Muitos fãs ficaram desapontados com esta temporada.
Reclamam do roteiro, e do ritmo acelerado dos acontecimentos, e de como os personagens se "teleportam" através de longas distâncias.
Embora eu confesse que alguns destes fatores me incomodam, eu entendo a razão por trás deles.
Quando Game of Thrones começou nós acompanhávamos a vida de muitos personagens, divididos em vários núcleos e envolvidos em diversos conflitos.
A longo dos anos os personagens foram morrendo, os núcleos sendo extindos e os conflitos resolvidos, de forma que nossa atenção fica muito menos diluída.
As viagens sempre foram em velocidade de teleporte, mas nas primeiras temporadas cada personagem tinha poucos minutos por episódio, e mesmo os mais importantes frequentemente pulavam alguns, de forma que o problema ficava bem menos evidente.
O fim da série se aproxima e não é hora de ficar criando novas situações e sim finalizar as restantes, este afunilamento natural causa esta impressão de que tudo acontece rápido demais.
Sobre a qualidade do roteiro, não posso recriminar a produção da série. Eles se propuseram a adaptar o texto de George R. R. Martin, algo que vinham fazendo com maestria, mas o autor vai acumulando anos de atraso no lançamento dos útimos livros.
A série precisa terminar, as criancinhas da primeira temporada já são homens e mulheres. Então foi feito o que foi preciso, melhor que parar a série para esperar por livros que podem jamais vir a ser lançados.
Moral da história: não foi uma temporada tão boa quanto as primeiras, o que não chega a ser surpresa. Ainda assim teve um alto nível artístico e alguns momentos espetaculares, como o
A direção é excelente e as atuações muito boas, mas os subplots variam de interesse.
Os episódios mais interessantes são os que focam nos conflitos religiosos de Matt (Christopher Eccleston, o nono The Doctor). Aquele da viagem de barco onde confronta "Deus" é o ponto alto da última temporada.
Os mais chatos são os que envolvem o culto (Guilty Remnant). Minutos e mais minutos de olhar gente escrevendo no papel.
Também achei as aventuras transcentais do Kevin Garvey senior melhores que as do junior.
Embora eu lembre vagamente de ter visto estes desenhos nos anos 90, só conheci mesmo a dupla Sam & Max através dos jogos "point and click" da Telltale games.
Para quem é fã dos personagens, o desenho é um prato cheio do humor absurdo da dupla, sendo até mais engraçado que o dos jogos.
Para quem não estiver familiarizado com a dupla, o quanto vai gostar da série vai depender se aprecia, ou não, o tipo de humor. Embora tenha passado na televisão, o desenho é voltado para o público adulto. Em um episódio que se passa em um presídio, Max se abaixa para pegar um sabonete na área dos chuveiros, em seu traseiro tem uma placa que diz "Não abra até o Natal".
Uma grande pena terem sido produzidos tão poucos episódios. Ainda pretendo obter os quadrinhos, mídia de origem da Freelance Police.
Ao longo desta série os heróis sobreviventes meio que ganharam uma aura de super heróis. Ficaram fortes demais, então na maior parte das situações de perigo você não chega a realmente temer por eles, consequentemente TWD perdeu maior parte de seu impacto.
Isto meio que mudou no primeiro episódio desta temporada, onde Negan relamente se mostrou um adversário capaz de impor respeito, muito mais que o Governador.
O problema é que foi só o primeiro episódio, os demais foram uma sucessão de personagens fazendo cara de mau e tentando invadir a fortaleza sozinhos, sem conhecimento do local ou planejamento, e obviamente fracassando.
No final, Rick ainda banca o machão na frente do vilão, ainda que este esteja prestes a executar seu filho a golpes de "Lucille".
Ficou mais do mesmo, que já estava chato. Já passou da hora de levarem a série à conclusão final.
Destaque para o Eugene, último personagem tridimensional da trama. Um absurdo que o ator tenha sofrido ameaças de morte nas redes sociais por conta do rumo do personagem. Os zumbis são muito menos assustadores que as pessoas do mundo real.
porque preferia que não tivesse existido romance, ou não tivesse sangue, ou ainda por ter esperado um fim melhor para Ashi ou uma outra conclusão.
A quinta temporada foi realizada pelo criador da série (Genndy Tartakovsky), que teve total liberdade para fazer do jeito que sempre quis (liberdade que provavelmente não teria treze anos atrás). A visão apresentada não é a do canal, da mídia ou da sociedade, mas do artista. Ele fez da forma que achou melhor e, como disse Phil Lamarr (a voz de Jack, no original) "Você não pede a Da Vinci para corrigir o sorriso da Mona Lisa".
No mais são dez episódios repletos de ação, emoção, violência (não gratuita) e personagens inesquecíveis, inclusive alguns retornando das temporadas anteriores.
Recomendado a todos.
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Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista AgoraMuitos fãs ficaram desapontados com esta temporada.
Reclamam do roteiro, e do ritmo acelerado dos acontecimentos, e de como os personagens se "teleportam" através de longas distâncias.
Embora eu confesse que alguns destes fatores me incomodam, eu entendo a razão por trás deles.
Quando Game of Thrones começou nós acompanhávamos a vida de muitos personagens, divididos em vários núcleos e envolvidos em diversos conflitos.
A longo dos anos os personagens foram morrendo, os núcleos sendo extindos e os conflitos resolvidos, de forma que nossa atenção fica muito menos diluída.
As viagens sempre foram em velocidade de teleporte, mas nas primeiras temporadas cada personagem tinha poucos minutos por episódio, e mesmo os mais importantes frequentemente pulavam alguns, de forma que o problema ficava bem menos evidente.
O fim da série se aproxima e não é hora de ficar criando novas situações e sim finalizar as restantes, este afunilamento natural causa esta impressão de que tudo acontece rápido demais.
Sobre a qualidade do roteiro, não posso recriminar a produção da série. Eles se propuseram a adaptar o texto de George R. R. Martin, algo que vinham fazendo com maestria, mas o autor vai acumulando anos de atraso no lançamento dos útimos livros.
A série precisa terminar, as criancinhas da primeira temporada já são homens e mulheres. Então foi feito o que foi preciso, melhor que parar a série para esperar por livros que podem jamais vir a ser lançados.
Moral da história: não foi uma temporada tão boa quanto as primeiras, o que não chega a ser surpresa. Ainda assim teve um alto nível artístico e alguns momentos espetaculares, como o
dragão zumbi de gelo destruindo a muralha
Que venha a reta final, e Night King para presidente!
The Leftovers (3ª Temporada)
4.5 427 Assista AgoraNão apreciei tanto quanto a maioria.
A direção é excelente e as atuações muito boas, mas os subplots variam de interesse.
Os episódios mais interessantes são os que focam nos conflitos religiosos de Matt (Christopher Eccleston, o nono The Doctor). Aquele da viagem de barco onde confronta "Deus" é o ponto alto da última temporada.
Os mais chatos são os que envolvem o culto (Guilty Remnant). Minutos e mais minutos de olhar gente escrevendo no papel.
Também achei as aventuras transcentais do Kevin Garvey senior melhores que as do junior.
The Adventures of Sam & Max: Freelance Police (1ª Temporada)
3.5 2Embora eu lembre vagamente de ter visto estes desenhos nos anos 90, só conheci mesmo a dupla Sam & Max através dos jogos "point and click" da Telltale games.
Para quem é fã dos personagens, o desenho é um prato cheio do humor absurdo da dupla, sendo até mais engraçado que o dos jogos.
Para quem não estiver familiarizado com a dupla, o quanto vai gostar da série vai depender se aprecia, ou não, o tipo de humor. Embora tenha passado na televisão, o desenho é voltado para o público adulto. Em um episódio que se passa em um presídio, Max se abaixa para pegar um sabonete na área dos chuveiros, em seu traseiro tem uma placa que diz "Não abra até o Natal".
Uma grande pena terem sido produzidos tão poucos episódios. Ainda pretendo obter os quadrinhos, mídia de origem da Freelance Police.
The Walking Dead (7ª Temporada)
3.6 917 Assista AgoraAo longo desta série os heróis sobreviventes meio que ganharam uma aura de super heróis. Ficaram fortes demais, então na maior parte das situações de perigo você não chega a realmente temer por eles, consequentemente TWD perdeu maior parte de seu impacto.
Isto meio que mudou no primeiro episódio desta temporada, onde Negan relamente se mostrou um adversário capaz de impor respeito, muito mais que o Governador.
O problema é que foi só o primeiro episódio, os demais foram uma sucessão de personagens fazendo cara de mau e tentando invadir a fortaleza sozinhos, sem conhecimento do local ou planejamento, e obviamente fracassando.
No final, Rick ainda banca o machão na frente do vilão, ainda que este esteja prestes a executar seu filho a golpes de "Lucille".
Ficou mais do mesmo, que já estava chato. Já passou da hora de levarem a série à conclusão final.
Destaque para o Eugene, último personagem tridimensional da trama. Um absurdo que o ator tenha sofrido ameaças de morte nas redes sociais por conta do rumo do personagem. Os zumbis são muito menos assustadores que as pessoas do mundo real.
Samurai Jack (5ª Temporada)
4.6 42Uma grande desfecho para uma das séries animadas mais importantes do início do século XXI.
Tem quem tenha ficado decepcionado,
porque preferia que não tivesse existido romance, ou não tivesse sangue, ou ainda por ter esperado um fim melhor para Ashi ou uma outra conclusão.
A quinta temporada foi realizada pelo criador da série (Genndy Tartakovsky), que teve total liberdade para fazer do jeito que sempre quis (liberdade que provavelmente não teria treze anos atrás). A visão apresentada não é a do canal, da mídia ou da sociedade, mas do artista. Ele fez da forma que achou melhor e, como disse Phil Lamarr (a voz de Jack, no original) "Você não pede a Da Vinci para corrigir o sorriso da Mona Lisa".
No mais são dez episódios repletos de ação, emoção, violência (não gratuita) e personagens inesquecíveis, inclusive alguns retornando das temporadas anteriores.
Recomendado a todos.