este é um dos melhores trabalhos de direção de Mike Nichols, mas ele deve muito ao elenco primoroso do qual ele despõe e principalmente à esse texto tão vasto e inteligente, que no decorrer de suas quase seis horas aborda temas tão difíceis como embates político-religiosos, o amor e o sentimento de culpa, a incessável procura humana pela liberdade, o medo diante da possibilidade de rejeição e abandono, mas sobretudo sobre a nossa própria percepção diante do mistério da vida e da morte.
Green Porno - 1ª temporada
3.9 1Sinceramente, gostei do seriado. Achei divertido, interessante e muito criativo, da ideia até a sua concepção, tendo sido filmado inteiramente em cenários simples mas bem divertidos. Palmas para Isabella Rossellini!
Orphan Black (1ª Temporada)
4.5 923 Assista AgoraNós podemos estar ainda em junho, porém tenho quase certeza que nenhuma outra série este ano terá uma estreia tão espetacular e aclamada quanto "Orphan Black" que não só é uma das ideias mais criativas da televisão em anos como também é viciante e sensacional fazendo com que você queira assisti-lá sem parar. Mas vamos combinar que se não fosse por essa atuação monstruosa de Tatiane Maslany, a série não seria metade do que.
Então se você ainda tem dúvida se deve assistir ou não, nem pense duas vezes, "Orphan Black" é uma série obrigatória!
True Blood (5ª Temporada)
3.8 684 Assista AgoraFoi uma luta para terminar essa temporada, foi muito chata, não gostei do rumo que algumas histórias tomaram, porém no final ela fica melhor.
True Blood (3ª Temporada)
4.1 496O pôster dessa temporada é com certeza o melhor.
True Blood (2ª Temporada)
4.2 373Essa é a melhor temporada! A mais tensa, a mais violenta e a mais apaixonante.
True Blood (4ª Temporada)
4.1 618 Assista AgoraEu gostei, achei melhor que a 3ª temporada, só não gostei que
o Jesus morreu, ele e o Lafayette eram perfeitos.
American Horror Story: Asylum (2ª Temporada)
4.3 2,7KOlha, Ryan Murphy se superou eu estava muito enganado quando pensei que a season finale seria ruim, pelo contrário, é muito melhor que da primeira temporada, as cenas são sensacionais e o desfecho dos personagens são perfeitos, e esse elenco? Completamente fantástico eu comecei a amar Sarah Paulson a partir de já, que atuação mais emocionante a dela, e a Jessica Lange nem preciso comentar né?
PS: Achei a cena final maravilhosa, encerrou a temporada com louvor.
A Vida Como Ela É
4.0 86Um grande seriado global que tive que favoritar, cheio de histórias geniais e originais do universo rodriguense, apesar de uma uma pequena irregularidade, algo já esperado como em todos os seriados episódicos, mas ainda sim é sensacional, cheio de atuações esplêndidas e surpreendentes, destaque para as interpretações de Malu Mader, Cláudia Abreu, Cássio Gabus Mendes e Tony Ramos.
PS: só eu não ficou muito satisfeito com "A Dama da Lotação" com a Maitê Proença?
Death Note (1ª Temporada)
4.6 779 Assista AgoraAnime surpreendente e viciante! Enredo e personagens muito interessantes! Recomendo mesmo a quem não gosta de animes, porque esse é diferente.
No Calor de Cleveland (1ª Temporada)
4.3 50Betty White esta maravilhosa como sempre!
Web Therapy (1ª Temporada)
3.3 40Bem fraco, os dialogos e personagens não convencem.
True Blood (1ª Temporada)
4.2 592 Assista AgoraÓtimo, uma série divertida de vampiros politicamente incorreta, que desbanca Crepúsculo fácil.
American Horror Story: Murder House (1ª Temporada)
4.2 2,2KMuito bom! A melhor série de terror desde "Além da Imaginação", sério, eu não imaginavam que Ryan Murphy iria se dar bem fazendo uma série assim, já que o estilo dele era outro, apesar de ele ter sido o criador de "Nip/Tuck" também.